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Artigo Margarida

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
MARGARIDA MARIA SILVA SOARES
O PAPEL DA ESCOLA NO COMBATE AO BULLYING
ITAPIPOCA - CE
2017
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
MARGARIDA MARIA SILVA SOARES
O PAPEL DA ESCOLA NO COMBATE AO BULLYING
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em (coloque o nome do seu curso de Pós-Graduação).
ITAPIPOCA - CE
2017�
O PAPEL DA ESCOLA NO COMBATE AO BULLYING
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX�
RESUMO
O presente estudo busca analisar e refletir sobre o papel da comunidade escolar no combate a manifestações de agressões com características de bullying. Realizou-se uma pesquisa de cunho bibliográfico qualitativo, tendo como base teórica autores como considerando as contribuições de diversos autores como DAN OLWELS(1993), FANTE(2005), TORRES(2011), FREIRE(1997) MAKARON(2010), entre outros. A prática do Bullying põe em risco a integridade física e psicológica das crianças e adolescentes, podendo resultar em futuros cidadãos despreparados para o pleno exercício da cidadania. Qualquer um pode ser uma vitima em potencial do Bullying, independente de sua nacionalidade, religião, etnia, classe social, sexo ou aparência. A escola como instituição educativa tem sua contribuição na formação cidadã. É obrigação de todo educador está preparado para combater o Bullying na escola.
Palavras-Chave: Bullying. Escola. Agressões. Combate.
Introdução
	O presente estudo tem como tema o papel da escola no combate ao bullying. O bullying é um problema presente em todas as escolas e não escolhe classe social, sendo comumente confundido, em muitos casos com agressões corriqueiras, casuais, indisciplinas e brincadeiras próprias da idade.
Nos últimos anos o bullying tornou-se uma expressão mais representativa dos quais atingiu níveis alarmantes de violência nas escolas em todo o mundo. Cada vez mais, pais, professores ou amigos "vêm" este sintomas de assédio em seus .filhos, desde o declínio no desempenho escolar para feridas físicas e psicológicas.
Na ultima década este termo chegou ao conhecimento dos brasileiros, o que pouca gente sabe é que o problema é mais antigo que a própria civilização, e pode se manifestar em qualquer contexto onde ocorra relações entre pessoas.
O bullying é um fenômeno social presente em maior ou menor grau, em todas as escolas do mundo. Nos ultimos anos muitos autores tem aprofundado seus estudos na análise e percepção de características de agressões que definem esse perfil. 
O Bullying, dentre todos os tipos de violência ocorridos na escola, é o mais preocupante, por sua crescente disseminação entre os estudantes, chegando a atingir forma quase epidêmica’ como explica FANTE (2005).
O objetivo principal do trabalho é analisar e refletir sobre o comportamento e posicionamento da comunidade escola frente as manifestações de bullying cada dia mais comum no ambiente escolar. 
O texto tem fundamentação teórica em autores como Dan Olwels(1993), sueco, professor de psicologia, dedicou 40 anos de sua vida a estudos ao tema, Fante(2005), Torres(2011) Freire(1997) Makaron(2010), dentre outras publicações. 
Desenvolvimento
A escola sempre contribuiu de maneira ativa na resolução de problemas advindos do meio externo que de diversas formas dentro da escola interferem no desempenho do papel da mesma no processo de educar, tornando-se uma instituição de grande valor no que se refere a interlocução de problemas sociais de um mundo desigual. 
O bullying é um dos problemas relativamente novo e um dos mais freqüentes nas escolas. Bullying é uma palavra nova no vocabulário, no entanto, o que ela significa já existe a bastante tempo. Refere-se a intimidação ou ameaça, a todas as formas de agressão, seja ela física ou psicológica, intencionais, principalmente, repetidas que acontecem entre os estudantes.
Essa freqüência de acontecimentos corrobora para a evolução de problemas àqueles que sofrem como também àqueles que praticam. Na maioria das vezes o bullying está relacionado àqueles alunos que apresentam características que os distinguem dos outros alunos. Tornam-se mais isolados tornando-se alvos fáceis para os agressores.
Dan Olwels (1983), um dos primeiros autores a estudar o fenômeno define como: 
"conduta perseguição física e / ou executa psicológicas contra outro estudante, que escolhe como vítima de ataques repetidos. Esta ação, negativo e intencionalmente colocou a vítima em uma posição que dificilmente pode sair por conta própria. A continuidade dessas relações tem sobre vítimas efeitos claramente negativos: queda na auto-estima, ansiedade e até mesmo depressivo, o que dificulta a sua integração nas escolas e o desenvolvimento normal de aprendizagem "
Torres (2011) define que o bullying:
[...] ocorre sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Segundo FANTE (2005), o Bullying ocorre em todas as escolas do mundo, com maior ou menor incidência e independente das características culturais, econômicas e sociais do aluno, por isso a grande preocupação dos pesquisadores em buscar soluções para o problema, que existe em escala mundial.
