Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 PROVA FINAL: 22/02/2013 Versa˜o: A Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. A figura abaixo representa uma fonte sonora que se desloca pela trajeto´ria representada pela linha cheia, com velocidade escalar constante, emitindo um som de frequeˆncia constante no referencial da fonte. Um observador localizado no ponto P escutara´ o som de forma mais aguda quando a fonte passar pelo ponto: (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 2. Por que um copo de vidro a`s vezes quebra quando se despeja rapidamente a´gua fervendo no mesmo? (a) A a´gua quente dilata, empurrando o copo para fora. (b) A a´gua quente resfria quando toca o copo, encolhendo e puxando o copo para dentro. (c) O copo fica quente e dilata, causando a quebra de suas mole´culas. (d) A regia˜o interna do copo dilata mais rapidamente do que a regia˜o externa, causando a quebra do mesmo. (e) Nenhuma das respostas anteriores. 3. Um plataforma de massa M esta´ presa a duas molas ideais sem massa de constantes ela´sticas k1 e k2 e pode deslizar so- bre uma superf´ıcie horizontal sem atrito, como indicado na figura. Um bloco de massa m e´ colocado sobre a plataforma. Sendo µe o coeficiente de atrito esta´tico entre as superf´ıcies do bloco e da plataforma, pode-se afirmar que a amplitude ma´xima de oscilac¸a˜o do sistema para que o bloco na˜o deslize e´ (a) µemg/(k1 + k2) (b) µeMg/(k1 + k2) (c) µe(m+M)g/(k1 + k2) (d) µemg(k1 + k2)/k1k2 (e) µe(m+M)g(k1 + k2)/k1k2 4. Um oscilador harmoˆnico simples se constitui de uma massa m0 presa a` uma mola ideal de constante ela´stica k. O sistema vibra com frequeˆncia angular ω0 e amplitude A0. O sistema e´ modificado e agora tem uma massa m = 2m0 e e´ colocado para oscilar com amplitude A = √ 3A0. Em func¸a˜o de E0, a energia total no primeiro caso, e sua frequeˆncia angular ω0, qual alternativa melhor expressa estas grandezas no segundo caso? (a) ω = 1√ 2 ω0 e E = 3E0 (b) ω = √ 2ω0 e E = 3E0 (c) ω = 1√ 2 ω0 e E = E0 (d) ω = √ 2ω0 e E = √ 3E0 (e) ω = 2ω0 e E = 3E0 5. Considere um recipiente com uma mistura de treˆs gases ideais inertes. Sejam Cv1, Cv2 e Cv3 as capacidades te´rmicas mola- res a volume constante de cada um dos gases e suponha que no recipiente haja n1, n2 e n3 moles de cada um dos gases, respectivamente. Podemos afirmar, enta˜o, que a capacidade te´rmica efetiva de toda a mistura e´: (a) Cv1/n1 + Cv2/n2 + Cv3/n3 (b) (Cv1 + Cv2 + Cv3)/3 (c) (n1Cv1 + n2Cv2 + n3Cv3)/(n1 + n2 + n3) (d) (Cv1Cv2 + Cv1Cv3 + Cv2Cv3)/(Cv1 + Cv2 + Cv3) (e) n1n2n3(Cv1 + Cv2 + Cv3)/(n1 + n2 + n3) 6. Uma ma´quina real opera entre dois reservato´rios te´rmicos com 75% da eficieˆncia de uma ma´quina te´rmica de Carnot ope- rando entre os mesmos dois reservato´rios. Esta ma´quina real tem uma poteˆncia de sa´ıda de 100W e descarrega calor no re- servato´rio de baixa temperatura, que esta´ a 27oC, a uma taxa de 300 J/s. A temperatura do outro reservato´rio e´: (a) 450oC (b) 927oC (c) 77oC (d) 177oC (e) 127oC 7. Considere um l´ıquido homogeˆneo que tem massa espec´ıfica ρ0 a` temperatura T0. Seja β e´ o coeficiente de dilatac¸a˜o volume´trica do l´ıquido. Pode-se afirmar que a variac¸a˜o ∆ρ≪ ρ0 na massa espec´ıfica do mesmo para uma variac¸a˜o ∆T da temperatura e´: (a) ρ0β∆T (b) −ρ0β∆T (c) ρ0β∆T/2 (d) ρ0(β∆T ) 2 (e) −ρ0β∆T/2 8. Uma mola ideal sem massa de constante ela´stica k esta´ presa a um bloco de massam que pode deslizar sobre uma superf´ıcie horizontal sem atrito. No instante t = 0 o bloco e´ liberado a partir do repouso da posic¸a˜o x(0) = A. Pode-se afirmar que o per´ıodo do movimento e´ (a) independente das condic¸o˜es iniciais do problema (b) func¸a˜o da energia mecaˆnica do oscilador (c) inversamente proporcional a constante ela´stica k (d) proporcional a amplitude de oscilac¸a˜o A (e) proporcional a massa m do bloco Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. [2,4 pontos] Um recipiente de paredes r´ıgidas e adiba´ticas e com capacidade te´rmica desprez´ıvel conte´m n moles de um sal de capacidade te´rmica molar a volume constante dada por CV (T ) = kT 3, onde k e´ uma constante e T a temperatura. Inicialmente, o sal esta´ em equil´ıbrio te´rmico a` temperatura T0. Troca-se, enta˜o, uma das paredes adiaba´ticas do recipiente por uma diate´rmica e coloca-se o sistema em contato te´rmico com um reservato´rio a temperatura 3T0. Observa-se que apo´s algum tempo o sal e o reservato´rio atingem o equil´ıbrio te´rmico. Calcule, neste processo e apenas em termos dos dados do problema, (a) O calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal. (b) As variac¸o˜es de entropia ∆SR do reservato´rio e ∆SS do sal. (c) A variac¸a˜o da entropia ∆SU do universo. 