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Professor - Válter Costa CVC- Com Válter Conseguirás Figuras literárias Observemos a frase: "Aquele político fez uma operação no coração." Constatamos que a palavra sublinhada ("coração") está senso usada no seu sentindo normal, isto é, "órgão do corpo humano"; temos então, uma linguagem COMUM, uma linguagem DENOTATIVA ou melhor, "DENOTAÇÃO". Já na frase: de semelhança "lábios de mel (metáfora)"O caçador penetrou no coração de floresta"! Será que "floresta tem coração"? A frase não tem sentido? Nada disso. Percebemos, aqui, que houve um desvio de linguagem, através de uma comparação: De causalidade "Li Machado de Assis " (metonímia)"coração": órgão principal "coração da floresta": local principal da floresta Temos, então, uma linguagem FIGURADA, uma linguagem CONOTATIVA, ou melhor, "CONOTAÇÃO". FIGURAS, portanto, são desvios da linguagem para fins expressivos. Normalmente, os gramáticos classificam-nas em três tipos: FIGURAS DE PALAVRAS (TROPOS; FIGURAS DE SINTAXE; FIGURAS DE PENSAMENTOS. FIGURAS DE PALAVRAS (TROPOS): Quando os radicais sofrem um desvio de significação. Vimos anteriormente que as figuras se baseiam, predominantemente, numa ANALOGIA entre os termos: "CORAÇÃO" – órgão principal; "CORAÇÃO DA FLORESTA" – Local principal da floresta. Esta analogia, por sua vez, é formada em nossa mente através de RELAÇÕES PSICOLÓGICAS: de SEMELHANÇA, de CASUALIDADE, de CONTIGUIDADE. Assim, temos: figuras analogias RELAÇÕES PSICOLÓGICAS De contigüidade "Vi uma vela no mar (sinédoque) Como nem sempre fica muito claro os limites entre a metonímia e a sinédoque, os gramáticos, geralmente, estudam ambas dentro da METOMÍNIA. Assim, também, têm procedido as diversas bancas de concursos. Daí, temos: METÁFORA: quando um vocábulo é empregado fora do seu sentido básico, através de uma relação psicológica se SEMELHANÇA. Trata-se de uma comparação IMPLÍCITA, por não aparecerem claramente os elementos comparativos: "Lá fora a noite é um pulmão ofegante." (Fernando namora) (isto é: "... como se fosse um pulmão ofegante...") "Iracema, a virgem dos lábios de mel,..." ( Jose de Alencar) COMPARAÇÃO (ou SÍMILE): é uma comparação EXPLÍCITA; ocorrem, neste caso, os elementos comparativos (como, tal, qual, etc): "O favo da jati era doce como o seu sorriso." ( Jose de Alencar) CATACRESE: quando um termo é empregado metaforicamente na sua origem, pela ausência do outro próprio; porém , como o tempo , se torna habitual na língua, perdendo-se a noção da figura. Alguns a chamam de "metáfora fossilizada" ou " cristalizada"; "por aqui só cruzes com seus negros brancos." (Vicente de Carvalho) Na língua coloquial, encontramos: Pés de mesa. Folha de papel. Céu da boca. Cabeça de alfinete. Etc. SINESTESIA: quando há interpenetração de planos sensoriais (visão, audição, gustação, tato,...); "A cor cantava-me nos olhos..." (Cruz e Sousa) (VISÃO X AUDIÇÃO) "Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos" (Vinícius de Moraes) (GUSTAÇÃO X OLFAÇÃO) "Rumor suspeito quebra e doce harmonia da sesta" (J. Alencar) (GUSTAÇÃO X AUDIÇÃO) METONÍMIA: Quando se usa um termo por outro com o qual se acha relacionada, baseado numa relação psicológica de CAUSALIDADE ou CONTIGUIDADE: "A Calúnia tentou conspurcar-lhe as veneráveis cãs. (as cãs = cabelos brancos – efeito; a velhice a causa) "Havia no salão um Rafael." (um Rafael – causa; um quadro de pintura de Rafael – efeito) "Tangem os bronzes." (bronzes = matéria de que são feitos os sinos: acompanham.) "Não tinha teto onde se abrigasse." (teto = uma parte da casa inteira: acompanha...) PERÍFRASE: quando uma expressão designa os seres através de algum de seus atributos: " A cidade Luz" = Paris " Rei da Selvas" = leão "A Cidade Maravilhosa" = Rio de Janeiro Quando a perífrase designa pessoas, recebe, particularmente. O nome. De ANTONOMÁSIA: "O Poeta dos Escravos" = Castro Alves "A Águia de Haia" = Rui Barbosa "O Marechal de Ferro" = Floriano Peixoto "O Rei do Futebol" = Pelé "O Galinho de Quintinho) = Zico Exercícios Identifique as figuras de palavras assinaladas nas frases abaixo: "Na guerra os meus dedos dispararam mil mortes" (Junqueira Freire) "Há três sóis partimos para a caça." (José de Alencar) "No azul da adolescência as asas soltam." (Raimundo Correia) "Nos maiores movimentos estratégicos do nosso conflito com a déspota de Assunção coube sempre à nossa Armada uma parte capital." (R. Barbosa) "O major trazia sobre si o peso de 60 janeiros." (Monteiro Lobato) "Volta aos humildes, mas felizes tetos." (Ronald de Carvalho) "A visa é vã como a sombra que passa..." (Manuel Bandeira) "Som q tem com, fulgor, sabor, perfume." (Hermes Fontes) "Mas o empregado não se dobrou a esses sofismas." (Carlos D. de Andrade) "A vingança vai-lhes ao encalço." (Alexandre Herculano) Correlacione as Colinas Metáfora Metonímia Catacrese Sinestesia Perífrase ( ) Embarcamos num trem. ( ) A Terra inteira chorou a sua morte. ( ) Recebemos a visita do sumo Pontífice. ( ) Seu Olhar era Frio. ( ) Era Forte como um leão. ( ) Aquele Homem é um monstro. ( ) Ouvia-se o tinir dos cristais ( ) Sentiu uma forte dor na batata da perna. FIGURA DE SINTAXE (ou DE CONSTRUÇÃO): Quando a estrutura normal da frase sofre alterações Temos: ELIPSE: quando há omissão de um termo da oração que podemos facilmente subentender: "Parece que, quando menor, Sereia era bonita." (Raquel de Queirós) (subtende-se; quando "era" menor) "Ela ainda pediu lhe consentisse falar ao casal amigo" (Coelho neto) (subtende-se: ... pediu "que" lhe...) ZEUGMA: Quando há omissão de um termo numa oração, porém já expresso na anterior. Muitos Autores não a consideram, preferindo classificá-la como elipse: "As quaresmas abriram a flor depois do carnaval, os ipês em junho" (Raquel de Queirós) (isto é:... os ipês "abriram" em junho) "Caçam todos os animais que podem." (Gustavo Barroso) (isto é:... que podem "caçar") ASSÍNDETO: quando há falta de conjugação entre elementos coordenados: "Fere, mata, derriba denodado." (Luis de Camões) POLISSÍNDETO: quando há repetição intencional do conectivo entre elementos coordenados: "Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua." (Olavo Bilac) PLEONASMO: quando há repetição de uma ideia ou de um termo da oração, com finalidade de reforça a expressão: "O divino amor de Deus, não mintas!" (J. Geraldo Vieira) "A mim resta-me a independência para chora." (Camilo C. Branco) "Os impostos é necessário pagá-los." (Camilo C. Branco) ANACOLUTO: quando há uma quebra da estrutura frasal, ficando com um termo sem função sintática: "Eu não me importa a desonra do mundo." (Camilo C. Branco) "E o Desgraçado tremiam-lhe as pernas." (Almeida Garrett) HIPÉRBATO: quando há inversão da ordem natural dos tempos na oração, ou das orações no período: "Passarinho desisti de te ver." (Rubem Braga) Obj. dir. "Tão leve estou q já nem