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�PAGE � SUMÁRIO INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3 1 REFERENCIAIS TEORICOS.............................................................................................5 2 JUSTIFICATIVA...................................................................................................................8 3 OBJETIVOS...........................................................................................................................9 4 METODOLOGIA................................................................................................................10 CRONOGRAMA....................................................................................................................11 AVALIAÇÃO..........................................................................................................................12 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................13 REFERÊNCIAS......................................................................................................................14 APRESENTACAO..................................................................................................................15 � INTRODUÇÃO “Só recentemente passamos a enfrentar essa nova realidade social em que não basta apenas saber ler e escrever, é preciso saber fazer uso do ler e do escrever, saber responder às exigências de leitura e de escrita que a sociedade faz continuamente. Soares Carvalho (1998,p.20)” Hoje no Brasil se busca muito nas escolas reduzir os índices de reprovações do que o do analfabetismo e isso mascaram a realidade. A sociedade precisa dar mais atenção à formação de cidadãos que saibam ler e escrever de tal maneira que possam apropriar-se destas práticas sociais no seu cotidiano. É neste sentido que letramento se torna importante no processo de aprendizagem, não apenas na leitura e da escrita, mas também nas áreas do conhecimento que compõem o currículo escolar. É de fundamental importância, que no início da vida escolar do aluno ao ingressar nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, o professor alfabetizador registre como o mesmo agia e o que era capaz de fazer no início do ano, e também o “agora” no final desta etapa. Como citam Albuquerque e Cruz (2009, p.11) em uma pesquisa sobre prática docente na área da alfabetização: Esta primeira concepção sobre a alfabetização considera o ler e o escrever um processo mecânico de relação e representação entre fonemas e grafemas. Diferentemente, a segunda concepção considera a alfabetização um processo de apreensão e compreensão de significados, utilizando-se do código. A alfabetização, sob a perspectiva psicológica é estudada como fator decorrente de processos psicológicos tidos como fundamentais para a aquisição do processo de leitura e escrita. No início dos anos 1980, a análise psicológica da alfabetização passou a ter como foco as abordagens cognitivas, com destaque para a Psicologia Genética de Jean Piaget, na qual, vários pesquisadores se basearam para escrever sobre processos de aquisição do conhecimento e da escrita da criança. Um aspecto que necessariamente o professor alfabetizador precisa ter o domínio, diz respeito ao letramento. Segundo Carvalho (2004), para que a alfabetização possa contribuir para a formação dos indivíduos, torna-se necessário abordar as situações que envolvem os usos sociais da escrita. Não basta a criança saber ler e escrever, é necessário saber fazer uso de tais processos, para atuar e participar da realidade social, pois, “[...] as condições de vida e de trabalho exigem cada vez mais habilidades complexas de leitura e escrita” (CARVALHO, 2004, p.80). Portanto, cabe à escola trabalhar na perspectiva da função social da escrita. O letramento trata-se de um termo recente no campo educacional brasileiro. Segundo Soares (2009), esse termo passou a fazer parte do vocabulário dos estudiosos da educação na segunda metade dos anos de 1980. Sua origem vem da tradução da palavra inglesa literacy, cuja etimologia revela o seguinte significado: littera (palavra de origem no latim que significa letra) + cy (sufixo que indica qualidade, condição, estado), ou seja, tem por significado a condição ou estado de ser letrado. “Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever: o resultado ou a condição que adquire um grupo 20 social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita”. Soares Carvalho (2009 p. 27).” A cada dia os professores enfrentam na prática docente, situações que não são problemas, instrumentais, teóricos, conceituais e que se denotam complexas, incertas, que apresentam