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Tópicos da AV2 Introdução ao Estudo do Direito (com casos concretos)

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Capítulo 01 
 
Direito é o conjunto de normas jurídicas em vigor em um país. 
 
Direito é uma ordem da conduta humana. 
 
Significados da Palavra direito (polissêmica): 
•norma: normas elaboradas pela sociedade ou pelo Estado. 
•faculdade: possibilidade de agir 
•expressão do justo: justiça 
•ciência: ramo do conhecimento científico; 
•Fato social: o direito é um setor da vida social 
 
No Direito, o dever é exigível, enquanto na Moral, não. 
 
Enquanto o Direito é bilateral e imperativo, a Moral é unilateral. 
 
Diferença entre a Moral e o Direito: 
Moral 
•Conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta formadores da ambiência 
ética. 
 
Direito 
•Conjunto de normas, postas pela sociedade e pelo Estado. 
 
A principal diferença entre a Moral e o Direito está objetivamente na sanção 
(punição). 
A moral, em razão do fim a que se destina, só permite sanções de foro íntimo 
(remorso, arrependimento, desgosto íntimo, sentimento de reprovação geral). 
Mas, sob o aspecto social, essa sanção não é eficaz, porque não se submetem 
a ela aqueles que não tenham consciência ética. 
O Direito, ao contrário, tem na sanção um mecanismo eficaz para coagir os 
indivíduos. Sem esse elemento coercitivo, não existiria segurança nem justiça 
eficazes para a humanidade. 
 
O Ordenamento Jurídico 
Ordenamento Jurídico pode ser considerado como a organização e o disci-
plinamento da sociedade realizada por intermédio do Direito, ou seja, concre-
tizados por meio de normas exclusivamente jurídicas. 
 
Capítulo 02 
 
Direito Natural 
Considera-se o Direito Natural como direito justo por natureza, que independe 
da vontade do legislador, sendo derivado da natureza humana (jusnaturalismo) 
ou dos princípios da razão (jusracionalismo) e sempre presente na consciência 
dos homens. 
 
O divórcio entre o Direito Positivo e o Natural gera as chamadas leis injustas, 
que negam ao homem o que lhe é devido. 
 
Common Law - Denominação da tradição jurídica de inspiração britânica, 
fundada não na aplicação de textos de lei e sim em precedentes jurisprudenciais, 
que servirão de parâmetro (modelo) decisório para casos semelhantes no futuro. 
 
Kelsen partiu da premissa de que o direito representa uma expressão formal da 
soberania estatal, não sendo um produto da natureza ou de fatos e sim um 
resultado da vontade política do Estado. 
 
“A norma jurídica é o objeto de estudo da Ciência do Direito” Kelsen. 
 
O normativismo jurídico kelseniano é a defesa da construção de modelos 
metodológicos próprios para a Ciência do Direito 
 
Ordenamento Jurídico são normas emanadas pelo Estado, de forma 
escalonada, dispostas em diferentes níveis hierárquicos. Algumas normas têm 
mais autoridade se comparadas com outras, servindo-lhes de fundamento de 
validade. Tal estruturação do ordenamento jurídico deu origem ao que se 
convencionou chamar de pirâmide de Kelsen. 
 
De acordo com a Teoria Pura, não caberia discutir se as normas são justas ou 
não, mas apenas se são válidas ou inválidas. 
 
Para Miguel Reale, o direito é a síntese histórica de dois elementos pertencentes 
a realidades diferentes: fato (econômico, geográfico, demográfico etc.) e valor 
(justiça, ordem, garantia etc.), concretizados dialeticamente na norma jurídica. 
 
A norma nasce quando se atribui um valor a um fato social. 
Capítulo 03 
 
O Direito Natural revela ao legislador os princípios fundamentais de proteção 
ao ser humano, que deverão ser consagrados pela legislação, para que se tenha 
um ordenamento jurídico justo. 
 
Direito Natural 
Tradicionalmente os autores indicam três caracteres para o direito natural: ser 
eterno, imutável e; universal. 
 
O Direito Natural não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado 
pelo Estado. (...) É um Direito espontâneo, que se origina da própria natureza 
social do homem e que é revelado pela conjugação de experiência e razão. É 
constituído por um conjunto de princípios, e não de regras, de caráter universal, 
eterno e imutável. 
 
O Direito Positivo é assim denominado porque provém diretamente do Estado, 
vem a ser também, a base da unidade do sistema jurídico nacional. 
 
