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Aula 01 transcrita fisio rubens p2.docx

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Aula 01 – Fisiologia P2
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
Ianna Vitorio, Luiza Calil e Paula Bernardo
Propele o sangue através dos vasos sanguíneos;
Bobeia sangue sob pressão desatualizada.
 
FUNÇÕES:
- Carrear oxigênio dos pulmões para os tecidos.
Obs: alguns tecidos são mais resistentes a falta de O2, outros não toleram essa condição
de hipóxia que é o pouco suprimento sanguíneo. Já a hipóxia é bem exagerada para os
tecidos, que é a ausência de O2.
- substancias tóxicas são formadas a partir do metabolismo, por exemplo, o CO2, por
isso uma das funções da circulação é carrear CO2 dos tecidos para os pulmões para
serem eliminados para o meio externo.
- não é apenas o CO2 que é formado a partir do metabolismo celular, outras substancias
que podem ser tóxicas também são formadas, são chamados produtos de degradação
como a uréia, amônia, íon hidrogênio e vários outros elementos químicos que devem ser
eliminados. Só temos uma forma de eliminarmos que é através da corrente sanguínea.
Então a terceira função é transportar os produtos de degradação resultantes do
metabolismo celular.
- tudo que é absorvido pelo trato gastrointestinal tem que ser colocado na corrente
sanguínea em termos de nutrição, ou seja, deve transportar nutrientes para serem
ofertados para os mais diferentes tecidos. Exemplos de nutrientes transportados:
glicose, aminoácidos e eletrólitos de uma maneira geral também são, apesar de não
serem nutrientes, fazem parte das reações químicas intracelulares.
- existem substancias que são produzidas por células especializadas, mas devem agir
(bem longe) no tecido alvo, que são os hormônios, esse deslocamento dos hormônios
se fazem pela corrente sanguínea para o local que devem ser sintetizados (glândulas
endócrinas) até o tecido alvo. Os tecidos precisam desse hormônio pois são eles que
controlam a atividade metabólica.
- A medula óssea é um lugar especifico que são produzidas células de defesa, mas várias
outras células que não estão relacionadas a produção de células de defesa também são
produzidas na MO. Exemplos: plaquetas e eritrócitos, não tem nada a ver com a defesa
do organismo, mas são igualmente importantes. Essas células então são produzidas na
MO e devem ser carreadas pela corrente sanguínea, no caso das células de defesa
até o local da infecção.
 
Obs: Sangue que chega aos pulmões é podre de oxigênio e não destituído.
Sangue mais avermelhado (oxigenado) contem mais hemoglobina
Há 3 sistemas portas no organismo, onde vasos sanguíneos estão ligados em série. Ex:
hepático, renal e hipotalâmico hipofisário.
É possível haver o deslocamento (fluxo sanguíneo) por conta da diferença de pressão
entre os seguimentos vasculares, o que ta mais perto do coração tem maior pressão e o
que esta mais distante tem menor pressão. O fluxo vai da área de menor pressão para a
área de maior pressão.
Lei:
P1 é sempre maior que P2 
∆P= P1 - P2
R é o atrito do sangue com as paredes dos vasos sanguíneos
 
Tudo que esta no numerador é diretamente proporcional ao fluxo, quanto maior pressão
maior será o fluxo.
Tudo que esta no denominador é inversamente proporcional ao fluxo, quanto maior a
resistência menor sera o fluxo.
 
O fluxo sanguíneo do vaso com diâmetro 1 é 1ml pro minuto, já o fluxo sanguíneo do
vaso com diâmetro 2 é 16 ml por minuto e o fluxo sanguineo do vaso com diâmetro 4 é
256 ml por minuto. Isso quer dizer que esta na lei da quarta potencia. 
Então quanto maior o diâmetro do vaso expresso pela formula do raio, maior será o
fluxo sanguíneo. A explicação matemática para isso é quanto maior o diâmetro do
vaso, menor a resistência do sangue com as paredes dos vasos.
 
No centro dos vasos sanguíneos há menos atrito das células sanguíneas com as paredes
dos vasos, por isso o sangue se desloca com maior velocidade no centro e na periferia é
o contrario, pois há mais atrito. Então quanto maior o diâmetro do vaso maior sera o
fluxo sanguíneo e quanto menos o diâmetro do vaso menor será o fluxo
O viscosidade do sangue.
 
