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O Estado existe para servir a população. O papel do direito administrativo é condensar o maior número de normas para bem-servir a população. Evolução Histórica do Direito Administrativo Homem Isolado – Grupo – Cidades – Estado (Estado-Rei) Governante e Lei – 1 só pessoa – Revolução Francesa – Estado de Direito e Tripartição do Poder – Direito Administrativo Durante grande parte da história da humanidade, governante e lei foram expressões sinônimas, pois a lei era simplesmente a vontade do governante. O primeiro passo para se afastar dessa tirania foi o conceito de governar conforme os ditames da lei, incluindo a idéia de que até o governante está abaixo da lei. Assim, as democracias foram criando o Estado de Direito e se afastando da figura do governante único, demonstrando à sociedade que a tirania e a ilegalidade não são as únicas alternativas. O Estado de Direito protege os Direitos Fundamentais, políticos, sociais e econômicos e significa que nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum, está acima da lei. Os governantes democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão submetidos aos seus limites. O Estado de Direito onde vigora “o império da lei” engloba alguns sentidos: As leis são criadas pelo próprio Estado, através de seus representantes, politicamente constituídos. Uma vez que o Estado criou as leis, ele próprio fica adstrito ao cumprimento das regras e dos limites por ele mesmo imposto. O Poder Estatal é limitado pela lei, não sendo absoluto e o controle dessa limitação se dá através do acesso de todos ao Poder Judiciário. Em grupo, o homem sentiu a necessidade de uma liderança. Na Grécia existiam as cidades-Estado. O Estado é absoluto, onde só uma pessoa comandava. Antes viver isoladas, as pessoas preferiam ser protegida sob o manto de um rei. O governante era único, criava as leis, aplicava-as e resolvia os conflitos. A França e outros países europeus se cansaram desses modelos. Surge a Revolução Francesa. Com esta, o povo organizado passou a exigir um novo modelo de governo. Não se queria mais o Estado, mas sim o Estado de Direito. Montesquieu criou a tripartição de poderes. No Estado de Direito, a nação é divida em 3 poderes, o império é o da lei. O governo cria a lei, mas fica abaixo da lei. No Estado, o governante faz a lei, mas não se submete a ela. Com a divisão dos poderes, surgiram os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. O Direito Administrativo está nos três poderes. Tipicamente a função do Poder Legislativo é legislar, mas atipicamente usa o direito Administrativo quando da contratação de servidores públicos, por exemplo. No Poder Executivo é feita a administração, o Direito Administrativo aparece de forma típica. No Poder Judiciário, o Direito Administrativo é, assim como no Poder Legislativo, aplicado subsidiariamente. “O pai do Direito Administrativo seria o Estado de Direito e a mãe a tripartição de Poderes.” Os doutrinadores dizem que o Direito Administrativo nasceu em França, por meio da revolução. Direito Administrativo no Brasil Brasil Colônia – Longitude Lusitana 11/08/1827 – Cursos Jurídicos São Paulo Olinda 1851 – Surge Direito Administrativo – Matéria Curricular Durante o Brasil colônias inexistiram autores especializados em Direito Administrativo, pois nesse período, o Brasil manteve-se atrelado a legislação lusitana. Mesmo com a criação e a instalação dos cursos jurídicos em São Paulo e Olinda, no ano de 1827, em seus currículos não figura o Direito Administrativo, o que surgiu somente em 1851 como matéria curricular. A atual Constituição Federal define de forma incontestável que as decisões dos colégios administrativos não têm caráter conclusivo, ficando suas decisões sujeitas á revisão judicial no que tange a legalidade. Ex.: penalidade no serviço público. O servidor inconformado com a penalidade pode recorrer ao Judiciário, que não analisa o mérito, mas sim a legalidade. A decisão administrativa tem caráter relativo, porque pode ser revista no âmbito judicial. O único interesse do Direito Administrativo é o interesse público.
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