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DIREITO+ADMINISTRATIVO

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26/04/12
 
ATRIBUTOS/CARACTERÍSTICA DO ATO ADMINISTRATIVO
Os atos administrativos praticados pelo agente que possuem uma parcela de poder precisam estar revestidos de certas características que os distinguem dos atos privados. A legislação concedeu características especiais para os atos administrativos para diferenciá-lo do direito privado. Essas três características somente terão validade quando regido por regras de direito público. Não se aplica essa três características ao direito privado. São elas:
Imperatividade/Coercibilidade – Significa que os atos administrativos são cogentes ou necessários, obrigando a todos que se encontrem em seu circulo de incidência, destinado-se a todos da sociedade, independentemente de concordância ou aquiescência. Ex. Poder público impondo colocação de semáforos, invertendo mão de rua, mudando local de feira livre, etc. O Estado tem o direito de impor regras à sociedade. O Estado usa da supremacia do Poder. 
Presunção de legitimidade – Os atos administrativos quando editados trazem em si a presunção de legitimidade, ou seja, nasceram em conformidade com as normas legais ou com o direito. A administração não tem necessidade de realizar, em relação ao ato praticado qualquer prova de sua veracidade ou legalidade, salvo quando contestado na esfera judicial ou administrativa. Todos os atos da administração pública presumem-se verdadeiros, admite-se prova em contrário. Alguns autores falam que a presunção é absoluta. 
Autoexecutoridade – é a qualidade do ato administrativo que dá ensejo á administração reagir direta e imediatamente, executando-o, para satisfação do interesse público. Quando da executoriedade, não se fala em contraditório e em ampla defesa uma vez que não precisa recorrer ao Poder Judiciário para garantir-lhe a execução, necessitando-se, se o caso exigir, de força policial para agir. A administração pública não precisa se socorrer de ninguém para tomar providências dentro do âmbito de sua competência. 
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24/05/12
MÉRITO ADMINISTRATIVO
O mérito administrativo é a avaliação legal e permitida ao agente publico, ponderando sobre os aspectos relativos à conveniência e a oportunidade da prática do ato. Dentre as varias classificações dos atos administrativos temos os atos vinculados e os discricionários.
Avaliação: conveniência, oportunidade.
Atos vinculados: único comportamento (o administrador não tem escolha, não tem liberdade de ação, independente de sua convicção ele age conforme a lei prevê, o agente não vai avaliar o mérito administrativo).
São os atos administrativos praticados conforme o único comportamento que a lei prescreve à administração, por exemplo, servidor público que trabalha até os 70 anos de idade, o administrador tem o dever de, compulsoriamente, aposentar esse servidor. Também a licença para obter alvará de funcionamento de um restaurante, salão de beleza ou qualquer tipo de comercio, se o empresário preencher os requisitos legais para abrir o negócio, o gestor público tem o dever de conceder-lhe o alvará, é ato vinculado.
Atos discricionários: liberdade de escolha: conveniência e oportunidade. (o administrador age como achar melhor, nos limites da lei, mas age como entende melhor, aqui ele avalia o mérito administrativo, se o agente extrapolar os limites que a lei lhe concede cometerá um ato arbitrário).
Os atos discricionários são os atos praticados pela administração com liberdade na escolha do comportamento, que mais satisfaçam o interesse publico, sempre com base em critérios de conveniência e oportunidade. Não cabe avaliar o mérito administrativo em atos vinculados, mas somente nos discricionários.
O agente público que ultrapassa os limites de sua discricionariedade passa a praticar ato arbitrário, respondendo por abuso de poder.
Ato vinculado=único comportamento.
Mérito administrativo e poder judiciário (controle jurisdicional). (o Poder Judiciário não poderá interferir no mérito dos atos administrativos, somente intervirão no tocante à legalidade deste ato, nada mais. O poder de pesar o mérito do ato administrativo é do administrador público, não do juiz).
Ao judiciário não cabe à apreciação do mérito administrativo, cabendo-lhe unicamente examiná-lo sob o aspecto de sua legalidade, respeitando assim o princípio da separação os poderes, não podendo jamais a conveniência e a oportunidade ser objeto do controle jurisdicional do Estado.
ESPECIES DE ATOS
Normativos - vem através de decretos e regulamentos para esclarecer o que lei prevê, quando esta não é clara, o ato do administrador explica o conteúdo da lei e sua aplicação.
São aqueles que contêm um comando geral do Poder Executivo visando à correta aplicação da lei.
Ordinatórios - visam disciplinar o funcionamento da administração e a conduta de seus agentes no desempenho de suas atribuições, com base no poder hierárquico. Por exemplo: circulares, avisos, portarias, ordens de serviço.
Negociais - são aqueles que contêm uma declaração de vontade da administração visando concretizar negócios jurídicos. Por exemplo, admitir um aluno em escola pública; ingressar com um doente num hospital público; conceder férias a um servidor; etc. 
Enunciativos - todos têm direito de petição, o ato administrativo enunciativo irá responder sua petição.