Direito Substantivo 
Compreende os principais ramos da Ciência do Direito, como, por exemplo: 
Direito Civil, Direito Penal, Direito Empresarial etc. 
 
O Direito Substantivo (Material) é o conjunto das regras criadas pelo Estado 
que normatiza a vida em sociedade definindo relações jurídicas, constitui o 
chamado direito material. O direito substantivo (material) é o que define as 
relações concretas das pessoas em sociedade e as submete à sua ação 
 
O Direito Adjetivo (Processual) consiste nas regras de direito processual que 
regulam a existência dos processos, bem como o modo destes se iniciarem, se 
desenvolverem e terminarem. 
 
O direito objetivo (norma agendi) é composto pelas normas jurídicas, as leis, 
que devem ser obedecidas rigorosamente por todos os seres humanos que 
vivem na sociedade que adota essas leis. O seu descumprimento, dá origem a 
sanções. 
 
O Direito Subjetivo é o poder de exigir uma determinada conduta de outrem, 
conferido pelo direito objetivo, pela norma jurídica. 
 
 
O DIREITO SUBJETIVO, também chamado facultas agendi (faculdade de agir) 
é o poder de exigir uma determinada conduta de outrem, conferido pelo direito 
objetivo, pela norma jurídica. 
 
Todo direito positivo é direito objetivo, mas nem todo direito objetivo é direito 
positivo. 
 
Direito Público (normas cogentes) x Direito Privado (normas dispositivas) 
O primeiro é o Critério do conteúdo ou objeto da relação jurídica. Neste critério, 
quando prevalece o interesse geral o direito é público, quando prevalece o 
particular o direito é privado. 
 
Licitude ampla (direito privado) 
O que não é vedado, é permitido, salvo se afrontar os bons costumes e preceitos 
de ordem pública. 
 
Direito Civil – ramo do direito privado. 
 
Supremacia do interesse público e da estrita legalidade (direito público) 
O agente público só pode agir se, quando e como a lei prescrever. 
 
Direito Constitucional - ramo do direito público por excelência, que trata da 
própria estrutura do Estado, ou seja, a sua organização, seus elementos 
primários, forma de aquisição e exercício do poder político, formas e sistemas 
de governo, bem como um sistema de direitos e garantias fundamentais da 
pessoa humana. 
 
O Direito Administrativo tem por objeto o sistema de princípios e regras, 
relativos à realização de serviços públicos, destinados à satisfação de um 
interesse que, de maneira direta e prevalecente, é do próprio Estado. 
 
O Direito Financeiro e Tributário é uma disciplina que tem por objeto toda a 
atividade financeira do Estado concernente à realização da receita e despesa 
necessárias à execução do interesse da coletividade. 
 
O Direito Tributário disciplina às relações entre o Fisco e os contribuintes, tendo 
como objeto primordial o campo das receitas de caráter compulsório, isto é, as 
relativas à imposição, fiscalização e arrecadação de impostos, taxas e 
contribuições, determinando-se, de maneira complementar os poderes do 
Estado e a situação subjetiva dos contribuintes, como complexo de direitos e 
deveres. 
 
O Direito Processual objetiva o sistema de princípios e regras; mediante os 
quais se obtém e se realiza a prestação jurisdicional do Estado necessária à 
solução dos conflitos de interesses surgidos entre particulares, ou entre estes e 
o próprio Estado. 
 
O Direito Penal é o sistema de princípios e regras mediante os quais se tipificam 
as formas de conduta consideradas criminosas, e para as quais se tipificam as 
formas de conduta consideradas criminosas, para as quais são cominadas,de 
maneira precisa e prévia, penas ou medidas de segurança. 
 
O Direito Eleitoral disciplina a escolha dos membros dos Poderes Executivo e 
Legislativo. Suas normas regulam critérios para as candidaturas, para as 
eleições, apurações etc. 
 
Caderno 
 
Teoria dos círculos concêntricos – o direito está inserido na moral. 
 
Teoria dos círculos secantes – o direito e a moral possuem alguns pontos em 
comum. 
 
Teoria de Kelsen – direito e moral são vistos separadamente. 
 
Direito – exemplificativo = retributivo / compositivo / controle social (moral e 
jurídico) 
Capítulo 04 
 
Estrutura lógica e características da norma 
De acordo com a sua natureza, as normas jurídicas podem apresentar uma 
estrutura lógica própria a ser examinada em cada situação. 
 