2. [2,0 pontos] Considere um sistema formado por um reservato´rio de a´gua com a´rea A1 e altura H . O reservato´rio esta´ conectado na parte inferior com uma tubulac¸a˜o cuja sec¸a˜o transversal tem a´rea A2 ≪ A1. A uma distaˆncia z da base do reservato´rio, a tubulac¸a˜o faz uma curva de 90 graus mantendo a sec¸a˜o transversal com a mesma a´rea A2 e ficando paralela ao solo. Em seguida, a tubulac¸a˜o se conecta com uma outra de a´rea A3 < A2, cuja extremidade esta´ aberta permitindo que a a´gua saia com velocidade v3 para o meio externo. Considere que a velocidade com que a superf´ıcie do l´ıquido no reservato´rio desce seja muito menor do que as outras envolvidas no processo. Suponha conhecidas a densidade da a´gua ρ, a acelerac¸a˜o da gravidade g e a pressa˜o atmosfe´rica p0. (a) Determine a velocidade v2 no trecho horizontal de a´rea A2 em termos de A3, A2, g, H e z. (b) Determine a pressa˜o no trecho horizontal da cana- lizac¸a˜o de a´rea A2. FIM Gabarito para Versa˜o A Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. (a) 2. (d) 3. (c) 4. (a) 5. (c) 6. (d) 7. (b) 8. (a) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Como as paredes do recipiente sa˜o r´ıgidas, o processo e´ realizado a volume constante. Ale´m disso, apo´s ser estabelecido o equil´ıbrio te´rmico entre o sal e o reservato´rio ambos se encontrara˜o a temperatura 3T0. Assim, o calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal no processo em considerac¸a˜o e´ dado por: Q = n ∫ f i CV (T )dT = nk ∫ 3T0 T0 T 3dT = nk 4 T 4 ∣∣∣3T0 T0 = 20nkT 4 0 > 0 . (b) (1,2 ponto) Trata-se de um processo irrevers´ıvel, uma vez que ha´ trocas de calor com diferenc¸as finitas de temperatura entre o sistema e o reservato´rio. Devemos, enta˜o, imaginar um processo revers´ıvel com os mesmos estados inicial e final. Reservato´rio (0,4 ponto) - No caso do reservato´rio, podemos imaginar um processo isote´rmico resers´ıvel no qual calor Q e´ retirado do reservato´rio. Assim, ∆SR = ∫ f i d′Q T = 1 3T0 ∫ f i d′Q = − Q 3T0 , onde utilizamos que o calor total trocado pelo reservato´rio e´ menos o calor total fornecido pelo mesmo ao sal. Utilizando o resultado do item (a), obtemos, ∆SR = − 20nkT 4 0 3T0 = −20 3 nkT 30 < 0 . Sal (0,8 ponto) - Neste caso, podemos imaginar um processo isoco´rico revers´ıvel no qual calor d′Q = nCV (T )dT e´ fornecido para o sal em processos infinitesimais. Portanto, ∆SS = ∫ f i d′Q T = nk ∫ 3T0 T0 T 2dT = nk 3 T 3 ∣∣∣3T0 T0 = 26 3 nkT 30 > 0 . (c) (0,2 ponto) A variac¸a˜o da entropia do universo neste processo e´ dada pela soma das varic¸o˜es de entropia do reservato´rio e do sal. Utilizando os resultados dos itens anteriores, temos ∆SU = ∆SR +∆SS = − 20 3 nkT 30+ 26 3 nkT 30 = 2nkT 3 0 > 0 . � 2. Resoluc¸a˜o: a)[1,0pt] Aplicando a equac¸a˜o de Bernoulli entre o topo do reservato´rio e a extremidade da canalizac¸a˜o de a´rea A3 temos p0 + ρ g (H + z) = p0 + 1 2 ρ v23 , (1) isso implica que ρ g (H + z) = 1 2 ρ v2 3 ⇒ v3 = √ 2 g (H + z) . (2) Por outro lado, a equac¸a˜o da continuidade (vaza˜o) nos diz que v2 A2 = v3 A3 ⇒ v2 = v3 A3 A2 . (3) Substitu´ındo o resultado da Eq. (2) na Eq. (3) temos v2 = √ 2 g (H + z) A3 A2 . (4) b)[1,0pt] Utilizamos novamente a equac¸a˜o de Bernoulli, pore´m agora entre a canalizac¸a˜o de a´rea A2 e a canalizac¸a˜o de a´rea A3 p2 + 1 2 ρ v2 2 = p0 + 1 2 ρ v2 3 , (5) p2 + ρ g (H + z) ( A3 A2 )2 = p0 + ρ g (H + z) , isso implica que p2 = p0 + ρ g (H + z) [ 1− ( A3 A2 )2] . Note que [ 1− ( A3 A2 )2] > 0, pois A3 < A2 , ou seja, a pressa˜o na canalizac¸a˜o de a´rea A2 e´ maior que a presa˜o atmosfe´rica. � Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 PROVA FINAL: 22/02/2013 Versa˜o: B Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. Considere um recipiente com uma mistura de treˆs gases ideais inertes. Sejam Cv1, Cv2 e Cv3 as capacidades te´rmicas mola- res a volume constante de cada um dos gases e suponha que no recipiente haja n1, n2 e n3 moles de cada um dos gases, respectivamente. Podemos afirmar, enta˜o, que a capacidade te´rmica efetiva de toda a mistura e´: (a) Cv1/n1 + Cv2/n2 + Cv3/n3 (b) (Cv1 + Cv2 + Cv3)/3 (c) (n1Cv1 + n2Cv2 + n3Cv3)/(n1 + n2 + n3) (d) (Cv1Cv2 + Cv1Cv3 + Cv2Cv3)/(Cv1 + Cv2 + Cv3) (e) n1n2n3(Cv1 + Cv2 + Cv3)/(n1 + n2 + n3) 2. Considere um l´ıquido homogeˆneo que tem massa espec´ıfica ρ0 a` temperatura T0. Seja β e´ o coeficiente de dilatac¸a˜o volume´trica do l´ıquido. Pode-se afirmar que a variac¸a˜o ∆ρ≪ ρ0 na massa espec´ıfica do mesmo para uma variac¸a˜o ∆T da temperatura e´: (a) ρ0β∆T (b) −ρ0β∆T (c) ρ0β∆T/2 (d) ρ0(β∆T ) 2 (e) −ρ0β∆T/2 3. A figura abaixo representa uma fonte sonora que se desloca pela trajeto´ria representada pela linha cheia, com velocidade escalar constante, emitindo um som de frequeˆncia constante no referencial da fonte. Um observador localizado no ponto P escutara´ o som de forma mais aguda quando a fonte passar pelo ponto: (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 4. Por que um copo de vidro a`s vezes quebra quando se despeja rapidamente a´gua fervendo no mesmo? (a) A a´gua quente dilata, empurrando o copo para fora. (b) A a´gua quente resfria quando toca o copo, encolhendo e puxando o copo para dentro. (c) O copo fica quente e dilata, causando a quebra de suas mole´culas. (d) A regia˜o interna do copo dilata mais rapidamente do que a regia˜o externa, causando a quebra do mesmo. (e) Nenhuma das respostas anteriores. 