Os atos enunciativos contêm uma certificação de um fato ou a remissão de opinião da administração sobre determinado assunto. Por exemplo: certidões, atestados, pareceres, etc.
Punitivos - com base no poder de polícia e no poder disciplinar, o Estado emite o ato administrativo punitivo. 
Os atos punitivos contêm uma sanção imposta pela administração àqueles que infringem disposições legais. Por exemplo, interdição de estabelecimento por alguma irregularidade; aplicação de multa, etc. 
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31/05/12
EXTINÇÃO, DESAPARECIMENTO OU TERMINAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Conforme a necessidade da administração pública, os atos administrativos podem deixar de existir e até mesmo ser substituídos. A doutrina define algumas formas de extinção do ato. 
Extinção natural – decorre do cumprimento normal dos efeitos do ato. O ato já cumpriu o seu objetivo, a situação já foi concretizada. A extinção natural decorre de três circunstâncias: 
Esgotamento do prazo – flui normalmente os dias para o qual o ato foi editado. Ex. interditar uma quadra da rua para uma festa, a prefeitura concede a autorização para a festa das 19h até às 24h, decorrido este período o ato não tem função nenhuma. 
Execução do ato – ocorre quando o ato administrativo é editado e nele há uma atividade a ser desenvolvida. Executando a tarefa extingue-se o ato. Ex. chefe de vigilância sanitária sabe que existe a possibilidade de determinado estabelecimento vender produtos vencidos, o seu subordinado vai lá e apreende a mercadoria. Extinguiu-se naturalmente o ato administrativo, porque o ato foi executado. 
Ato alcançou seu objetivo – ocorre quando o ato cumpre ou alcança a sua finalidade, por exemplo, o ato administrativo foi editado para conceder aumento de tarifa, qualquer que seja a tarifa. Normalmente quem dá as tarifas são as agências reguladoras. Ex. Anatel, ANEEL, etc. 
 
Extinção subjetiva – ocorre quando desaparece o sujeito da relação jurídica. Ex. expedir porte de arma era uma licença para a pessoa adquirir a arma. No entanto, licença para portar é uma discricionariedade que o delegado tinha, era intransferível. Morrendo o sujeito, extingue-se subjetivamente o ato administrativo. Ex. o Estado concede cadeira de roda para individuo que se torna paraplégico, havendo o evento morte, há a extinção subjetiva. 
Extinção objetiva – desaparece o objeto do ato. Ex. na praça central de Marília, há vários ambulantes ocupando o espaço físico da praça. O município da uma licença para os ambulantes ficarem no lugar. No entanto, a administração resolve construir um conservatório musical, vem um ato revogando as licenças permitidas. O objeto era ocupar a praça, a praça desapareceu vai ser construído um prédio público,desaparece o objeto da relação jurídica, ou seja, a praça. 
Retirada do mundo jurídico - A administração pública é dinâmica. É preciso que a administração pública possa retirar do mundo jurídico o ato jurídico desatualizado. De quando em quando, verificando que o ato não está cumprindo os seus efeitos, o administrador público retira o ato do mundo jurídico. 
A retirada acontece pela:
Cassação – Ocorre quando a retirada se funda ou tem por fundamento no descumprimento de condições a que o beneficiário do ato deveria observar para continuar merecedor do mesmo Ex. 1. Carteira Nacional de Habilitação. Antes da cassação existe a suspensão. Descumprindo o período de suspensão a pena seguinte é a cassação. Ex. 2. Alvará para funcionamento de empresa, que se compromete não poluir um riacho das imediações. A CETESB verificando que os detritos estão sendo despejados nos rios, pode haver a cassação do alvará. 
Caducidade – ocorre a retirada do ato do mundo jurídico com o advento de nova legislação que modifica a situação anteriormente consentida. Ex. determinada área pública era permitida que particulares usassem, surgindo uma nova legislação proibindo essa nova utilização, opera-se a caducidade.
 
Renúncia – ocorre quando o próprio beneficiário do ato desiste da situação que o ato reconhece em seu favor. A renúncia é sempre um direito pertencente ao beneficiário. Ela independe de indenização e se houver prejuízo ao interesse público deve notificar a administração pública com certa antecedência. Ex. titulo de cidadão, o individuo abre mão ou título honorífico. 
Recusa – ocorre quando o beneficiário não aceita o ato administrativo outorgado ou concedido, portanto ao recusar o que o ato lhe concede o beneficiário o extingui, uma vez que a aceitação era elemento necessário para que o ato pudesse produzir os seus efeitos. 
Diferença entre renúncia ou recusa – na renúncia rejeita o que já possui e na recusa rejeita-se aquilo que sequer recebeu. A igualdade é que a recusa e a renúncia são as duas únicas formas em que é decidida pelo beneficiário. Ambas são as únicas causas promovidas pelo particular que levam a extinção do ato administrativo.
