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Relatório 4 - Determinação de Lipídeos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
ANÁLISE DE ALIMENTOS
 PROFESSORA: Andresa Carla Feihrmann
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
 ANÁLISE DE LIPÍDIOS
Acadêmicos: 
Carolina Moser Paraíso – RA: 68455
Ueslei Felipe dos Santos – RA: 67266
Victor Martin Silva – RA: 77831
Maringá, 06 de Abril de 2014
MATERIAIS E MÉTODOS
1.1 Determinação de lipídios pelo Método de Soxhlet
1.1.1 Materiais e equipamentos
Estufa;
Cartucho poroso;
Balança;
Amostra: linhaça;
Extrator Soxhlet;
Balão de fundo chato;
Espátula.
1.1.2 Procedimentos
1) Pesou-se aproximadamente 3 g de linhaça, em cartucho de papel filtro;
2) Colocou-se dentro do tubo de extração, devidamente pesado;
3) Após, foi adicionado hexano juntamente com pedras de vidro, em seguida foi devidamente acoplado ao Extrator de Soxhlet;
4) A temperatura do sistema foi ajustada até atingir a ebulição do hexano; 
5) O processo de extração foi realizado por um determinado período;
6) O sistema foi desligado, e o solvente recuperado;
7) Pesou-se o balão em balança analítica;
8) Determinou-se o teor de lipídios na amostra de linhaça. 
 
1.2 Determinaçãodo de lipídios pelo Método de Bligh e Dyer
 
1.2.1 Materiais e equipamentos
Béquer 50 mL;
Proveta 50 mL;
Agitador magnético;
Papel filtro;
Filtro de vidro;
Pipeta;
Estufa.
1.2.2 Procedimentos
Pesou-se cerca de 3g da amostra triturada, em um béquer de 50 mL;
Adicionou-se 10 mL de clorofórmio, 20 mL de metanol e 08 mL de água destilada;
Deixou-se sobre agitação constante durante 30 min, com o béquer isolado com papel alumínio;
Após esse período adicionou mais 10 mL de clorofórmio e deixou sobre agitação por mais 5 minutos;
Em seguida filtrou-se a solução com papel filtro, transferindo-a para um balão volumétrico de 50 mL;
Pesaram-se os dois béqueres e anotaram-se os valores para serem realizados os cálculos do experimento;
Retirou-se uma alíquota de 05 mL do filtrado e adicionou-se a um béquer de 50 ml sendo levado à estufa a uma temperatura entre 30°C e 40º C para evaporação completa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
2.1 Determinação de lipídios pelo Método Soxhlet
Os dados coletados para a determinação de lipídios referentes às amostras de linhaça estão dispostos na tabela 2.1.
Tabela 2.1- Dados referentes às medições de lipídeos as semente linhaça.
	Peso do envelope (g)
	Massa da linhaça (g)
	Massa envelope + linhaça* (g)
	Massa de lipídeos (g)
	2,7143
	3,0625
	5,1454
	0,6314
*Após o processo de extração
Com os dados dispostos na Tabela 2.1, determinou-se o teor de lipídios presente na linhaça, sendo 20,61g em 100g de parte comestível.
Observa-se que o teor lipídios na amostra de linhaça analisada é 20,61g em 100g de parte comestível. Segundo NEPA/UNICAMP (2011), para a linhaça o teor de lipídeos é de 32 g em 100g de parte comestível de linhaça. Está diferença, pode ser devido à imprecisão dos alunos em verificar as medidas de massa envolvidas no experimento, além de fatores como controle da temperatura durante a extração, secagem da amostra e no equipamento onde foi realizada a extração. 
2.2 Determinação de lipídios pelo Método Bligh e Dyer
Os dados coletados para a determinação de lipídeos referentes às amostras de castanha de baru estão dispostos na tabela 2.2.
Tabela 2.2- Dados referentes às medições de lipídio da castanha de baru.
	Amostra
	Massa da amostra (g)
	Massado béquer (g)
	Massa béquer + lipídeo (g)
	Massa lipídeos (g)
	A
	3,09
	23,6403
	23,6786
	0,0383
	B
	3,14
	43,0406
	43,0763
	0,0357
Com os dados dispostos na Tabela 2.2, utilizou-se da equação a seguir para determinar o teor de lipídeos na amostra.
Onde P= quantidade de gordura (g) e g= quantidade inicial de amostra.
	Os teores de lipídios das amostras estão dispostos na tabela 2.2.
 Tabela 2.3 – Valores dos teores de lipídios das amostras
	Teor de Lipídeos
	%
	Amostra A
	49,5
	Amostra B
	45,4
Com os dados dispostos na Tabela 2.3, determinou-se o teor médio de lipídios presente na castanha de baru, sendo 47,452,05%.
De acordo com Freitas e Naves (2010), os índices de teores de lipídeos da castanha de baru variam entre 40 e 60%. Resultados semelhantes foram encontrados, sendo que o teor de lipídeo médio das amostras de castanha de baru analisadas foi de 47,45%.
	
											
CONCLUSÃO
Analisando os resultados obtidos, podemos concluir que os objetivos do experimento, de obter o teor de lipídios da semente de linhaça pelo método de Soxhlet e castanha de baru pelo método Blight e Dyer, foram atingidos. Porém, ocorrendo apenas uma diferença entre o valor esperado, no método de Soxhlet, que pode ser devido à imprecisão dos alunos em verificar as medidas de massa envolvidas no experimento, além de fatores como controle da temperatura durante a extração, secagem da amostra e no equipamento onde foi realizada a extração. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NEPA – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação/UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas:Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, Versão Eletrônica, 2011. Disponível para download em: <http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2014, 22:00.
FREITAS, J. B.; NAVES, M.M.V. Composição química de nozes e sementes comestíveis e sua relação com a nutrição e saúde. Revista Nutrição: 269-279, Campinas, 2010.

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