Normas de conduta 
São também denominadas de normas primárias, exatamente porque cumprem 
a finalidade básica das regras de direito, que é a disciplina de comportamentos 
na sociedade. 
Tais normas têm as pessoas como destinatárias e estabelecem um padrão de 
agir social segundo uma estrutura lógica, na qual a norma prevê uma hipótese, 
correspondente a um fato do mundo da vida e uma consequência jurídica para 
a ocorrência concreta do fato hipotético. 
A ocorrência do fato deflagra um efeito previsto no denominado dispositivo da 
norma, consistente em uma sanção jurídica, de acordo com o esquema a seguir: 
Estrutura da norma = hipótese (fato) + dispositivo (sanção) 
 
O chamado silogismo normativo tem seu fundamento em considerar-se a 
prescrição contida na norma como premissa maior do raciocínio, a verificação 
do enquadramento do caso concreto na moldura legal como premissa menor e 
a aplicação da lei ao caso como a denominada subsunção. 
 
Normas de organização 
Chamadas também de normas secundárias, fixam competências e atribuições 
no âmbito do Estado, algo indispensável no Estado do Direito, no qual prevalece 
o império da lei, estando as autoridades públicas subordinadas a um princípio de 
legalidade estrita, segundo o qual as suas ações somente podem ocorrer nos 
limites fixados pela lei. 
 
O esquema lógico da norma de conduta é o seguinte: 
Premissa Maior: previsão de um rito ou procedimento. 
Premissa Menor: descumprimento de requisito formal ou material. 
Efeito: nulidade do ato praticado. 
 
As diversas classificações da norma 
A norma jurídica comporta inúmeras classificações, que têm como referência 
aspectos formais, materiais, temporais, de competência normativa, entre outros, 
que apresentam natureza cumulativa. 
 
Quanto ao tipo de comando 
Segundo um critério estritamente de ordem formal, a norma jurídica pode ser 
classificada em função do tipo de comando nela contido, compreendendo as 
seguintes espécies: 
 
- Norma imperativa ou cogente (preceptiva) - É aquela que exige de seu 
destinatário uma conduta positiva ou uma ação, sendo antijurídica qualquer 
atitude diferente da prescrita na lei ou a omissão. Um exemplo seria uma norma 
que exige o recolhimento de um determinado valor de imposto, diante da 
ocorrência da hipótese legal (fato gerador). O não recolhimento do tributo pelo 
contribuinte ou o seu recolhimento em desconformidade com o montante 
previsto na lei denotam uma violação à ordem jurídica. 
 
- Norma proibitiva - Parte exatamente da premissa oposta da norma imperativa: 
neste caso, a postura juridicamente admitida pressupõe uma omissão por parte 
do destinatário da prática da conduta prevista pela norma. A hipótese legalmente 
estabelecida não pode acontecer do contrário enseja aplicação de uma sanção 
jurídica. É exatamente o exemplo de uma norma que proíbe fumar em 
determinado local e fixa uma penalidade em dinheiro, para aquele que praticar o 
ato. O que o direito exige neste caso é um não agir por parte do destinatário da 
norma. 
 
- Norma supletiva (permissiva) - Este tipo de norma compreende aquelas 
situações em que a ordem jurídica cria um padrão de agir, mas permite ao 
destinatário optar por uma atuação diferente, de acordo com o princípio da 
autonomia privada. No Direito Civil, a legislação cria regimes jurídicos 
padronizados para a destinação dos bens no casamento e na sucessão por 
morte, mas permite aos nubentes a celebração de um pacto antenupcial, no 
primeiro caso, e ao falecido a elaboração de legados ou testamentos, no 
segundo, dispondo de forma diversa do padrão legal. 
 
Quanto à amplitude 
Este tipo de norma compreende aquelas situações em que a ordem jurídica cria 
um padrão de agir, mas permite ao destinatário optar por uma atuação diferente, 
de acordo com o princípio da autonomia privada. No Direito Civil, a legislação 
cria regimes jurídicos padronizados para a destinação dos bens no casamento e 
na sucessão por morte, mas permite aos nubentes a celebração de um pacto 
antenupcial, no primeiro caso, e ao falecido a elaboração de legados ou testa-
mentos, no segundo, dispondo de forma diversa do padrão legal. 
- Norma genérica - A hipótese nela prevista tem conteúdo aberto, sendo 
aplicável a uma infinidade de situações. As normas que trazem em si princípios 
de direito ou garantias fundamentais tendem a ter uma dicção genérica: “todos 
são iguais perante a lei”, por exemplo. 
 
