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CASOS CONCRETOS PROCESSUAL CIVIL I

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CASOS CONCRETOS - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Base NCPC/2015
PLANO DE AULA - 1
RESUMO DA AULA: Competência
CASO CONCRETO 1
MARIA, brasileira, casou com GLEN, americano. Desde a constância do matrimônio o casal passou a residir no Brasil. Na constância do matrimônio nasceu PETER que encontra-se hoje com 5 anos de idade. Ano passado o casal resolveu se divorciar. 
GLEN, então resolveu voltar para cidade onde nasceu, Santa Bárbara, Califórnia.
 MARIA procura, você, advogado, desejando que GLEN pague alimentos ao filho PETER.
 Diante do caso em tela questiona-se:
A ação de alimentos proposta por PETER, representado por sua mãe, MARIA, em face de GLEN, deve ser promovida na Justiça do Brasil? Justifique e fundamente a resposta. 
A ação pode ser proposta no Brasil com base na Lei 5478/68 e Art. 2, Inc. I, A do NCPC, haverá COMPETÊNCIA CONCORRENTE por se tratar de nacionalidade distintas: 
Art. 2. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 
I - de alimentos, quando: 
a) o (credor = PETER) tiver domicílio ou residência no Brasil;
QUESTÃO OBJETIVA 1
Segundo o NCPC, compete exclusivamente a autoridade judiciária brasileira: 
a) ações em que o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil. 
b) em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional (Art. 23, I do NCPC)
 c) conhecer de ações relativas a imóveis situados no exterior.
 d) em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de inventário e à partilha de bens situados no Brasil e no exterior, ainda que o autor da herança seja de Nacionalidade e estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
QUESTÃO OBJETIVA 2
A cooperação jurídica internacional terá por objeto: 
Colheita de provas e obtenção de informações (Art. 27, I do NCPC) 
NCPC, Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
I – citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial;
II – colheita de provas e obtenção de informações;
III – homologação e cumprimento de decisão;
IV – concessão de medida judicial de urgência;
V – assistência jurídica internacional;
VI – qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
PLANO DE AULA – 2
RESUMO DA AULA: Competência interna
CASO CONCRETO 1
Maria, locatária do imóvel residencial, localizado na cidade de Nova Friburgo, propôs Ação de Reintegração de Posse em face do locador, João, afirmado que este esbulhou a sua posse direta ao trocar a fechadura do imóvel locado não permitindo mais a sua entrada no mesmo, uma vez que esta encontra-se há dois meses inadimplentes com suas obrigações contratuais (alugueres e demais encargos da locação). A demanda foi proposta no município de Petrópolis local onde Maria encontra-se hospedada. Diante dos fatos narrados, indaga-se:
O critério de Competência utilizado por Maria para propor a Ação de Reintegração de Posse está correta? Fundamente e explique a resposta. 
Não. A ação dever ser proposta no foro da situação da coisa, ou seja, na comarca de Nova Friburgo, pois se trata de ação real imobiliária que discute posse, de acordo com o Art. 47, § 2° do NCPC, cujo juízo tem competência absoluta.
RESPOSTA B b) A incompetência, se existente é absoluta ou relativa? Justifique. 
É incompetência absoluta. Nesse caso, o critério territorial é o absoluto, consoante 
Art. 47, § 2º do NCPC.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Em relação à competência, afigura-se correto afirmar, EXCETO:
 a) Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente o foro de situação dos bens imóveis.
 b) A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio.
 c) A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. 
d) A ação fundada em direito real sobre bens imóveis será proposta exclusivamente no foro de domicílio do réu. 
e) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
QUESTÃO OBJETIVA 2
No que tange a Competência Interna de acordo com o NNCPC, é correto afirmar: 
As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
Art. 42 do NCPC. 
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.
§ 1o O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar em juízo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrária.
§ 2o O adquirente ou o cessionário poderá, no entanto, intervir no processo, assistindo o alienante ou o cedente.
§ 3o A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.
PLANO DE AULA - 3
RESUMO DA AULA: Modificação de competência
CASO CONCRETO 1
O Ministério Público ajuizou ação de anulação de casamento em face de Anita e Adolfo. A demanda foi distribuída para uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Os réus, em contestação, alegaram a incompetência absoluta do juízo. Indaga-se.
