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1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INTERATIVA LICENCIATURA DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRATICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA PROJETO: IDENTIDADE Autoras: ELISSANDRA FERREIRA ALCANTARA RA: 1635975 CRISTINA DA SILVA SOARES RA: 1644603 POLO: ARUJÁ 2017 2 ELISSANDRA FERREIRA ALCANTARA RA: 1635975 CRISTINA DA SILVA SOARES RA: 1644603 LICENCIATURA DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRATICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA PROJETO: IDENTIDADE Trabalho apresentado como requisito parcial a Disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do curso de pedagogia, da UNIP sob a orientação da professora: Cleópatra Barbosa. POLO: ARUJÁ 2017 3 Sumário 1- Tema Nomes Próprios .......................................................................................... 4 2- Justificativa ........................................................................................................... 4 3- Situação Problema ................................................................................................ 4 4- Público Alvo .......................................................................................................... 4 5- Objetivos ................................................................................................................ 4 5.1- Objetivo Geral ...................................................................................................... 5 5.2- Objetivo Específico............................................................................................... 5 6- Embasamento Teórico .......................................................................................... 5 7- Metodologia ........................................................................................................... 6 7.1- 1ª Oficina: “Quem sou eu” .................................................................................... 6 7.2- 2ª Oficina: “Qual é o seu nome” ....................................................................................... 6 7.3- 3ª Oficina: “Nós somos todos iguais” ................................................................... 6 7.4- 4ª Oficina: “Cada pessoa tem um nome” ............................................................. 7 7.5- 5ª Oficina: “Identificando meu nome” ................................................................... 7 7.6- 6ª Oficina: “Brincando também aprende o nome” ................................................ 8 7.7- 7ª Oficina: “Alfabeto encantado”........................................................................... 8 7.8 - Fechamento ........................................................................................................ 9 8 - Recursos ............................................................................................................... 9 9 - Cronograma de Atividades .................................................................................. 9 10 - Avaliação .......................................................................................................... 10 11- Referências Bibliográficas ............................................................................. 10 12- Anexos ............................................................................................................. 10 12.1- Música “A canoa virou” ................................................................................... 10 12.2- Música “As vogais” ......................................................................................... 10 12.3- Música “Alfabeto” ........................................................................................... 11 12.4- História “O menino e o espelho” ..................................................................... 11 4 Tema: Nomes Próprios Justificativa: A construção do processo de alfabetização a partir da leitura e escrita do próprio nome da criança pode levá-la a compreender que o nome tem uma função social dentro e fora da escola, além de compor uma marca afetiva para a criança, pois é a sua marca pessoal, e que se constitui como sua identidade, é a partir da leitura do nome que a criança vai entender como a escrita funciona. E por fim, gradativamente ela vai percebendo que as letras e as sílabas do seu nome se repetem também em outras palavras. Situação-Problema: Uma turma nessa faixa etária já se interessa pela leitura e escrita, eles já demostram interesse, a partir dessa observação se faz necessário o trabalho de um projeto. Por que trabalhar com o nome da criança? Para as crianças de 4 e 5 anos, o nome passa a ser um contexto para a reflexão sobre o próprio sistema de escrita. À medida que vão se apropriando do sistema e percebendo suas regularidades, como quantidade e disposição das letras e combinação dos sons, os pequenos passam a utilizar esses conhecimentos adquiridos para descobrir e escrever novas palavras. O nome próprio será um referencial importantíssimo para a leitura e escrita de outros textos e é o professor que propõe às crianças recorrer a essas fontes de informação para que