- Norma específica (particular) - Disciplina certas situações de modo pontual, 
buscando um regramento detalhado do direito em questão ou simplesmente trata 
de uma matéria muito especializada. Ratificando a observação feita 
anteriormente, entre as normas especiais é possível identificar normas mais 
específicas do que outras. São normas específicas, por exemplo, as que 
disciplinam o contrato de locação imobiliária residencial, exatamente porque há 
uma infinidade de modalidades contratuais e dentro do contrato locação há 
também diferentes espécies. 
 
- Norma individualizada (“de efeitos concretos”) - Tem aplicação a uma 
situação determinada, perfeitamente identificável no tempo e no espaço, 
havendo casos em que sua disciplina jurídica se exaure na incidência sobre um 
fato específico ou perdura durante reduzido período de tempo. Como o conceito 
de norma jurídica abarca não apenas as leis, mas também os atos normativos 
elaborados pelas autoridades político-administrativas, no exercício do chamado 
poder regulamentar, é usual a atribuição de formato de norma a atos 
administrativos, como um Decreto de nomeação de alguma pessoa em um cargo 
público, por exemplo. Esta é uma hipótese clara de norma individualizada, uma 
vez que o seu único destinatário é o cidadão nomeado para o cargo. São também 
de efeitos concretos normas de tombamento de imóveis e a Lei Orçamentária 
Anual, que determina os valores que serão aplicados em cada órgão e projeto 
do Estado a cada exercício financeiro. 
 
Quanto ao elemento espacial 
Na tipologia das normas, adota-se também um critério de abrangência territorial 
ou espacial, que está intimamente ligado às competências políticas em termos 
legislativos, fixadas pela Constituição e pelo Direito Internacional. 
 
- Norma de direito internacional - As relações entre os Estados na ordem 
internacional contam com normas estabelecidas com base em tratados, 
convenções e costumes internacionais, cujo fundamento se encontra no 
princípio da “autolimitação da soberania”, segundo o qual, os Estados se 
submetem voluntariamente às regras de direito internacional, a elas aderindo e 
recepcionando no direito interno, de acordo com os procedimentos previstos na 
legislação de cada país. 
 
- Norma de direito interno (federal, estadual, municipal) - De modo geral, a 
norma jurídica é associada à norma de direito interno, que é criada pelo Estado, 
no exercício do seu poder soberano, e que se impõe a todos que se encontram 
em seu território. A Constituição brasileira adotou a forma federativa de Estado, 
na qual são atribuídas competências legislativas aosentes públicos: União, 
Estados e Municípios. Dessa forma, cada ente conta com uma franquia de temas 
em torno dos quais poderá elaborar suas próprias normas, nos limites da 
Constituição. Naturalmente, as normas editadas por um determinado ente da 
federação terão sua aplicação circunscrita ao território respectivo, sendo a 
legislação federal aplicável em todo o território nacional. 
 
Quanto ao elemento temporal 
No momento da classificação da norma jurídica, leva-se em consideração 
também o seu período de vigência, podendo ela ser permanente ou temporária: 
 
- Norma permanente - O usual é que uma norma ao entrar em vigor, assim 
permaneça até que outra norma a revogue, salvo se ela própria criar algum 
tratamento específico para a sua incidência temporal. 
 
- Norma temporária - Situação excepcional no direito, se traduz por uma norma 
cuja vigência é limitada no tempo por disposição expressa daquele que a criou 
ou pelo exaurimento das hipóteses concretas por ela alcançadas. Uma norma 
prevendo uma anistia ou um parcelamento de um débito fiscal normalmente terá 
uma data limite para que os interessados requeiram o benefício. Findo tal prazo, 
o regime diferenciado não mais poderá prevalecer, valendo a regra geral. 
 
Quanto aos efeitos sobre o fato 
Matéria que é objeto de discussão aprofundada no ponto sobre aplicação da lei 
no tempo, a incidência da norma jurídica sobre os fatos ocorridos antes da sua 
entrada em vigor, também inspira uma classificação própria. 
 
- Norma de efeito prospectivo - Com base no princípio da irretroatividade da 
lei, em regra a mudança legislativa operará apenas em relação aos fatos 
ocorridos após a entrada em vigor das novas normas, o que se chama de efeito 
prospectivo, ex nunc (Os efeitos NÃO retroagem), sendo importante destacar 
que tal princípio no direito brasileiro é balizado pelos fenômenos da coisa 
julgada, do direito adquirido e do ato jurídico perfeito. 
 