O sangue é uma mistura de plasma que é a fração líquida com algumas substancias
dissolvidas (íons, proteínas) , mas como o plasma é liquido, ele não confere muita
resistência ao sangue. O que da resistência ao fluxo são as células do sangue
(eritrócitos).
Quanto maior o numero de eritrócitos, maior é a resistência ao fluxo.
 
Exame Hematócrito: exame que mede o número de células na corrente sanguínea, para
avaliar como esta a saúde de um individuo
O hematócrito de uma pessoa pode variar de momento ou dias.
MAIOR a viscosidade do sangue - MAIOR - MAIOR hematócrito – MENOR
velocidade do fluxo.
A viscosidade do sangue vai depender do numero de células.
 
GRÁFICO:
A água tem viscosidade sempre 1 e não se altera;
Viscosidade do plasma é 1,5 e não se altera;
Viscosidade do sangue é 1,5 e se altera dependendo do numero de células sanguíneas.
 
ANALISE DE HEMATOCRITOS
O sangue é centrifugado separando as duas fases do sangue, a liquida e a solida. A
solida é mais pesada e decanta e o plasma que é mais leve fica em suspensão. Então a
partir da centrifugação saberemos quanto de células temos
45 - viscosidade do sangue é NORMAL.
15 – ANEMIA. Em termos quantitativos: 15% de células de eritrócitos e 85% de
plasma.
Nessas condições o sangue do individuo: BAIXA viscosidade ALTA velocidade do
fluxo, pois temos menos células tendo menor atrito com a parede dos vasos
65 – POLICITEMIA. Em termos quantitativos: 65%de células e 35% de plasma
Em termos qualitativos: significa que temos um numero exacerbado de células na
corrente sanguínea.
ALTA viscosidade do sangue BAIXA velocidade do fluxo sanguíneo, pois aumenta o
numero de células, aumentando o atrito.
 
O hematócrito elevado (policitemia) pode gerar uma desidratação por conta da
ausência de água, diarréia( perda excessiva de água, pois o intestino grosso não
consegue absorver a água por contado aumento da velocidade do transito
gastrointestinal), vomito e hipersudorese.
O hematócrito esta relacionado a desidratação pois diminui a concentração de plasma,
mas o numero de células não altera (Policitemia Relativa).
Altas altitudes tem uma atmosfera rarefeita, quanto maior a altitude menor é a
concentração de oxigênio. Se ficarmos um mês respirando esse ar rarefeito, sistemas de
adaptação fisiológica (carreamento de oxigênio fica mais intensa e compensa de certa
forma a carência de oxigênio) acontecerão no nosso corpo para garantir a homeostase.
Eritrócito é responsável pelo carreamento de oxigênio, para compensar a atmosfera
rarefeita devemos aumentar o numero de eritrócitos. Isso é usado muitas vezes como
doping.
A seleção brasileira faz seus treinamentos em Teresópolis por estar muito acima do
nível do mar, aumentando a quantidade de eritrócitos dos atletas que vai aumentar a
oxigenação tecidual.
Se passar uma temporada em um lugar de alta altitude o resultado disso será o aumento
da quantidade de hematócritos, chamamos isso de Policitemia Fisiológica
Em algumas circunstâncias não estamos em altas altitudes e nem desidratados mas
mesmo assim o hematócrito chega a 60-65%, acontece isso quando a medula óssea
produz mais eritrócitos que o necessário, condição patológica conhecida como
Policitemia Vera que é uma disfunção da medula óssea
Obs: uma desfunção no baço (local de destruição) desenvolveria uma anemia
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histologia dos vasos sanguíneos:
 