Revogação – é a retirada parcial ou total de um ato administrativo válido e eficaz do ordenamento jurídico mediante outro ato administrativo por motivos de conveniência e oportunidade respeitados os efeitos produzidos. A retirada funda-se em razões de mérito sempre através da analise da conveniência e da oportunidade. A revogação somente tem cabimento quando a própria administração reexaminando uma dada situação assegurada por certo ato administrativo conclui que a sua permanência no mundo jurídico não mais atende o interesse público. A administração pública é dinâmica, é necessário se renovar, se não está atendendo a população revoga-se o ato administrativo. É um instituto tipicamente do Poder Executivo, o Legislativo e Judiciário podem revogar seus atos quando praticam as suas funções atípicas. 
Espécies 
Total (ab-rogação) – ocorre quando a administração, reexaminado o ato administrativo decide retirá-lo por completo do mundo jurídico. Por exemplo: a municipalidade desapropria uma área para construir um hospital, na sequência ganha da União um hospital em outra área. O município tem que revogar o ato da desapropriação. 
Parcial - Ocorre quando o ato administrativo oferece mais de um direito ao seu beneficiário, mas, quando do reexame decide revogar apenas um dos direitos permanecendo os demais. Por exemplo: revogação parcial, a municipalidade oferece maquinários para alguém retirar área do rio para se utilizada na construção civil. No entanto verifica-se que o sujeito está ganhando muito dinheiro, assim, revoga a cessão do maquinário e mantém a autorização para a exploração. 
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14/06/12
A revogação é a retirada do ato do mundo jurídico por oportunidade e conveniência. O ato já foi bom. 
Efeitos– “ex nunc” – não alcança o passado: não retroage – Praticada a revogação, seus efeitos serão a partir de agora, “ex nunc”, porque a revogação não alcança o passado, também, não retroage, pois todos os atos que foram praticados são válidos. Os efeitos obviamente serão revogados. Os efeitos são “ex nunc”, cessarão a partir da revogação do ato. Tudo o que foi praticado anteriormente é valido.
Competência revogadora 
Administração Pública (típicas) - somente a administração pública pode revogar os seus atos administrativos, portanto somente ela, em nome do Poder Executivo é o sujeito ativo da revogação. O Executivo pode revogar a qualquer momento o ato administrativo. 
Judiciário/Legislativos (atípicas) – Se o Judiciário ou o Legislativo, nas suas funções atípicas, editarem atos administrativos, somente eles poderão revogá-los, em respeito ao princípio da separação de poderes. Nas funções atípicas é possível revogar os atos. Jamais atos do Judiciário vão revogar atos do Executivo ou do Legislativo. (Cai em prova)
Atos Insuscetíveis de revogação – também chamados de atos irrevogáveis. 
São os atos que exauriram os seus efeitos. Exs. Licença para parque de diversão se instalou e foi embora, não é possível mais revogar; chefe da repartição concedeu férias ao seu subordinado, gozado o período, não há o que revogar. 
São insuscetíveis de revogação os atos vinculados, estão vinculados a uma norma, a uma lei. O agente público não tem liberdade de ação. O ato vinculado também é insuscetível de revogação, o ato está vinculado à lei. Tem competência para revogar quem editou o ato. 
Os atos que geram direito adquirido também são irrevogáveis. Ex. funcionário que trabalha há 30 anos tem direito à aposentadoria. Fere o princípio da segurança jurídica revogar a aposentadoria. 
Os atos integrativos de um procedimento administrativo também são irrevogáveis, por exemplo, os atos que integram o procedimento administrativo. Ex. formalidade para elaborar um procedimento licitatório, tem várias etapas, passando para a etapa seguinte não é possível retornar a etapa anterior. 
Revogação de revogação: é possível? Não. O ato de revogação é definitivo e, portanto, se exaure tão logo atinge o seu objetivo, portanto tem situações em que a administração se arrepende da revogação e pretende ressurgir com o ato revogado, o que não é permitido, uma vez que se desejar o mesmo conteúdo, deverá editar novo ato, com base no art. 2, § 3 da LICC. Art. 2o LICC. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Ex. Existia o ato administrativo “A”, que foi revogado, editando o ato “B”, com o passar do tempo, verifica-se que o ato “B”, não era o mais correto, sendo o ato “A” o mais correto. É possível revogar o “B”, restaurando o ato 	“A”? Não, o ato “A”, já morreu. Tem que editar um terceiro ato “C”, com o mesmo conteúdo do “A”. 
Anulação (Vício/Defeito) – a anulação é a retirada do ato administrativo do mundo jurídico por razões de legalidade, uma vez que foi detectado vício ou defeito, por exemplo, a nomeação de um servidor, que se descobre que ele não prestou concurso público. 
Efeitos – “Ex tunc” – eles alcançam o ato administrativo desde o seu nascimento, portanto retroativos, isto é, operando desde então, ou ex tunc. Resguardando apenas efeitos que atingiram por terceiros de boa-fé. Ex. concurso para ser tesoureiro e começou a recolher os tributos municipais, passando um tempo, verifica-se que o concurso que ele fez houve fraude. Todos os atos praticados por ele serão revogados, exceto, por terceiro de boa fé que já tenha pago os tributos. 
Competência invalidadora – tem competência tanto à administração pública, agindo “sponte” própria ou provocada através da invalidação, como também pelo próprio Judiciário através de sentença promovendo a anulação. 