- Norma de efeito retroativo - A exceção no direito é a atribuição à norma de 
efeitos retroativos, também chamados de ex tunc (Os efeitos retroagem). Nas 
situações pontuais em que uma nova legislação deita efeitos para o passado, 
normalmente estar-se-á falando de normas de conteúdo benéfico, que 
concedem algum benefício aos seus destinatários, sem causar prejuízos a 
terceiros, uma vez que a regra no direito brasileiro é a irretroatividade da lei, com 
a preservação das situações constituídas. 
 
 
Os planos da vigência, validade e eficácia da norma 
A norma jurídica representa um conjunto indiviso de três planos (Escala 
Pontiana). 
Quando algum deles se mostra ausente ou falho, a plenitude normativa do direito 
se vê comprometida. 
 
Vigência - Também denominada de validade formal, funda-se no preenchimento 
pela norma dos requisitos estabelecidos pelo processo legislativo 
constitucionalmente instituído. 
Ao preencher os mecanismos de reconhecimento criados pela ordem jurídica, 
uma norma pode ser dita como vigente. 
Os pressupostos para a vigência de uma norma decorrem de ser o órgão 
responsável pela sua edição não apenas competente para criar normas jurídicas 
naquele sistema jurídico, mas também dotado de legitimidade para a edição 
daquela modalidade de norma. 
 
Validade - Levando-se em consideração que a norma inicialmente se incorpora 
à ordem jurídica (plano da vigência), a aferição da validade normativa consiste 
em verificar a compatibilidade da norma com o restante das normas do 
ordenamento jurídico. 
São hipóteses de invalidade das normas: 
- A sua inconstitucionalidade, consistente na afronta de seu comando a 
prescrição constitucional ou no descumprimento de algum requisito do processo 
de produção normativa constitucionalmente estabelecido. 
- A revogação tácita, que decorre da aferição da incompatibilidade dos conteúdos 
de uma norma mais antiga e uma mais recente, concluindo-se pela revogação 
da primeira. 
- A própria questão da nulidade da norma, da qual a inconstitucionalidade seria 
uma espécie, pois se sabe que os regulamentos possuem natureza de norma 
jurídica e eventualmente afrontam as leis e não a Constituição de forma direta. 
 
Eficácia - Refere-se à efetiva aplicação ou execução da norma jurídica. Este 
representa o plano em que a norma jurídica repercute na vida das pessoas, 
disciplinando concretamente as relações sociais. 
 
O desuso das leis e as leis anacrônicas - situações excepcionais, em que uma 
norma jurídica é vigente, formalmente válida, mas não é socialmente aceita ou 
simplesmente não é aplicada no dia a dia. 
- Lei em desuso - É ineficaz desde o seu nascedouro. O desuso de uma norma 
tem causas variadas, podendo ser resultado do fenômeno da norma defectiva, 
que prevê hipótese, mas não contém sanção; ser decorrente de uma hipótese 
legal de impossível cumprimento em termos concretos ou de uma exigência 
jurídica irrazoável, injusta ou que afronte o senso comum que predomina na 
sociedade. 
- Lei anacrônica (velha, ultrapassada, defasada) - É aquela que durante um 
determinado período até teve aplicação na sociedade, mas que sofreu um 
enfraquecimento de sua normatividade com o passar dos anos. 
 
 
Capítulo 05 
 
Ordenamento jurídico é formado por diversas normas, que vigoram em um 
mesmo Estado, havendo entre elas uma interdependência, servindo uma de 
fundamento de validade para a outra, o que logicamente pressupõe a 
inexistência de contradições entre elas. 
No curso da História do Pensamento Jurídico, são observadas duas concepções 
sistemáticas, a saber: Sistema Estático e Sistema Dinâmico. 
 
O Sistema Dinâmico representa o modelo do ordenamento jurídico de Hans 
Kelsen. Nele, a validade da norma é determinada por critérios formais, não sendo 
determinada pelo seu conteúdo e sim pelo grau de autoridade de quem a 
elabora. 
No sistema dinâmico, as normas derivam umas das outras por meio de 
sucessivas delegações de poder, em um processo que se inicia com a Norma 
Fundamental kelseniana e que chega até as decisões judiciais e manifestações 
de vontade de modo geral, formando a denominada “Pirâmide de Kelsen”. 
 