 
Endotélio= camada basal de células que estão em contato direto com o sangue, é a camada mais
interna.
Artéria tem certo tônus muscular, ela pode se contrair ou dilatar de acordo com a contração e o
relaxamento da musculatura lisa vascular que é controlada pelo sistema nervoso autonômico.
Ela contém os quatro componentes. A artéria é um vaso que sua constituição histológica esta
toda adaptada para conduzir esse sangue em alta pressão sem danos.Veia também contem os quatro componentes, mas em menor quantidade que as artérias, as veias
também são condutoras de sangue, porem com um pressão bem mais baixa por isso ela não
precisa ser tão rígida como as artérias, as veias tem uma segunda função que é constituir um
reservatório de sangue no organismo. Se não tivermos com o metabolismo alto, se tivermos em
repouso não estamos utilizando todo sangue que nós temos, então ele é armazenado
principalmente no fígado, baço e grandes veias abdominais.
Se começarmos a correr sentiremos um dorzinha na região inferior do abdômen que é uma dor
esplenomegalia, o baço é um reservatório de sangue importante então naquele momento onde há
uma maior necessidade de sangue para suprir as necessidades o sangue é desviado das veias por
 vasoconstrição para o baço por esplenocontração isso provoca possivelmente uma pressão sob
terminações nervosas por isso a dorzinha ( lado esquerdo).
Além de ter apenas endotélio, alguns capilares também tem estruturas que propiciam a saída ou
a entrada de substâncias, o que são chamadas de fenestrações (como se fossem poros). Os
capilares fenestrados são encontrados no intestino, que por sua vez propiciam absorção; nos
rins, propiciando filtração. É a nível de capilares que ocorrem trocas, mas também é nível da
capilares que trocas não podem ser feitas. Há capilares que não possuem fenestrações e sim
junções de oclusão, que não permitem a entrada de nenhuma substância. O que tem que entrar
ou sair por questão fisiológica entra e sai por transcitose, através de proteínas carregadoras e
não por porosidades da membrana. Os capilares que possuem junções de oclusão são
encontrados na barreira hemato-encefálica.
Arteríolas:
- Componentes da parede: endotélio e músculo liso.
Possuem em abundância musculo liso. Levando em consideração o estado da musculatura lisa
vascular, é variável de momento a momento, então suas funções são conduzir sangue e possuir
capacidade de se contrair e relaxar. Portanto, as arteríolas são o maior sítio de resistência ao
fluxo sanguíneo. Isso significa dizer que as arteríolas tem um papel fundamental no controle da
pressão arterial.
PA = Dc x Rp
*Dc – débito cardíaco – Dc = Fc x Ve (freq. cardíaca x volume de ejeção)
*Rp – resistência periférica
O componente mais importante da resistência periférica são as arteríolas porque controlando o
diâmetro das arteríolas é possível controlar a resistência periférica. Se houver uma intensa
vasoconstrição arteriolar, aumenta a resistência periférica e aumenta a pressão arterial. Se
houver um aumento de pressão arterial, a origem dessa hipertensão pode ser do aumento do
débito cardíaco, da resistência periférica. Na maioria das pessoas que apresentam hipertensão, o
aumento da pressão é oriundo da resistência periférica.
Uma pessoa com estresse crônico, com intensa liberação de noradrenalina provoca intensa
estimulação da musculatura lisa arteriolar. Então o estresse é uma causa de hipertensão. Estresse
significa liberação de adrenalina, estimulação simpática com secreção de noradrenalina,
causando vasoconstrição. Isso aumenta a resistência periférica, que por sua vez, aumenta a
pressão arterial.
Essa imagem mostra exatamente o que as arteríolas podem fazer nos vasos sanguíneos:
 
Contração, com aumento de resistência; Dilatação, com diminuição da resistência. Por isso, as
arteríolas são o maior sítio de resistência ao fluxo sanguíneo e são controladas pela adrenalina e
pela noradrenalina pelos receptores alfa-adrenérgicos.
Para que haja fluxo sanguíneo pelo organismo ele tem que ser contínuo e pulsátil. No momento
no qual os ventrículos se contraem, principalmente o esquerdo, bombeiam sangue para as
artérias sistêmicas. Essas artérias se dilatam para receber esse sangue extra. Essa dilatação cria
uma energia cinética e logo em seguida, no momento de relaxamento ventricular, a energia
cinética acumulada nas paredes das artérias sistêmicas vem na forma de contração das mesmas,
impulsionando sangue para os segmentos posteriores. Isso se chama RETRAÇÃO ELÁSTICA.
É esse processo que propicia fluxo contínuo mesmo durante a diástole. Então o fluxo sanguíneo
esta garantido pela sístole ventricular e pela retração elástica.
 
