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SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL 
Aula Revisão AV1
Tema da Apresentação
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SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL 
Conteúdo Programático desta aula
Relação entre Participação popular, as contradições sociais ;
Uma Breve Reconstrução Histórica Movimentos Sociais Clássicos;
A contribuição de Karl Marx para os Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais Clássicos no Brasil da Colônia à República Velha;
Revoltas, Messianismos e Banditismo Social no Brasil.
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Aula 1 - O Movimento Social e a ação do homem no mundo
O homem, em suas relações sociais, constrói e reconstrói a sua sociedade. Todavia, isso não ocorre sem que haja conflitos, que podem se expressar como contestação ou como luta para a preservação do status quo.
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A Diferença entre Massa, Multidão e Movimentos Sociais
A vida em sociedade é regulada pelos valores e princípios que nos tornaram seres sociais. Entretanto, por vezes nos vemos em algumas situações que fogem do nosso comportamento social típico. Nestes momentos somos tomados por emoções coletivas abruptas que limitam subtraem nossa capacidade de racionalização. São os casos em que nos encontramos em uma situação de massa e em uma situação de multidão.  
Os movimentos sociais se caracterizam por sua ação coletiva e ORGANIZADA portanto, bastante diferente das situações acima descritas.
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Características dos Movimentos Sociais
 Organização
 Projeto 
 Identidade Comum
 Ideologia ou visão de mundo
 Conflito de Interesses
Sem esses elementos temos manifestações ou fenômenos sociais e não Movimentos Sociais.
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Abordagens Teóricas sobre os Movimentos Sociais
O Conflito de interesses é uma categoria fundamental para compreendermos os movimentos sociais. Os três principais sociólogos da modernidade abordaram de maneira distinta essa categoria.
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Não Esquecer que todo movimento social :
 Atua em prol da realização de algum projeto;
 Para se caracterizar um movimento social é necessário algum grau de organização;
 Ele surge a partir da conscientização de um fato, que precisa ser superado;
 Apresenta uma identidade comum entre os participantes, que se reconhecem na mesma situação de opressão.
 Apresenta alguma ideologia ou visão de mundo como norteadora. 
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Aula 2 - Movimentos Sociais Clássicos – Uma Breve Reconstrução Histórica
Na emergência da sociedade industrial capitalista os movimentos operários europeus ganham destaque. Apresentam-se como contestadores do modelo social vigente e propõem a construção de uma nova sociedade, justa e igualitária. Essa postura crítica irá influenciar outros movimentos sociais ao longo do processo histórico. O termo “Movimento Social” começa a ser utilizado em meados do século XIX.
Movimentos sociais refletem a relação entre o indivíduo, a sociedade e o Estado já que são formas legítimas de expressão da sociedade civil organizada, em defesa de seus interesses.
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O resultados das lutas sociais na Europa no século XIX
 Liberalismo: defendia o constitucionalismo político e era contrário aos regimes monárquicos absolutistas.
 Nacionalismo: afirmava a soberania do Estado e fundamentava-se na identidade nacional.
 Socialismo: preocupava-se com a questão social e a superação dos problemas oriundos do capitalismo.
IMPORTANTE: Essas três correntes não se apresentaram de forma uniforme ou pura em toda a Europa. Ao contrário, elas se mesclavam e assumiam diversas expressões em cada país.
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As diferentes correntes do Socialismo
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As diferentes correntes do Socialismo
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Aula 3 - A Contribuição de Karl Marx
Ao falarmos de Marx algumas categorias são fundamentais dentre elas podemos citar: luta de classes, socialismo, força de trabalho, materialismo histórico-dialético, forças produtivas, relação de produção, práxis, entre outras. Aqui tentaremos tratar as mais relevantes para a compreensão dos movimentos sociais.
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Para Marx
A luta de classes é motor da história, pois representa o mecanismo de crítica e transformação da estrutura social. Para Marx, o capitalismo não inventa a exploração de classes, mas a preserva, ao mesmo tempo em que a agrava. Diferentemente do socialismo utópico, o socialismo científico de Marx prega a transformação imediata da realidade opressora.
Desta forma, os movimentos sociais expressam a luta de classes de modo consciente e organizado, dentro de um processo histórico no qual a estrutura social serve para assegurar a dominação de classes.
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Infraestrutura ou Estrutura e a Superestrutura.
 INFRAESTRUTURA ou estrutura é base material da sociedade, o sistema econômico. Segundo Marx, a classe dominante controla o sistema econômico, por isso a estrutura econômica é aquela que atende aos interesses da classe dominante.