características únicas e singulares e demandam capacidade de auto desenvolvimento reflexivo. Isto implica, segundo o autor citado, numa necessidade de diversificar os modelos de formação, no sentido de que os professores mantenham uma relação renovada com o saber pedagógico e científico, melhorando conseqüentemente a apropriação dos saberes que são necessários à consolidação de uma prática mais eficiente. “[...] a formação de professores deverá levar a uma aquisição (no caso de professores em formação) ou a um aperfeiçoamento ou enriquecimento da competência profissional dos docentes implicados nas tarefas de formação. Garcia (1999, p.27)” Por mais consistente que seja o método, não é ele quem determinará, por si, a alfabetização. Nesse processo, a atuação do professor é indispensável para a obtenção de resultados. O trabalho docente é uma totalidade, cuja qualidade dos seus elementos constitutivos é o que determinará o nível do trabalho por eles oferecido. Levando-se em consideração essas características acerca do trabalho docente, vemos que mesmo influenciado de forma direta pelas condições objetivas, são as condições subjetivas, ou seja, a formação do professor, que lhe garantem autonomia para a escolha do método, conteúdos, atividades, dentre outros. Portanto, para se conquistar mudanças na prática pedagógica, há que se investir em uma formação que possibilite ao professor compreender o significado de seu trabalho. REFERENCIAIS TEORICOS Neste trabalho, limitamo-nos à ‘formação inicial e continuada de professores para os anos iniciais do ensino fundamental e práticas de alfabetização. Como a educação não é estática e independente das condições objetivas, mudanças na forma de organização do mundo do trabalho são acompanhadas de mudanças na concepção de educação, nos objetivos delegados à escola, nas teorias de aprendizagem, etc. É nesse período que muitos estados passam a organizar o ensino fundamental em ciclos, buscando amenizar problemas como a evasão e a reprovação com vistas à melhoria no ensino, a ampliação do acesso à escola pública e uma maior participação da comunidade escolar no sistema educacional. Para a implementação desse projeto, foi necessário a reorganização da estrutura curricular em um ciclo de alfabetização compreendendo os primeiros anos escolares. Segundo Cagliari (2008), um fator diretamente ligado à trajetória escolar do aluno é a mediação docente. Quando o professor apresenta pouco domínio teórico prático sobre o processo de alfabetização, sua atuação acaba se respaldando especificamente em conhecimentos que adquiriu na vivência. Apesar de ser um conhecimento importante, é insuficiente para a atuação como alfabetizador. De acordo com este mesmo autor, é necessário que o professor conheça o meio social em que atua, ou seja, a condição real de sua atuação no ambiente escolar, os aspectos teóricos e práticos dos processos de alfabetização e letramento, para que então possa traçar metasdeterminar objetivos, selecionar métodos e encaminhamentos que possibilitarão a transmissão dos conhecimentos sistematizados, especialmente a leitura e a escrita. “Parece que, decorrente da expectativa de que o professor é uma pessoa abnegada, compreensiva (e...mulher!), a remuneração pelo seu trabalho também passou a ser simbólica, um “quebra-galho” do orçamento familiar, um bico para satisfazer algumas vaidades pessoais. Por outro lado, ao governo convém não oferecer uma boa formação à professora alfabetizadora, para emperrar de fato o sistema, com vantagens de poder, com isso, justifica a baixa remuneração. Cagliari (2008)” A criança para se alfabetizar terá que interagir com outras pessoas, ter contato com muitos textos de diferentes gêneros disponíveis na sociedade e, principalmente, produzir seus próprios textos. Na medida em que a alfabetização recebe novos entendimentos e novas dimensões, principalmente quando é compreendida como um conhecimento importante para a sociedade e, também para a inserção da criança nesta sociedade, vai exigindo uma escola mais comprometida com este entendimento, o que implica em práticas adequadas e de profissionais preparados/engajados para dar conta desta aprendizagem. “Cada criança é um único, diferente de qualquer outro, que experimenta ritmo de evolução próprio, tem seus interesses e provem de um universo cultural, econômico e familiar especifico, cada um é um caso, uma personalidade que desabrocha de modo diverso. Joaquim Azevedo.” Os educadores cientes de que o acesso ao mundo da escrita é em grande parte responsabilidade da escola, têm clareza sobre a necessidade de entender a alfabetização como um conhecimento complexo, pois, a eles cabe