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Doença de Alzheimer Acadêmico: Adriano de Borba Revisão: Prof.Ms.Leandro T. Burgos © ▪ A forma mais comum entre as demências • Entre 50% a 60% dos casos das demência ▪ Incidência proporcional ao aumento da idade ▪ Ocorrência esporádica na maior parte dos casos ▪ Casos familiares são raros • Indivíduos <55 anos Doença de Alzheimer Blennow K et al, 2006 © ▪ Doença neurológica degenerativa e progressiva que se manifesta por: • Deterioração da cognição e memória mais especificamente • Alteração progressiva das atividades de vida diárias • Variedade de sintomas neuropsiquiátricos e distúrbios comportamentais Doença de Alzheimer Conceito Cummings JL, 2004 © Alois Alzheimer ▪ Psiquiatra alemão ▪ Em 1906 descreveu pela primeira vez os sintomas e as características neuropatológicas da doença de Alzheimer Blennow K et al, 2006 © ▪ O número de pessoas afetadas por demência vem crescendo significativamente com o envelhecimento da população mundial ▪ Estimase que em 2025 o número de pessoas demenciadas no mundo seja de 34 milhões • hoje existem cerca de 15 milhões de pessoas com Doença de Alzheimer ▪ O aumento na incidência da demência será maior nos países em desenvolvimento Alzheimer s Disease International, 1999 Blennow K et al, 2006 Frequência © 4.6 milhões de pessoas desenvolvem demência cada ano ▪ Se a cura não for encontrada, o número de pessoas com demência dobrará a cada 20 anos Ferri CP, et al. 2005 © Prevalência de Casos Leves, Moderados\Graves e Total de Casos de DA: 2000–2050 12 10 8 6 4 2 0 2000 2010 2020 2030 2040 2050 N úm er o de C as os (m ilh õe s) Leve Moderado/Grave Sloane PD et al. Annu Rev Public Health. 2002;23:213231. © Freqüência no Brasil Idade Prevalência (%) 65 – 69 1,6 70 – 74 3,2 75 – 79 7,9 80 – 84 15,1 85 + 38,9 Herrera Jr E et al, 2002 © ▪ Nível microscópico • Lesões características Placas senis ou neuríticas Emaranhados neurofibrilares • Degeneração dos neurônios e sinapses • Atrofia cerebral O que ocorre: Blennow K et al, 2006 © ▪ A degeneração progressiva dos neurônios e sinapses estão relacionadas a diminuição do neurotransmissor acetilcolina observada na Doença de Alzheimer • Acetilcolina é um importante neurotransmissor cerebral envolvido na memória em determinadas regiões cerebrais Hipocampo, córtex cerebral e amígdala • A síntese de acetilcolina diminui precocemente na DA e se correlaciona com a alteração na memória O que ocorre: Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 Mayeux R, Sano M, et al. 1999 © ▪ A causa da DA não é completamente conhecida • Doença heterogênea • Provavelmente multifatorial Envelhecimento associado a interações complexas entre fatores de risco genéticos e ambientais ▪ Fatores de risco • Principal: Envelhecimento • Outros possíveis: baixa escolaridade, pouca atividade mental (leitura, jogos de memória, etc.) , traumatismos cranianos, síndrome de Down. • Relacionados a doença vascular: hipercolesterolemia, HAS, tabagismo, obesidade, diabetes melitus, aterosclerose e doença coronariana Doença de Alzheimer Causas Blennow K et al, 2006 © Diagnóstico ▪ Clínico • História clínica associada ao exame clínico, neurológico e psiquiátrico O método mais acurado e sensível para detecção de DA é a avaliação clínica • Exclusão de outras causas de demência • Testes de rastreio: MEEM, teste do relógio, fluência verbal ▪ Avaliação neuropsicológica • Sinais objetivos de deterioração da memória • Útil em casos mais precoces e para auxiliar na diferenciação das diferentes demências Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Diagnóstico ▪ Critérios para o Diagnóstico de DA • Institutos Nacionais de Saúde (NINCDS – ADRDA) DA provável, definida e possível • DSM – IV ▪ Exames laboratoriais • Testes de função tiroidiana, dosagem de vitamina B12, ácido fólico, etc • Útil para detecção de causas de demências secundárias Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Diagnóstico ▪ Exames de imagem • TC e RM de crânio • Excluir outras causas de demências: tumor cerebral, doenças cerebrovasculares, hematomas subdurais, etc • Atrofia cortical, hipocampal ▪ Não há exames específicos • Busca de marcadores biológicos Volume do hipocampo por RM, determinação de proteína tau e amilóide no LCR ▪ Diagnóstico definitivo de DA apenas com exame neuropatológico (biópsia ou necrópsia) Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Quadro Clínico ▪ Início de modo insidioso ▪ Comparação entre