resolvam um problema Público Alvo: Educação Infantil de 4 a 5 anos. Objetivos: 5 Objetivo geral: Trabalhar a construção de alfabetização da criança, enfocando a leitura e escrita do próprio nome, com fim de compreender como escrita funciona, buscando estar sempre condizendo com a realidade dos educandos. Objetivo especifico: Reconhecer e escrever seu nome, identificando nas diversas situações do cotidiano; Oferecer diferentes situações de leitura que envolva seus nomes, como músicas, histórias, jogos e brincadeiras; Apresentar as vogais para as crianças. Embasamento teórico: De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, a identidade “é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas a começar pelo nome. Segundo todas as características físicas, de modo de agir, de pensar e da história pessoal”. "O nome traz mais do que uma grafia especifica, ele traz também uma história, um significado”. Propiciar atividades que possibilitem aos alunos o conhecimento de si mesmo, levando-os a descobri-los, sentir que possuem um nome, uma identidade e que fazem parte de um conjunto de pessoas em casa, na escola, na comunidade e que acima de tudo são muito importantes. De acordo com Emília Ferreira o nome próprio pode ser considerado apenas como uma palavra a mais, mas também singular muito diferente das outras palavras em muitos aspectos. “(...) procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala à sua volta, e que, tratando de compreendê-la, formula hipóteses, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramática (...). No lugar de uma criança que recebe pouco a pouco uma linguagem inteiramente fabricada por outros, aparece uma criança que reconstrói por si mesma a linguagem, tomando seletivamente a informação que lhe provê o meio. ” (Ferreiro & Teberosky, 1986, p. 22) 6 METODOLOGIA: 1ª Oficina: “Quem sou eu” Roda de conversa, momento de apresentar o projeto para os alunos; Deixar os alunos argumentar sobre o mesmo; Contagem dos alunos; Atividade: Tirar fotos dos alunos, a mesma é para confeccionar um boneco com o nome das crianças; Modelagem: modelar o nome de cada um com massinha;2ª Oficina: “Qual é seu nome”? Roda de conversa para apresentar o projeto. Conversar sobre a importância do nome. Escrever o nome das mesmas no papel pardo. Ler e circular a inicial do nome de cada um. Atividade “Caixa de Nomes”: Preparar fichas com o nome da professora, e das crianças da turma. Os nomes devem ser escritos em fichas brancas, coladas em papel colorido e padronizadas. Devem ter alinhamento à esquerda para que possibilite o trabalho com as noções de tamanho (nome) e quantidade (letras). Colocar as fichas dentro de uma caixa surpresa. Como trabalhar: Crianças assentadas em roda, retire de dentro da caixa surpresa uma ficha com o nome de uma das crianças, leia-o e peça as crianças que repitam, coloque a ficha no centro da roda, para que possa ser visualizado por todos. Cante a música “A canoa Virou”, repetir a música para cada nome. Atividade contorno da mão: montar um mural com as mãos das crianças e o nome de cada uma. 3ª Oficina: “Não somos todos iguais” Conversar sobre o tema e deixar os alunos argumentar sobre o mesmo. Apresentação das vogais utilizando a música “Vogais” Escrever o nome de cada criança na lousa; 7 Circular as vogais que têm no nome de cada um. Momento de questionar sobre o mesmo. Mostrar fotos de crianças negras, brancas, japonesas, louras e etc.; Argumentar sobre a mistura de raças e cultura de cada um: Você se parece com alguma das crianças da cena? E seus colegas de turma? Quais são as semelhanças? E as diferenças? 1º Contar a história: “O menino e o espelho”: 2º Questionar sobre a mesma e deixar os alunos argumentar suas opiniões e desejos; 3º Momento de levar os alunos para se olhar no espelho: Nessa atividade é importante destacar que cada criança é única, apesar de apresentar semelhanças com outras pessoas. 4ª Oficina: “Cada pessoa tem um nome”. Roda de conversa: Conversar sobre a oficina e a construção de uma boneca de pano. Momento de questionar sobre a mesma, hora de deixar os alunos argumentar. Construção da boneca de pano: Com as crianças sentadas em círculo, a professora vai contar uma história de recém-nascido (inventar por ela mesma), que fale sobre os cuidados necessários de um bebê e todas as fases até a idade da turma. Em seguida vamos construir juntos uma boneca para representar a todos e escolher um nome para ela. Após pronta cada criança levará para casa, uma de cada vez, juntamente com um questionário de pesquisa. Os pais devem ajudar as crianças nos cuidados com a boneca contando para elas a sua história e assim respondendo o questionário para a professora confeccionar um mural com os mesmos e as fotos que os pais vão tirar. Atividade escrita: Pintura de uma boneca utilizando lápis de pintar, brincadeira de roda que fala os nomes das crianças, exemplo: o tatu, festa em Portugal, etc. 5ª OFICINA: “Identificando meu nome” Roda de conversa sobre a oficina e o nome de cada um. 8 Momento de deixar os alunos argumentar; Chamada diária: colocar todos os crachás com os nomes das crianças sobre a mesa ou na rodinha, em seguida fazer a chamada do nome de cada criança. O dono do nome deve pegar o crachá mostra-lo aos colegas e colocar no cartaz de prega com ajuda do professor. Atividade árvore do conhecimento: 1º a professora vai confeccionar uma árvore e colocar fichas com os nomes dos alunos, depois a mesma vai entregar uma ficha com a inicial do nome das crianças e elas vão até a árvore do conhecimento procurar a mesma letra que tem na mão, ou seja, a primeira letra do seu nome. 6ª OFICINA: “Brincando também aprende o nome” Roda de conversa; Chamada diária, lista dos nomes dos alunos e lista de palavras. 