FANTE(2005) esclarece ainda que, sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como: “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento Bullying.
As manifestações mais comuns de bullying são verbais (insultos, xingamentos, Traquina, etc.), mas não são físicos (bater, chutar, "à milanesa" empurrar "bloqueado", etc.). Atualmente, há também o cyberbullying, uma das formas mais prejudiciais e graves de assédio que continua a se expandir, juntamente com o uso de tecnologia da informação. 
A diferença entre o bullying e o cyberbullying é que “o bullying ocorre no mundo real enquanto que o cyberbullying ocorre no mundo virtual. Geralmente, nas demais formas de maus-tratos, a vítima conhece seu agressor, mesmo que os ataques sejam diretos ou indiretos. No Cyberbullying, os agressores se motivam pelo “anonimato”, valendo-se de nomes falsos, apelidos ou fazendo-se passar por outras pessoas” (FANTE, 2007).
Quase todas estas formas de bullying são caracterizados pela desvalorização da vítima, humilhação pública, ridicularização e desprezo social. Normalmente, a agressão permanece anônimo e metro, permitindo assim a pressão social extrema e a vergonha das vítimas.
Não existe uma classe, ou perfil específicas àqueles que são vítimas de bullying. As vítimas de bullying apresentam características físicas ou emocionais que destoam dos demais colegas, seja um traço físico ou emocional. Bullying é um fenômeno de agressão injustificada ocorrendo com diferentes graus de gravidade, mas é sempre violenta porque perverte a ordem esperada as relações sociais; o que temos chamado de reciprocidade moral expectável entre iguais. 
Todas as definições convergem para a incapacidade da vítima em se defender. A vítima também não consegue motivar outras pessoas a agirem em sua defesa. Principal característica, ou a mais grave: a propriedade de causar traumas no psiquismo de suas vítimas. Fante (2005) considera que se está ocorrendo bullying em uma escola, todos os alunos estão envolvidos de alguma maneira. Esta autora classifica cinco diferentes papéisque podem ser desempenhados na situação de bullying.
As vítimas ou alvos são divididas em três categorias. A vítima típica pode ser considerada o bode expiatório do grupo. É um indivíduo (ou grupo de indivíduos), geralmente pouco sociável, que sofre repetidamente as conseqüências dos comportamentos agressivos de outros e que não dispõe de recursos, status ou habilidades para reagir ou fazer cessar essas atitudes prejudiciais. As características mais comuns apresentadas por estes indivíduos são: aspecto físico mais frágil; medo que lhe causem danos ou de ser fisicamente ineficaz nos esportes e nas brigas; coordenação motora deficiente; extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa auto-estima, alguma dificuldade de aprendiza do, ansiedade e aspectos depressivos. Em muitos casos, relaciona-se muito melhor com adultos.
A vítima provocadora atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar com eficiência. Tenta responder ou brigar quando é atacada ou insultada, mas é ineficaz. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. Costuma ser responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra.
Fante chama atenção também para o caráter permanente das atitudes que caracterizam esta violência. 
"Nem todo o ato de violência na escola é Bullying, pois este fenômeno se caracteriza pela repetição da humilhação, da intimidação, sempre com a mesma pessoa, e sem um motivo certo, a não ser o preconceito ou a intolerância. Uma ação pontual, como uma conseqüência de uma briga porque a namoradinha de um ficou com outro amiguinho, por exemplo, não é Bullying", diferencia. (FANTE, 2005)
O bullying pode ser físico, verbal, psicológico e social.
Física: agressão direta é baseada em chutar, empurrar, bater com objetos. Ele também pode ser indireto quando o dano ocorre na propriedade pessoal da vítima ou roubo.
Verbal: é o mais comum. Apenas deixa sua marca sobre a vítima. As palavras têm grande poder e minar a auto-estima da vítima por humilhações, insultos, xingamentos, insultos em público, espalhar boatos falsos, mensagens de telefone ou chamadas ofensivo, linguagem sexual indecente...
Psicológico: Interpretada por ameaças para causar medo, para alcançar algum objeto ou dinheiro, ou apenas para forçar a vítima a fazer coisas que não querem fazer...