5. Uma ma´quina real opera entre dois reservato´rios te´rmicos com 75% da eficieˆncia de uma ma´quina te´rmica de Carnot ope- rando entre os mesmos dois reservato´rios. Esta ma´quina real tem uma poteˆncia de sa´ıda de 100W e descarrega calor no re- servato´rio de baixa temperatura, que esta´ a 27oC, a uma taxa de 300 J/s. A temperatura do outro reservato´rio e´: (a) 450oC (b) 927oC (c) 77oC (d) 177oC (e) 127oC 6. Uma mola ideal sem massa de constante ela´stica k esta´ presa a um bloco de massam que pode deslizar sobre uma superf´ıcie horizontal sem atrito. No instante t = 0 o bloco e´ liberado a partir do repouso da posic¸a˜o x(0) = A. Pode-se afirmar que o per´ıodo do movimento e´ (a) independente das condic¸o˜es iniciais do problema (b) func¸a˜o da energia mecaˆnica do oscilador (c) inversamente proporcional a constante ela´stica k (d) proporcional a amplitude de oscilac¸a˜o A (e) proporcional a massa m do bloco 7. Um plataforma de massa M esta´ presa a duas molas ideais sem massa de constantes ela´sticas k1 e k2 e pode deslizar so- bre uma superf´ıcie horizontal sem atrito, como indicado na figura. Um bloco de massa m e´ colocado sobre a plataforma. Sendo µe o coeficiente de atrito esta´tico entre as superf´ıcies do bloco e da plataforma, pode-se afirmar que a amplitude ma´xima de oscilac¸a˜o do sistema para que o bloco na˜o deslize e´ (a) µemg/(k1 + k2) (b) µeMg/(k1 + k2) (c) µe(m+M)g/(k1 + k2) (d) µemg(k1 + k2)/k1k2 (e) µe(m+M)g(k1 + k2)/k1k2 8. Um oscilador harmoˆnico simples se constitui de uma massa m0 presa a` uma mola ideal de constante ela´stica k. O sistema vibra com frequeˆncia angular ω0 e amplitude A0. O sistema e´ modificado e agora tem uma massa m = 2m0 e e´ colocado para oscilar com amplitude A = √ 3A0. Em func¸a˜o de E0, a energia total no primeiro caso, e sua frequeˆncia angular ω0, qual alternativa melhor expressa estas grandezas no segundo caso? (a) ω = 1√ 2 ω0 e E = 3E0 (b) ω = √ 2ω0 e E = 3E0 (c) ω = 1√ 2 ω0 e E = E0 (d) ω = √ 2ω0 e E = √ 3E0 (e) ω = 2ω0 e E = 3E0 Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. [2,4 pontos] Um recipiente de paredes r´ıgidas e adiba´ticas e com capacidade te´rmica desprez´ıvel conte´m n moles de um sal de capacidade te´rmica molar a volume constante dada por CV (T ) = kT 3, onde k e´ uma constante e T a temperatura. Inicialmente, o sal esta´ em equil´ıbrio te´rmico a` temperatura T0. Troca-se, enta˜o, uma das paredes adiaba´ticas do recipiente por uma diate´rmica e coloca-se o sistema em contato te´rmico com um reservato´rio a temperatura 3T0. Observa-se que apo´s algum tempo o sal e o reservato´rio atingem o equil´ıbrio te´rmico. Calcule, neste processo e apenas em termos dos dados do problema, (a) O calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal. (b) As variac¸o˜es de entropia ∆SR do reservato´rio e ∆SS do sal. (c) A variac¸a˜o da entropia ∆SU do universo. 2. [2,0 pontos] Considere um sistema formado por um reservato´rio de a´gua com a´rea A1 e altura H . O reservato´rio esta´ conectado na parte inferior com uma tubulac¸a˜o cuja sec¸a˜o transversal tem a´rea A2 ≪ A1. A uma distaˆncia z da base do reservato´rio, a tubulac¸a˜o faz uma curva de 90 graus mantendo a sec¸a˜o transversal com a mesma a´rea A2 e ficando paralela ao solo. Em seguida, a tubulac¸a˜o se conecta com uma outra de a´rea A3 < A2, cuja extremidade esta´ aberta permitindo que a a´gua saia com velocidade v3 para o meio externo. Considere que a velocidade com que a superf´ıcie do l´ıquido no reservato´rio desce seja muito menor do que as outras envolvidas no processo. Suponha conhecidas a densidade da a´gua ρ, a acelerac¸a˜o da gravidade g e a pressa˜o atmosfe´rica p0. (a) Determine a velocidade v2 no trecho horizontal de a´rea A2 em termos de A3, A2, g, H e z. (b) Determine a pressa˜o no trecho horizontal da cana- lizac¸a˜o de a´rea A2. FIM Gabarito para Versa˜o B Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. (c) 2. (b) 3. (a) 4. (d) 5. (d) 6. (a) 7. (c) 8. (a) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Como as paredes do recipiente sa˜o r´ıgidas, o processo e´ realizado a volume constante. Ale´m disso, apo´s ser estabelecido o equil´ıbrio te´rmico entre o sal e o reservato´rio ambos se encontrara˜o a temperatura 3T0. Assim, o calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal no processo em considerac¸a˜o e´ dado por: Q = n ∫ f i CV (T )dT = nk ∫ 3T0 T0 T 3dT = nk 4 T 4 ∣∣∣3T0 T0 = 20nkT 4 0 > 0 . (b) (1,2 ponto) Trata-se de um processo irrevers´ıvel, uma vez que ha´ trocas de calor com diferenc¸as finitas de temperatura entre o sistema e o reservato´rio. Devemos, enta˜o, imaginar um processo revers´ıvelcom os mesmos estados inicial e final. Reservato´rio (0,4 ponto) - No caso do reservato´rio, podemos imaginar um processo isote´rmico resers´ıvel no qual calor Q e´ retirado do reservato´rio. Assim, ∆SR = ∫ f i d′Q T = 1 3T0 ∫ f i d′Q = − Q 3T0 , onde utilizamos que o calor total trocado pelo reservato´rio e´ menos o calor total fornecido pelo mesmo ao sal. Utilizando o resultado do item (a), obtemos, ∆SR = − 20nkT 4 0 3T0 = −20 3 nkT 30 < 0 . Sal (0,8 ponto) - Neste caso, podemos imaginar um processo isoco´rico revers´ıvel no qual calor d′Q = nCV (T )dT e´ fornecido para o sal em processos infinitesimais. Portanto, ∆SS = ∫ f i d′Q T = nk ∫ 3T0 T0 T 2dT = nk 3 T 3 ∣∣∣3T0 T0 = 26 3 nkT 30 > 0 . (c) (0,2 ponto) A variac¸a˜o da entropia do universo neste processo e´ dada pela soma das varic¸o˜es de entropia do reservato´rio e do sal. Utilizando