 Superestrutura corresponde a toda dimensão imaterial da sociedade, como os sistemas político, jurídico e ideológico. Para Marx, a Superestrutura imaterial é apenas reflexo da estrutura material.
Existe uma determinação da Estrutura sobre a Superestrutura se o sistema econômico é capitalista e atende aos interesses da burguesia, o sistema político, jurídico e ideológico também são.
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A teoria revolucionária
Para os marxistas, o socialismo é uma etapa de transição para o comunismo. Neste sentido, Marx acredita no desenvolvimento da consciência, união e organização do proletariado em seu papel histórico revolucionário. Após a destruição da estrutura capitalista, fundamentada na propriedade privada e na dominação de classes, o socialismo instituiria a propriedade pública dos modos de produção. Em seguida, o comunismo criaria uma sociedade sem classes, em que todos participariam das decisões e os modos de produção seriam coletivos.
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O Manifesto Comunista
Em 1847, Marx e Friedrich Engels instituem a Liga dos Comunistas, reformulando a antiga Liga dos Justos, e publicam em 1848 o Manifesto Comunista. A partir de então, as críticas marxistas à sociedade de classes e a propriedade privada se espalham pela Europa, servindo de inspiração e fundamento para diversos movimentos operários no mundo.
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Trabalhadores do Mundo Uni-vos
As ideias de Karl Marx ainda representam importante fundamento teórico para o pensamento e ação crítica sobre a realidade hoje ainda podem ser consideradas atuais e inspiradoras dos movimentos sociais.
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Aula 4 - Movimentos Sociais Clássicos: da Colônia à República Velha
O mercantilismo (primeira fase do capitalismo) é produto da crise do feudalismo e da emergência da burguesia. Portugal e Espanha foram pioneiros na expansão marítima q respondia à necessidade de produtos a serem comercializados 
Podemos dizer que o Brasil é resultado desse processo, denominado mundialização da civilização europeia.
As grandes navegações reconfiguraram o mapa geopolítico mundial.
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O Brasil produto das Grandes Navegações
Descoberta
ou invasão!?!?
A chegada do europeu ao Brasil marca o nascimento de uma nova sociedade com caracterísiticas peculiares: diversidade étnica, escravismo, pacto colonial, absolutismo monárquico e COSEQUENTEMENTE desigualdade social. 
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A história do povo brasileiro é uma história de opressão, resistência e revolta contra as injustiças presentes na estrutura social. Se do ponto de vista cultural, a cordialidade do povo brasileiro sugere uma essência pacífica, do ponto de vista histórico-político, isso está longe de significar um comportamento passivo. Os movimentos sociais brasileiros, com suas derrotas e vitórias, ajudam a desconstruir esse mito de passividade e revelam um povo oprimido, mas que jamais fugiu à luta.
A questão é: a quem interessa a ideia de que o povo brasileiro é cordial e pacífico?!?!?
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O fato histórico existe, mas também existe a versão ideológica ou seja a interpretação particular deste fato. É difícil distinguir o fato histórico objetivo de sua versão relacionada a uma classe social, pois quem conta a história o faz a partir de um ponto de vista atendendo a certos interesses em detrimento de outros. Enfim, a luta de classes que se dá na realidade 
concreta se desdobra na luta ideológica pela versão da história.
Os acontecimentos humanos são dados objetivos, mas estão sujeitos a interpretações subjetivas
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Desconstrução do Mito da Passividade
A história oficial é sempre relativa, porque tende a expressar uma leitura parcial do fato ocorrido. Ela é a versão dos vencedores, preterindo ou negando o ponto de vista dos vencidos. No Brasil, isso é facilmente constatado pelas versões ou ênfases dominantes da nossa história, que contribuem para criar no imaginário coletivo uma falsa ideia de um povo passivo e submisso.
A história é contada pela primeira vez pelos vencedores, cabe aos vencidos tentar recontá-la
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Para Pensar:
Por um lado, a imagem do povo brasileiro como passivo é verdadeira ou mentirosa?
É um fato histórico ou uma ideologia de classe?
A crença popular nessa passividade é interessante para quem?
Até que ponto a criação de um mito de passividade contribui para desestimular a ação coletiva e crítica  na sociedade?
Por outro lado, o autorreconhecimento do povo como agente histórico, heroico e contestador contribuiria para o desenvolvimento da autoestima e cidadania crítica?
Como pensar isso a partir dos movimentos sociais históricos no Brasil?
