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Conjunto de ideias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.
A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
A teoria Keynesiana foi elaborada por John Maynard Keynes em 1936 no livro “A Teoria Geral do Emprego, do Juros e da Moeda” sendo seu principal foco a teoria clássica e as questões do emprego pleno e se o mercado entra em equilíbrio geral sobre oferta e demanda. Para os autores clássicos o mercado efetua auto-regulamentação, sem a necessidade do estado (governo) intervir na geração e desenvolvimento de empregos, pois a oferta vai ser preenchida pela demanda gerando um equilíbrio geral dos empregos e preços. Entretendo, Keynes critica tal idéia do equilíbrio ao observar os efeitos da crise de 1929 no mundo, em que o mercado não conseguia se estimular em períodos de crise, pois não havia demanda para que a oferta fosse estimulada. Dessa forma, a teoria Keynesiana estabelece que a política fiscal tem o papel primordial e fundamental de aumentar os gastos públicos do governo e gerar renda para a população trabalhadora, afim deles terem demanda para estimular a oferta e assim estimular os investimentos e sair da crise. A política monetária para Keynes é pouco eficaz, sendo a política fiscal que realmente movimenta as principais variáveis da economia.

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