sombra tenho." (Mário Quintana) Obj.Dir. Obj. dir. "Por que brigavam no meu interior esses entes de sonho não sei." Sub. Subst. Obj. Direta (Graciliano Ramos) ANÁSTROFE: quando há inversão de termos preposicionados: "As tribo erram do areal nas vagas..." (Castro Alves) "Vamos dormir dos astros sob o manto." (Salvador Mendonça) SÍNQUISE: quando há uma versão tão violenta dos termos da frase, quer se torna difícil perceber-lhe o sentido: "Enquanto manda as ninfas amorosas grinaldas nas cabeças pôr de rosas." (Luis de Camões) (Istoé: "enquanto manda as ninfas amorosas pôr grinaldas de rosas na cabeça.") QUIASMO: quando ocorre uma construção bimembre em que os elementos se cruzam (com um x); "E zumbia e voava e zumbia." (Machado de Assis) Isto é: E zumbia e voava, e voava e zumbia SILEPSE: também chamada de CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA, ou CONCORDÂNCIA "AD SENSUM"– quando se efetua a concordância não com os termos expressos com a ideia a eles associada em nossa mente. Há três tipos: DE GENERO: "Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove" (Olavo Bilac) Isto é: Sobre a triste Ouro Preto femim. Masculino Ideia = cidade Femim. (feminino) DE NÚMERO "Corria gente de todos os lados, e gritavam." (Mario Barreto) Isto é: Corria gente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . e gritavam. Singular Plural Ideia = várias pessoas Plural (Plural) DE PESSOA: "Os amigos nos revezávamos á sua cabeceira." (Amadeu de Queirós). Isto é: Os Amigos . . . . . . . . . . . . . . . . . nos revezávamos ... 3ª p. pl. 1ª p. pl. Ideia = os amigos + eu = nos 1ª p. pl HIPÁLAGE: quando atribuímos a um termo o que na realidade, pertence a outro da mesma frase: "Adélia fumava um cigarro lânguido." (Eça de Queirós) (quem era "lânguida" era Adélia) ENÁLAGE: quando usamos um termo com uma flexão no lugar de outra, ou fora de sua classe gramatical: "Mais servira, se não fora Para tão longo amor, tão curta a vida." (Luis de camões) (Isto é: Mais "serviria", se não "fosse"...) ANÁFORA: quando há a repetição do mesmo vocábulo no inicio de cada um dos membros da frase: " Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba." (Padre António Vieira) EPÍSTROFE: quando há a repetição do mesmo vocábulo no fim de cada um dos membros da frase: "Chegou a hora da névoa. No peito e nos olhos, névoa. Quero Guardar-me da névoa." (Henriqueta Lisboa) SÍMPLOCE: quando há a repetição do(s) mesmo(s) vocábulo(s) no começo e fim de cada dos membros do frase: "Hoje, não quero pensar sendo na arte nova; hoje, não me agrada cantar sendo a canção nova." (apud Rocha lima) Exercícios Identifique as figuras de sintaxe das frases seguintes: "O seu filho não lhe faltam noivas" (Camilo C. Branco) "A mim é que não me enganam!" (Monteiro Lobato) "A gente,quando vai ensurdecendo, também vai ficando isolado." (Godofredo Rangel) "A fraqueza de Pilatos é enorme, a ferocidade dos algozes inexcedível." (Machado de Assis) "Pelágio então lhes ordenou obedecessem aos guerreiros que os haviam precedido." (Alexandre Herculano) "Ai pelo meio-dia, o lavrador apeteceu-lhe jantar." (Camilo C. Branco) "Coisas curiosas é gente velha. Como comem!" (Aníbal Machado) "Mas a grande Recompensa teve-a ele em casa." (monteiro Lobato) "Trejeita, e canta, e ri nervosamente." (Padre Antônio Tomás) "Justo ela diz que é, mas eu não acho não." (Carlos D. de Andrade) Correlacione as colunas: Elipse ( ) "Vim, vi, venci" (J. César) Zeugma ( ) "Que importa do nauta o berço? (Castro Alves) Assíndeto ( ) "A vaia amarela dos papagaios..."