 
Uma pessoa de aproximadamente 70 kg, que tenha aproximadamente 7% de sua massa corporal
em sangue, tendo aproximadamente 5L de sangue no corpo. Uma pessoa com 5L de sangue no
corpo bombeia todo o sangue por minuto na condição de repouso, então seu débito cardíaco na
condição de repouso é 5L/min de sangue.
Aproximadamente:
- 14% do débito cardíaco foi enviado para o encéfalo na condição de repouso físico;
- 4% para o coração através das coronárias; O coração não trabalha com grandes reservas,
quando exposto a atividade exposta pode chegar em uma condição de hipóxia, pois não sobra
muito sangue para ele. O fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco não é o ideal.
- 27% para fígado e trato digestório;
- 20% para os rins;
- 21% para os músculos esqueléticos na condição de repouso, durante uma atividade física
intensa, o débito cardíaco pode chegar a 80 a 85%;
- 5% para pele;
- 9% para ossos e outros tecidos.
A partir desses dados, pensamos que fígado e trato digestório possuem maior Dc, pois detêm
27%, mas, analisando a massa total dos órgãos chega-se a conclusão que o órgão que tem maior
débito cardíaco do organismo são os rins porque eles filtram aproximadamente 180L de sangue
por dia.
Pressão:
Se uma pessoa apresentar algum tipo de decompensação, em um desses dois parâmetros, seja na
resistência periférica ou débito cardíaco, ela terá uma alteração na pressão arterial. Uma
pressão sistólica de aproximadamente 120 mmHg e uma pressão diastólica de aproximadamente
80 mmHg, seria a ideal, o que se chama vulgarmente de “12 por 8”. É importante manter a
pressão sob esses parâmetros pois isso significa um fluxo sanguíneo adequado, menos estresse
para os vasos sanguíneos e menos sobrecarga para o coração.
Pressão de pulso:
 
PP = Ps – Pd
PAM = Pd + 1/3 (Ps – Pd) Pressão arterial média - usada para saber a pressão de uma forma
mais conscienciosa do paciente.
 
O fator mais importante da pressão média é a pressão diastólica porque a diástole na condição
de repouso é duas vezes mais duradoura que a sístole, portanto, a pressão diastólica é o fator
determinante da Pressão Média.
Para determinar que um indivíduo é hipertenso é preciso aferir a pressão em dias subsequentes.
Verificação da pressão:
Coloca-se o aparelho no braço com o manguito inflado, mandando uma força centrípeta de fora
para dentro até a oclusão da artéria radial. Quando ela for completamente ocluída não haverá
nenhum fluxo sanguíneo. O estetoscópio é colocado na fossa anti-cubital e não se ouve nenhum
som, porque a artéria está ocluída. Ao soltar a válvula, a artéria começa a se soltar, mas suas
paredes ainda estão parcialmente fechadas, então ainda há um fluxo sanguíneo do tipo onde há
som, chamados de sons de korotkoff. A partir dos primeiros sons são determinadas as pressões
sistólica e diastólica. Quando a pressão no manguito for inferior a pressão da artéria não há mais
fluxo e nem som.
 
Hipertensão
Causas: estrese, fatores genéticos, obesidade, sedentarismo, lesão renal, diabetes mellitus etc.
Consequências:
- Ruptura de vasos sanguíneos renais, levando a insuficiência renal. Grande parte dos pacientes
que fazem hemodiálise houve falência renal por conta de uma hipertensão;
- Ruptura de vasos sanguíneos no SNC, levando a um AVC do tipo hemorrágico;
- Doença coronariana;
- Aumento da sobrecarga para o coração, podendo levar a insuficiência cardíaca;
Tratamento: terapêutico e/ou farmacológico.
 
 
 
 
 
Pressão arterial média do sangue:
 
 
O que determina a PAM é o volume sanguíneo, estando relacionada ao débito cardíaco. Volume
sanguíneo é determinado pela ejeção e perda de fluidos, que pode ser ativa (regulada pelos rins)
ou passiva. Quandoo volume sanguíneo é alterado, os rins entram em ação para que ele volte
aos valores normais.
A PAM também tem a ver com o débito cardíaco, frequência cardíaca e volume de ejeção.
É resultante da resistência periférica através do diâmetro das arteríolas e da distribuição relativa
do sangue entre vasos arteriais e venosos, determinado pelo diâmetro das veias.
 
Substâncias químicas envolvidas na contração e relaxamento:
 