Invalidação (Adm. Pública) (Princípio da autotela) 
Anulação (Judiciário) (Se provocado) 
Convalidação – pequenos erros – é corrigir pequenas irregularidadesdo ato administrativo, portanto é impossível convalidar um ato administrativo considerado inválido. 
É possível nova decretação de ato anulado ou invalidado? A administração, por algum motivo anulou o ato administrativo, é possível uma nova decretação? Ex. concurso público nomeando candidato, depois de aprovado ele foi nomeado por agente incompetente. Descobriu-se que esse ato administrativo era nulo de pleno direito em razão da competência. Se a administração pública tiver interesse na nomeação, ela anula o ato promovido por agente incompetente, e corrija o defeito editando novo ato válido. 
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3º BIMESTRE
02/08/12
LICITAÇÃO 
Se o administrador público comprar os produtos de uma só pessoa, haverá o enriquecimento desta pessoa. Todos que tem interesse em vender seus produtos ao Estado, têm o direito de bem servir o Estado. O Estado, na compra de um produto ou quando necessitar de um serviço, firma contratos administrativos. O que precede os contratos administrativos é a licitação. Está é a oportunidade que o Estado dá para que haja concorrência entre os interessados. A licitação é um procedimento prévio ao futuro ajuste. 
“Licitacio” – Venda por lances – Quem oferecer um produto de boa qualidade pelo menor preço será contrato pelo Estado. É o ritual estabelecido pela lei.
Conceito – É um procedimento administrativo, através do qual a administração pública ou a pessoa juridicamente obrigada seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. 
“Pessoa juridicamente obrigada” são as demais autarquias.
A pessoa obrigada a licitar é do Estado e é denominada de licitante e a que participa do procedimento, ou certame, com a expectativa de vencê-la e ser contratada é chamada de proponente ou licitante particular. 
A licitação é um procedimento administrativo para selecionar a melhor proposta.
Natureza Jurídica – Fim seletivo – A licitação não pode exaurir de modo instantâneo, isto é, exige uma sequência de atividades devidamente formalizadas para se atingir o objetivo desejado. Em razão disso é que a natureza jurídica da licitação tem finalidade seletiva. 
Disciplina normativa 
Art. 22, XXVII CF - Art. 22 CF. Compete privativamente à União legislar sobre: XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III. O art. 22 da CF diz que compete privativamente a União legislar sobre licitação, mas nada impedindo que outras pessoas federativas também tenham legislação própria, sem contudo, contrariar lei federal. 
Art. 37, XXI CF - Art. 37 CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento). O art. 37, XXI CF menciona o princípio da obrigatoriedade de licitação. 
Lei 8.666/93 – A lei 8.666/93 é a reguladora das licitações também conhecida como o estatuto das licitações e contratos, a qual já sofreu várias alterações. 
O Município e o Estado podem ter suas leis, mas nunca contrariar a Lei Maior. 
Destinatários – pessoas federativas - sujeitam-se a suas normas as pessoas integrantes da federação – Da União até os Municípios – que formam a administração direta. A lei exige também o mesmo procedimento das entidades da administração indireta. 
Administração direta
Administração indireta
Fundamentos – O legislador pátrio definiu alguns fundamentos para editar a lei de licitações:
Moralidade Administrativa – A moralidade deve guiar toda conduta dos administradores, agindo com lealdade e boa-fé, descartando qualquer conduta maliciosa. 
Igualdade de oportunidades – Proporcionar igualdade a todos quantos se interessam em contratar com a administração, fornecendo seus serviços e bens. A administração jamais pode preferir um fornecedor em detrimento dos demais. 
Todos que quiserem contratar com o Estado têm direito a uma cópia do que vai ser contratado, para ver o que aquele quer. No edital tem que estar detalhado tudo o que se quer. 
A visita técnica é a verificação in loco do interessado em participar do edital, que quer participar do edital, podendo questionar o contrato. A visita técnica é importante. 
O administrador público tem que ser transparente dando oportunidade a todos. É em razão disto que tem que ser publicado o edital. 
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09/08/12
Objeto imediato – selecionar melhor proposta - A melhor proposta é aquela que vai satisfazer a necessidade da administração. 
Objeto mediato – obtenção do bem ou contratação de serviço - É o que nós queremos para aquele serviço. 
Princípios Básicos – os princípios é que dão suporte para a existência da administração pública. Muito dos princípios se tornam até lei. Todo administrador público tem que embasar as suas ações nos princípios. São cinco, que devem ser respeitados. Há também princípio específico, aplica-se somente a licitação. Fundamento do direito é o princípio. 
Legalidade – pelo princípio da legalidade, o administrador não pode fazer prevalecer sua vontade pessoal, mas a da lei. É a aplicação do devido processo legal, que exige a escolha da modalidade correta, que seja claro quanto aos critérios seletivos e que somente deixa de realizar a licitação nos casos permitidos em lei. 