Está correto o critério de competência adotado pelo MP? Fundamente e explique a sua resposta. 
Está incorreto. O critério de competência adotado pelo MP (Ação de Anulação de casamento), deve ser proposta na VARA DE FAMÍLIA. Estamos diante de incompetência absoluta em razão da matéria.
B) Como deverá agir o magistrado diante da incompetência absoluta suscitada pelos réus?
 O magistrado deverá acatar o pedido e declinar a competência para o juízo competente (JUIZO DA VARA DE FAMÍLIA).
QUESTÃO OBJETIVA 1
Sobre a competência relativa é correto afirmar: 
A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência.
Art. 54 NCPC 
Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.
Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51.
QUESTÃO OBJETIVA 2
De acordo com o NCPC, não há que se falar em conflito de competência quando:
Verificada a incompetência absoluta do juízo.
Art. 6 do NCPC
Art. 6o Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
PLANO DE AULA – 4
RESUMO DA AULA: Sujeito do Processo I – Magistrados e Auxiliares
CASO CONCRETO 1
Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano material, no valor de R$ 30.0,0 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o magistrado é amigo íntimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede social onde ambos viajaram juntos para o exterior. Indaga-se:
Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? Fundamente e explique a sua resposta. 
O fato apresentado não caracteriza uma das hipóteses de impedimento elencadas no artigo 144 do Novo NCPC, mas sim de SUSPEIÇÃO, conforme preceitua o Art. 145, I do NCPC.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegaçãode suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
b) De acordo com as normas do NCPC quando deve ser arguida o impedimento ou a suspeição?
 O impedimento ou suspeição do juiz deverá ser arguida no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato de acordo com o Art. 146 do NCPC.
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.
§ 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr;
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente.
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado.
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Não é considerado causa de impedimento do juiz, quando: 
Interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes de acordo com o Art. 145, IV do NCPC.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
QUESTÃO OBJETIVA 2
São exemplos de auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária: 
O escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador de acordo com o Art. 149 do NCPC. 
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
RESUMO DA AULA: Sujeito do Processo I – Partes e Procuradores
CASO CONCRETO 1
João promove ação de conhecimento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrança de um crédito constante de documento de confissão de dívida, com preenchimento de todos os requisitos legais. No curso do processo, João cede o crédito a Cleber. O cessionário postula o seu ingresso no processo. O juiz determina a oitiva do réu da ação, que não concorda com o pleito do cessionário. Indaga-se:
Pode o réu recusar o ingresso no processo do cessionário? Fundamente e explique a resposta. 
Conforme o Art. 109, § 1º do NCPC, o ingresso do cessionário só pode ocorrer caso a parte contrária consinta.
A sentença que julgar improcedente o pedido do autor vincula o cessionário quanto aos seus efeitos. Fundamente e explique a resposta. 
A afirmativa está correta, pois em acordo com o previsto no Art. 109,
§3º do NCPC: Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário.
QUESTÃO OBJETIVA 1
42 Exame de Ordem 1 fase Adaptado: 
O Novo Código de Processo Civil regulamenta como se dará a atuação das partes e dos procuradores em juízo. Além de dispor sobre a capacidade processual e dos deveres de cada um, disciplina sobre a constituição de representante processual e substituição das partes e dos procuradores. A respeito dessa temática, assinale a alternativa correta.
 b) O instituto da sucessão processual ocorrerá quando houver a morte de qualquer das partes, que será substituída pelo espólio ou por seus sucessores, suspendendo-se o processo de acordo com o Art. 110 do NCPC.
Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal.
Parágrafo único. Se a ação penal não for exercida dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimação do despacho de sobrestamento, cessará o efeito deste, decidindo o juiz cível a questão prejudicial.
 
QUESTÃO OBJETIVA 2
36º Exame de Ordem - 1ª Fase Adaptado.
c) Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo de acordo com o Art. 70 do NCPC. 
Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:
III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
PLANO DE AULA - 6 
RESUMO DA AULA: Litisconsórcio
 CASO CONCRETO 1
Um grupo de 50 pessoas resolve demandar em face da administração de um shopping Center onde ocorreu assalto, tiroteio, correria e saque generalizado a clientes e alguns lojistas. Todos se reuniram e ouviram de um advogado que a demanda poderia ser proposta em conjunto para dar maior celeridade ao processo. Proposta aceita, a petição inicial listou os 50 autores e indicou como parte ré o shopping Center. O magistrado ao receber a petição inicial determinou a citação do réu, que imediatamente requereu a limitação do litisconsórcio, pois poderia haver dificuldade na condução do processo e, principalmente, na defesa da ré, diante de fatos e danos distintos a serem analisados. Indaga-se:
O requerimento da ré encontra guarida no ordenamento jurídico brasileiro?
 Sim, visto trata-se de um litisconsórcio facultativo e multitudinário o requerimento da ré encontra amparo no art. 113 §1° da Lei 13.105/15, o referido dispositivo diz que o juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes quando este dificultar a defesa, motivo esse argumentado pela ré.
O caso trata de litisconsórcio facultativo ou obrigatório, considerando que todos os demandantes optaram por demandar em um único processo. Justifique e fundamente a sua resposta?
 Sim. Trata-se de litisconsórcio facultativo, cada litigante poderia propor ação individualmente. A possibilidade do litisconsórcio facultativo no caso concreto encontra fundamento no art. 113, §1° inciso I do NCPC, visto que entre elas houve comunhão de direitos relativamente à lide.
QUESTÃO OBJETIVA 1
34º Exame de Ordem. Com relação ao litisconsórcio, é correto afirmar que: 
a) todo litisconsórcionecessário é também unitário. 
b) o litisconsórcio formado entre os réus de uma ação anulatória de um mesmo negócio jurídico é unitário. 
c) as vítimas de um mesmo acidente de trânsito podem agir em litisconsórcio contra quem o causou, para exigir-lhe perdas e danos, sendo unitário o litisconsórcio assim formado. 
d) consumidores que se dizem individualmente lesados em virtude do consumo do mesmo produto podem agir em litisconsórcio contra o produtor, para exigir-lhe perdas e danos, sendo necessário o litisconsórcio assim formado.
QUESTÃO OBJETIVA 2
São quatro as formas de se classificar o litisconsórcio, quanto a posição são eles divididos em: 
a) Litisconsórcio ativo, passivo e necessário.
 b) Litisconsórcio unitário, necessário e originário. 
c) Litisconsórcio facultativo, ativo e obrigatório. 
d) Litisconsórcio ativo, passivo e misto.
PLANO DE AULA - 7 
RESUMO DA AULA: Intervenção de terceiros I – Assistência, Chamamento e Denunciação a LIDE.
CASO CONCRETO 1
Proposta ação de dissolução de sociedade anônima, deliberada em AGE, o acionista João pretende ingressar no processo visando defender os interesses da manutenção e continuidade dos negócios da sociedade, ré na ação. O pedido foi formulado sem que houvesse, após manifestação, discordância das partes. Indaga-se:
Que modalidade de intervenção de terceiro fez João? 
João utilizou a assistência como modalidade de intervenção de terceiro, no polo passivo, sendo assistido dele a sociedade (Art. 119 do NCPC)
 Ela é voluntária ou provocada?
É voluntária. Por sua livre iniciativa, visando proteger seu interesse.
Qual o interesse de que é titular João? Explique.
 O interesse de João é o jurídico. 
O interesse jurídico se manifesta quando a decisão judicial a ser proferida puder influir reflexa ou diretamente na relação jurídica de que o terceiro é titular e, no caso, a influência é direta, deixando de ser acionista em sendo o pedido do autor julgado procedente.
QUESTÃO OBJETIVA 1
A ação regressiva exercida como modalidade de intervenção de terceiro configura o(a):
 a) Chamamento ao processo. 
b) Assistência simples. 
c) Denunciação da lide (Art. 125 do NCPC). 
d) Amicus Curiae.
 e) Assistência litisconsorcial.
QUESTÃO OBJETIVA 2
40º Exame de Ordem - 1ª Fase. Adaptada.
 Marcelo, fiador de seu primo André em contrato de locação de imóvel, foi citado para responder ação de cobrança de aluguéis devidos ao locador e verificou que o primo não está no polo passivo da demanda.