os resultados dos itens anteriores, temos ∆SU = ∆SR +∆SS = − 20 3 nkT 30 + 26 3 nkT 30 = 2nkT 3 0 > 0 . � 2. Resoluc¸a˜o: a)[1,0pt] Aplicando a equac¸a˜o de Bernoulli entre o topo do reservato´rio e a extremidade da canalizac¸a˜o de a´rea A3 temos p0 + ρ g (H + z) = p0 + 1 2 ρ v23 , (1) isso implica que ρ g (H + z) = 1 2 ρ v2 3 ⇒ v3 = √ 2 g (H + z) . (2) Por outro lado, a equac¸a˜o da continuidade (vaza˜o) nos diz que v2 A2 = v3 A3 ⇒ v2 = v3 A3 A2 . (3) Substitu´ındo o resultado da Eq. (2) na Eq. (3) temos v2 = √ 2 g (H + z) A3 A2 . (4) b)[1,0pt] Utilizamos novamente a equac¸a˜o de Bernoulli, pore´m agora entre a canalizac¸a˜o de a´rea A2 e a canalizac¸a˜o de a´rea A3 p2 + 1 2 ρ v2 2 = p0 + 1 2 ρ v2 3 , (5) p2 + ρ g (H + z) ( A3 A2 )2 = p0 + ρ g (H + z) , isso implica que p2 = p0 + ρ g (H + z) [ 1− ( A3 A2 )2] . Note que [ 1− ( A3 A2 )2] > 0, pois A3 < A2 , ou seja, a pressa˜o na canalizac¸a˜o de a´rea A2 e´ maior que a presa˜o atmosfe´rica. � Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 PROVA FINAL: 22/02/2013 Versa˜o: C Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. Considere um recipiente com uma mistura de treˆs gases ideais inertes. Sejam Cv1, Cv2 e Cv3 as capacidades te´rmicas mola- res a volume constante de cada um dos gases e suponha que no recipiente haja n1, n2 e n3 moles de cada um dos gases, respectivamente. Podemos afirmar, enta˜o, que a capacidade te´rmica efetiva de toda a mistura e´: (a) Cv1/n1 + Cv2/n2 + Cv3/n3 (b) (Cv1 + Cv2 + Cv3)/3 (c) (n1Cv1 + n2Cv2 + n3Cv3)/(n1 + n2 + n3) (d) (Cv1Cv2 + Cv1Cv3 + Cv2Cv3)/(Cv1 + Cv2 + Cv3) (e) n1n2n3(Cv1 + Cv2 + Cv3)/(n1 + n2 + n3) 2. Por que um copo de vidro a`s vezes quebra quando se despeja rapidamente a´gua fervendo no mesmo? (a) A a´gua quente dilata, empurrando o copo para fora. (b) A a´gua quente resfria quando toca o copo, encolhendo e puxando o copo para dentro. (c) O copo fica quente e dilata, causando a quebra de suas mole´culas. (d) A regia˜o interna do copo dilata mais rapidamente do que a regia˜o externa, causando a quebra do mesmo. (e) Nenhuma das respostas anteriores. 3. Um plataforma de massa M esta´ presa a duas molas ideais sem massa de constantes ela´sticas k1 e k2 e pode deslizar so- bre uma superf´ıcie horizontal sem atrito, como indicado na figura. Um bloco de massa m e´ colocado sobre a plataforma. Sendo µe o coeficiente de atrito esta´tico entre as superf´ıcies do bloco e da plataforma, pode-se afirmar que a amplitude ma´xima de oscilac¸a˜o do sistema para que o bloco na˜o deslize e´ (a) µemg/(k1 + k2) (b) µeMg/(k1 + k2) (c) µe(m+M)g/(k1 + k2) (d) µemg(k1 + k2)/k1k2 (e) µe(m+M)g(k1 + k2)/k1k2 4. Uma ma´quina real opera entre dois reservato´rios te´rmicos com 75% da eficieˆncia de uma ma´quina te´rmica de Carnot ope- rando entre os mesmos dois reservato´rios. Esta ma´quina real tem uma poteˆncia de sa´ıda de 100W e descarrega calor no re- servato´rio de baixa temperatura, que esta´ a 27oC, a uma taxa de 300 J/s. A temperatura do outro reservato´rio e´: (a) 450oC (b) 927oC (c) 77oC (d) 177oC (e) 127oC 5. Um oscilador harmoˆnico simples se constitui de uma massa m0 presa a` uma mola ideal de constante ela´stica k. O sistema vibra com frequeˆncia angular ω0 e amplitude A0. O sistema e´ modificado e agora tem uma massa m = 2m0 e e´ colocado para oscilar com amplitude A = √ 3A0. Em func¸a˜o de E0, a energia total no primeiro caso, e sua frequeˆncia angular ω0, qual alternativa melhor expressa estas grandezas no segundo caso? (a) ω = 1√ 2 ω0 e E = 3E0 (b) ω = √ 2ω0 e E = 3E0 (c) ω = 1√ 2 ω0 e E = E0 (d) ω = √ 2ω0 e E = √ 3E0 (e) ω = 2ω0 e E = 3E0 6. Uma mola ideal sem massa de constante ela´stica k esta´ presa a um bloco de massam que pode deslizar sobre uma superf´ıcie horizontal sem atrito. No instante t = 0 o bloco e´ liberado a partir do repouso da posic¸a˜o x(0) = A. Pode-se afirmar que o per´ıodo do movimento e´ (a) independente das condic¸o˜es iniciais do problema (b) func¸a˜o da energia mecaˆnica do oscilador (c) inversamente proporcional a constante ela´stica k (d) proporcional a amplitude de oscilac¸a˜o A (e) proporcional a massa m do bloco 7. A figura abaixo representa uma fonte sonora que se desloca pela trajeto´ria representada pela linha cheia, com velocidade escalar constante, emitindo um som de frequeˆncia constante no referencial da fonte. Um observador localizado no ponto P escutara´ o som de forma mais aguda quando a fonte passar pelo ponto: (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 8. Considere um l´ıquido homogeˆneo que tem massa espec´ıfica ρ0 a` temperatura T0. Seja β e´ o coeficiente de dilatac¸a˜o volume´trica do l´ıquido. Pode-se afirmar que a variac¸a˜o ∆ρ≪ ρ0 na massa espec´ıfica do mesmo para uma variac¸a˜o ∆T da temperatura e´: (a) ρ0β∆T (b) −ρ0β∆T (c) ρ0β∆T/2 (d) ρ0(β∆T ) 2 (e) −ρ0β∆T/2 Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. [2,4 pontos] Um recipiente de paredes r´ıgidas e adiba´ticas e com capacidade te´rmica desprez´ıvel conte´m n moles de um sal de capacidade te´rmica molar a volume constante dada por CV (T ) = kT 3, onde k e´ uma constante e T a temperatura. Inicialmente, o sal esta´ em equil´ıbrio te´rmico a` temperatura T0. Troca-se, enta˜o, uma das paredes adiaba´ticas do recipiente por uma diate´rmica e coloca-se o sistema em contato te´rmico com um reservato´rio a temperatura 3T0. Observa-se que apo´s algum tempo o sal e o reservato´rio atingem o equil´ıbrio te´rmico. Calcule, neste processo e apenas em termos dos dados do problema, (a) O calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal. (b) As variac¸o˜es de entropia ∆SR do reservato´rio e ∆SS do sal. (c) A variac¸a˜o da entropia ∆SU do universo. 