Social: é a exclusão, o isolamento progressivo da vítima. Na prática, é ignorar a presença da vítima envolvida, não contando com ela nas atividades normais com amigos ou colegas.
Aqueles que praticam são incapazes de se colocar no lugar das vítimas e normalmente sentem necessidade de estar por cima, subjugar os outros. Costumam ser impulsivos, irritando-se facilmente, e com muitas dificuldades para lidar com contradições e frustrações. Tal comportamento ocorre, geralmente pela ausência da família no dia-a-dia e/ou pela falta de imposição de limites comportamentais.
Além das vítimas e dos agressores, têm-se os espectadores, outros de mesma faixa etária que se tornam passivos e não defendem a vítima nem denunciam o agressor por medo de se tornarem a próxima vítima.
Tanto agressor, vítima e espectador de um ato de bullying sofre com essa situação. O agressor em sua ação externa no outro o que vivencia em casa ou se rebela pela falta de afeto por parte de seus familiares. A vítima silencia-se por medo dos agressores e os espectadores, por medo de serem as próximas vítimas.
Como normalmente a vítima tem medo dos agressores e os espectadores não se manifestam, fica para a escola na pessoa do professor e demais que está no acompanhamento diário dos alunos, identificarem mudanças no comportamento.
Indicadores para os pais que seu filho está sendo alvo de intimidação:
• Demonstrar falta de vontade de ir à escola.
• Ter mau desempenho escolar.
• Voltando para casa com ferimentos inexplicáveis.
• Tornar-se um menino fechado, angustiado, ansioso e deprimido.
• Expressões de baixa autoestima.
• Ter pesadelos freqüentes, chegando a gritar "Help" ou "Deixe-me" durante o sono.
• "Perder" repetidamente, seus pertences ou dinheiro.
• Evita falar sobre o que acontece na escola.
As vítimas sofrem silenciosamente de maneira cruel e velada, podendo se tornar reféns de uma ansiedade que interfere no seu processo de aprendizagem. Enquanto os papéis da família e da comunidade são essenciais na prevenção deste e de outros tipos de violência, escolas e espaços de aprendizagem sociais têm um papel central contra o bullying. Estes são responsáveis ​​pela criação de um ambiente de convivência pacífica, livre de atos de agressão e assédio, que permitem que crianças e adolescentes "aprender a ser" pessoas com valores e respeitoso com os outros. 
A pesquisa “Bullying no ambiente escolar”, divulgado recentemente pela Organização Não Governamental PLAN revelou que 70% dos estudantes observados responderam ter presenciado cenas de agressões entre colegas, enquanto 30% deles declararam ter sofrido ao menos uma situação violenta no mesmo período. 
Os dados também revelaram que quanto mais freqüentes usadas de maus-tratos contra um determinado aluno mais longo é o período de duração da manifestação dessa violência, e constatou que a repetição das ações de bullying fortalecem a iniciativa dos agressores e reduz as possibilidades de peso das vítimas.
As conseqüências a curto e a longo prazo são: falta de interesse em assuntos relacionados a escola, baixas notas, inventar desculpas para não ir à escola, desanimo, ansiedade, estresse, a criança passa a manifestar comportamento agressivo em casa, a criança não gosta de sair, passa a ter vergonha de si mesma, tem dificuldades em estabelecer vínculos de amizade, passa demasiado tempo com jogos eletrônicos ou na internet evitando o convívio social.
A omissão e negligencia da escola frente a indícios de agressões desperta no agressor o fortalecimento para seguir praticando e na vítima o sentimento de insegurança e medo. 
O combate ao problema requer a participação de toda a comunidade escolar, cada qual com seu papel. De nada adianta a escola identificar casos de bullying repassar aos pais e eles ignorarem a gravidade do problema. A parceria entre escola e família deve ser fundamental.
A escola deve pensar em estratégias que visam diminuir esses atos de violência e possam promover o desenvolvimento de indivíduos movidos pela ética e pela lei do bom convívio.
Os meios de comunicação são as principais armas de denuncia do Bullying, porém, o Brasil ainda carece de políticas de combate ao Bullying (assim como as demais formas de violência que afetam o âmbito escolar). Os meios de comunicação, na grande maioria das vezes, apresentam o mal depois de concretizado, ou seja, as conseqüências de uma agressão associada ao Bullying.
Quando um caso é divulgado na mídia ele já tem causado um mal quase que irreparável a vítima. Identificar um caso de agressão quando no início pode evitar que esse provoque danos a vítima. Para isso escola e família devem sempre dialogar sobre qualquer mudança de comportamento ocorrido com a criança. 
