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ATO ADMINISTRATIVO
O ato administrativo é preponderantemente executado no poder executivo. Para que o administrador público possa alcançar os objetivos do art. 3 da CF terá ele que fazer atos administrativos. O estado ao organizar sua administração pública, pratica uma série de atos chamados Atos da Administração pública. Estes se bipartem em atos ajurídicos e jurídicos.
Poder Legislativo = lei
Poder Judiciário = sentença
Poder Executivo = ato administrativo
I – ATOS DA ADMINISTRAÇÃO (Poder Executivo)
I.I - Atos ajurídicos, materiais, ou FATOS ADMINISTRATIVOS: nominados de atos da administração. Estes atos se bipartem em ajurídicos e jurídicos. Os ajurídicos, também chamados de materiais ou de fatos administrativos, possuem as seguintes características:
Via de regra, não se destinam a produção de qualquer efeito jurídico. 
Traduzem mero trabalho ou operação técnica dos agentes do Estado, como por exemplo, varrer ruas, pintar um prédio público, apreender mercadorias, etc. 
Não representam manifestação de vontade.
O fato é qualquer acontecimento do mundo em que se vive, proveniente da natureza ou da ação humana. O ato é toda conduta imputável ao homem, que decorre de uma manifestação de vontade, isto é, um comportamento humano voluntário. 
Conceito de fato administrativo – via de regra, tem o sentido de atividade material no exercício da função administrativa, que visa a efeitos de ordem prática para a administração. 
Temos três regras para o fato administrativo: 
O ato administrativo antecede o fato administrativo, nesta hipótese, o fato é consequência do ato, por exemplo, expede-se uma ordem de serviço para que o engenheiro verifique em que condições uma obra está sendo edificada. Ex. 2. Prefeito expede ordem de serviço para que o agente verifique as condições de higiene de um açougue, de um restaurante, etc. Neste caso, o fato administrativo não vai produzir nenhum efeito jurídico.
Pode ocorrer que o fato administrativo seja precedido do ato administrativo. O agente não vai em busca do ato administrativo, mas ele próprio tem competência para praticar o fato administrativo. O documento elaborado pelo agente pode ser o ato administrativo. Neste caso, há a produção de efeito jurídico.
É quando o fato administrativo se consuma independentemente da edição de um ato administrativo, por exemplo, uma mudança de sala de aula numa escola pública. Os fenômenos naturais podem ou não produzir efeitos jurídicos. 
O fato administrativo é atividade concreta. O fato administrativo é uma consequência do ato administrativo expedido. O fato administrativo pode ou não produzir efeito jurídico. Via de regra, o fato administrativo não gera efeito jurídico. O fato material é a realização de uma tarefa. O fato administrativo é oriundo do ato. Em determinadas circunstâncias o fato vem antes do ato. Ex. agente de fiscalização vai fazer compras no supermercado como cidadão e se depara com produtos vencidos; ele pode, por si só, apreender as mercadorias vencidas (princípio da autoexecutariedade).
O fato, também, pode ser independente do ato administrativo. O fato administrativo é qualquer atitude do ser humano que não levará a produção de nenhum efeito jurídico. O fato administrativo pode ser oriundo da própria natureza. Ex. raio que afeta transformador de escola pública. 
I.II - Atos jurídicos – produz efeitos jurídicos
Os atos jurídicos, ao contrário, predestinam-se a produção de efeitos jurídicos, isto é, criam, modificam ou transformam direitos. São emanações de vontade do Estado ou de quem lhe faça às vezes, visando declarar, certificar, criar, transferir ou extinguir direitos e obrigações. 
E os atos administrativos regidos ou praticados sob o regime público, onde dever prevalecer à supremacia do interesse público sobre o privado e sempre em busca da produção de efeitos jurídicos. Todos os atos administrativos sempre perseguem a produção de efeitos jurídicos. Para concluir esta primeira parte, podemos assegurar que o ato administrativo é uma espécie do gênero ato jurídico. 
Obs: Tem por objetivo declarar, certificar, criar, alterar e extinguir direitos e obrigações. Os atos jurídicos têm como espécies: 
Atos praticados sob o regime direito privado – impera as regras do direito privado. Os direitos do Estado são os mesmos que os dos particulares.
Tem como espécies os atos praticados sob o regime de direito privado, por exemplo, quando a Petrobras, que é um órgão estatal, vende os seus produtos ou quando da abertura de uma conta corrente em banco estatal. (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.)
Atos administrativos práticos sob o regime direito público – o Poder Público pratica um ato administrativo. O Estado tem supremacia sobre a sociedade, do contrário, não conseguiria impor sua vontade. São regidos pelo poder público. O ato administrativo é uma manifestação unilateral. O instrumento (meio) do administrador público falar com a sociedade é o ato administrativo. 
Ex. O prefeito expede um ato administrativo para o fiscal fiscalizar determinada obra; o fato administrativo é o descolamento do fiscal até a obra. Estando tudo em ordem, o fato administrativo não gera efeitos jurídicos, no entanto, se a obra estiver irregular e o fiscal embargá-la, nasce um novo direito, o fato jurídico, neste caso, gera efeito jurídico. 
 
II – CONCEITO DE ATO ADMINISTRATIVO
“É toda manifestação unilateral da vontade da administração pública, que agindo nessa qualidade tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.” Helly Lopes Meirelles.
“É uma declaração do Estado, ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos, sob o regime jurídico de direito público, conforme a lei e sujeito ao controle pelo Poder Judiciário.” Maria Sylvia Zanella di Pietro.
Se fosse uma manifestação bilateral não seria ato e sim um contrato. 
II.I - Explicando o conceito de ato administrativo:
É uma declaração do Estado - porque os três Poderes podem praticá-lo, de forma típica e atípica. 
ou de quem o represente – significa que algumas atividades são transferidas à particulares através de concessões, permissões e também aos particulares em colaboração com o Poder Público como, por exemplo, os cartórios extrajudiciais que possuem fé pública emitindo certidões. 
que produz efeitos jurídicos – significa dizer que a produção de efeitos jurídicos é característica essencial do ato administrativo. Efeito jurídico é criar, extinguir, transformar direitos e obrigações sobre o regime jurídico de direito público tem o significado de dar força ao Estado para impor suas regras aos administrados. 
sujeita à lei e ao controle pelo Poder Judiciário – significa dizer que o ato deve ter conformidade com a lei e sempre será revisível pelo Poder Judiciário. 
 
II.II - Sujeitos da manifestação de vontade
Não são todas as pessoas que têm competência para praticar atos administrativos, somente as possuem aquelas que estejam vinculadas com a administração, isto é, aqueles agentes que integram a estrutura funcional dos órgãos administrativos, em quaisquer dos Poderes, tanto da administração direta quanto da indireta, os quais foram nomeados e empossados por meio de concurso público ou mandato popular. 
Agentes da Administração Pública 
Concurso Público 
Mandato Popular – no exercício de sua função praticam atos administrativos.
Delegatórios – por delegação – Também são sujeitos da manifestação de vontade os agentes delegatários, os quais embora não integram a estrutura funcional da administração pública, recebem a incumbência de exercer por delegação função administrativa. Quando estiverem no desempenho desta função estarão atuando na mesma condição dos agentes da administração, portanto, aptas a produzir atos administrativos. São os concessionários e os permissionários do serviço público. Ex. CPFL venceu licitação; concessionários de praça de pedágios, telefonias, etc.

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