 Nessa situação hipotética, para fazer que o locatário integre a lide, Marcelo poderá valer-se de: 
a) Chamamento ao processo. (Art. 130, Inc. I do NCPC) 
b) Assistência litisconsorcial.
 c) Amicus Curie. 
d) Denunciação da lide.
CASOS CONCRETOS - 5º semestre
PLANO DE AULA - 8 
RESUMO DA AULA: Intervenção de terceiros I – Amicus Curiae, Desconsideração e Anômalas
CASO CONCRETO 1
Maria comprou uma máquina de lavar roupas no valor de R$ 3.50,0 na loja Ponto Quente próxima a sua residência. Ocorre que a máquina que foi entregue foi diversa da adquirida na loja, razão pela qual Maria solicitou diversas vezes a empresa a troca do bem, sendo todas infrutíferas. Diante deste fato, Maria ajuizou ação em face da loja Ponto Quente. Em sentença o magistrado do Juizado Especial Cível determinou que a loja devolvesse a Maria o valor pago pela lava roupas com juros e correção monetária. Na fase executória, Maria solicitou a desconsideração da personalidade jurídica. Indaga-se:
É cabível o incidente de desconsideração da personalidade jurídica no Juizado Especial Cível? Fundamente e explique a resposta.
 Sim. Conforme o Art. 1062 do NCPC permite o incidente de desconsideração da personalidade jurídica nos juizados especiais
QUESTÃO OBJETIVA 1
Sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é correto afirmar: 
a) somente é cabível na fase de cumprimento de sentença.
 b) é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença na execução fundada em título executivo extrajudicial. 
c) somente é cabível nas fases do processo de conhecimento. 
d) tem aplicação imediata nas execuções fundadas em título executivo extrajudicial.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Sobre o Amicus Curiae é correto afirmar, exceto:
 a) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa natural.
 b) A intervenção do amicus curiae não implica alteração da competência. 
c) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa jurídica.
 d) A intervenção do amicus curiae implica alteração da competência.
PLANO DE AULA – 9
 RESUMO DA AULA: Aspectos econômico do Processo 
CASO CONCRETO 1
Jonas propôs ação de cobrança em face de Adalberto. Em sentença o juízo condenou Adalberto a pagar a Jonas a quantia de R$ 40.000,00. Após o transito em julgado da decisão, Jonas iniciou a fase de cumprimento de sentença, tendo seu advogado na petição requerido novos honorários advocatícios. Adalberto em impugnação alegou que não havia que pagar novos honorários de sucumbência ao advogado de Jonas.
Diante dos fatos, está correta a alegação de Adalberto? Fundamente e explique a sua resposta. 
Adalberto está equivocado, pois os honorários são devidos (súmula 517 do STJ) - ‘São devidos honorários advocatícios no cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento voluntário, que se inicia após a intimação do advogado da parte executada’), porém devem ser fixados somente no final do cumprimento de julgado, observando-se os critérios estabelecidos no (Art. 85 do NCPC), ou até mesmo se, em havendo impugnação, serão ou não devidos tais honorários.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Segundo a regra contida no artigo 85, caput do NNCPC, "a sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor". Os honorários serão fixados com base:
 a) No salário mínimo vigente no território nacional.
 b) Levando-se em consideração o grau de zelo do profissional; o lugar de prestação do serviço; a natureza e a importância da causa e o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (Art. 85, §2, Inc. I, I, II e IV)
 c) No trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 
d) Entre 0,5% e 20% sobre o valor dado a causa pelo autor e ainda o grau de zelo que o profissional teve com a demanda.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Quanto aos honorários de advogado é correto afirmar, exceto:
 a) Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.
 b) Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria. 
c) Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo. (Art. 85, § 10ª do NCPC) 
d) Os honorários não serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.
PLANO DE AULA - 10 
RESUMO DA AULA: Atos processuais 
CASO CONCRETO 1
Ciente de que o artigo 188 do NNCPC, na sua primeira parte afirma que "os atos processuais independem de forma determinada [...]"Por que o artigo 319 do NNCPC enumera nos seus incisos o que deve conter a petição inicial? Fundamente e explique a sua resposta.