Trata-se, portanto, de um sistema jurídico de perfil verticalizado, em que a 
validade da norma decorre da sua compatibilidade com as normas 
hierarquicamente superiores no ordenamento, sendo o conteúdo da norma 
utilizado apenas como parâmetro relacional, a fim de verificar eventual 
incoerência entre as prescrições contidas em normas do mesmo sistema, 
situação em que prevalecerá o comando contido na norma de maior hierarquia. 
 
Hierarquia e constitucionalidade das leis 
As normas de um ordenamento não estão todas em um mesmo plano. Há 
normas superiores e inferiores. As normas inferiores dependem das superiores. 
Subindo das normas inferiores até aquelas que se encontram mais acima na 
estrutura do ordenamento, chega-se enfim a uma norma suprema, que não 
depende de nenhuma outra norma superior, e sobre a qual repousa a unidade 
do ordenamento: a Norma Fundamental. 
 
 
Capítulo 06 
 
Relação jurídica 
Afirma-se que o estudo das relações jurídicas teve início a partir dos trabalhos 
formulados por Savigny, no século XIX, que definiu a relação jurídica como “um 
vínculo entre pessoas, em virtude do qual uma delas pode pretender algo a que 
a outra está obrigada”. 
As relações jurídicas seriam então formadas por: 
- Um elemento material - Relação social entre os sujeitos 
- Um elemento formal - Determinação jurídica do fato 
 
O fato social, para Savigny, era determinante na formação da relação jurídica, o 
que significa afirmar que um fato social ganhará a qualidade de jurídico quando 
ocorrer entre duas ou mais pessoas para satisfazer interesses considerados 
legítimos, estando este vínculo normatizado pelo Direito. 
 
 
 
Uma relação social (entre pessoas) transforma-se em uma relação jurídica 
quando seus efeitos podem ser subordinados àsprescrições e determinações 
legais. Podendo-se, desta forma, afirmar que nem toda relação social será uma 
relação jurídica, mas toda relação jurídica é uma relação social. 
No entanto, há controvérsia doutrinária sobre ser o Direito o criador da relação 
jurídica ou se esta preexiste à determinação jurídica. 
- A corrente jusnaturalista - Entende que o Direito tão somente reconhece a 
existência da relação que é preexistente, oferecendo-lhe proteção. 
- A corrente positivista - Entende que a relação jurídica só passa a existir a 
partir da disciplina normativa. 
 
 
Capítulo 07 
 
Direito Objetivo - é considerado como uma norma de agir (norma agendi) que 
visa ordenar as relações sociais por meio de disposições normativas escritas (jus 
scriptum) e consuetudinárias (decorrente dos costumes). 
Trata-se, portanto, do conjunto de normas escritas e não escritas que refletem o 
momento social em que foram criadas, sendo representado por modelos 
genéricos e abstratos de condutas (Códigos, Leis etc.). 
 
Direito Subjetivo (direito-faculdade, direito-poder, direito-prerrogativa) - 
Quando se fala: o credor tem o “direito” de receber o pagamento; o consumidor 
tem o “direito” de exigir o cumprimento da oferta anunciada; o empregado tem 
“direito” de exigir o salário; o cidadão tem o “direito” de ir e vir está-se falando do 
direito subjetivo. 
O direito subjetivo pode ser analisado sob dois aspectos: 
- como poder da vontade; 
- como interesse protegido. 
Por isso, pode-se afirmar que os direitos subjetivos podem ser: 
- Direitos de gozo - Existem independente da intervenção de seu titular (direito 
à vida, direito ao nome, direito à honra). 
- Direitos de agir - Direitos conferidos ao seu titular para praticar certos atos que 
devem decorrer de sua vontade (direito a propor uma ação; direito à 
sindicalização etc.). 
- Direitos-funções - São os que existem independente da manifestação de 
vontade de seu titular, embora seja ela necessária para o exercício desses 
direitos (direito do estado em legislar, julgar, punir etc.). 
 