 
O musculo liso vascular pode ser contraído ou relaxado, influenciando na pressão arterial. 
• Barorreceptores: receptores de pressão encontrados no arco aórtico e no seio carotídeo,
funcionam de acordo com a pressão, ajudando no controle da mesma.
• Parácrino: quando a célula libera uma substância que age sobre células adjacentes.
• A serotonina é um poderoso vasoconstritor; alguns casos de enxaqueca podem ser
causados tanto por vasodilatação inapropriada quanto por vasoconstrição inapropriada.
Após grandes doses de bebida alcoólica, há dor de cabeça pois o álcool é vasodilatador
do SNC e vasoconstritor das coronárias, por isso no dia seguinte há dor de cabeça, por
vasodilatação excessiva e inadequada. Pessoas com enxaqueca por vasodilatação
inadequada são tratadas com um fármaco chamado sumatriptan, um agonista de
serotonina que promove vasoconstrição.
• Vasopressina: ADH
• Angiotensina 2:
Tudo começa nos rins com o angiotensinogênio, transformado em angiotensina 1 e
angiotensina 2 pela enzima ECA. O rins exercem papel fundamental no controle a
médio e longo prazos da pressão arterial ao excretar volume de água na urina ou
secretando renina, angiotensina e aldosterona (sistema RAA).
Angiotensina 1: fraco agente vasoconstritor, mas ao ser transformada em angiotensina 2
pela enzima ECA (enzima conversora de angiotensina), sendo um poderoso agente
vasoconstritor. Além da angiotensina 2 provocar vasoconstrição também determina a
secreção pelo córtex adrenal de aldosterona, estabelecendo a pressão para os níveis
normais. Se isso não for suficiente, é complementado pela ação da aldosterona, que faz
com que os rins retenham água e sais, aumentando o volume sanguíneo.
Duas formas de aumento de pressão arterial: por aumento da resistência periférica
provocado pela angiotensina 2 e pelo aumento do débito cardíaco provocado pela
aldosterona ao fazer a retenção renal de sal e de água.
 
Temos duas formas de aumento de pressão arterial, por aumento da resistência periférica
provocada pela angiotensina II e por aumento do débito cardíaco provocado pela aldosterona ao
fazer a retenção renal de sal e de água.
A renina é secretada pelos rins na condição de hipotensão, isso provoca a formação da
angiotensina I, que é um fraco agente vasoconstritor, mas é convertida para angiotensina II que
é um poderoso agente vasoconstritor, através da E.C.A (enzima conversora de angiotensina);
isso promove um aumento da P.A provocado pelo aumento da resistência periférica.
 
Aumento de P.A → provocado pelo aumento da resistência periférica → provocado pela
angiotensina II.
Quando a angiotensina II é secretada, ela estimula fortemente o córtex adrenal para secretar
aldosterona (hormônio esteróide que tem uma ação sobre os rins – retenção de água e sais, o que
aumenta o volume sanguíneo circulante e aumentando o débito cardíaco).
Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona: é um sistema completo que aumenta a pressão
pelo aumento da resistência periférica e pelo aumento do débito cardíaco. O que pode salvar a
vida de um indivíduo que teve uma perda aguda de sangue, uma hemorragia. Não só o ADH,
mas todo o sistema.
Para bloquear esse sistema em caso de indivíduos hipertensos, utiliza-se um poderoso fármaco
que inibe a ação da enzima conversora (E.C.A), o Captopril. Sem E.C.A, não há conversão de
angiotensina I para angiotensina II, sem angiotensina não há aldosterona. Não ocorre a
vasoconstrição e nem o aumento do fluxo sanguíneo circulante junto com sais, estabilizando a
P.A do paciente.
Os dois principais fatores que determinam a secreção de aldosterona: angiotensina II e K. Toda
vez que houver K em excesso e angiotensina II, haverá a secreção de aldosterona.
Prostaciclinas/ protaglandinas: minimizam a perda de sangue, liberadas pelo endotélio.
Para o relaxamento da musculatura lisa vascular:
Óxido nítrico: neurotransmissor e agente que provoca relaxamento da musculatura lisa vascular.
Peptídeo Atrial Natriurético (P.A.N): secretado pelo átrio cardíaco, reduz a pressão arterial, o
próprio coração tem um sistema que reduz a pressão arterial. O coração além de bombear
sangue produz essa substância considerada um neuromodulador. (Vasodilatação)
Peptídeo Intestinal Vasoativo: secreção digestiva, relaxa o músculo liso.
Histamina: vasodilatadora, aumenta a permeabilidade vascular, age nas células parietais da
mucosa gástrica liberando o ácido clorídrico. Broncoconstritora; aumenta o fluxo sanguíneo,
pois faz a vasodilatação, diminuindo a resistência periférica e aumentando o fluxo.
 
 
Adrenalina: sob receptores α– vasoconstrição.
Noradrenalina: sob receptores α– vasoconstrição.
 