O Art. 188 do NCPC, diz do ato processual (modo, método, meio utilizado) sendo o conteúdo mais relevante do que a forma, preservando o princípio da liberdade processual, como no disposto do próprio artigo “salvo quando a lei exigir”, não havendo conflito, PORÉM COMPORTA EXCEÇÕES “considerando-se válidos os que, realizados de outro modo”. No Art. 319 do NNCPC, dispõe os requisitos enumerados para a petição inicial, NÃO COMPORTA EXCEÇÕES, para que ela atingia sua finalidade.
QUESTÃO OBJETIVA 1
CESPE - 2011 - AL- ES – Procurador.
 Acerca da comunicação dos atos processuais e das nulidades, assinale a opção correta:
 a) As intimações devem ser efetuadas, em regra, de ofício.
 b) As cartas de ordem, precatórias e rogatórias devem indicar osjuízos de origem e de cumprimento do ato, razão pela qual não podem ser apresentadas a juízo diverso do que dela consta.
 c) Presunção de validade das comunicações e intimações dirigidas ao endereço profissional declinado pelo advogado na petição inicial cessará quando houver modificação temporária ou definitiva de endereço, independentemente de comunicação ao juízo.
 d) A citação deverá ser feita prioritariamente pelos Correios, para qualquer comarca do país, ainda que o autor requeira de outra forma.
 e) É nula a citação promovida durante greve de servidores do Poder Judiciário.
QUESTÃO OBJETIVA 2
TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - EXECUÇÃO DE MANDADOS Adaptado. 
No que concerne aos atos processuais, os atos do juiz que designam audiência de conciliação, que extinguem o processo sem resolução do mérito e que indeferem a produção de prova pericial são, respectivamente,
 a) decisões interlocutórias, despachos e sentenças.
 b) sentenças, despachos e decisões interlocutórias. 
c) decisões interlocutórias, sentenças e despachos. 
d) despachos, decisões interlocutórias e sentenças. 
e) despachos, sentenças e decisões interlocutórias.
PLANO DE AULA 
RESUMO DA AULA: Com: Citação / Intimação/ Carta
 CASO CONCRETO 1
40º Exame de Ordem- 2ª Fase Adaptado.
 Tadeu propôs ação reivindicatória contra Breno e requereu, na petição inicial, que a citação fosse realizada por oficial de justiça. Breno, tempestivamente, ofereceu contestação, requerendo que fosse reconhecida a nulidade da citação, sob o argumento de que não fora ele mesmo quem recebera o mandado, mas seu primo. Apresentou, também, sua defesa de mérito. O juiz acolheu a alegação de nulidade na citação, sob o fundamento de que o réu deve ser citado pessoalmente.
Considerando essa situação hipotética, apresente os fundamentos jurídicos necessários para demonstrar o(s) equívoco(s) cometido(s) pelo juiz.
 O magistrado equivocou-se, pois deixou de observar o PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE, com base no Art. 239, §1º do NCPC, na hipótese, mesmo não tendo sido citado pessoalmente, Breno compareceu ao processo e apresentou, tempestivamente, sua contestação. Não houve, portanto, prejuízo que justificasse a declaração de nulidade. Da mesma forma, deve-se mostrar que o juiz se equivocou ao declarar nula a citação.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos efeitos da citação válida: 
a) induzir litispendência (Art. 204 do NCPC)
 b) faz cessar os efeitos da revelia.
 c) faz litigiosa a coisa 
d) constituir em mora o devedor
QUESTÃO OBJETIVA 2
Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:
 a) de quem estiver participando de ato de culto religioso. 
b) de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 10 (dez) dias seguintes. (Art. 244, Inc. I do NCPC) c) de noivos, nos 7 (sete) primeiros dias seguintes ao casamento. d) de doente, enquanto hospitalizado.
PLANO DE AULA – 12
 RESUMO DA AULA: Negócios processuais 
CASO CONCRETO 1
Como escreve Daniel A. Assumpção Neves, "o art. 190 prevê em seu caput a possibilidade de as partes, desde que plenamente capazes e em causa que verse sobre direitos que admitam a auto composição, antes ou durante o processo, convencionarem sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais". Indaga-se:
A hipótese também cabe a Fazenda Pública e ao Ministério Público? Fundamente e explique. 