trabalhar as múltiplas possibilidades de uso da leitura e escrita na sociedade. Neste sentido, há um movimento (embora outros o questionem) de que as práticas de alfabetização devam ser orientadas de um modo que se promova a alfabetização juntamente com a perspectiva do letramento, assim como, entre outros pesquisadores, Soares (2001), defende o uso desse exercício. “[...] implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos para informar ou informar-se, para interagir com os outros, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimentos, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio á memória, para catarse...: habilidades de interpretar e produzir diferentes tipos e gêneros de textos, habilidades de orientar-se pelos protocolos de leitura que marcam o texto ou de lançar mão desses protocolos, ao escrever: atitudes de inserção efetiva no mundo da escrita, tendo interesse e informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada, segundo as circunstancias, os objetivos, o interlocutor [...]. (SOARES, 2001, p. 92)” É essencial praticar a leitura e a escrita no cotidiano escolar “trabalhar com palavras”, propiciar aos alunos refletir sobre elas, montá-las e desmontá-las. Nessas ocasiões, mesmo ainda sem saber ler convencionalmente, os alunos poderão se apoderar de algumas estratégias de leitura: estratégias de antecipação, de checagem de hipóteses, de comparação, entre outras (utilizadas por um cidadão letrado). Explorando e também produzindo textos observados pelo professor ou por outro aluno já “alfabetizado”, os alunos estarão desenvolvendo conhecimentos sobre a linguagem que se utiliza nos textos que percorrem a sociedade letrada. Com base nos estudos e pesquisas de hoje em dia, “Alfabetizar Letrando” requer: Democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o aluno a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética. Se a escrita alfabética é uma invenção cultural, seguindo as idéias de Vygotsky, os professores, como membros mais experientes da cultura devem auxiliar os alunos a prestar atenção/analisar/refletir sobre os pedaços sonoros e escritos das palavras. Isso, é claro, não seria, de forma alguma, usar métodos fônicos ou treinar a “produção de fonemas” num mundo sem textos e sem práticas de leitura. Independentemente do projeto que esteja sendo desenvolvido na escola, é importante que haja uma abertura para o professor e a criança desencadearem a alfabetização, desde que tenha sentido para a criança, pois isso é um cuidado profissional, ocorrendo segundo Pérez e Garcia: “De forma democrática, reflexiva e participativa que atribua ou transfira gradativamente para o aluno, a responsabilidade da construção do conhecimento, que ofereça aos alunos a possibilidade real de participar ativamente de sua própria aprendizagem, negociando, chegando a consensos e escutando suas propostas de atividades e projetos a serem realizados. (...) a criação subjetiva e a independência intelectual que abrem as portas para a transformação individual e coletiva. (Perez e Garcia - 1997, p.25)”. Alfabetizar não requer apenas a codificação e decodificação dos códigos escritos, mas sim, proporcionar atividades que exijam da criança a interpretação e compreensão, que sejam contextualizadas para que efetivamente promovam o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e escrita. Alfabetizar é, portanto, possibilitar que o aluno tenha conhecimento não só das letras, mas, sobretudo, do significado, a fim de compreender o que está escrito. Nesse processo professor e aluno ocupam papel de destaque, caminhando juntos na construção do conhecimento e é imprescindível jamais desacreditar que a criança é capaz, independente das dificuldades apresentadas durante o processo. A alfabetização é uma das etapas que contribui para que a evolução intelectual do aluno, pois ao aprender a ler, a criança adquire autonomia. JUSTIFICATIVA Observando a dificuldade encontrada na aprendizagem da alfabetização e letramento de crianças de 1 a 3 ano foi elaborada uma formação continuada para os professores incentivando a levar a sala de aula uma maneira fácil, pratica e estimulante para despertar as crianças à aprendizagem na alfabetização e letramento, apresentando brincadeiras que incluam a alfabetização, não esquecendo o direito de brincar e ressaltando a importância da tecnologia no ensino apresentando vídeos, jogos, desenhos, lembrando que uma coisa leva a outra, pois o professor tendo acesso à tecnologia consegue ter uma área ampla para trabalhar, pois podem assistir vídeo, fazer pesquisas ampliando seus conhecimentos. Apresentando também atividades lúdicas que estimulam o imaginário da