2. [2,0 pontos] Considere um sistema formado por um reservato´rio de a´gua com a´rea A1 e altura H . O reservato´rio esta´ conectado na parte inferior com uma tubulac¸a˜o cuja sec¸a˜o transversal tem a´rea A2 ≪ A1. A uma distaˆncia z da base do reservato´rio, a tubulac¸a˜o faz uma curva de 90 graus mantendo a sec¸a˜o transversal com a mesma a´rea A2 e ficando paralela ao solo. Em seguida, a tubulac¸a˜o se conecta com uma outra de a´rea A3 < A2, cuja extremidade esta´ aberta permitindo que a a´gua saia com velocidade v3 para o meio externo. Considere que a velocidade com que a superf´ıcie do l´ıquido no reservato´rio desce seja muito menor do que as outras envolvidas no processo. Suponha conhecidas a densidade da a´gua ρ, a acelerac¸a˜o da gravidade g e a pressa˜o atmosfe´rica p0. (a) Determine a velocidade v2 no trecho horizontal de a´rea A2 em termos de A3, A2, g, H e z. (b) Determine a pressa˜o notrecho horizontal da cana- lizac¸a˜o de a´rea A2. FIM Gabarito para Versa˜o C Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. (c) 2. (d) 3. (c) 4. (d) 5. (a) 6. (a) 7. (a) 8. (b) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Como as paredes do recipiente sa˜o r´ıgidas, o processo e´ realizado a volume constante. Ale´m disso, apo´s ser estabelecido o equil´ıbrio te´rmico entre o sal e o reservato´rio ambos se encontrara˜o a temperatura 3T0. Assim, o calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal no processo em considerac¸a˜o e´ dado por: Q = n ∫ f i CV (T )dT = nk ∫ 3T0 T0 T 3dT = nk 4 T 4 ∣∣∣3T0 T0 = 20nkT 4 0 > 0 . (b) (1,2 ponto) Trata-se de um processo irrevers´ıvel, uma vez que ha´ trocas de calor com diferenc¸as finitas de temperatura entre o sistema e o reservato´rio. Devemos, enta˜o, imaginar um processo revers´ıvel com os mesmos estados inicial e final. Reservato´rio (0,4 ponto) - No caso do reservato´rio, podemos imaginar um processo isote´rmico resers´ıvel no qual calor Q e´ retirado do reservato´rio. Assim, ∆SR = ∫ f i d′Q T = 1 3T0 ∫ f i d′Q = − Q 3T0 , onde utilizamos que o calor total trocado pelo reservato´rio e´ menos o calor total fornecido pelo mesmo ao sal. Utilizando o resultado do item (a), obtemos, ∆SR = − 20nkT 4 0 3T0 = −20 3 nkT 30 < 0 . Sal (0,8 ponto) - Neste caso, podemos imaginar um processo isoco´rico revers´ıvel no qual calor d′Q = nCV (T )dT e´ fornecido para o sal em processos infinitesimais. Portanto, ∆SS = ∫ f i d′Q T = nk ∫ 3T0 T0 T 2dT = nk 3 T 3 ∣∣∣3T0 T0 = 26 3 nkT 30 > 0 . (c) (0,2 ponto) A variac¸a˜o da entropia do universo neste processo e´ dada pela soma das varic¸o˜es de entropia do reservato´rio e do sal. Utilizando os resultados dos itens anteriores, temos ∆SU = ∆SR +∆SS = − 20 3 nkT 30 + 26 3 nkT 30 = 2nkT 3 0 > 0 . � 2. Resoluc¸a˜o: a)[1,0pt] Aplicando a equac¸a˜o de Bernoulli entre o topo do reservato´rio e a extremidade da canalizac¸a˜o de a´rea A3 temos p0 + ρ g (H + z) = p0 + 1 2 ρ v23 , (1) isso implica que ρ g (H + z) = 1 2 ρ v2 3 ⇒ v3 = √ 2 g (H + z) . (2) Por outro lado, a equac¸a˜o da continuidade (vaza˜o) nos diz que v2 A2 = v3 A3 ⇒ v2 = v3 A3 A2 . (3) Substitu´ındo o resultado da Eq. (2) na Eq. (3) temos v2 = √ 2 g (H + z) A3 A2 . (4) b)[1,0pt] Utilizamos novamente a equac¸a˜o de Bernoulli, pore´m agora entre a canalizac¸a˜o de a´rea A2 e a canalizac¸a˜o de a´rea A3 p2 + 1 2 ρ v2 2 = p0 + 1 2 ρ v2 3 , (5) p2 + ρ g (H + z) ( A3 A2 )2 = p0 + ρ g (H + z) , isso implica que p2 = p0 + ρ g (H + z) [ 1− ( A3 A2 )2] . Note que [ 1− ( A3 A2 )2] > 0, pois A3 < A2 , ou seja, a pressa˜o na canalizac¸a˜o de a´rea A2 e´ maior que a presa˜o atmosfe´rica. � Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 PROVA FINAL: 22/02/2013 Versa˜o: D Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. Uma mola ideal sem massa de constante ela´stica k esta´ presa a um bloco de massam que pode deslizar sobre uma superf´ıcie horizontal sem atrito. No instante t = 0 o bloco e´ liberado a partir do repouso da posic¸a˜o x(0) = A. Pode-se afirmar que o per´ıodo do movimento e´ (a) independente das condic¸o˜es iniciais do problema (b) func¸a˜o da energia mecaˆnica do oscilador (c) inversamente proporcional a constante ela´stica k (d) proporcional a amplitude de oscilac¸a˜o A (e) proporcional a massa m do bloco 2. Um plataforma de massa M esta´ presa a duas molas ideais sem massa de constantes ela´sticas k1 e k2 e pode deslizar so- bre uma superf´ıcie horizontal sem atrito, como indicado na figura. Um bloco de massa m e´ colocado sobre a plataforma. Sendo µe o coeficiente de atrito esta´tico entre as superf´ıcies do bloco e da plataforma, pode-se afirmar que a amplitude ma´xima de oscilac¸a˜o do sistema para que o bloco na˜o deslize e´ (a) µemg/(k1 + k2) (b) µeMg/(k1 + k2) (c) µe(m+M)g/(k1 + k2) (d) µemg(k1 + k2)/k1k2 (e) µe(m+M)g(k1 + k2)/k1k2 3. A figura abaixo representa uma fonte sonora que se desloca pela trajeto´ria representada pela linha cheia, com velocidade escalar constante, emitindo um som de frequeˆncia constante no referencial da fonte. Um observador localizado no ponto P escutara´ o som de forma mais aguda quando a fonte passar pelo ponto: (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 4. Considere um l´ıquido homogeˆneo que tem massa espec´ıfica ρ0 a` temperatura T0. Seja β e´ o coeficiente de dilatac¸a˜o volume´trica do l´ıquido. Pode-se afirmar que a variac¸a˜o ∆ρ≪ ρ0 na massa espec´ıfica do mesmo para uma variac¸a˜o ∆T da temperatura e´: (a) ρ0β∆T (b) −ρ0β∆T (c) ρ0β∆T/2 (d) ρ0(β∆T ) 2 (e) −ρ0β∆T/2 5. Um oscilador harmoˆnico simples se constitui de uma massa m0 presa a` uma mola ideal de constante ela´stica k. O sistema vibra com frequeˆncia angular ω0 e amplitude A0. O sistema e´ modificado e agora tem uma massa m = 2m0 e e´ colocado para oscilar com amplitude A = √ 3A0. Em func¸a˜o de E0, a energia total no primeiro caso, e sua frequeˆncia angular ω0, qual alternativa melhor expressa estas grandezas no segundo caso? (a) ω = 1√ 2 ω0 e E = 3E0 (b) ω = √ 2ω0 e E = 3E0 (c) ω = 1√ 2 ω0 e E = E0 (d) ω = √ 2ω0 e E = √ 3E0 (e) ω = 2ω0 e E = 3E0 6. Considere um recipiente com uma mistura de treˆs gases ideais inertes. Sejam Cv1, Cv2 e Cv3 as capacidades te´rmicas mola- res a volume constante de cada um dos gases e suponha que no recipiente haja n1, n2 e n3 moles de cada um dos gases, respectivamente. Podemos afirmar, enta˜o, que a capacidade te´rmica efetiva de toda a mistura e´: (a) Cv1/n1 + Cv2/n2 + Cv3/n3 (b) (Cv1 + Cv2 + Cv3)/3 (c) (n1Cv1 + n2Cv2 + n3Cv3)/(n1 + n2 + n3) (d) (Cv1Cv2 + Cv1Cv3 + Cv2Cv3)/(Cv1 + Cv2 + Cv3) (e) n1n2n3(Cv1 + Cv2 + Cv3)/(n1 + n2 + n3) 7. Por que um copo de vidro a`s vezes quebra quando se despeja rapidamente a´gua fervendo no mesmo? (a) A a´gua quente dilata, empurrando o copo para fora. (b) A a´gua quente resfria quando toca o copo, encolhendo e puxando o copo para dentro. (c) O copo fica quente e dilata, causando a quebra de suas mole´culas. (d) A regia˜o interna do copo dilata mais rapidamente do que a regia˜o externa, causando a quebra do mesmo. (e) Nenhuma das respostas anteriores. 8. Uma ma´quina real opera entre dois reservato´rios te´rmicos com 75% da eficieˆncia de uma ma´quina te´rmica de Carnot ope- rando entre os mesmos dois reservato´rios. Esta ma´quina real tem uma poteˆncia de sa´ıda de 100W e descarrega calor no re- servato´rio de baixa temperatura, que esta´ a 27oC, a uma taxa de 300 J/s. A temperatura do outro reservato´rio e´: (a) 450oC (b) 927oC (c) 77oC (d) 177oC (e) 127oC Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. [2,4 pontos] Um recipiente de paredes r´ıgidas e adiba´ticas e com capacidade te´rmica desprez´ıvel conte´m n moles de um sal de capacidade te´rmica molar a volume constante dada por CV (T ) = kT 3, onde k e´ uma constante e T a temperatura. Inicialmente, o sal esta´ em equil´ıbrio te´rmico a` temperatura T0. Troca-se, enta˜o, uma das paredes adiaba´ticas do recipiente por uma diate´rmica e coloca-se o sistema em contato te´rmico com um reservato´rio a temperatura 3T0. Observa-se que apo´s algum tempo o sal e o reservato´rio atingem o equil´ıbrio te´rmico. Calcule, neste processo e apenas em termos dos dados do problema, (a) O calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal. (b) As variac¸o˜esde entropia ∆SR do reservato´rio e ∆SS do sal. (c) A variac¸a˜o da entropia ∆SU do universo. 2. [2,0 pontos] Considere um sistema formado por um reservato´rio de a´gua com a´rea A1 e altura H . O reservato´rio esta´ conectado na parte inferior com uma tubulac¸a˜o cuja sec¸a˜o transversal tem a´rea A2 ≪ A1. A uma distaˆncia z da base do reservato´rio, a tubulac¸a˜o faz uma curva de 90 graus mantendo a sec¸a˜o transversal com a mesma a´rea A2 e ficando paralela ao solo. Em seguida, a tubulac¸a˜o se conecta com uma outra de a´rea A3 < A2, cuja extremidade esta´ aberta permitindo que a a´gua saia com velocidade v3 para o meio externo. Considere que a velocidade com que a superf´ıcie do l´ıquido no reservato´rio desce seja muito menor do que as outras envolvidas no processo. Suponha conhecidas a densidade da a´gua ρ, a acelerac¸a˜o da gravidade g e a pressa˜o atmosfe´rica p0. (a) Determine a velocidade v2 no trecho horizontal de a´rea A2 em termos de A3, A2, g, H e z. (b) Determine a pressa˜o no trecho horizontal da cana- lizac¸a˜o de a´rea A2. FIM Gabarito para Versa˜o D Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. (a) 2. (c) 3. (a) 4. (b) 5. (a) 6. (c) 7. (d) 8. (d) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Como as paredes do recipiente sa˜o r´ıgidas, o processo e´ realizado a volume constante. Ale´m disso, apo´s ser estabelecido o equil´ıbrio te´rmico entre o sal e o reservato´rio ambos se encontrara˜o a temperatura 3T0. Assim, o calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal no processo em considerac¸a˜o e´ dado por: Q = n ∫ f i CV (T )dT = nk ∫ 3T0 T0 T 3dT = nk 4 T 4 ∣∣∣3T0 T0 = 20nkT 4 0 > 0 . (b) (1,2 ponto) Trata-se de um processo irrevers´ıvel, uma vez que ha´ trocas de calor com