Sim, tanto o Ministério Público como a Fazenda Pública, podem utilizar-se deste instituto jurídico, conforme o Enunciado nº 253 do FPPC: O Ministério Público pode celebrar negócio processual quando atua como parte. E Enunciado nº 256 do FPPC: A Fazenda Pública pode celebrar negócio jurídico processual (FÓRUM PERMANENTE DE PROCESSUALISTAS CIVIS).
QUESTÃO OBJETIVA 1
São admissíveis os seguintes negócios processuais bilaterais, exceto: 
a) dispensa consensual de assistente técnico. 
b) acordo bilateral de ampliação de prazos das partes. 
c) acordo de rateio de despesas processuais. 
d) acordo para não promover a execução provisória.
 e) modificação da competência absoluta.
QUESTÃO OBJETIVA 2
O registro de ato processual eletrônico deverá ser feito em padrões abertos, que atenderão aos seguintes requisitos, exceto:
a) autenticidade. b) integridade. c) temporalidade. d) conservação. e) repúdio. (Art. 195 do NCPC)
PLANO DE AULA - 13 
RESUMO DA AULA: Teoria dos vícios dos atos processuais.
 CASO CONCRETO 1
QUESTÃO
 Mario propôs ação em face da Fazenda Pública sendo essencial a intervenção do membro do Ministério Público, que não foi intimado a intervir no processo. Indaga-se:
Como deverá agir o juiz neste caso?
O juiz deverá intimar o Ministério Público, sob pena de nulidade do processo, conforme (Art. 279 do NCPC) e de acordo com o PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS (ver princípio na doutrina).
QUESTÃO OBJETIVA 1
As citações e intimações serão consideradas nulas quando: 
a) Feitas sem observância das prescrições legais (Art. 247 do NCPC).
 b) Feitas dentro da observância das prescrições legais.
 c) Feitas por edital quando desconhecido ou incerto o citado. 
d) Feitas por edital quando ignorado o lugar em que se encontrar o citado.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Sobre a nulidade absoluta é correto afirmar:
a) Durante o trâmite do processo, o vício apto a gerar uma nulidade absoluta é atingido pela preclusão, não podendo a qualquer tempo ser declarado.
b) Ela diz respeito às situações em que a forma do ato processual busca preservar os interesse das partes.
c) Só poderá ser conhecida quando a parte interessada, que não tenha dado causa ao vício, na primeira vez que tenha oportunidade de se manifestar nos autos, assim o faça.
d) Ela diz respeito às situações em que a forma do ato processual busca preservar algo superior ao interesse das partes, isto é, busca preservar interesses de ordem pública.
PLANO DE AULA – 14
 RESUMO DA AULA: Tutela provisória 
CASO CONCRETO 1
Antônia e Joaquim são casados há 10 anos, na constância do matrimônio adquiriram uma casa de praia, uma casa de campo, o imóvel em que residem na cidade do Rio de Janeiro, três carros, aplicações financeiras com ações do Banco do Brasil dentre outros bens que Antônia não sabe especificar. Ocorre que o casal após diversas discussões resolveu se divorciar. Joaquim, com o objetivo de não partilhar os automóveis com Antônia a colocou-os à venda, em jornais de grande circulação local.
Com o objetivo de resguardar os interesses de Antônia, qual Tutela Provisória de Urgência se enquadraria no caso? Fundamente e explique a sua resposta. 
Conforme o Art. 301 do NCPC, a concessão da TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA CAUTELAR tem dupla função: é PROVISÓRIA (por dar eficácia imediata à tutela definitiva não-satisfativa) e CAUTELAR (por assegurar a futura eficácia da tutela definitiva satisfativa, na medida em que resguarda o direito a ser satisfeito, acautelando-o).
QUESTÃO OBJETIVA 1
São requisitos da Tutela Provisória de Urgência Antecipada:
 a) Verossimilhança e periculum in mora. 
b) Prova inequívoca e fumus boni iuris.
 c) Fumus boni iuris e pericurum in mora. (Art. 300, caput, do NCPC) 
d) Verossimilhança, prova inequívoca e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
e) Verossimilhança e prova inequívoca.
