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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Educação e Saúde Bacharelado em Farmácia Componente Curricular: Parasitologia Clínica Profa. Dra. Vanessa Santos de Arruda Barbosa Ancilostomídeos Lídio Tiago Alves Pequeno Maria Thaynara Jorge Freire Ancilostomídeos Introdução É uma das mais importantes famílias de Nematoda; Existe mais de 100 espécies de Ancylostomidae; Apenas três são agentes etiológicos das ancilosmoses humanas: Ancylostoma duodenal e (Dubini, 1843 ),Necator americanus (Stiles, 1902) e Ancylostoma ceylanicum (Loss, 1911). Ancilostomídeos 2 Thaynara 2 Morfologia Ancylostominae: espécies que apresentam dentes na margem da boca (ex.: A. duodenale e A. ceylanicum); Bunostominae: espécies que possuem lâminas cortantes circundando a margem da boca (ex.: N.americanus). Disponível em: http://biomedicinaunic.blogspot.com.br/2010/11/ancilostomiase-ou-ancilostomose.html Ancilostomídeos 3 Lidio 3 ANCYLOSTOMA DUODENALE Adultos machos e fêmeas cilindriformes, cápsula bucal profunda, com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca, e um par de lancetas ou dentes triangulares subventrais no fundo da cápsula bucal; Machos medindo 8 a 11 mm de comprimento por 400um de largura e fêmeas com 10 a 18mm de comprimento por 600um de largura. Disponível em: http://www.ufjf.br/parasitologia/files/2008/08/Atlas-de-aula-pr%C3%A1tica-20124.pdf Ancilostomídeos 4 Thaynara 4 ANCYLOSTOMA CEYLANICUM Apresenta cápsula bucal com dois pares de dentes ventrais, sendo um de dentes grandes e outro de dentes minúsculos, quase inconspícuos; Macho com 8mm de comprimento por 360 um de largura e fêmea com 10 mm de comprimento por 440 um de largura. Ancilostomídeos 5 Lidio 5 NECATOR AMERICANUS Macho menor do que a fêmea, medindo 5 a 9mm de comprimento por 300 um de largura; bolsa copuladora bem desenvolvida, com lobo dorsal simétrico aos dois laterais, gubermáculo ausente; Fêmeas medem 9 a 11 mm de comprimento por 350 um de largura, com abertura genital próxima ao terço anterior do corpo; extremidade posterior afilada, sem processo espiniforme terminal; ânus antes do final da cauda. Disponível em: http://www.ufjf.br/parasitologia/files/2008/08/Atlas-de-aula-pr%C3%A1tica-20124.pdf Ancilostomídeos 6 Lidio 6 Ovo Não difere entre as espécies; Possuem a casca fina e transparente; Possuem forma ovalada; Espaço largo e claro entre a casca e o conteúdo dos ovos; Os ovos são depositados pela fêmea no intestino delgado do hospedeiro e depois eliminados através das fezes. Disponível: http://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/11/pequeno-atlas-de-parasitologia.html?m=1 Ancilostomídeos 7 Thaynara 7 Larva Rabditóide Possuem o vestíbulo bucal longo; Primórdio genital pouco nítido; Bulbo esofagiano e vida livre. Disponível em:http://www.ufjf.br/parasitologia/files/2008/08/Atlas-de-aula-pr%C3%A1tica-20124.pdf Disponível em:http://www.ufjf.br/parasitologia/files/2008/08/Atlas-de-aula-pr%C3%A1tica-20124.pdf Disponível em:http://www.ufjf.br/parasitologia/files/2008/08/Atlas-de-aula-pr%C3%A1tica-20124.pdf Ancilostomídeos 8 Lidio 8 Larva Filarióide Possuem cauda pontiaguda; Esôfago filarioide; Geotropismo negativo; Hidrotropismo; Tigmotropismo; Termotropismo; É a L3 – forma infectante. Disponível em: http://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/08/ancilostomideos.html Ancilostomídeos 9 Thaynara 9 Disponível em: NEVES, David Pereira; MELO, Alan L. De, GENARO, Odair, LINARDI, Pedro M. Parasitologia humana. 9.ed. São Paulo: Atheneu, 1995. Ancilostomídeos 10 Thaynara 10 Disponível em: NEVES, David Pereira; MELO, Alan L. De, GENARO, Odair, LINARDI, Pedro M. Parasitologia humana. 9.ed. São Paulo: Atheneu, 1995 Disponível em : http://universoparasito.blogspot.com.br/2014/07/ancilostomiase.html Ancilostomídeos 11 Thaynara 11 Diagnóstico Presença de ovos e larvas de ancilostomídeos: Métodos de sedimentação espontânea (Hoffman,Pons e Janner); Método de sedimentação por centrifugação (Blagg e cols., método de MIFC); Método de flutuação (Willis); Cooprocultura; Método de Stoll e Hausheer. Ancilostomídeos 12 Lidio 12 Método de concentração por sedimentação espontânea (Hoffmann, Pons & Janer, 1934) É um teste qualitativo que tem a finalidade de detectar ovos e larvas de helmintos. É uma técnica bastante útil que visa identificar grupos de parasitas presentes em uma amostra; Vantagem: Necessidade mínima de vidraria sendo dispensável o uso de reagentes e da centrifugação; Desvantagem: Grande quantidade de detritos fecais no sedimento, dificultando a preparação e o exame da lâmina. Ancilostomídeos 13 Thaynara 13 Materiais: 2 a 5g de fezes; Copo de plástico ou Becker; Copo cônico (Cálice de decantação); Filtro para copo cônico; Bastão de vidro ou espátula de madeira; Pipetas Pasteur; 1 litro de água; Lâmina e lamínula; Lugol. Disponível em: http://academiconline.blogspot.com.br/p/principais-tecnicas-de-diagnosticos.html