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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETO Fichamento de Estudo de Caso Thamara Leone Trabalho da disciplina de Seleção e Viabilidade Financeira de Projeto, Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho Rio de Janeiro, 2017 2 Estudo de Caso : Seleção e Viabilidade Financeira de Projeto Caso Demonstração de Fluxo de Caixa REFERÊNCIA: William J. Bruns JR. Julie H. Hertenstein . In: Briefcases. Harvard Business School, 1998. O estudo de caso aborda o diálogo entre um engenheiro de vendas e a controller da empresa que ambos faziam parte. John, o engenheiro em questão havia realizado aulas de contabilidade no MBA e necessitava da ajuda de Lucille para entender melhor as demonstrações de fluxo de caixa. De forma detalhada o texto apresenta a conversa de John e Lucille com o objetivo de atender e esclarecer todas as dúvidas em relação a demonstração de fluxo de caixa. O ponto de partida se dá em uma reunião onde John apresenta as três demonstrações que seriam o objeto do estudo, e Lucille lhe explica os objetivos, finalidade e importância desta demonstração, onde muitas vezes se faz mais importante que o balanço patrimonial ou o demonstrativo de resultados. Demonstrações de fluxo de caixa é dividida em três partes: Atividade Operacional – mostram as entradas e saídas relativas as operações fundamentais da linha ou linhas básicas de negócios da empresa. Exemplo, inclui os recebimentos de dinheiro pela venda de bens ou serviços e as saídas de caixa para compras de estoque e pagamento de salários, impostos e alugueis. Atividade de Investimento – mostra o FC para compra e venda de ativo geralmente não mantidos para revenda, bem como para concessão e cobrança de empréstimos. É aqui que podemos ver se a empresa vendeu um imóvel, comprou equipamento, concedeu um empréstimo a uma subsidiária ou comprou uma participação em seu fornecedor. Atividade de financiamento – mostra o FC associado ao aumento ou a diminuição de recursos de investidores e credores da empresa, por exemplo, emissão ou recompra de ações e captação ou pagamento de empréstimo. Também inclui dividendos, que são FC associados aos investidores. Após apresentadas a divisão da demonstração, Jonh questionou como ele poderia utilizar cada seção da demonstração. 3 Atividades operacionais é o motor do FC da empresa, sendo assim, quando esse motor é eficiente, fornece os fluxos de caixa para cobrir as necessidades de caixa das operações. Já as atividades de investimento são uma outra história. Da mesma forma que se espera um fluxo de caixa positivo, também se espera que uma empresa saudável invista continuamente em mais fabricas, equipamentos, terrenos e outros ativos fixos, tanto para substituição por esgotamento ou por obsolescência, bem como para expansão. Neste caso, esperaríamos um valor negativo em atividades de investimento. No caso das atividades de financiamento o fluxo de caixa pode ser tanto positivo quanto negativo em uma empresa saudável, dependerá da estratégia adotada e das outras demais atividades para determina-la. Existem duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa: Método Indireto e Método Direto Apesar de ser o método de mais fácil entendimento, o método direto, a maioria das empresas optam por utilizar o método indireto para apresentar seu fluxo de caixa. • Método Direto, que também é conhecido como a abordagem das contas T (T Account Approach), consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma empresa utilizando as partidas dobradas. A vantagem desse método é que permite gerar informações com base em critérios técnicos, eliminando, assim, qualquer interferência da legislação fiscal. • Método Indireto, associa as contas do Balanço Patrimonial com as contas da Demonstração dos Fluxos de Caixa. Tem como vantagem o baixo custo. Basta utilizar dois balanços patrimoniais (o do início e o do final do período), a demonstração de resultados e algumas informações adicionais obtidas na contabilidade. Concilia lucro contábil com fluxo de caixa operacional líquido, mostrando como se compõe a diferença. Para se chegar a uma conclusão em relação ao fluxo de caixa é preciso avaliar a importância relativa de cada evidencia e sua relação com o panorama geral.
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