Direito Potestativo (discricionário ou poder formativo) - representa uma 
situação subjetiva em que o titular do direito subjetivo pode unilateralmente 
constituir, modificar ou extinguir uma situação subjetiva interferindo diretamente 
na esfera jurídica de outro sujeito que a esse poder formativo não poderá se 
opor. 
É o caso da aceitação da herança; do divórcio; do direito do sócio de retirar-se 
da sociedade por ações; da renúncia no contrato de mandato; na comunhão 
forçada de muro etc. 
Dessa forma, nota-se que o direito potestativo corresponde a um exercício de 
um direito por seu titular que, ao exercê-lo, produz efeitos não somente na sua 
esfera jurídica, mas também na esfera jurídica de outrem. Há, então, uma série 
de situações nas quais o sujeito ativo tem um direito ou poder que podem ser 
exercidos unilateralmente, embora não seja materialmente o único interessado 
na relação jurídica. A disciplina dos direitos potestativos não é unitária, o que 
significa afirmar que a norma a eles aplicada será a norma correspondente aos 
interesses envolvidos. 
 
 
Capítulo 08 
 
Classificação das Fontes do Direito - Apresentam, basicamente, três 
espécies: Fontes materiais, Fontes históricas e Fontes formais. 
 
Fontes Materiais - são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do 
Direito, e a matéria-prima da elaboração deste, pois constituem os valores 
sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas. 
 
Fontes Históricas - São os documentos jurídicos e coleções coletivas do 
passado que continuam a influir nas legislações do presente. 
 
Fontes Formais - São a lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. 
 
Fontes Formais do Direito 
Direta (Imediata) Lei 
 Costumes 
Indireta (Mediata) Doutrina 
 Jurisprudência 
 
 
Direito Consuetudinário ou Costumeiro (haverá uma questão aberta na prova sobre esse tema) 
Ao conjunto das normas costumeiras em vigor em um Estado, convencionou-se 
chamar direito costumeiro, também denominado direito não escrito, expressão 
esta que não tem caráter absoluto, visto que, às vezes, normas costumeiras são 
consolidadas. 
Decorre da observação e respeito às normas jurídicas não escritas, isto é, 
normas resultantes de práticas sociais reiteradas, constantes e tidas como 
obrigatórias. Admitem três espécies: 
- Contra Legem - Por opor-se à lei não têm admissibilidade em nosso direito. 
- Secundum Legem - Por estar de acordo coma lei serve de interpretação, é o 
costume que esclarece a lei por estar em perfeita sintonia com ela. 
- Praeter Legem - É utilizável quando a lei for omissa para preencher a lacuna 
existente. Este último; é o costume considerado como subsidiário do direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 09 
 
Revogação - o Brasil a lei só é revogada por outra lei, não havendo formalmente 
revogação nos casos de desuso e de leis anacrônicas. 
O conceito de revogação da lei tem como referência a questão temporal ou a 
sucessão de normas jurídicas no tempo, não sendo aplicável a outros critérios 
de invalidação de normas que tenham por referência a sua posição hierárquica 
no ordenamento jurídico ou o seu grau de especialidade, salvo quando 
naturalmente estas normas hierarquicamente superiores ou especiais forem 
também mais recentes. 
A revogação de uma lei pode se dar de forma expressa ou de maneira tácita, 
de acordo com o art. 2º, § 1º da LINDB (a lei posterior revoga a anterior quando 
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior). 
No caso da revogação expressa, a nova lei explicita o texto ou os dispositivos 
legais que estão sendo revogados, enquanto na revogação tácita o que se tem 
é uma antinomia solúvel pelo critério temporal ou cronológico, no qual é aferida 
a compatibilidade de conteúdo entre as duas normas, optando-se pelo regime 
da mais recente, em caso de conflito. 
 
Vigência e conhecimento da lei 
No direito brasileiro, a vigência de uma lei ocorre com a sua publicação em 
órgão oficial de imprensa ou similar, sendo de se destacar que o art. 1º da 
LINDB dispõe literalmente que “salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar 
em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada”. 
Em realidade, tal dispositivo apresenta uma imprecisão técnica, pois o que ele 
trata como vigência refere-se à eficácia da lei nova. Tal norma é concernente à 
denominada vacatio legis, que é exatamente uma franquia temporal, dentro da 
qual a lei revogada ainda preserva os seus efeitos, a fim de que a sociedade 
possa adequar as suas relações jurídicas às mudanças trazidas pela lei nova e 
mesmo para que possa conhecer o novo texto e adotar oportunamente ações 
compatíveis com a mudança legislativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Casos Concretos para AV2 
 