criança. Foi elaborado um cronograma de atividade para ajudar ainda mais na leitura e escrita dos alunos. Mostrando também as dificuldades de se ensinar hoje no Brasil, sendo que a falta de verba e interesse do governo e muito grande na área do ensino, lembrando sempre a importância do professor na vida da criança, conhecendo melhor a dificuldade de vida de cada um. Para tanto, ao propor ações de capacitação e formação com vistas ao fortalecimento das práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, o presente material reitera os dizeres de VEIGA e VIANA (2010, p. 32) ao afirmar que: A formação é um processo, por isso, inacabado, não avança no isolamento, no individualismo. O compartilhar é imprescindível para que haja crescimento pessoal e coletivo. O homem, como ser em construção, precisa assumir um compromisso intencional com sua prática, da qual ele é construtor a partir do que projeta e idealiza para atingir seus objetivos, pautados não em interesses individuais, mas coletivos. O processo de apropriação da cultura pelo aluno está ligado à forma como o professor organiza o ensino. Vigotski afirma que a aprendizagem adequadamente organizada leva o aluno ao desenvolvimento. Portanto, cabe a este profissional atuar e intervir nas possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. Diante disto, o professor deve interferir nos saberes das crianças de forma a ampliá-los, isto porque o processo de apropriação da cultura exige a ação de um professor que atuarácomo mediador de forma intencional e sistematizada, a fim de propiciar conhecimentos às crianças. 2 objetivos: Objetivo Geral Este tem como propósito de preparar os professores para desenvolver melhor as atividades na educação voltada para o letramento e alfabetização, através de formação continuada, no meio de um aspecto global e interdisciplinar das particularidades que permeiam a educação da criança, procura-se também considerar proposições emergentes que constituem a sociedade e despontam como desafios no cotidiano escolar, os quais devem fazer parte da formação continuada de todos os educadores que se preocupam com a formação integral dos seus educando. Objetivo Específico Refletir com os professores sobre o ensino das crianças 1° ao 3° ano Esclarece aos professores sobre a sua capacidade como agentes transformadores e críticos da realidade educacional; Incentivar a construção de metodologias didático-pedagógicas inovadoras a serem desenvolvidas durante o ano letivo na aprendizagem da criança; Explorar as tecnologias na atuação pedagógica com as crianças Registra por meio de trabalhos os problemas identificados no desenvolvimento Debater os temas atuais como a inclusão de crianças com deficiência Metodologia A alfabetização mudou muito, hoje em dia temos mais recursos para ser utilizado em sala de aula, mas os professores tem que ser instruídos para que isso possa funcionar. Alguma escola no Brasil não tem tanto recursos, um exemplo são as escolas publicas o governo não manda a verba, e a escola acaba não tendo um método, que poderia ajudar muito no aprendizado de um aluno. Infelizmente a alfabetização no Brasil não é umas das melhores, mas quando temos alguns métodos ela pode mudar, métodos como, jogos educativos, brinquedos educativos. Hoje em dias os professores usam bastantes jogos educativos, é um método ótimo, funciona muito bem, e as crianças aprendem, com uma forma que elas gostam. Para melhorar o aprendizado, temos que melhor muitas coisas, como os professores, ensinarem coisas novas para eles, e deixas os professores qualificados o suficiente para poderem entrar em uma sala de aula e ensinar crianças de 1° ao 3° ano, não só para essa categoria, mas sim para todas as idades. Como já citei no texto jogos educativos, brinquedos educativos, com crianças é uma opção muito boa, estimular brincadeiras com criança,fazer com que ela pense,é uma ótima maneira de ensino. É muito importante a criança ter sua hora de lazer e brincar, mas não só na hora do lazer ela brincar, os professores podem levar isso para sala de aula, fazer caça ao tesouro, brincadeiras que estimula a aprendizagem em varias matérias, que é muito importante, e as crianças conseguem aprender rápido, mas a claro que não podem só fazer brincadeiras com as crianças. A tecnologia é essencial hoje, existem vídeos, jogos, desenho que possam ajudar, com a tecnologia cada vez mais avançada, ajuda muito, pois uma coisa leva a outra, se temos tecnologia, conseguimos ter uma área ampla para trabalhar, os professores podem assistir vídeos que possam ajudar na hora de dar aula, fazer pesquisas, e fazer com que o estudo das crianças melhore cada vez mais. Contribuir