Não é possível utilizar palavras que dê duplo sentido, tem que ser algo claro, transparente. O Direito Administrativo é o ramo do direto público. O princípio da legalidade deve ser observado. Só podemos fazer aquilo que a lei autoriza a fazer.
 
Moralidade – é o mesmo da probidade administrativa. É o administrador público agir com a maior honestidade possível. 
Impessoalidade – deve se dispensar o mesmo tratamento a todos os administrados que estejam na mesma situação jurídica. 
É princípio que deve preponderar para o administrador público. Impessoalidade é tratar todos de forma igual, corresponde ao princípio da igualdade. 
Publicidade – dar ampla divulgação e possibilitar o conhecimento de suas regras ao maior número possível de interessados. 
A publicidade é princípio fundamental para o procedimento licitário. Tem que dar ampla publicidade. Impera em todas as fases da licitação. A licitação deve ser publica. É no ato da entrega da proposta que os envelopes devem ser lacrados. É o único ato sigiloso. 
Probidade administrativa – é a própria moralidade. Agir em todos os atos com honestidade, com condutas claras, transparentes, retas, não transparecer má-fé. 
Vinculação ao instrumento convocatório – também conhecido como princípio do julgamento objetivo, onde as regras traçadas para o procedimento devem ser fielmente observadas por todos os interessados. Se a regra for desrespeitada, o procedimento se torna inválido e suscetível de correção na via administrativa ou judicial. 
O instrumento convocatório, via de regra, chama-se edital, onde os interessados tomam conhecimento por sua publicação. O edital é extenso, é feito uma síntese do edital que chama-se “aviso”, quando é um dinheiro alto a ser gasto. O aviso é feito em jornais de grande circulação, que podem ser muito caros, por isso o aviso. 
Pela vinculação ao instrumento convocatório exige-se que quando elaboramos um edital de licitação submetido à análise jurídica pela consultoria jurídica (Procuradosdo Estado), não havendo nada de errado, eles mandam publicar o edital. Se ocorrer algo de errado, a consultoria jurídica dá sugestões. Temos que obedecer criteriosamente o edital que passa a ser a lei. Tem que cumprir o conteúdo do edital. 
Princípios Correlatos – tem correlação com os princípios básicos, ou seja, os constitucionais previstos no “caput” do art. 37 CF.
Competitividade – é correlato ao princípio da igualdade, significando que a administração não pode adotar medidas ou criar regras que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da licitação. Ex. construção de um prédio público. Não pode exigir doutorado para o engenheiro que vai construir o prédio, assim elimina muita gente boa da licitação. O Estado tem que proporcionar essa competitividade. 
Indistinção – proíbe criar preferências ou distinções relativas a naturalidade, à sede ou ao domicilio dos licitantes.
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16/08/12
Inalterabilidade – este princípio é correlato ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório e significa que a administração fica vinculada as regras do edital que ela própria elaborou. Edital publicado se torna lei entre as partes. 
Não se altera o edital. Se for alterar tem que chamar todo mundo e dar um novo prazo. Uma vez publicado não se mexe mais no edital. O tratamento tem que ser o mais correto possível. 
Sigilo das propostas – É correlato ao princípio da moralidade administrativa onde as mesmas devem vir em envelopes lacrados e somente abertos em sessão pública previamente marcada. 
Nenhuma proposta pode vir aberta, do contrário, acaba o caráter sigiloso da licitação. É a única fase em que a licitação é secreta. Em licitações presenciais, na data da abertura do envelope, o proponente tem que trazer dois documentos, um com a proposta e o outro com todos os seus documentos; ambos devem vir lacrados. Os envelopes devem ser abertos na presença de pelo menos uma testemunha. 
Formalismo procedimental – As regras do procedimento adotadas para a licitação devem seguir os parâmetros estabelecidos na lei, não sendo lícito aos administradores subvertê-los a seu juízo. 
 Tem que seguir ato após ato. Toda licitação segue um ritual. Não se pode pular nenhuma fase. O rigor procedimental tem que ser observado. A pessoa desclassificada pode recorrer. O formalismo procedimental tem que ser rigoroso. Na licitação gasta-se dinheiro e tempo. 
Vedação à oferta de vantagens – É correlato ao princípio do julgamento objetivo, cujas regras de seleção devem ser adstritas aos critérios fixados no edital, não se podendo admitir que o licitante oferte vantagem própria ou ofereça descontos sobre a oferta de outro licitante. 
Não é possível uma oferta de vantagens, tem que apresentar o preço exato. 
Obrigatoriedade – é obrigatória a realização de licitação quando o Estado pretender realizar compras, contratar serviços ou obras, ressalvados apenas os casos permitidos por lei. 
 O princípio da obrigatoriedade significa que, via de regra, a licitação é obrigatória independe da esfera do poder. Todas as contratações tem que ser por meio de licitação. O Estado tem que promover a ampla publicidade para ter vários proponentes. Há as exceções que são os casos de dispensa. 