 
Durante uma atividade física intensa há secreção de adrenalina, sob receptores beta II que não
são inervados, portanto eles não se submetem a ação da noradrenalina, apenas a ação da
adrenalina circulante, provocando então vasodilatação. Ela aumenta a força do coração e
aumenta a freqüência cardíaca.
Receptores beta II: encontram-se na musculatura esquelética, no fígado e nas coronárias.
Em condições (atividade física, luta, fuga...) que se necessita de maior fluxo de sangue nos
músculos esqueléticos há estímulo do sistema nervoso simpático sobre a glândula adrenal
provocando intensa secreção de adrenalina. Ocorre a vasoconstrição, onde há receptores alfa,
então todos os órgãos que possuem receptores alfa, sofrerão a vasoconstrição para que o sangue
seja desviado para a atividade motora (músculos). Isso ocorre tanto com a adrenalina quanto
com a noradrenalina sobre receptores adrenérgicos alfa.
Vasoconstrição é boa para o músculo esquelético que está em intensa atividade de contração?
Não.
É bom para o fígado que tem que produzir glicose e liberar glicogênio para sustentar a
contração muscular? Não.
É bom para as coronárias, diminuindo o fluxo sanguíneo para o coração? Não.
 
Por isso os receptores da musculatura lisa do músculo esquelético, do fígado e das coronárias,
não são alfa, são beta II. Não são inervados e não respondem a noradrenalina, mas respondem
fortemente a adrenalina, desencadeando então a vasodilatação nessas estruturas.
 
Acetilcolina: pode ser um agente vasodilatador em circunstâncias especiais. Sob receptores
muscarínicos provoca a ereção do clitóris e do pênis (órgãos análogos).
Bradicinina: aumento do fluxo sanguíneo via óxido nítrico, atua provocando vasodilatação.
Adenosina: propicia o aumento do fluxo sanguíneo associado ao metabolismo, toda vez que o
metabolismo aumenta, a adenosina é liberada para aumentar a dilatação do vaso e o suprimento
sanguíneo.
Atividade miogênica (atividade sob a musculatura lisa vascular): aumento do estiramento da
parede devido o aumento da pressão, é uma forma de proteção.
Substâncias parácrinas a partir do metabolismo: toda vez que houver diminuição de oxigênio,
aumento de gás carbônico, aumento de íons de H e K; haverá VASODILATAÇÃO. (Menor
resistência – Maior fluxo).
Toda vez que um fluxo sanguíneo for interrompido por qualquer causa que seja (pode ser por
uma placa aterosclerótica/de gordura, coágulo sanguíneo), a área que está depois da obstrução
será isquêmica.
Isquemia: área destituída de fluxo sanguíneo, dependendo do tempo de isquemia pode ocorrer a
morte das células do tecido, que provoca a necrose (que pode ser química, física, biológica)
isquêmica. Acarreta a diminuição de oxigênio, aumento de dióxido de carbono, o tecido procura
uma via anaeróbia, produzindo ácido lático e íons de H e K; é a condição que mais mataa
célula. O I.A.M (Infarto Agudo do Miocárdio) e a parada de funcionamento das bombas de Na e
K significa que não há mais controle intracelular, a célula encharca de água até a sua lise.
Controle reflexo: nervoso e hormonal, aumento de substância simpáticas, noradrenalina sob
receptores alfa – vasoconstrição. Adrenalina sob receptores beta II – vasodilatação.
I.A.M: a gravidade está na dependência da sua localização e da extensão da área que sofreu a
lesão. Será fatal caso afete o sistema excitocondutor do coração, nodo sinusal, vias internodais,
nodo átrioventricular, fibras de Purkinje, feixe de Hiss ou uma extensa área de lesão em outra
parte do coração.
Por que o infarto é mais grave em pessoas mais jovens?
Devido às citocinas angiogênicas*: FCVE (fator de crescimento vascular endotelial) e FCF
(fator de crescimento fibroblástico). A angiogênese ocorre durante a fase de crescimento, mas
também acontece na idade adulta e em qualquer idade pode haver angiogênese no músculo
cardíaco. Toda vez que o coração é exposto à condição de hipóxia, por um esforço excessivo e
intenso, o coração lança a mão essas duas substancias, que em conjunto propiciam a formação
de novos vasos sanguíneos para o coração, formando novas conexões. A atividade física
estimula a angiogênese.
Existem também as citocinas antiangiogênicas: impedem a formação de novos vasos
sanguíneos. Importantes principalmente em condições de tumores, quando o crescimento é tão
rápido que provoca uma angiogênese para suprir o tumor, essa formação de novos vasos é
bloqueada por duas citocinas antiangiogênicas, a ANGIOSTATINA e a ENDOSTATINA.
 
*Angiogênese: formação de vasos sanguíneos.

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