diferenc¸as finitas de temperatura entre o sistema e o reservato´rio. Devemos, enta˜o, imaginar um processo revers´ıvel com os mesmos estados inicial e final. Reservato´rio (0,4 ponto) - No caso do reservato´rio, podemos imaginar um processo isote´rmico resers´ıvel no qual calor Q e´ retirado do reservato´rio. Assim, ∆SR = ∫ f i d′Q T = 1 3T0 ∫ f i d′Q = − Q 3T0 , onde utilizamos que o calor total trocado pelo reservato´rio e´ menos o calor total fornecido pelo mesmo ao sal. Utilizando o resultado do item (a), obtemos, ∆SR = − 20nkT 4 0 3T0 = −20 3 nkT 30 < 0 . Sal (0,8 ponto) - Neste caso, podemos imaginar um processo isoco´rico revers´ıvel no qual calor d′Q = nCV (T )dT e´ fornecido para o sal em processos infinitesimais. Portanto, ∆SS = ∫ f i d′Q T = nk ∫ 3T0 T0 T 2dT = nk 3 T 3 ∣∣∣3T0 T0 = 26 3 nkT 30 > 0 . (c) (0,2 ponto) A variac¸a˜o da entropia do universo neste processo e´ dada pela soma das varic¸o˜es de entropia do reservato´rio e do sal. Utilizando os resultados dos itens anteriores, temos ∆SU = ∆SR +∆SS = − 20 3 nkT 30 + 26 3 nkT 30 = 2nkT 3 0 > 0 . � 2. Resoluc¸a˜o: a)[1,0pt] Aplicando a equac¸a˜o de Bernoulli entre o topo do reservato´rio e a extremidade da canalizac¸a˜o de a´rea A3 temos p0 + ρ g (H + z) = p0 + 1 2 ρ v23 , (1) isso implica que ρ g (H + z) = 1 2 ρ v2 3 ⇒ v3 = √ 2 g (H + z) . (2) Por outro lado, a equac¸a˜o da continuidade (vaza˜o) nos diz que v2 A2 = v3 A3 ⇒ v2 = v3 A3 A2 . (3) Substitu´ındo o resultado da Eq. (2) na Eq. (3) temos v2 = √ 2 g (H + z) A3 A2 . (4) b)[1,0pt] Utilizamos novamente a equac¸a˜o de Bernoulli, pore´m agora entre a canalizac¸a˜o de a´rea A2 e a canalizac¸a˜o de a´rea A3 p2 + 1 2 ρ v2 2 = p0 + 1 2 ρ v2 3 , (5) p2 + ρ g (H + z) ( A3 A2 )2 = p0 + ρ g (H + z) , isso implica que p2 = p0 + ρ g (H + z) [ 1− ( A3 A2 )2] . Note que [ 1− ( A3 A2 )2] > 0, pois A3 < A2 , ou seja, a pressa˜o na canalizac¸a˜o de a´rea A2 e´ maior que a presa˜o atmosfe´rica. � Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 PROVA FINAL: 22/02/2013 Versa˜o: E Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. A figura abaixo representa uma fonte sonora que se desloca pela trajeto´ria representada pela linha cheia, com velocidade escalar constante, emitindo um som de frequeˆncia constante no referencial da fonte. Um observador localizado no ponto P escutara´ o som de forma mais aguda quando a fonte passar pelo ponto: (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 2. Considere um recipiente com uma mistura de treˆs gases ideais inertes. Sejam Cv1, Cv2 e Cv3 as capacidades te´rmicas mola- res a volume constante de cada um dos gases e suponha que no recipiente haja n1, n2 e n3 moles de cada um dos gases, respectivamente. Podemos afirmar, enta˜o, que a capacidade te´rmica efetiva de toda a mistura e´: (a) Cv1/n1 + Cv2/n2 + Cv3/n3 (b) (Cv1 + Cv2 + Cv3)/3 (c) (n1Cv1 + n2Cv2 + n3Cv3)/(n1 + n2 + n3) (d) (Cv1Cv2 + Cv1Cv3 + Cv2Cv3)/(Cv1 + Cv2 + Cv3) (e) n1n2n3(Cv1 + Cv2 + Cv3)/(n1 + n2 + n3) 3. Por que um copo de vidro a`s vezes quebra quando se despeja rapidamente a´gua fervendo no mesmo? (a) A a´gua quente dilata, empurrando o copo para fora. (b) A a´gua quente resfria quando toca o copo, encolhendo e puxando o copo para dentro. (c) O copo fica quente e dilata, causando a quebra de suas mole´culas. (d) A regia˜o interna do copo dilata mais rapidamente do que a regia˜o externa, causando a quebra do mesmo. (e) Nenhuma das respostas anteriores. 4. Uma ma´quina real opera entre dois reservato´rios te´rmicos com 75% da eficieˆncia de uma ma´quina te´rmica de Carnot ope- rando entre os mesmos dois reservato´rios. Esta ma´quina real tem uma poteˆncia de sa´ıda de 100W e descarrega calor no re- servato´rio de baixa temperatura, que esta´ a 27oC, a uma taxa de 300 J/s. A temperatura do outro reservato´rio e´: (a) 450oC (b) 927oC (c) 77oC (d) 177oC (e) 127oC 5. Um plataforma de massa M esta´ presa a duas molas ideais sem massa de constantes ela´sticas k1 e k2 e pode deslizar so- bre uma superf´ıcie horizontal sem atrito, como indicado na figura. Um bloco de massa m e´ colocado sobre a plataforma. Sendo µe o coeficiente de atrito esta´tico entre as superf´ıcies do bloco e da plataforma, pode-se afirmar que a amplitude ma´xima de oscilac¸a˜o do sistema para que o bloco na˜o deslize e´ (a) µemg/(k1 + k2) (b) µeMg/(k1 + k2) (c) µe(m+M)g/(k1 + k2) (d) µemg(k1 + k2)/k1k2 (e) µe(m+M)g(k1 + k2)/k1k2 6. Uma mola ideal sem massa de constante ela´stica k esta´ presa a um bloco de massam que pode deslizar sobre uma superf´ıcie horizontal sem atrito. No instante t = 0 o bloco e´ liberado a partir do repouso da posic¸a˜o x(0) = A. Pode-se afirmar que o per´ıodo do movimento e´ (a) independente das condic¸o˜es iniciais do problema (b) func¸a˜o da energia mecaˆnica do oscilador (c) inversamente proporcional a constante ela´stica k (d) proporcional a amplitude de oscilac¸a˜o A (e) proporcional a massa m do bloco 7. Um oscilador harmoˆnico simples se constitui de uma massa m0 presa a` uma mola ideal de constante ela´stica k. O sistema vibra com frequeˆncia angular ω0 e amplitude A0. O sistema e´ modificado e agora tem uma massa m = 2m0 e e´ colocado para oscilar com amplitude A = √ 3A0. Em func¸a˜o de E0, a energia