QUESTÃO OBJETIVA 2
De acordo com as regras determinadas pelo NNCPC sobre as Tutelas de Urgência Cautelar e Antecipada é correto afirmar:
a) Não existe pelo NCPC processo autônomo cautelar. b) Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela cautelar antecedente. c) Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela antecipada antecedente. d) Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela cautelar incidental. e) O NCPC criou capítulo próprio para o processo cautelar autônomo.
PLANO DE AULA - 15 
RESUMO DA AULA Formação do Processo I – Petição inicial e elementos
CASO CONCRETO 1
40º Exame de Ordem- 2ªFase Adaptada.
 A correta atribuição de valor à causa é de grande relevância para o desenvolvimento regular do processo, interferindo em todas as suas fases e em institutos, como competência, rito processual, honorários de sucumbência, multas, custas processuais. Com base nesse postulado, responda, de forma fundamentada, aos seguintes questionamentos.
RESPOSTA A1
Para as ações que têm conteúdo econômico imediato, qual a regra geral de atribuição de valor à causa? 
O valor da causa deve corresponder à vantagem econômica que se quer obter com o processo.
RESPOSTA A2
Se a causa não tem valor patrimonial aferível, como deve ser preenchido pelo autor o requisito previsto no art. 319, V, do NNCPC (valor da causa)? 
Ainda que a causa não tenha valor patrimonial aferível, deverá ser indicado valor ainda que para outros efeitos, respeitando os preceitos da boa-fé e valor praticável (sem abuso), conforme exposto nos Art. 291 e 303, §4º do NNCPC.
RESPOSTA A3
Como o réu pode insurgir-se contra a incorreta atribuição de valor à causa pelo autor?
O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas, prevista no Art. 293 do NNCPC.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Concurso TJ/RJ Técnico 2014.
 NÃO se refere a um requisito da petição inicial: 
a) o órgão judicial ao qual é dirigida.
 b) o dispositivo legal aplicável ao caso. (Art. 39, 282 e 283 do NCPC) 
c) o pedido, com as suas especificações. 
d) o valor da causa. e) o endereço em que o advogado deverá receber intimação.
QUESTÃO OBJETIVA 1
A petição inicial será indeferida, exceto na hipótese:
 a) for inepta. 
b) for verificada a incompetência absoluta do juízo.
 c) a parte for manifestamente ilegítima. 
d) o autor carecer de interesse processual.
PLANO DE AULA - 16 
RESUMO DA AULA: Formação do Processo I – Suspenção e Extinção 
CASO CONCRETO 1
QUESTÃO
 Roberto propôs ação de anulação de negócio jurídico em face de Mauro. O juiz reconheceu a alegação de decurso do prazo prescricional suscitada pelo réu no processo.
Qual foi o ato processual praticado pelo Juiz? Trata-se de hipótese de extinção do processo? 
Extinção do processo, devido o reconhecimento do prazo decadencial, conforme Art. 332, §1º do NCPC “O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.”
Se afirmativo essa extinção seria com ou sem resolução do mérito? Justifique a sua resposta. 
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição.
QUESTÃO OBJETIVA 1
TJ/RJ. Execução de Mandados 2014 41.
 Vitor Santos ajuizou ação de investigação de paternidade em face de Júlio Lima, alegando que este é seu pai. Ao término da fase probatória da instrução, restou cabalmente demonstrado que Júlio Lima não é pai de Vitor Santos. Nessa situação, o juiz deve proferir sentença encerrando o procedimento:
 a) sem resolução do mérito, por ilegitimidade passiva;
 b) sem resolução do mérito, por ilegitimidade ativa; (Art. 485, inc. VI, do NCPC)
 c) sem resolução do mérito, por ilegitimidade em ambos os polos do processo;
 d) com resolução do mérito, por improcedência do pedido; 
e) com resolução do mérito, por perda do objeto.
QUESTÃO OBJETIVA 2
40° Exame da Ordem 1° Fase. 
Assinale a opção correta no que se refere à extinção do processo.
 a) A desistência da ação bem como a renúncia do direito acarretam a extinção do processo sem julgamento de mérito. 
b) A existência de coisa julgada anterior acarreta a extinção do processo com julgamento de mérito.
 c) A extinção do processo sem julgamento de mérito acarreta a coisa julgada formal. (Art. 485 do NCPC) 
d) Havendo o reconhecimento da prescrição, o processo é extinto sem julgamento de mérito.

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