(Carlos D. Andrade) Polissíndeto ( ) "E o amor sempre nesta toada./ briga perdoa perdoa briga.) ( Carlos D de Andrade) Pleonasmo ( ) "Davi eu fora seu Micol tu foras..." (Carlos D. de Andrade) Anacoluto ( ) "O pensamento, não tenho certeza se estava no livro, se em outra parte." ( Machado de Assis) Hipérbato ( ) "Aliás todos os sertanejos somos assim."(Raquel de queirós) Anástrofe ( ) "Sorriu para Holanda um sorriso ainda marcado de pavor." (Viana Moog) Quiasmo ( ) "Por que é a beleza vaga e tênue falaz e vã e incauta e inquieta?"(Cabral do Nascimento) Silepse ( ) "Já não pode fumar, cuspir, já não pode" (Carlos D. de Andrade) Hipálage ( ) "essas criadas de hoje não se pode confiar nelas."(Aníbal Machado) enálage ( ) Talvez cruze a perna e beba, talvez corte figurinhas, talvez fume de piteira ..." (Carlos D. de Andrade) anáfora ( ) "E espero tenho sido a última." (Viana Moog) Epístrofe ( ) "Se acha Ana Maria comprido, trata-me por Naná." (Ciro dos anjo) ( ) "Tire Esse Povaréu da minha casa. Que é que eles querem?" (Dalton Trevisan) FIGURAS DE PENSAMENTO: Quando há uma discordância entre o que esta expresso formalmente e o verdadeiro propósito de enunciação temos: ANTÍTESE: quando aproximamos termos de sentido oposto, em mais de um pensamento: "A areia, alva, está agora preta de pés que a pisam (Jorge amado) PARADOXO: quando reunimos ideias Contraditórias num só pensamento: "És, a um tempo, esplendor e sepultura." (Olavo Bilac) IRONIA (ou ANTÍFRASE): quando afirmamos o contrário do que realmente pensamos, usando uma entoação sarcástica; "A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças." (Monteiro Lobato) ONOMATOPÉIA: quando aproveitamos palavras cuja pronuncia irrita o som ou a voz natural dos seres: "Não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha do pano." (Machado de Assis) CLÍMAX: quando se procura encontrar efeitos expressivos, utilizar do termo em uma gradação ascendente: "Não aquieta o pó, nem pode estar quedo: andar, corre, voa... (Padre António Vieira) Quando a gradação é descendente, chama-se ANTICLÍMAX: "Eu era pobre. Era um subalterno. Era nada." (Monteiro Lobato) EUFEMISMO: quando se procura suavizar com uma expressão uma ideia triste, grosseira ou ofensiva; "Ela também havia adquirido o mal de Hansen" (Téo Filho) "Fui procurar-te a última morada." (Manuel Bandeira) "Era incapaz de apropriar-se do alheio..." (José Américo) HIPÊBOLE: quando se faz uma afirmação exagerada, porém com a intenção de obter-se um efeito expressivo: "Rios re correrão dos olhos, se chorares." (Olavo Bilac) "O povo estourava de riso." (Monteiro Lobato) APÓSTROFE: quando se faz uma interpelação violenta a seres ausentes, irreais ou inanimados: "Astro, noites, tempestades, rolai das imensidades!" (Castro Alves) "Deus te levo a salvo, brioso e altivo barco, ..." (Jorge Amado) "Colombo, fecha a porta dos teus mares!" PROSOPOPÉIA (ou PERSONIFICAÇÂO, ou ANIMAZAÇÃO, ou ANIMISMO, ou ANTROPOMORFIZAÇÃO: quando atribuímos atitudes humanas a seres inanimados, irracionais, ou mesmo a pessoas falência: "Os sinos chamam para o amor." (Mário Quintana) "Vi a Ciência desertar do Egito." (Castro Alves) Exercícios Identifique as figuras de pensamentos das frases abaixo: "Chorava a flor e gemia,/ Branca, branca de terror." (Vicente de Carvalho) "Andrada, Arranca esse pendão dos