Licitação Sustentável – corresponde a uma forma de inserção de critérios ambientais e sociais nas compras e contratações realizadas pela administração pública, adicionando valores e, ao mesmo tempo, minimizando os impactos ambientais, por exemplo, aquisição de veículos movidos a álcool, obras com deposito para coletar a águas de chuva para o seu reuso; aquisição de lâmpadas de maior eficiência energética e menor teor de mercúrio; obras com bastante luminosidade natural e etc. 
A licitação sustentável não está prevista na lei. A doutrina exige que a licitação sustentável seja um capítulo da lei de licitações. 
Inserção critérios ambientais = minimizar impactos 
Critérios definidos por decreto, não por lei 
Modalidades de licitação
Na elaboração do edital, tem que dizer o que queremos, qual o procedimento de licitação e quais serão os critérios de julgamento. As modalidades de licitação estão previstas na lei. O município não pode criar tipos de licitação. Modalidade não se confunde com tipo. 
Tipo – relaciona-se com o critério do julgador
Menor preço 
Melhor técnica 
Técnica e preço 
Maior lance ou oferta 
Modalidade – relaciona-se com o valor 
6 modalidades de licitação 
Concorrência 
Tomada de preço 
Convite
Concurso
Leilão
Pregão - está em lei esparsa. Modernamente, o pregão é a que melhor produz para o Estado. 
Consulta - também não está na lei de licitação.
Shooping - 
Obras e serviços de engenharia:
Acima 1.500.000,00 = concorrência (grande vulto)
150.000,00 até 1.500.000,00 = tomada de preço (médio vulto)
15.000,00 até 150.000,00 = convite (pequeno vulto)
Compras e outros serviços que não é engenharia
Acima R$ 650.000,00 – concorrência 
80.000,00 até 650.000,00 – tomada de preço
2.000,00 até 80.000,00 – convite 
Estes valores podem ser corrigidos uma vez um por ano pelo IGPM. 
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22/08/12
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Concorrência – característica – relaciona-se com o valor que o Estado pretende gastar, enquanto que para esta modalidade a legislação exige número expressivo de requisitos por ser considerada a modalidade de grade vultos. Dentre suas característica podemos destacar as seguintes:
Exige ampla publicidade do edital, variando entre trinta e quarenta e cinco dias, com o objetivo de ampliar a competição. Essa publicação deve ser no Diário Oficial (Diário Oficial do Estado, Diário Oficial do Estado) e também em jornais de grande circulação na região.
O prazo para publicação deve excluir o dia de início e incluir o do termo. 
 Conforme o valor a ser (9 a 12min)
Como o dinheiro é muito expressivo é necessária uma audiência pública. O resultado da audiência pública, com eventuais sugestões da população não vincula o Poder Público, ou seja, os membros da comissão ouvem e colocam em prática se quiserem. 
Tomada de preço – para licitações de médio vulto e ocorrem entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições do edital. 
O Estado tem um cadastro de fornecedores. Todas as pessoas se escrevem neste cadastro. O setor do Estado somente faz esse cadastro, quando a empresa está em dia com as suas obrigações. O órgão cadastral dá um certificado, assim dispensa toda a documentação. (CADFOR). O órgão não cadastrado não é impedido de participar da licitação. A publicação é menor que da concorrência, exigindo-se a lei prazos de 15 a 30 dias também publicado no diário oficial ou em jornal de grande circulação e os interessados previamente cadastrados podem apresentar o registro cadastral, que substituirá todos os documentos necessários à habilitação. 
Convite – é a modalidade entre interessados cadastrados ou não, escolhidos em número mínimo de três. É mandado uma carta convite. Utiliza-se o convite para valores de pequeno vulto e de regra não há publicação de editais. Chamando no mínimo três interessados para disputar o certame. É conveniente que a cada nova licitação, o rol de convidados seja alterado em respeito ao princípio da isonomia. 
 
Concurso – é a modalidade para escolher trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração ao vencedor. Caso a administração licite a realização de um projeto, o vencedor deve autorizar o poder público a executá-lo. Cuidando-se de serviço técnico especializado à administração só pagará o prêmio se o autor ceder os direitos patrimoniais á administração. 
Leilão – tem por objetivo alienar bens móveis inservíveis ou produtos legalmente apreendidos ou penhorados a quem oferecer o melhor lance ou oferta. 
Pregão – Caracteriza – Destina-se a aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor da contratação. Os bens comum dividem-se em bens de consumo (os de frequente aquisição) e entre bens permanentes. Os serviços comuns podemser administrativos, hospitalares, conservação e limpeza, vigilância, transporte, assinatura de periódicos, etc. A modalidade pregão visa propiciar maior celeridade e eficiência e, apesar de se tratar de um ato discricionário o administrador público optar por ele. O prazo para publicação do edital é de no mínimo 8 dias úteis. 
Característica fundamental e principal do pregão – é a inversão nas fases da licitação, onde o julgamento das propostas antecede a habilitação, propiciando economia de tempo e de dinheiro para o poder público. Desse modo, após as fases dos lances verbais descendente, analisa-se a documentação somente de quem ofertou o menor lance devolvendo-se fechados os envelopes com documentos inabilitados. Ao contrário do que ocorre com as demais modalidades no pregão primeiro se realiza a adjudicação, para, posteriormente, ocorrer a homologação pelo ordenador de despesas. Adjudicar é apresentar o vencedor ao ordenador da despesa. 
