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AS CIDADES NO PERÍODO PRÉ – INDUSTRIAL

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AS CIDADES NO PERÍODO PRÉ – INDUSTRIAL 
 
! O ambiente construído, no qual vivia o homem paleolítico, não 
passava de uma modificação superficial do ambiente natural, 
imenso e hostil: o abrigo era uma cavidade natural ou um 
refúgio de peles sobre uma estrutura simples de madeira; 
 
! Logo após esta situação, no período neolítico, tem-se os 
abrigos dos homens e os terrenos cultivados; 
 
! A cidade – local de estabelecimento aparelhado, diferenciado 
e ao mesmo tempo privilegiado, sede da autoridade – nasce da 
aldeia, mas não apenas uma aldeia que cresceu. Ela se forma 
quando as indústrias e os serviços já não são executados pelas 
pessoas que cultivam a terra; 
 
! A cidade, centro motor desta evolução, não só é maior do que 
a aldeia, mas se transforma com uma velocidade muito 
superior. Este salto decisivo começa entre os desertos da 
África e da Arábia e os montes que os encerram ao norte, do 
Mediterrâneo ao Golfo Pérsico. Arbela, na Meso, tem sido 
habitada há 5000 anos. 
 
! De 3500 – 3000 a. C.: Mesopotâmia, Egito, Síria e Iran; De 
3000-2500 a.C.: Índia, Egito, Síria, Mesopotâmia, Ásia Minori; 
De 2500-2000 a.C.: Índia, Egito, Síria, Mesopotâmia, Ásia 
Minori, Creta, Spagna; De 2000-1500 a.C.: Índia, Egito, Síria, 
Mesopotâmia, Ásia Minori, Creta, Spagna, Grécia, China; 
 
! No Egito, sabe-se que a temática religiosa era muito forte nas 
cidades; as cidades se orientavam para os túmulos: cada faraó 
fixava residência perto do sítio escolhido para ser seu túmulo, 
enquanto o governo funcionava na cidade mais próxima; 
 
 
 
 
A cidade religiosa 
 
A cidade POLIS, elevada na colina. 
 
 
! Com a ascenção da realeza a violência organizada tornou-se a 
suprema arte das cidades; 
 
! A Grécia, na Idade do Bronze, se encontra na periferia do 
mundo civil; a região montanhosa e desigual não se presta à 
formação de um grande Estado e é dividida em um grande 
número de pequenos principados independentes. Mas o colapso 
da economia do bronze e as invasões dos bárbaros pelo norte, 
no início da idade do ferro, truncam esta civilização e fazem 
regredir as cidades por alguns séculos. Subseqüentemente, a 
cidade se transforma na polis aristocrática ou democrática, 
cidade-estado. A origem é uma colina, onde se refugiam os 
habitantes do campo para defender-se dos inimigos, 
fortificado por um cinturão de muro; cada cidade domina um 
território mais ou menos grande, do qual retira seus meios de 
vida. 
! Na POLIS se realiza a liberdade coletiva do corpo social; 
 
! O Estado Romano realiza a unificação política de todo o mundo 
mediterrâneo. Roma começa como uma pequena cidade sem 
importância, desenvolve-se até se transformar na urbe, a 
cidade por excelência, capital do império. 
 
! Localizada às margens do rio Tibre; a cidade não foi 
construída de modo descontínuo e sem alguma ordem, mas foi 
medida a estrutura dos bairros, deu-se larguras às ruas, 
limitou-se a altura dos edifícios, abriram-se as praças. Nesta 
cidade viveram, até o século III d.C., de 700000 a 1000000 
de habitantes (a maior concentração humana no mundo 
ocidental). Possuía aquedutos, estradas pavimentadas com 
rochas, pontes, construídos em todas as cidades pelo Estado 
pois eram considerados serviços públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
Roma: a representação da URBES 
 
 
! Os territórios norte-ocidentais do Império Romano são 
ocupados pelos bárbaros depois do século V e depois resistem 
à conquista Árabe, no século VII. Assim, a vida na cidade 
diminui ou se interrompe. Depois do ano 1000 as cidades 
voltam a crescer. A sociedade rural predomina: o campo é 
dividido em grandes propriedades, ao centro se encontra a 
residência habitual do proprietário - a catedral, a abadia, o 
castelo – cada porção é bastante espalhada e é governada por 
uma corte. 
 
! Nesta sociedade rural, 
as cidades têm um lugar 
marginal: não funcionam 
mais como centro 
administrativos, e em 
mínima parte como 
centros de produção e 
de troca. 
 
 
 
 
 
 
! Algumas cidades, na Idade Média, devido à invasão árabe, 
sofrem influências deste estilo arquitetônico, apresentando 
nas faixadas aspectos relacionados àquela cultura. As cidades 
fundadas ou transformadas pelos árabes, entre o Atlântico e 
a Índia, são muito semelhantes entre si e conservaram sua 
estrutura originária até a época moderna. 
 
 
 
 
 
! Depois da metade do século XVIII, a revolução industrial 
muda o curso dos acontecimentos, na Inglaterra e mais tarde 
em todo o resto do mundo; 
 
! Conseqüências sobre o ambiente urbano: aumento da população 
(diminuição da mortalidade); aumento dos bens e dos serviços 
produzidos pela agricultura, pela indústria e pelas atividades 
terciárias, por efeito do progresso tecnológico e e do 
desenvolvimento econômico (aumento da qualidade de vida e 
da população); a redistribuirão dos habitantes no território; 
os estabelecimentos tendem a concentrar-se em redor das 
cidades (as cidades crescem mais rapidamente); 
desenvolvimento dos meios de transportes (permitem uma 
mobilidade maior); 
 
! Manchester, em 1760 tem 12000 hab e na metade do século 
XIX alcança 400.000; 
 
! Na primeira metade do século XIX, os defeitos da cidade 
industrial parecem por demais numerosos e incomuns para que 
possam ser eliminados completamente; 
 
Período Industrial
 
 
! O crescimento rapidíssimo das cidades na época industrial 
produz a transformação do núcleo anterior e a formação, ao 
redor deste núcleo, de uma nova faixa construída: a periferia; 
 
! O núcleo já tem uma estrutura consolidada (Idade Média); A 
classe abastada abandona o centro, gradualmente, e se 
estabelecem na periferia: as velhas casas se tornam casebres, 
onde se amontoam os pobres e os recém-imigrados (Engels, 
1945). A periferia encontram-se bairros de luxo, bairros 
populares, indústrias, depósitos, instalações técnicas. O 
caráter da casa e do bairro se dá pela relação 
contrutor/operário -> casas baratas, material barato, 
apertadas, baixo salário... 
 
! Assim, as casas operárias não mais são construídas 
individualmente, mas quase sempre em dúzias, um só 
empresário constrói uma ou mais ruas por vez; 
 
! Citação de Engels, para a cidade de Manchester, em 1845, 
retrata a situação das cidades inglesas, no período da 
Revolução Industrial. Os efeitos das transformações sofridas 
 
 
pelas cidades se somam e se tornam mais graves por volta do 
século XIX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A cidade inglesa do século XIX 
 
 
Aspecto das casas abandonadas pelos 
nobres e ocupada pelos operários 
 
 
 
 
 
Bairro periférico inglês, construído por 
volta de 1875; nota-se uma uniformidade 
obsessiva destes bairros.

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