O bullying, na maioria das vezes ocorre silenciosamente, portanto é fundamental preparar e conscientizar a todos que trabalham na escola pra identificar um possível caso. O professor, como aquele que mais tempo fica com aluno em sala de aula é o mais propenso a identificar. Pavan enfatiza sobre o papel do professor nesses casos: 
Ter consciência de que o papel do professor é de extrema importância para se obter na sala de aula um clima de respeito mútuo, fazendo com que os alunos entendam a importância de se respeitar o colega, de se dialogar ao invés de ofender e brigar é fundamental ao educador e futuro educador. (PAVAN, 2007 p. 45)
A postura do professor em sala de aula pode evitar, como também propiciar a prática de agressões. Mas grave ainda é a omissão. O tema não pode ser deixado de lado. Uma vez aflorado em ato ou pergunta deve ser destrinchado de forma pedagógica e concisa de modo que fique explicitada a gravidade do fato.Desse modo, realizar o trabalho com responsabilidade eliminando todo indício de agressão,seja ela física ou psicológica, é a melhor maneira de se evitar que o bullying se efetive. 
Conclusão
Diante do exposto, pode-se concluir que o Bullying, diferente dos demais tipos de violência casuais e corriqueiros, tem como principal característica a intencionalidade, a perseguição, e que infelizmente, a indiferença e a desinformação, permeia mesmo no ambiente escolar. O Bullying trás conseqüências extremamente prejudiciais, tanto aos agressores como aos agredidos, podendo mesmo acarretar em danos irreparáveis.
O contexto relacional e psicológico que se produz com o bullying é típico de um sistema em grupo fechado, problemático, que não encontrou brechas para desenvolver positivamente as relações entre os seus membros. Na ausência disso, ganham espaço as dinâmicas mais negativas, nas quais as relações internas entre os companheiros se cristalizam em rituais, em atitudes de zombaria e escárnio, de intimidação e de desvalorização do outro, de passividade e de impotência; ou ainda (da parte da chamada maioria silenciosa) em gestos de indiferença e passividade, para escapar de situações desagradáveis que se convertem em isolamento e marginalização da vítima. Produzem-se assim, identidades individuais e de grupo que tendem a cristalizar-se em relações e comportamentos repetitivos, nos quais ficam gravados, de forma permanente, estereótipos, funções e rótulos . 
Identificada uma atitude que caracterize o bullying, a escola deve conversar com os responsáveis, da vítima e do agressor. Deve-se também orientar os pais a tentar elevar a auto-estima de seus filhos ressaltando sempre suas qualidades e capacidades. Não procurando culpados pelo que eles está acontecendo nem incentivado a revidar o ataque. É fundamental que os pais reflitam sobre a conduta que tem com seus filhos e que estejam sempre a observá-los podendo assim detectar sintomas supracitados.
A escola como instituição educativa tem sua contribuição na formação cidadã. O combate ao problema requer a participação de toda a comunidade escolar, cada qual com seu papel. De nada adianta a escola identificar casos de bullying repassar aos pais e eles ignorarem a gravidade do problema. A parceria entre escola e família deve ser fundamental
A escola deve compreender os riscos e adotar medidas de prevenção e conscientização sobre o caso. Contudo é imprescindível que a escola procure sempre manter os que ali trabalham atualizados dos tipos de acontecimentos que possam está ocorrendo, fortalecendo o diálogo entre pares para que nenhuma ação passa despercebida. 
REFERÊNCIAS
FANTE, Cleo. 2005. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª edição. Campinas. Editora Versus, 224 p. 
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
LOPES NETO, A. A. “Bullying – comportamento agressivo entre estudantes”. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa06.pdf>. Acesso em: 20 set. 2009.
OLWEUS, Dan. 1993. Bullying at school: What we know and what we can
do. London, Lackwell, 140 p. 
PAVAN, Luciana. O papel do professor diante do bullying em sala de aula. Bauru:
Universidade Estadual Paulista, 2007.
PLAN BRASIL. Pesquisa: Bullying no ambiente escolar. Brasil. 2009.
Disponível em: Acessado em: 01.Nov.2010. 
PLAN. O que é bullying ?. Brasil. 2009. Disponível em: http://www.aprendersemmedo.org.br/bullying/. Acesso em 15 de julho de 2017.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Cartilha: Bullying - justiça nas escolas. 1ª ed.
Conselho Nacional de Justiça. Brasília, 2010. 
TORRES, Cesar Augusto. Bullying Violência Silenciosa. 1. ed. São Paulo: Biblioteca 24 horas, 2011.
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