O vencedor de licitação tem expectativa de direitos e não direito ao contrato. 
Lei 10.520/2002 – não consta da lei de licitações, veio de uma lei especial. 
Decreto 5.450/2005 – (Obrigatória pregão eletrônico) -
Publicação edital – Mínimo 8 dias uteis –
Inversão de fases – 
1º Adjudica (Pregoeiro) - 
2º Homologa (OD) – confirmar, ratificar todos os atos da licitação. 
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30/08/12
Contratação direta - em algumas circunstâncias, a administração pública tem amparo legal para deixar de lado o procedimento licitatório e proceder a uma contratação direta que não é sinônimo de contratação informal, uma vez que a administração não pode contratar quem quiser, mas deverá realizar um procedimento de justificação, consignando no procedimento os motivos da não realização de licitação. 
Quem aceita ou não a justificativa é o ordenador de despesa. 
Procedimento de Justificação – esse procedimento de justificação é avaliado pelo ordenador de despesa e assim procede-se a contração direta. É feita uma pesquisa rápida de preço. 
Hipóteses
Licitação dispensada (art. 17 e 24) – Art. 17, inciso I e II. Duas são as hipóteses em que se dispensa o procedimento licitatório, a primeira se encontra no artigo 17 e 24, quando a denominamos de licitação dispensada, hipóteses em que não podemos licitar, portanto o administrador público não pode avaliar a sua conveniência e oportunidade. Parte da doutrina subdivide a licitação dispensada em licitação dispensada propriamente dita, prevista para os casos do art. 17, hipóteses em que há impedimento para licitar e também em licitação dispensável, previstas para os casos do art. 24, onde há uma faculdade em licitar ou não. Nesta hipótese, a administração tem o poder discricionário para licitar ou não.
Neste caso, há divergência doutrinária. 
Licitação dispensada – art. 17- não pode licitar.
Licitação dispensável – art. 24 – Faculdade em licitar ou não.
Licitação inexigível (art. 25) – são as hipóteses em que o legislador declara impossível estabelecer uma competição ou comparar ofertas. São hipóteses de fornecedor exclusivo (somente uma pessoa faz). Se a pessoa for o fornecedor exclusivo e ele não quiser participar, o Estado deverá buscar um fornecedor mais próprio. 2. Contratações de serviços técnicos de notória especialização. (Reconhecimento consagrado nesta área). 3. Contratação de profissional de qualquer setor artístico, consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 
Nestes três casos, não há divergência doutrinária. 
Procedimento licitatório – O procedimento licitatório é divido em duas fases: 
Fase interna – acontece apenas dentro da administração, o público não tem conhecimento dela. Tem que detectar a necessidade do que se precisa. 1. Fase interna - o primeiro ato é a percepção da necessidade de contratar (normalmente é o encarregado do almoxarifado) é a parte prática da licitação, tem duas fases: (O estoque tem que ser mínimo). 2 etapa – definição precisa do objeto a ser contratado e seu custo. O que nos pretendemos? 3 etapa – indicação de recursos orçamentários para cobrir as despesas. (Tem que verificar se há dinheiro com a unidade orçamentária, o dinheiro é virtual). Reservado o dinheiro somente o alto escalão é que pode mexer no dinheiro. Somente em casos excepcionais: desastre, calamidade, convulsão social. 4. etapa – Elaboração da minuta do edital e do contrato. 5. Etapa – submeter o edital e o contrato á análise do órgão jurídico que no Estado chama-se consultoria jurídica. 6. Etapa – refere-se a audiência pública. (esta precede a publicação do edital quando a obrar custar R$ 150 milhões de reias). Vários setores da sociedade são chamados a participar. 
Fase externa – inicia-se com a publicação do edital e divide-se em cinco etapas. 1 etapa – instrumento convocatório. 2 etapa - habilitação. 3 etapa classificação 4. Etapa – homologação. 5 etapa – adjudicação. 
Instrumento convocatório – a publicação do edital é o primeiro evento da fase externa onde estão fixadas todas as regras do procedimento e os requisitos exigidos para participação do certame. A natureza jurídica do edital é vinculante e obrigatória, por isso é considerada a lei da licitação. Sua publicação chama-se aviso. Os prazos para publicação do edital, conforme a lei é de 45 dias para a modalidade concurso ou concorrência. (quando o regime for de empreitada integral ou do tipo melhor técnica ou técnica e preço); 30 dias para a concorrência e tomada de preço quando se tratar de licitação de tipo melhor técnica ou técnica e preço. 30 dias corridos. 15 dias de publicação para tomada de preço ou leilão; 5 dias úteis para a modalidade convite e 8 dias úteis para o prazo de pregão. 
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06/09/12
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Não podemos vender edital, com vistas a ter lucro. Mas pode cobrar pela impressão do mesmo. Pessoas que não podem participar da licitação: o autor do projeto básico ou executivo. Também não pode participar o servidor público que faz parte da licitação com a sua empresa ou de seu parente. 