as informações do paciente e de um informante ▪ A percepção de que algo está errado depende da demanda ▪ Primeiros sintomas relacionados a dificuldades cognitivas, em particular a memória • Percepção de perda da eficiência da memória pela própria pessoa ou principalmente pelos que com ela convivem Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Quadro Clínico ▪ Perda da memória principalmente de evocação • Fatos mais antigos são mais lembrados que fatos mais recentes • Confusão na seqüência dos eventos ▪ As vezes início mais agudo, com agitação ou delirium após cirurgia ou outro evento traumático Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Quadro Clínico ▪ Comprometimento das funções executivas • Tomada de decisão, planejamento, execução e seu monitoramento ▪ Muitas vezes pessoas com DA podem apresentar alteração de comportamento de forma precoce • Depressão • Disforia • Irritabilidade • Apatia • Alterações de sono Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Curso Sintomático e Progressão da DA Feldman & Grundman. 1999 M EE M Ano s Sintomas cognitivos Progressão da DA Colocação em casas de repouso Alterações comportamentais Perda da independência funcional © Critérios para gravidade da Demência ▪ Leve • Embora haja incapacidade significativa para atividades de trabalho e sociais, ainda há capacidade para vida independente, estando preservadas a capacidade de julgamento e a higiene pessoal ▪ Moderada • Tornase arriscada a vida independente. Certo grau de supervisão tornase necessário ▪ Grave • Há grande incapacidade para as atividades de vida diária. Uma supervisão permanente fazse necessária para manter um mínimo de higiene pessoal. Há incontinência ou mutismo DSM – IV Caixeta L, 2006 © Identificação da transição do grau Leve para grau Moderado ▪ Perda da capacidade de realizar AVDI • Uso de telefone, escrita de cheques, manutenção da casa, capacidade de viajar sozinho ▪ Necessidade de pistas ou ajudas para manutenção de atividades simples do dia a dia • Por exemplo – tomada de medicações ▪ Alterações comportamentais • Paranóias, retraimento social, desconfianças, dificuldade de tomar decisões Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Identificação da transição do grau Moderado para grau Grave ▪ Não consegue “viver” sem ajuda contínua • Perda de habilidade de realizar AVD básicas (alimentação, higiene pessoal) ▪ Alteração grave no julgamento das decisões diárias ▪ Delírios, alucinações, ansiedade, distúrbios do sono, agitação, devaneios ▪ Mobilidade e fala podem estar relativamente preservados ▪ Reconhecimento de familiares e amigos pode estar limitado a expressões faciais e gestos ▪ Interações com familiares, amigos, cuidadores podem estar relativamente mantidas Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Estágios dos sintomas na DA 1. Primeiro estágio (procura do diagnóstico) – 2 a 4 anos 1. O que foi que me disseram? 2. Mamãe parece distantee desinteressada 3. Ela já não é a mesma 2. Segundo estágio – 2 a 10 anos após o diagnóstico 1. Você não é o meu marido? Eu preciso achar o papai. 2. Deus me leve embora para sempre, quero morrer 3. Eu era um chefão agora sou um velho bobo 4. Há bebês na casa 5. A polícia está a minha procura 6. Quero ir para minha casa Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 © Estágios dos sintomas na DA 3. Terceiro estágio – 1 a 3 anos 1. Não se reconhece no espelho nem a família 2. Perda de peso 3. Grande dificuldade de se comunicar – mutismo 4. Perda completa das habilidades cognitivas e dependência total para higiene pessoal 5. Resmunga, faz barulhos com a boca 6. Pode ter convulsões 7. Engasgos Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 © Estágios dos sintomas na DA 4. Quarto estágio 1. Dependência total 2. Problemas de locomoção 3. Praticamente sem comunicação, ou por gestos elementares e vocabulário extremamente restrito 5. Quinto estágio ou estágio terminal 1. Incapacidade cognitiva 2. Paciente acamado, postura flexora 3. Sinais clínicos de infecção, escaras, broncoaspiração e óbito. Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 ©Nem todo esquecimento é sinônimo de Doença de Alzheimer... ▪ Envelhecimento normal ▪ Transtorno cognitivo leve ▪ Depressão Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Envelhecimento Normal ▪ A memória do idoso declina progressivamente, mesmo quando ele goza de boas condições de saúde ▪ Recordar conscientemente o material apresentado com antecedência, ou seja, relacionado a memória declarativa ou explícita ▪ Déficits de memória implícita, que não envolvem recuperação consciente, não são marcantes no idoso ▪ Amnésia isolada, sem outros sintomas, tais como distúrbios de linguagem, retração social, comprometimento das AVDs Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 Gwyther LP, 1985 © Envelhecimento Normal ▪ Esquecimento de partes do evento, não do evento em si ▪ Freqüente recuperação posterior do material inicialmente esquecido, inclusive espontaneamente ▪ Curso não progressivo ▪ Utilização de pistas, lembretes e estratégias compensatórias auxiliam o desempenho Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 Gwyther LP, 1985 “ O adulto normal esquece, lembrase de que esqueceu e mais tarde lembra o que esqueceu. O portador de DA esquece, esquece que esqueceu e não está preocupado com isso segundos depois” Dr. Dan Blazer © Transtorno (déficit) Cognitivo Leve (mínimo) ▪ Comprometimento da memória além do esperado para a idade • na ausência de demência, • sem comprometimento ou déficit em áreas da cognição ▪ Progressão para DA em taxas variando entre 6 a 25% ao ano. Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 Gwyther LP, 1985 © Depressão Medida Demência depressiva ou DA Depressão Reconhecimento Comprometido e semelhante a recuperação tardia Relativamente intacto e superior a recuperação tardia Erros do tipo “não sei” Raros Comuns Esforço na execução das tarefas Bom Fraco Desempenho em tarefas de igual dificuldade Consistente Variável Consciência do déficit Comprometida Intacta Caixeta L. 2006 © EXERCÍCIOS FÍSICOS E ALZHEIMER Segundo o estudo publicado em 2005, pessoas com cerca de 50 anos que fazem exercícios por meia hora pelo menos duas vezes por semana podem reduzir pela metade o risco de desenvolver DA. As pessoas que têm uma tendência genética a ter a doença podem ter o risco reduzido em até 60% se praticarem exercícios. Foram acompanhados no estudo cerca de 1,5 mil homens e mulheres. Entre eles, aproximadamente 200 participantes desenvolveram DA ou outras desordens neurológicas entre os 65 e os 79 anos. Os cientistas analisaram as atividades físicas dos participantes da pesquisa até 21 anos antes, quando eles ainda tinham cerca de 50 anos. Aqueles que desenvolveram DA ou outras doenças neurológicas tinham feito muito menos exercícios físicos durante a fase adulta do que aqueles que não apresentaram essas doenças (ROVIO et al., 2005; MELO e DRIUSSO, 2006). © ▪ A partir da fase intermediária da DA, o portador começa a apresentar importantes deficiências motoras e alteração da marcha. Neste contexto, o tratamento fisioterapêutico passa a ter grande importância para retardar a progressão das perdas motoras, evitar encurtamentos e deformidades e incentivar a independência do doente (MELO e DRIUSSO, 2006). ▪ Sendo assim fica notório que exercícios físicos funcionais trarão benefícios para retardar a progressão da DA. © Tratamento ▪ Não existe tratamento específico ou preventivo ▪ Tratamento farmacológico ▪ Tratamento não farmacológico ▪ Multidisciplinar ▪ Atenção ao CUIDADOR Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 Gwyther LP, 1985 © A falta de adesão aos tratamentos na doença de Alzheimer ▪ As pessoas tipicamente apresentam DA por mais de 7 anos ▪ A média de interrupção do tratamento é de 4,5 meses ▪ O tratamento geralmente é mantido por um curto período de tempo se comparado ao longo curso da doença Fitzpatrick AL, et al. 2005 Singh G, et al. 2005 © Métodos de melhora da adesão ao tratamento do Alzheimer ▪ Orientação dos responsáveis e portadores de doença de Alzheimer ▪ Redução do fardo do responsável pelo doente ▪ Melhora da comunicação com o médico Entender a importância da medicação e o esquema prescrito de tratamento melhora a adesão ▪ Esquemas melhores de dosagem e uma forma de administração confortável para o doente que se adequa à rotina diária • Dosagem única diária • Formulações transdérmicas Osterberg L, Blaschke T.2005 © Tratamento ▪ Tratamento Farmacológico • Inibição da enzima acetilcolinesterase Rivastigmina Donepezila Galantamina • Inibição glutamatérgica Memantina • Formas de administração Via oral Via transdérmica Small G et al, 2007 Caixeta L. 2006 Brito Marques PR. 2006 Feldman HH. 2007 © Via de administração transdérmica: 1. O adesivo ser removido do envelope protetor 2. Remova um lado do revestimento de proteção 3. Coloque o adesivo no local de aplicação e remova o outro