Método de concentração por sedimentação espontânea (Hoffmann, Pons & Janer, 1934) Ancilostomídeos 14 Thaynara 14 Procedimento: Misture no copo plástico (ou becker) uma pequena quantidade de fezes (2 a 5 gramas) com 50 ml de água e homogeneíze bem com um bastão de vidro; Transfira a suspensão para o copo cônico, filtrando-a com o filtro; Despreze o material presente no parasitofiltro, e em seguida adicione água até preencher ¾ do copo cônico, onde ocorrerá a sedimentação espontânea dos ovos e larvas; Após 1-2 horas, colete a matéria do fundo (sedimento) com auxílio de uma pipeta Pasteur e transfira para a lâmina (uma gota); Adicione 1 gota de lugol, misture e cubra com a lamínula; Observe a lâmina ao microscópio com uma objetiva de 10x e, posteriormente, mude para a objetiva de 40X. Método de concentração por sedimentação espontânea (Hoffmann, Pons & Janer, 1934) Ancilostomídeos 15 Lidio 15 Método de sedimentação por centrifugação (Blagg e cols., método de MIFC) É adequado para ovos “leves” de helmintos e cistos de protozoários conservados. Vantagens: É de fácil execução e pode ser usada para ovos de helmintos e cistos de protozoários; Desvantagens: A amostra deve ter sido coletada em líquido conservador de MIF e o uso da centrífuga pois possui um custo elevado. Ancilostomídeos 16 Lidio 16 Materiais: 2 a 5g de fezes; Copo de plástico ou Becker; Tubo de centrifuga; Centrífuga; Filtro ou pode ser gaze; Bastão de vidro ou espátula de madeira; Pipetas Pasteur; Lâmina e lamínula; Éter sulfúrico; Lugol; Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgVq8AJ/ex Método de sedimentação por centrifugação (Blagg e cols., método de MIFC) Ancilostomídeos 17 Lidio 17 Coletar as fezes recém emitidas em líquido conservador de MIF; Homogeneizar bem; Coar a suspensão em gaze cirúrgica dobrada em quatro num copo descartável; Transferir 1 a 2 ml do filtrado para um tubo cônico com capacidade para 15ml; Acrescentar 4 a 5 ml de éter sulfúrico e agitar vigorosamente (desengordura a amostra fecal); Centrifugar por um minuto a 1.500 rpm; Com auxílio de um bastão, descolar a camada de detritos gordurosos da parede do tubo; Inverter o tubo para desprezar o líquido e limpar as paredes com um bastão contendo algodão na extremidade; Acrescentar ao sedimento gotas de Lugol; Coletar 2 a 3 gotas do sedimento, cobrir com lamínula e examinar com as objetivas 10x e/ou 40x. Procedimento: Ancilostomídeos 18 Thaynara 18 Método de flutuação (Willis) Esse método foi introduzido por Bass para recuperar ovos de ancilostomídeos nas fezes; É indicado para ovos com densidade específica baixa; Vantagem: Formação na superfície do tubo de uma membrana clara com poucos detritos fecais e a remoção seletiva de ovos e cistos, mesmo quando presentes em pequeno número no bolo fecal, resultando em quantidade maior de organismos de certas espécies, quando comparado com o número de parasitos presentes nos esfregaços salinos; Desvantagem: A alta densidade dos reagentes. Ancilostomídeos 19 Thaynara 19 Método de flutuação (Willis) Ancilostomídeos 20 Materiais: 20 Método de flutuação (Willis) Ancilostomídeos 21 Procedimento: Coprocultura Identificação e contagem de larvas de terceiro estádio de nematóides gastrintestinais. O método de cultura mais indicado para ancilostomideos é o de Harada e Mori, onde se baseia na identificação das larvas que emergem de amostras fecais no papel filtro em tubo de ensaio. Sempre fazer uso de amostras fecais frescas e livre de conservação, inclusive a frio. Ancilostomídeos 22 Lidio 22 Método de Stoll e Hausheer Método quantitativo; Em certas situações é necessário determinar a intensidade da infecção; A estimativa de ovos/grama varia de acordo com a consistência das fezes usadas na preparação; Material fecal não preservado (fezes frescas). Não usar fezes preservadas; Ancilostomídeos 23 Lidio 23 Método de Stoll e Hausheer Procedimento: Ancilostomídeos 24 Lidio 24 Referências DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia Clínica: Seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitose humanas. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p. NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: Athneu, 2004. Ano 494 p. http://www.ufjf.br/parasitologia/files/2008/08/Atlas-de-aula-prática-20124.pdf; http://biomedicinaunic.blogspot.com.br/2010/11/ancilostomiase-ou ancilostomose.html; http://universoparasito.blogspot.com.br/2014/07/ancilostomiase.html; http://www.editorarealize.com.br/revistas/conacis/trabalhos/Modalidade_2datahora_24_03_2014_12_46_59_idinscrito_2815_8e31212319cdae4b073db14a4359fe82.pdf. Ancilostomídeos 25 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Educação e Saúde Bacharelado em Farmácia Componente Curricular: Parasitologia Clínica Profa. Dra. Vanessa Santos de Arruda Barbosa Ancilostomídeos lidioalves2009@hotmail.com thaynarajorge@gmail.com Ancilostomídeos
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