Habilitação –
Classificação/Julgamento –
Homologação – No pregão também a inversão da homologação com a adjudicação. 
Adjudicação –
Possibilidade assinatura contrato administrativo –
HABILITAÇÃO - é o ato administrativo pelo qual o interessado é admitido no certamente. 
Recebido envelopes – Publicado o edital, é designada a data para a sessão pública de recebimento dos envelopes, devendo a proposta ser acondicionada em envelopes separados ao envelope da habilitação. O envelope é entregue lacrado, a pessoa assina em cima do lacre que somente será aberto em ato público.
Apresentação documentos – Ao examinar os documentos para a habilitação será marcada uma data próxima ou logo após o recebimento dos envelopes. Na habilitação serão examinados: 
Habilitação jurídica – empresa esta devidamente registrada em junta comercial, portadora de CNPJ. A empresa existe validamente perante o direito? 
Análise da qualificação técnica – examinar o grau de qualificação dos técnicos da empresa. Mostra o grau de conhecimento técnico pela elaboração do serviço prestado. 
Analise da qualificação econômica ou financeira da empresa – não podem ter nenhuma pendência de débitos. Rol das empresas que não podem licitar com o Estado. O Estado tem o dever de fiscalizar isto
Análise da regularidade fiscal – nas três esferas do governo. Tem que ver se está em dia com os tributos, com os encargos trabalhistas com os empregados. 
Cumprimento do disposto no art. 7, XXXIII CF, representado por uma declaração que não permite o trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos de idade. Essa declaração tem que estar. 
Exame documentos – examinados os documentos de habilitação, a comissão declarará quais foram habilitados e quais não foram habilitados, dessa decisão cabe recurso com efeito suspensivo. Paralisa a licitação e aguarda a impetração de eventual recurso. Decididos os recursos ou decorrido o prazopara sua interposição, a comissão devolverá aos interessados inabilitados os envelopes fechados contendo as propostas. A administração pública não conhece a proposta dos inabilitados. 
Habilitados – Recurso e efeito suspensivo -
Inabilitados – Recurso e efeito suspensivo -
Se todos inabilitados – se todos os licitantes forem inabilitados a administração tem duas alternativas legais:
Concessão prazo 8 dias úteis para novos documentos – conforme a exigência do edital. (Melhor alternativa)
Encerra o procedimento licitatório, declarando-a fracassada – e fazendo a publicação de um novo edital. 
É aquela que os proponentes vieram para ela, mas nenhum conseguiu permanecer no certame. 
Obs. Se durante o recebimento dos envelopes nenhum interessado comparecer a licitação será declarada deserta. Não comparece ninguém para ela. (Já caiu em concurso público) 
CLASSIFICAÇÃO (Se restou habilitados)
Definindo o rol de candidatos habilitados, na mesma data ou em outra, também em sessão pública serão abertos os envelopes contendo as propostas dos licitantes declarados habilitados. Abertas as propostas não mais cabe desclassificação por motivo relacionado a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. Ex. fatos supervenientes depois de juntada toda a documentação, descobre-se que a empresa vem a falir. 
Julgamento 
Abertura envelopes com propostas – As propostas devem ter conformidade com o exigido no edital e dentro dos parâmetros do mercado. 
Análise se exequíveis - As propostas em desacordo, ou que apresentem valores excessos ou inexequíveis, deverão ser desclassificadas. 
Do julgamento - Verificadas as propostas e a sua conformidade com o edital, a comissão julgará o certame, conforme os critérios definidos no edital. As propostas que não atendem os requisitos serão desclassificadas e as demais serão classificadas em ordem conforme o tipo de licitação previsto. Dessa decisão cabe recurso, também com efeito suspensivo. Se houver empate entre duas ou mais propostas a classificação obrigatoriamente será por sorteio em ato público. As microempresas e empresas de pequeno porte usufruem de benefícios no que se refere ao desempate de propostas. 
Propostas desclassificadas - Recurso com efeito suspensivo.
Classificadas – Recurso com efeito suspensivo.
Após análise recursos = homologa-se – julgado os demais recursos o procedimento licitatório será submetido a autoridade superior para a homologação ocasião em que fará sua ratificação ou não. Essa ratificação constitui um ato administrativo de confirmação. É a ratificação de tudo o que foi feito. Confirma tudo o que foi feito pela equipe de licitação.
Adjudica-se – A consequência jurídica da homologação é a adjudicação, que consiste em atribuir ao vencedor o objeto pretendido. A adjudicação não significa sua contratação, mas se o Estado for contratar deverá fazer com o vencedor. 
Expede-se um ato declaratório dizendo quem foi o vencedor, devendo ser obrigado a assinar o contrato. É um ato declarando vencedor. no pregação, há duas fases invertidas. 
Contrato Administrativo (possibilidade) -
TRABALHO Pesquisa: até 2 pontos 
“Concessões e permissões de serviços públicos”.
Trabalho manuscrito em poucas laudas entregar dia da prova.

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