1º explorar com a classe a letra inicial do nome de cada um (na lousa da sala de aula). 2º listar outras palavras que também iniciam com as letras dos nomes das crianças. Atividade: pedir para cada criança recortar de revistas a letra inicial do seu nome e colar em sulfite. Bingo dos nomes das crianças: cada criança receberá uma cartela com a escrita de seu nome. O professor sorteará as letras dizendo o nome de cada uma delas para que as crianças as identifiquem. Cada letra sorteada deverá ser marcada na cartela caso haja no seu nome. Assim que a cartela for preenchida o aluno deve gritar Bingo. 7ª OFICINA: “Alfabeto Encantado” Roda de conversa Chamada diária; Música “Alfabeto (Cantora Isabelle Padrão) 1º passar a música no papel pardo. 2º cantar e argumentar sobre a mesma. 9 3º momento de deixar os alunos argumentar. 4º momento de montar o alfabeto com as fotos dos alunos. 5º brincadeiras de roda que envolva os nomes das crianças. Exemplo: a canoa virou, a casa do tatu, etc. Fechamento do projeto: “CONVIDAR OS PAIS, COMUNIDADE E ESCOLA PARA APRECIAR UM DESFILE DAS CRIANÇAS USANDO UMA CAMISETA COM SUA FOTO E SEU NOME, LEVANDO A BONECA QUE FOI CONFECCIONADA NA OFICINA “CADA PESSOA TEM UM NOME”. Recursos: • Máquina Fotográfica • Massinha • Papel Pardo • Caneta • Lápis • Lápis de Cores • Caixa de Papelão • Papel sulfite • Papel colorido • Giz • Fotos dos alunos • Fotos de crianças desconhecidas • Espelho • Pano, botões, linha, agulha, lã para a confecção da Boneca de pano • Eva • Revistas • Camisetas com a foto das crianças Cronograma de atividades: Atividades permanentes: Chamada diária e contagem dos alunos 10 Atividades semanais: 2 vezes por semana roda de conversa Tempo do Projeto: 1 Bimestre Avaliação: A avaliação deverá ser realizada em todas as etapas do projeto, observando a participação e interesse das crianças, sendo importante o professor registrar as dificuldades e avanços dos alunos, para fazer as intervenções necessárias. Em relação à evolução da escrita, o professor deverá criar um portfólio que mostre o que cada criança aprendeu com o desenvolvimento do projeto. Referências Bibliográficas: Cantando e Aprendendo. Kelly Cláudia Gonçalves. São Paulo: Rideel, 2008. (Coleção Cantando e Aprendendo). Crescer Sabendo Ser: Maternal. Vânia Moraes Ramos, Maria José H. Ferreira . Belo Horizonte: FAPI, 2002. Fofurinha: 3 e 4 anos: volume 1. Solange Valadares, Érika Valadares, 1.ed. Belo Horizonte: Editora FAPI, 2010. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, volume 2 Anexos: Música: A canoa virou A canoa virou por deixar ela virar, Foi por causa do (nome da criança) que não soube remar. Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, Eu tirava o (nome da criança) Do fundo do mar Música: AS VOGAIS A - A - A FAZ A ABELINHA, E- E- E FAZ A ESCOVINHA, I – I - I FAZ O INDIOZINHO, 11 O- O - O O ÓCULOS DA VOVÓ, U- U- U URSO SE ESCONDEU... QUANDO VIU (NOME DA CRIANÇA) ELE APARECEU! Música: ALFABETO ABCDEFGHIJKLMNOPQRATUVWXYZ, esse é o ABC Então amiguinhos essas são as letras do alfabeto o famoso ABC Que tal vocês cantar comigo Vamos lá! ABCDEFGHIJKLMNOPQRATUVWXYZ, esse é o ABC Muito bom que legal, vamos de novo! ABCDEFGHIJKLMNOPQRATUVWXYZ, esse é o ABC História: O Menino e o Espelho Um dia, o pai de Woo Sing chegou em casa com um espelho trazido da cidade grande. Woo Sing nunca vira um espelho na vida. Dependuraram-no na sala enquanto ele estava brincando lá fora; quando voltou, não compreendeu o que era aquilo, pensando estar na presençade outro menino. Ficou muito alegre, achando que o menino viera brincar com ele, falou muito amigavelmente com o desconhecido, mas não teve resposta. Riu e acenou para o menino no vidro, que fazia a mesma coisa, exatamente da mesma maneira. Então, Woo Sing falou: - Vou chegar mais perto. Pode ser que ele não esteja me escutando. 12 Mas quando começou a andar, o outro menino logo o imitou. Woo Sing estacou e ficou pensando nesse estranho comportamento. E disse para si mesmo: - Esse menino está zombando de mim; faz tudo o que eu faço! E quanto mais pensava, mais zangado ficava. E logo reparou que o menino estava zangado também. Isso acabou por irritá-lo mais ainda e deu um tapa no menino, mas só conseguiu machucar a mão, e foi chorando até seu pai. O seu pai então lhe disse: - O menino que você viu era a sua própria imagem. Isso deve ensinar você uma importante lição, meu filho. Tente não perder a cabeça com as outras pessoas. Você bateu no menino no vidro e só conseguiu machucar a si mesmo. Na vida real é assim, quando você agride sem motivo, o mais magoado é você mesmo.
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