total no primeiro caso, e sua frequeˆncia angular ω0, qual alternativa melhor expressa estas grandezas no segundo caso? (a) ω = 1√ 2 ω0 e E = 3E0 (b) ω = √ 2ω0 e E = 3E0 (c) ω = 1√ 2 ω0 e E = E0 (d) ω = √ 2ω0 e E = √ 3E0 (e) ω = 2ω0 e E = 3E0 8. Considere um l´ıquido homogeˆneo que tem massa espec´ıfica ρ0 a` temperatura T0. Seja β e´ o coeficiente de dilatac¸a˜o volume´trica do l´ıquido.Pode-se afirmar que a variac¸a˜o ∆ρ≪ ρ0 na massa espec´ıfica do mesmo para uma variac¸a˜o ∆T da temperatura e´: (a) ρ0β∆T (b) −ρ0β∆T (c) ρ0β∆T/2 (d) ρ0(β∆T ) 2 (e) −ρ0β∆T/2 Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. [2,4 pontos] Um recipiente de paredes r´ıgidas e adiba´ticas e com capacidade te´rmica desprez´ıvel conte´m n moles de um sal de capacidade te´rmica molar a volume constante dada por CV (T ) = kT 3, onde k e´ uma constante e T a temperatura. Inicialmente, o sal esta´ em equil´ıbrio te´rmico a` temperatura T0. Troca-se, enta˜o, uma das paredes adiaba´ticas do recipiente por uma diate´rmica e coloca-se o sistema em contato te´rmico com um reservato´rio a temperatura 3T0. Observa-se que apo´s algum tempo o sal e o reservato´rio atingem o equil´ıbrio te´rmico. Calcule, neste processo e apenas em termos dos dados do problema, (a) O calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal. (b) As variac¸o˜es de entropia ∆SR do reservato´rio e ∆SS do sal. (c) A variac¸a˜o da entropia ∆SU do universo. 2. [2,0 pontos] Considere um sistema formado por um reservato´rio de a´gua com a´rea A1 e altura H . O reservato´rio esta´ conectado na parte inferior com uma tubulac¸a˜o cuja sec¸a˜o transversal tem a´rea A2 ≪ A1. A uma distaˆncia z da base do reservato´rio, a tubulac¸a˜o faz uma curva de 90 graus mantendo a sec¸a˜o transversal com a mesma a´rea A2 e ficando paralela ao solo. Em seguida, a tubulac¸a˜o se conecta com uma outra de a´rea A3 < A2, cuja extremidade esta´ aberta permitindo que a a´gua saia com velocidade v3 para o meio externo. Considere que a velocidade com que a superf´ıcie do l´ıquido no reservato´rio desce seja muito menor do que as outras envolvidas no processo. Suponha conhecidas a densidade da a´gua ρ, a acelerac¸a˜o da gravidade g e a pressa˜o atmosfe´rica p0. (a) Determine a velocidade v2 no trecho horizontal de a´rea A2 em termos de A3, A2, g, H e z. (b) Determine a pressa˜o no trecho horizontal da cana- lizac¸a˜o de a´rea A2. FIM Gabarito para Versa˜o E Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8× 0, 7 = 5, 6 pontos) 1. (a) 2. (c) 3. (d) 4. (d) 5. (c) 6. (a) 7. (a) 8. (b) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas ( 2, 4 + 2, 0 = 4, 4 pontos) RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS NA˜O SERA˜O CONSIDERADAS 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Como as paredes do recipiente sa˜o r´ıgidas, o processo e´ realizado a volume constante. Ale´m disso, apo´s ser estabelecido o equil´ıbrio te´rmico entre o sal e o reservato´rio ambos se encontrara˜o a temperatura 3T0. Assim, o calor total Q fornecido pelo reservato´rio ao sal no processo em considerac¸a˜o e´ dado por: Q = n ∫ f i CV (T )dT = nk ∫ 3T0 T0 T 3dT = nk 4 T 4 ∣∣∣3T0 T0 = 20nkT 4 0 > 0 . (b) (1,2 ponto) Trata-se de um processo irrevers´ıvel, uma vez que ha´ trocas de calor com diferenc¸as finitas de temperatura entre o sistema e o reservato´rio. Devemos, enta˜o, imaginar um processo revers´ıvel com os mesmos estados inicial e final. Reservato´rio (0,4 ponto) - No caso do reservato´rio, podemos imaginar um processo isote´rmico resers´ıvel no qual calor Q e´ retirado do reservato´rio. Assim, ∆SR = ∫ f i d′Q T = 1 3T0 ∫ f i d′Q = − Q 3T0 , onde utilizamos que o calor total trocado pelo reservato´rio e´ menos o calor total fornecido pelo mesmo ao sal. Utilizando o resultado do item (a), obtemos, ∆SR = − 20nkT 4 0 3T0 = −20 3 nkT 30 < 0 . Sal (0,8 ponto) - Neste caso, podemos imaginar um processo isoco´rico revers´ıvel no qual calor d′Q = nCV (T )dT e´ fornecido para o sal em processos infinitesimais. Portanto, ∆SS = ∫ f i d′Q T = nk ∫ 3T0 T0 T 2dT = nk 3 T 3 ∣∣∣3T0 T0 = 26 3 nkT 30 > 0 . (c) (0,2 ponto) A variac¸a˜o da entropia do universo neste processo e´ dada pela soma das varic¸o˜es de entropia do reservato´rio e do sal. Utilizando os resultados dos itens anteriores, temos ∆SU = ∆SR +∆SS = − 20 3 nkT 30 + 26 3 nkT 30 = 2nkT 3 0 > 0 . � 2. Resoluc¸a˜o: a)[1,0pt] Aplicando a equac¸a˜o de Bernoulli entre o topo do reservato´rio e a extremidade da canalizac¸a˜o de a´rea A3 temos p0 + ρ g (H + z) = p0 + 1 2 ρ v23 , (1) isso implica que ρ g (H + z) = 1 2 ρ v2 3 ⇒ v3 = √ 2 g (H + z) . (2) Por outro lado, a equac¸a˜o da continuidade (vaza˜o) nos diz que v2 A2 = v3 A3 ⇒ v2 = v3 A3 A2 . (3) Substitu´ındo o resultado da Eq. (2) na Eq. (3) temos v2 = √ 2 g (H + z) A3 A2 . (4) b)[1,0pt] Utilizamos novamente a equac¸a˜o de Bernoulli, pore´m agora entre a canalizac¸a˜o de a´rea A2 e a canalizac¸a˜o de a´rea A3 p2 + 1 2 ρ v2 2 = p0 + 1 2 ρ v2 3 , (5) p2 + ρ g (H + z) ( A3 A2 )2 = p0 + ρ g (H + z) , isso implica que p2 = p0 + ρ g (H + z) [ 1− ( A3 A2 )2] . Note que [ 1− ( A3 A2 )2] > 0, pois A3 < A2 , ou seja, a pressa˜o na canalizac¸a˜o de a´rea A2 e´ maior que a presa˜o atmosfe´rica. �
Compartilhar