ares!" (Castro Alves) "Ondas de pranto afogaram-me a voz" (Laurindo Rabelo) "Dor, és um prazer! / ó morte, és o viver!" (Castro Alves) "Tão Dura, tão áspera, tão injuriosa palavra é um não." (Padre Antônio Vieira) "Ótima, a dona Inácia. Mas não admita choro de criança." (M. Lobato) "Longe, uma tropa trota pela estrada..." (Ricardo Gonçalves) "Aconteceu que, passamos quatro anos, D. Elvira mudasse de residência para outro mundo..." (Camilo Castelo Branco) "Poderíamos, no ermo, sentir os primeiros passos da noite..." (Augusto F. Schimidt) "Andaraí é uma terra rica de gente pobre." (Herberto Sales) Correlacione as colunas: Antítese ( ) "Teus Ombros suportam o mundo" (Carlos D. de Andrade) Paradoxo ( ) "Boceja a esfinge colossal de pedra..." (C. Alves) Ironia ( ) "Toda Vida se tece de mil mortes." (Carlos de Laet) Onomatopéia ( ) "O Mito é um nada que é tudo." (Fernando Pessoa) Anticlímax ( ) " Não basta inda de dor, ó Deus Terrível?"(C. Alves) Anticlímax ( ) "Nada fazer, nada tramar, nada pensas..."(Cícero) Eufemismo ( ) "Troe e retroe a trompa." (Gonçalves Dias) Hipérbole ( ) "Vejam os altos feitos destes senhores: dilapidam os bens do país e fomentam a corrupção"(M. Lobato) Apostrofe ( ) "Jesus no lenho expira magoado." (Carlos D. de Andrade) Prosopopéia Questões Extraídas de Concursos "O vôo negro dos urubus" Eis um caso de : Hipálage; Enálage; Conversão; Metonímia; Antropomorfização Na Frase "O Fio da ideia cresceu, engrossou e partiu-se ocorre um processo de gradação. Não há gradação em: O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou; Oavião decolou ganhou altura e caiu; O Balão inflou, começou a subiu e apagou; A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se; João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu. "Teve uma imagem conjugada de garrafas, risos, cantos, beijos, copos." Nessa construção predomina: A antítese; A metonímia; A hipérbole; O eufemismo; A personificação A alternativa que apresenta linguagem figurada é: "Mas dormir de verdade, isso não; " Cada qual diz mais bobagens que o outros..."; "As Estrelas bem que continuam calmas"; "A histeria certa eles não contam..."; "...sua própria mães não estaria mentindo? A forma lingüística que corresponder ao símile ou à comparação é: "...agasalhou-o, clou rosto no rosto..."; "...sentia vonta-de de chorar"; "... Deitou-se, esperou o beijo suave"; "E como havia de ser, se não parasse?" "Baixou as pálpebras como quem fecha a cortina." Na formulação "O Quixote, quem o conhece ri de suas maneiras mas admira o seu idealismo e arrojo", Ocorre: Hipérbato: Hipálage; Silepse Elipse Anacoluto. Assinale a opção em que há polissíndeto: "A mulher estava louca"; "Cheguei numa tarde bonita e quente"; "Trabalha, e teima, e lima, e sofre"; "Labaredas lamberam as acha de angico": N.r.a O Item em que há uma aliteração; "Que a brisa do Brasil beija e balança" (Castro Alves); "Terra de castanha, terra de borracha / Terra de Bacuri sapoti" (M. Bandeira) Aos pais, devemos ser obedientes a eles; Meu carro não corre voa; Eu partirei amanha ela não. O Item em que há Hipérbole: "Estou um século a sua espera"; "A areia alva esta agora preta de pés que pisam"; "Andaraí é uma rica de gente pobre"; " E o desgraçado tremiam-lhe as pernas, sufocando o a tosse"; "Troe e retroe a tromba"; O Item em que não há eufemismo: "O infeliz poeta pôs termo a vida tragicamente"; "Ela também havia adquirido o mal de Hansen"; Apesar dos