no processo de Alfabetização e letramento dos alunos através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário infantil e contribuem para o desenvolvimento da leitura e escrita. CRONOGRAMA Devido ao processo de formação continuado dos professores criamos esse cronograma para que possam ser elaboradas as atividades para que as crianças aprendam ainda mais a ler e escrever. Esse cronograma e para orientação dos professores de quando iremos discutir as praticas a serem usadas com os alunos para que possamos ter êxito neste ano, e os alunos possam sair letrados. Cronograma para os Professores Data Horário Aulas Duração/Aula Tema 15/02/2017 18h/19h Apresentação curso 1h Apresentação do que será abordado no curso 02/03/2017 18h/19h Com recursos visuais 1h Uso do computador para apresentação de vídeos 17/03/2017 18h/19h Expositiva 1h Abordagem das dificuldades de aprendizagem 03/04/2017 18h/19h Vídeos/ discução 1h Vídeo de crianças com problemas de aprendizagem, discução sobre métodos de ensino. 17/04/2017 18h/19h Expositiva 1h Explicação sobre métodos de ensino 02/05/2017 18h/19h Recursos visuais 1h Vídeos de ideias inovadoras usadas pelos educadores 17/05/2017 18h/19h Expositiva 1h Estar abertos para novas ideias 31/052017 18h/19h Expositiva 1h Estar motivado e ser motivador 15/06/2017 18h/19h Recursos visuais 1h Vídeo 30/06/2017 18h/19h Participativa 1h Trocas de ideias 01/08/2017 18h/19h Participativa 1h Pensar em um modo por em prática 16/08/2017 18h/19h Participativa 1h Encerramento/Certificado AVALIAÇÃO “Saber ler e escrever possibilita o sujeito do seu próprio conhecimento, pois sabendo ler, ele se torna capaz de atuar sobre o acervo de conhecimento acumulado pela humanidade através da escrita e, desse modo, produzir, ele também, um conhecimento (Barbosa, 2013, p.19)” Como afirma Barbosa (2013), as práticas pedagógicas são culturais, históricas e evoluem em função das necessidades sociais emergentes e do acervo de conhecimento disponível, acervo esse que permite a elaboração de uma nova teoria, capaz de justificar a nova prática necessária. Assim também aconteceu e acontecerá com a alfabetização. Seu entendimento sofreu transformações significativas ao longo do tempo, implicando em novas pesquisas, metodologias e redimensionamentos. No caso da alfabetização mais especificamente, o ano de 1789 representa o marco fundamental da associação duradoura entre a alfabetização e a escola, embora apenas 1990 esta associação realmente se efetivasse. Foi neste ano, durante a “Conferência Mundial sobre Educação para Todos”, que a alfabetização passa a ser entendida como um instrumento eficaz de aprendizagem da leitura e escrita, ou em outras palavras, passa-se a entender, de que a alfabetização comporta a aprendizagem coletiva e simultânea da leitura e da escrita. É a partir deste período que surgem movimentos de defesa de uma alfabetização mais abrangente e que superasse a mecanização deste ensino. Que a alfabetização, desde o início ensinasse simultaneamente à aquisição dos mecanismos básicos da leitura e da escrita. “Suficientemente amplo para incluir a abordagem mecânica do ler/escrever, o enfoque da língua escrita como meio de expressão/compreensão, com especificidade e autonomia em relação à língua oral, e ainda, os determinantes sociais das funções e fins da aprendizagem da língua escrita. Soares (1985, p. 21).” Estaria Magda Soares já se referindo ao letramento? Outros autores poderiam ser aqui citados, mas o que queremos salientar que neste contexto, a alfabetização é entendida como o processo de inserção da criança ao mundo cultural, ao conhecimento social diante de uma perspectiva de ensino que possa possibilitar a esta criança, o entendimento, o domínio e o uso da leitura e escrita no mundo ao qual se insere. E, que nesta nova perspectiva, implica mudança no que se refere ao ensino da leitura e da escrita. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi um grande aprendizado poder analisar e elaborar solução de um problema visando a melhoria de ensino, todo o questionamento em prol de solucionar o aprendizado foi uma forma de repensar o ensino, fazendo uso de métodos como aprender com a natureza, através de brincadeiras, das histórias e experiências dos próprios alunos, profissão dos pais com o conviver com outros alunos e pessoas com algum tipo de deficiência. O uso da tecnologia veio para contribuir, podendo fazer uso de jogos pedagógicos no computador, procura de textos na internet tornando a aula dinâmica, as crianças estão totalmente integradas com as tecnologias elasaprendem não só por palavras, mas também por sons, imagens e vídeos. O educador tem que estar familiarizado