 
Acepções da Palavra Direito 
Identifique as diversas acepções da palavra direito no texto abaixo, 
estabelecendo correspondência com os seguintes significados: 
O Direito (1) brasileiro determina que cabe ao Estado cuidar da saúde dos 
cidadãos. Com base nisto, Petrônio teve reconhecido o direito (2) a receber 
medicamentos do Estado para o tratamento de uma doença que contraíra. 
Realmente, não parece direito (3) deixar um cidadão desassistido. Isto mostra o 
avanço do estudo do direito (4). 
R: 
1 – Norma, são normas elaboradas pela sociedade ou pelo Estado; 
2 – Poder ou Faculdade, ele teve o seu direito de receber a medicação, pois 
utilizou de sua faculdade de agir, fazendo com que o Estado reconhecesse o seu 
direito de receber; 
3 – Certo, no mesmo sentido de correto; 
4 – Ciência jurídica, ciência cujo o objeto de estudo é o fenômeno jurídico. 
 
Normas Morais e Normas Jurídicas 
Segundo Kant, por amor à humanidade devemos sempre dizer a verdade.O que 
você diria a um assassino que procura um amigo seu que, por estar sendo 
perseguido por ele, se esconde em sua casa? Você ainda sim falaria a verdade? 
R: Não, tentaria persuadi-lo a acreditar que esse meu amigo não se encontrava 
escondido em minha casa, dando informações incorretas. 
 
Teoria Pura do Direito 
“Quando Jesus de Nazaré, no seu julgamento perante o pretor romano, admitiu 
ser rei, disse ele: “Nasci e vim a este mundo para dar testemunho da verdade." 
Ao “que Pilatos perguntou: "O que é a verdade? ’. 
Cético o romano obviamente não esperava resposta a esta pergunta, e o santo 
também não a deu. Dar testemunho da verdade não era o essencial em sua 
missão como rei messiânico. Ele nascera para dar testemunho da justiça, aquela 
justiça que Ele desejava concretizar no reino de Deus. E, por essa justiça, morreu 
na cruz. Dessa forma, emerge da pergunta de Pilatos – o que é verdade? -, 
através do sangue do crucificado, outra questão, bem mais veemente, a eterna 
questão da humanidade: o que é justiça? ” (Kelsen, Hans. O que é justiça? 3º 
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001). 
Para Kelsen, o que é Justiça ? 
R: Para Kelsen em sua Teoria Pura, não caberia discutir se as normas são justas 
ou não, mas apenas se são válidas ou inválidas, sendo o conceito de justiça 
relativo a conduta social de um indivíduo, pois o homem só é justo quando seu 
comportamento corresponde a uma ordem dada como justa. 
 
 
 
 
 
 
 
Silogismo Lógico 
Considere as seguintes afirmações silogísticas e, ao final, responda: 
(1) O grande físico Albert Einstein era judeu e, nos EUA, realizou grandes feitos 
para a humanidade. 
Ele foi para os EUA porque temia ser perseguido pelo nazismo na Alemanha, 
seu país natal. 
Logo, o nazismo ajudou na realização de grande feitos para a humanidade. 
(2) A Cultura negra de origem africana é considerada muito colorida e musical. 
A Cultura ocidental de origem europeia recebeu influência da cultura negra 
devido à colonização e escravidão. 
Logo a colonização e escravidão levaram mais colorido e musicalidade à Europa. 
Estas afirmações podem ser consideradas silogismos? As suas conclusões são 
corretas (válidas)? 
R: Sim, elas podem ser consideradas silogismos, porém elas não podem ser 
consideradas válidas. 
 
Direito Subjetivo / Direito Potestativo 
Laísa, funcionária da Lojas Marbex S/A, trabalha durante 28 anos, sendo 
empregada exemplar. Quando está prestes a se aposentar, é chamada no 
departamento de RH e demitida. No ato da demissão, o patrão alega que a 
empresa está passando por dificuldades sendo necessário fazer alguns cortes 
e, portanto, seus serviços não são mais necessários. Chateada e indignada, ela 
tenta argumentar que esta demissão é injusta logo faltando cerca de 2 anos 
apenas para sua aposentadoria. Ele retruca afirmando tratar-se de um direito 
potestativo do empregador. 
Laísa procura você como seu advogado (a). Como você encaminharia o caso? 
R: Ao ser demitida pela empresa empregadora MARBEX, Laísa teve os seus 
direitos subjetivos modificados por um direito potestativo da empregadora 
MARBEX, lembrando que, se os direitos de Laísa não forem pagos, poderá ela 
buscar o seu direito objetivo trabalhista no Poder Judiciário.

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