pais serem sadios, ela é uma criança excepcional; Ele enriqueceu por meios ilícitos; "Vejam os altos feitos deste senhores: dilapidar os bens do pais e fomentar a corrupção". O item em que há personificação; Ele entregou a alma a Deus; Ela Gastou rios de dinheiros; "A morte roubou-lhe o filho mais querido": "Toda vida se tece de mil mortes"; "Nas ruas nem uma pessoa" Assinale o item em que há pleonasmo: "Eu não me importa a desonra do mundo": "Os impostos é necessário pagá-los"; " Tíbios flautins finíssimos gritavam"; "Eu aprecio a música, ele a poesia"; "Vossa majestade será informado de tudo". A alternativa em que não há linguagem figurada é: "... e avança em ondas mansas sobre os campos imensos,..." "... é neste mundo o único ouro de alma pura,..."; ".... ouro catado e fundido na própria terra goiana..." Eles têm um sino de ouro na alma; "... e nos seus olhos se lia seu pensamento". "E a donzela ideal nos róseos lábios, No doce berço do moreno seio Minha vida embalou estremecendo..." De Azevedo) Na passagem em destaque, as palavras berço e embalou são usadas: Denotativamente, construindo metáfora; Denotativamente, alicerçando metonímia; Conotativamente, construindo metáfora; Conotativamente, construindo metonímia; No seu sentido comum. O 4° verso de segunda estrofe ("Que a vida é traição") apresenta a seguinte figura de palavra: Prosopopéia Metonímia Símile Hipálage; Metáfora. A linguagem assume aspectos para fim expressivo, afastando-se do valor linguístico normalmente aceito. Esses aspectos são as figuras de linguagem. Identifique o item em que se errou na caracteriza dessas figuras encontradas no texto de Guilherme de Almeida ("Esse que eu hei de amar...") "Meu pobre sonhador, que nem sequer me viste!" (Verso14) – elipse; "mas ias tão perdido em teu sonho dourado." (verso 13) – metáfora; "... e eu irei atrás dela / como sombra feliz..." (verso 7 e 8) – comparação; "trazer luz e calor a esta alma escura e fria." (verso 4) – enálage; "será tão loura, e clara, e vagarosa e bela," ( verso 2) – Polissíndeto. " A segurança da população depende da polícia , Assim como a saúde do paciente do médico e a instrução do aluno do professor". Na frase acima, por omissão de elemento, usou-se uma figura de linguagem que se denomina: Elipse; Silepse; Pleonasmo; Aliteração; Hipérbato. Na letra da música "Amada amante", Roberto Carlos utiliza o seguinte verso: "Faz da vida um instante ser demais". Verificamos que o compositor aproximou dois valores aparentemente opostos (instante / demais). No entanto, eles se aceitam e coexistem. Esta figura de linguagem, usada naquele verso, é chamada de: Antítese; Paradoxo; Hipérbole; Prosopopéia Eufemismo. A ANIMIZAÇÃO ou PROSOPOPÊIA Caracteriza-se pela atribuição de vida a seres inanimados. Abaixo, transcrevemos as frases textuais em que essa figura literária aparece, SALVO: "eu ouço o tropel dos cavalos de Iguaçu..."(verso 8) "... batendo com as patas de água..." (verso 8) "...Lambe o barro das barracas..." (verso 9) ; "... a terra que estala no ventre quente..." (verso 10) ; "eu ouço as moendas espremendo canas..." (verso 12). "Palmas paradas" / "pedras polidas" "bicos que picam" / "Cismas longas, langues" O Texto é rico no emprego de sucessivo de fonemas idênticos ou semelhantes, para sugerir algo, a esse recurso estilístico denominamos: Antítese; Aliteração; Alusão: Eufemismo; Pleonasmo.
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