com as tecnologias e seus recursos e fazer uso deles, pois é um facilitador no processo de ensino aprendizagem, se quando usada desenvolve autonomia e cooperação no aluno. Poder criar um projeto nos leva a buscar e refletir sobre a varias possibilidades, métodos, e poder discutir sobre eles, estuda-los e enfim trata-los com os professores e os mesmos de forma participativa estar abertos a novos processos de ensino e dispostos a coloca-los em prática nos mostra que a prioridade é o aprendizado do aluno. A partir do momento que em nos colocamos no lugar da criança e sentimos suas dificuldades entendemos que a ela aprende com aquilo que é interessante para ela respeitando o seu ritmo e o seu desenvolvimento; cabe a nós motiva–las, a aprendizagem se torna fácil e agradável. O professor tem ciência de que Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção (Freire, 2002, pg. 27 pedagogia da autonomia digitalizada). Assim concordamos: A formação de professores, apesar de ser composta por fases claramente. Diferenciadas do ponto de vista curricular, é um processo que tem de manter princípios éticos, didáticos e pedagógicos comuns, devendo ser compreendida como um continuum (Garcia, 1995). O bom educador sempre está aberto a tudo que venha favorecer o educando, é de interesse do professor e da escola ver o crescimento intelectual do aluno. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em: http://portalideb.inep.gov.br/ 16:10 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei N° 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: 1996. Disponível em: <http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75723>. Acesso em: Abril. 2017. Essa discussão é encontrada na seguinte referência: CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. 5. ed. São Paulo: Ática. 2004. Acesso em 23-03-2017 - 11:10 Essa discussão é encontrada na seguinte referência: CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. 5. ed. São Paulo: Ática. 2004. Acesso em 03-02-2017 - 15:20 http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1084 – acesso em 25-04-2017 -16:10 http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf Acesso em 24/10/2016- acessado em 10-04-2017 - 14:15 http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/54229abfcfa5649e7003b83dd4755294.pdf 24/03/2017 01:59 pdf-pedagogiadaautonomia-paulofreire.pdf24/03/2017 02:03 1eixo novo (1).pdf24/03/2017 02:06 715-722.PB(1).pdf24/03/2017 02:10 http://www.ufrrj.br/emanped/paginas/conteudo_producoes/docs_24/metodologia.pdf)dia 27/02/2017 16:10 http://www.iptan.edu.br/publicacoes/saberes_interdisciplinares/pdf/revista12/ALFABETIZAR_LETRANDO.pdf acesso em 09-04-2017 – 16:10 http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-1/alfabetizacao-tecnologia-linguagemleitura- escrita-756962.shtml. Acesso em 04-04-2017 953 LEAL, Telma Ferraz; FERREIRA, Andrea Tereza Brito. Formação continuada e ensino da escrita: análise de estratégias formativas utilizadas no programa Pró- Letramento. Disponível em: <http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/1741/1608>. Acesso em: Abril. 2017. APRESENTACAO Essa apresentação mostra como iremos trabalhar com os professores neste semestre, ajudando os na formação continuada para auxiliarem as crianças a se desenvolverem na escrita e na leitura. CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 3ª. série do CURSO DE licenciatura - PEDAGOGIA pedagogia Ediane Pedroso da Silva – RA 8501500133 Elisangela Gomes da Silva – RA 6178710117 Flaviane Aparecida Guioti Jacinto – RA 5051598561 Karina de Jesus Oliveira – RA 5051601302 Silvia Luisa dos Santos Menezes – RA 6095657704 DESAFIO PROFISSIONAl Projeto multidisciplinar temática: Construção de uma proposta de formação para professores do 1º ao 3º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental sobre a alfabetização e letramento de crianças, considerando o direito do brincar, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis Campinas 2017 DESAFIO PROFISSIONAl Projeto multidisciplinar “Construção de uma proposta de formação para professores do 1º ao 3º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental sobre a alfabetização e letramento de crianças, considerando o direito do brincar, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis Relatório apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento das seguintes disciplinas: História Da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e�Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos. Orientadores: Tutora presencial: Professora Danieli Grandin Tutor à distância: Paula Belebecha Campinas 2017
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