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A hipótese aqui é que sempre foi preterido ou esquecido o sangue derramado do povo que lutou contra as diversas formas de opressão histórica da estrutura social brasileira. É a isso que podemos denominar de mito da passividade. Essa ideia de que o povo brasileiro sempre foi pacato, passivo e submisso não encontra fundamento nos fatos históricos. É apenas uma versão subjetiva que sempre interessou as elites, temerosas de que o povo reconhecesse sua capacidade de ação coletiva transformadora.
A formação histórica brasileira é marcada pelas contradições estruturais, que geraram opressão. Em todo tempo houve luta e resistência por uma sociedade justa e igualitária. Ao invés de passivos, o povo brasileiro sempre foi bravo e heroico.
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Independência 
MODELO DE MOLDURA PARA IMAGEM COM ORIENTAÇÃO HORIZONTAL
Conjuração Baiana
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Revolta da Vacina
Revolta da Chibata
Rebeliões na República Velha
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Aula 5 - O período de transição do Brasil monárquico para o republicano é marcado pelo continuísmo das contradições na estrutura social. A intensa desigualdade e abandono das populações do campo pelo novo modelo político. Soma-se a isso a violência dos senhores patrimonialistas sobre os trabalhadores rurais. Chamados de coronéis, esses senhores proprietários de grandes latifúndios dominavam e exploravam os homens pobres do campo. É nesse contexto de fome, violência e desesperança que surgem expressões populares de ação coletiva, como o messianismo e o banditismo social. Vamos compreender melhor algumas dessas categorias sociológicas.
Como outras manifestações populares o messianismo e o banditismo social são respostas da população às adveridades da situação em que se encontram.
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Público X Privado
A ordem política moderna exige a distinção entre o interesse público e o interesse privado, ao contrário do modelo medieval no qual esses interesses se confundiam com a vontade do governante. O Estado deve se orientar pela prevalência do interesse público, sem impedir a realização do interesse privado. Neste aspecto encontramos doutrinas mais liberais, que enfatizam liberdades individuais, e socialistas, que priorizam a realização do bem comum. 
Encontrar o equilíbrio entre a esfera privada e a pública é função de primeira ordem do Estado.
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O Coronelismo
Consistia em um sistema político baseado na troca de favores entre os chefes locais e a República Velha, em uma clara confusão entre o interesse público e privado. Este sistema estava fundamentado no tipo de dominação social tradicional. Infelizmente, esta prática patrimonialista ainda pode ser observada nos dias de hoje com algumas metamorfoses e dissimulações em todo território brasileiro.
Com o passar do tempo, pouco importava se o chefe político local era nomeado ou se autonomeava coronel, pois, na prática, exercia grande poder sobre a população pobre. 
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Messianismo 
Baseado na crença em um messias em um salvador, um ser divino que vem para estabelecer justiça. Deus ou seu enviado, que com sua chegada libertará os fiéis da opressão vivida e Trata-se de um fenômeno social típico das zonas rurais em que se vive em extrema miséria, por isso representa alívio e esperança para aquela população. 
MODELO DE MOLDURA PARA IMAGEM COM ORIENTAÇÃO HORIZONTAL
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Canudos
Em 1893 Antônio Conselheiro, fundou a comunidade de Belo Monte na região de Canudos, na Bahia. Dados indicam que cerca de trinta mil pessoas viviam de modo simples e disciplinado sob as regras de Antônio Conselheiro. Eram proibidos ladrões, prostitutas, simpatizantes da República e o consumo de álcool. Em contrapartida, essa população encontrava solidariedade, conforto espiritual e trabalho. Assim, o arraial de Canudos representava uma alternativa de vida à miséria e ao abandono.
MODELO DE MOLDURA PARA IMAGEM COM ORIENTAÇÃO VERTICAL
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O Cangaço e o Banditismo Social do Sertão
A pobreza, a concentração de terras e a falta de perspectiva levaram muitos homens e mulheres a abandonarem a vida miserável que tinham e a formarem grupos armados. Por meio do uso de grande violência, estes grupos denominados de cangaceiros saqueavam fazendas, roubavam cargas, sequestravam fazendeiros.
MODELO DE MOLDURA PARA IMAGEM COM ORIENTAÇÃO VERTICAL
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Não Esquecer!!!
Os movimentos messiânicos e o banditismo social como respostas coletivas das camadas populares 
O cangaço expressou a indignação por meio da marginalidade como forma de se rebelar 
Os movimentos de religiosidade rústica encontram fundamentos em sentimentos tradicionais; 
Estes movimentos possuem uma lógica interna adequada ao contexto sociocultural
dos seus integrantes
fanatismo ou loucura coletiva X Condições sócio econômicas 
Olhar preconceituoso das elites
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