lado do revestimento de proteção 4. Pressione o adesivo firmemente no local de aplicação por 20–30 segundos DEF 2008/2009 © Aplicação do adesivo transdérmico ▪ Certifiquese visualmente de que a medicação está sendo administrada ▪ O adesivo pode ser aplicado em qualquer hora do dia, com ou sem a ingestão de alimentos • Tente aplicar o adesivo em um mesmo horário aproximado do dia ▪ O adesivo deve ser retirado com cuidado, evitando “arrancar” bruscamente ▪ O adesivo deve ser trocado a cada 24 horas DEF 2008/2009 © Onde aplicar o adesivo ▪ Locais de aplicação: • Região lombar e costas • Porção superior dos braços • Tórax ▪ É importante que seja feito “rodízio” nos locais de aplicação ▪ A pele deve estar limpa, seca e depilada previamente à aplicação ▪ Atividades normais do diaadia, como banho, são permitidas DEF 2008/2009 © Tratamento ▪ Tratamento Não Farmacológico • Terapia de validação • Terapia de Reminiscências • Terapia cognitivocomportamental • Orientação nutricional • Fisioterapia • Atividade Física Orientada • Terapia de Reabilitação Cognitiva • Orientação de cuidadores e familiares Gwyther LP, 1985 Ayalon L et al, 2006 Overshott R et al, 2004 Zec RF et al, 2008 © Tratamento Futuro ▪ Tratamento Farmacológico – em estudos clínicos • Medicamentos modificadores do curso natural da doença Moduladores de secretase Imunoterapia A beta Inibidores de fibrilização A beta Antitau • Medicamentos baseados nos fatores de risco epidemiológicos Antiinflamatórios Hipocolesterolemiantes Estrógenos Antioxidantes Blennow K et al, 2006 Cummings JL, 2004 © Uma doença familiar… ▪ A doença de Alzheimer afeta toda a família ▪ Papel primário no cuidado de pessoas com DA, proporcionando 70% do cuidado ▪ Cerca de 80% das vezes os cuidadores do paciente com DA são membros da família ▪ Muitas vezes os companheiros(as) são os próprios cuidadores – também idosos Cummings JL, 2004 Alzheimer’s Association and National Alliance for Caregiving, 2004 National Survey Sink KM et al. 2006 Alzheimer’s Society, London, 1995 Dunkin JJ et al.1998 © ▪ Cuidador • Responsabilidades práticas cuidado 24 horas por dia rotina Responsabilidade pela administração e manejo da medicação • Impacto financeiro Cummings JL, 2004 Alzheimer’s Association and National Alliance for Caregiving, 2004 National Survey Sink KM et al. 2006 Alzheimer’s Society, London, 1995 Dunkin JJ et al.1998 © ▪ Cuidador • sobrecarga emocional e física Sem final de semana, sem férias Mais doenças físicas e psicológicas em comparação com pessoas da mesma idade Sensação de isolamento Negligência de outros familiares, passatempos e atividades sociais Quase 60% dos cuidadores relatam alterações da saúde ou distúrbios psicológicos como resultado direto do cuidado Até 50% dos cuidadores desenvolvem depressão Cummings JL, 2004 Alzheimer’s Association and National Alliance for Caregiving, 2004 National Survey Sink KM et al. 2006 Alzheimer’s Society, London, 1995 Dunkin JJ et al.1998 © "A melhor medicina contra a saudade é a falta de memória." ( Carlos Drummond de Andrade ) © Referências ▪ Gwyther LP, 1985. Cuidados com portadores da doença de Alheimer: manual para cuidadores e casas especializadas ▪ Brito Marques PR, 2006. A arte em conviver com a doença de Alzheimer: as bases fisiopatológicas do diagnóstico ao tratamento. Recife: Edupe. ▪ Feldman HH, 2007. Atlas of Alzheimer’s disease. Informa Healthcare. ▪ Caixeta L, 2006. Demência: abordagem multidisciplinar. São Paulo: Editora Atheneu ▪ Blennow K et al. Lancet 2006; 368(9533): 387403 ▪ Cummings JL. N Eng J Med 2004; 351(1): 5667 ▪ Ferri CP et al. Lancet 2005; 366: 211217 ▪ Sloane PD et al. Annu Rev Public Health. 2002;23:213231 ▪ Feldman & Grundman. In: Clinical Diagnosis and Management of Alzheimer’s Disease. 1999:249–68 © Referências ▪ Mayeux R, Sano M, et al. N Engl J Med. 1999 ;341(22): 16701679 ▪ Sink KM et al. J Am Geriatr Soc 2006;54:796–803 ▪ Dunkin JJ et al. Neurology 1998;51:S53–60 ▪ Zec RF et al. NeuroRehabilitation 2008;23: 425438 ▪ Overshott R et al. Expert Rev Neurotherapeutics 2004; 4(5): 809821 ▪ Ayalon L et al. Arch Intern Med 2006; 166:21822188 ▪ Fitzpatrick AL, et al. J Neurol Sci. 2005;229230:43–9 ▪ Singh G, et al. J Am Geriatr Soc. 2005;53:1269–70 ▪ Osterberg L, Blaschke T. N Engl J Med 2005;353:487–97 ▪ DEF 2008/2009 Direitos Reservados – Novartis Biociências – Proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização do titular ©
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