tcc pp 2 questionario 2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ BELO HORIZONTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Leidemara de Paula Ferreira de Oliveira 
Sara Fernanda dos santos Cardoso de Paula
Benefícios da Dança para Melhoria das Capacidades Físicas de Idosos 
Projeto de trabalho de conclusão de curso
Apresentado a disciplina Praticas de
Pesquisa ao curso de Educação Física
Para obtenção de credito 
Prof.ª Orientador Gabriel cordeiro 
Belo Horizonte – MG
2017
Introdução 
Na antiguidade, pré-história; 9000 e 8000 a.c ouvia- se falar de dança como danças primitivas, A dança era realizada como instinto de sobrevivência, rituais, celebração e adoração a deuses; Existem indícios de que o homem dança desde o inicio da humanidade.
WACHOWICZ, F. Organismo Dança Contemporânea. A dança contemporânea não tem padrões estabelecidos seus movimentos são livres e não incorporam as técnicas convencionais do ballet, da dança moderna, ou outros estilos de dança, não impõem nenhum parâmetro físico e engloba todos os tipos de pessoas.
A dança relacionada ao processo de envelhecimento de qualidade assume uma das suas principais funções descrita desde o seu surgimento na historia da humanidade. Uma vez que a dança sempre foi vista como fonte de relacionamento, expressão de sentimento, comunicação e benéfico direto para a vida. A dança provida de diversos movimentos e estilos é a atividade física mais completa a ser utilizada na terceira idade. Por ser uma atividade recreativa, física e de bem-estar social, promovendo longevidade (BORGES; MOREIRA, 2009)
A dança se apresenta como uma atividade física completa, pelo seu desenvolvimento de varias esferas como: social, emocional psicológica e física.
Levando em consideração os pontos e aspectos da dança como atividade física, movimento de elevação humano fonte de boa saúde, podem-se estabelecer parâmetros de utilização da dança como melhoria de vida, usufruindo todos os seus benefícios, como o poder de extravasar sentimentos negativos, relaxar a mente promovendo maior interação com os outros indivíduos
 (SILVA; BERBEL, 2015). 
Na atualidade a população mundial se depara com grandes indicies de envelhecimento populacional, o que seria normal se esse envelhecimento não fosse marcado pela limitação de movimentos, baixa qualidade de vida e muitas vezes uma saúde cheia de déficits. Em grande maioria acentuada por altos índices de sedentarismo que torna mais presente o aparecimento de doenças, de cunho degenerativo e crônico, apontado como forma de combate ao sedentarismo e contribuição para a melhoria a pratica de exercícios, ajuda na melhoria da aptidão funcional e física da terceira idade
 (BOCALINI; SANTOS; MIRANDA, 2007)
Observando a baixa qualidade de vida da população idosa, suas necessidades e perdas ao longo do processo de envelhecimento, tendo como ponto positivo de melhoria a pratica de exercícios físicos, observa-se a dança como uma grande possibilidade de melhoria no processo de envelhecimento. (CASTRO ET AL. 2009)
Amostra 
Este trabalho tem como objetivo identificar as melhorias das capacidades físicas em idosos com idade entre 65 a 90 anos que participarão ativamente das aulas de dança contemporânea que serão ministradas três dias por semana com duração de 50 minutos cada no centro cultural da Pampulha.
Instrumentos
Este trabalho ira utilizar- se do teste de flexibilidade teste de Avaliação funcional e um questionário para identificar as melhorias das capacidades físicas. 
 Teste Banco de Wells
 O Banco de Wells também conhecido como teste de sentar e alcançar é usado na avaliação física, como um teste de flexibilidade para medir a amplitude do alongamento da parte posterior do tronco e pernas.
 Neste teste, o avaliado deverá sentar-se sobre o assoalho ou colchonete com as pernas plenamente estendidas e plantas dos pés contra a caixa usada para a realização do teste. O aluno deverá inclinar-se lentamente e projetar-se para frente até onde for possível, deslizando os dedos ao longo da régua. A distância total alcançada representa o escore final, sendo que serão realizados 3 tentativas de alcance.
 Precauções: o avaliador colocado perto da fita métrica controla que os joelhos não sejam flexionados; que seja feita uma expiração enquanto é realizada a flexão e que o avaliado consiga sustentar esta posição por pelo menos 2 segundos
Avaliação funcional do idoso: Timed Up and Go test
 
 Na busca por diagnosticar os parâmetros clínicos preditores do risco de quedas em idosos, foram desenvolvidos diversos instrumentos para avaliação do controle postural. Entre eles está o Timed Up and Go test, o qual tem apresentado bons resultados como teste de equilíbrio envolvendo manobras funcionais como: levantar-se, caminhar, dar uma volta e sentar-se.
 O TUG é uma ferramenta de triagem comumente utilizada para riscos de queda em pacientes internados ou em ambiente comunitário. Seu objetivo principal é avaliar a mobilidade e equilíbrio. Foi desenvolvido em 1991 como uma versão modificada do Get Up and Go test. 
Para realizar o teste como descrito na versão original, o paciente é cronometrado enquanto se levanta de uma cadeira (de aproximadamente 46cm), caminha em uma linha reta de 3 metros de distância (em um ritmo confortável e seguro), vira, caminha de volta e senta-se sobre a cadeira novamente. É aconselhado que o paciente faça o percurso para se familiarizar com o teste antes de iniciá-lo. Ele também deve usar o seu calçado habitual e apoio para caminhar (bengala, andador) se necessário
Um tempo mais rápido indica um melhor desempenho funcional, enquanto que um tempo mais baixo indica maior risco de quedas em ambiente comunitário. O National Institute of Clinical Evidence (NICE) guidelines defendem o uso do TUG para a avaliação da marcha e equilíbrio na prevenção de quedas em pessoas idosas
Referencia
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 9. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
JAEGER, Werner. Formação do homem grego. São Paulo: Fontes, 2001
BOCALINI, D. S., SANTOS, R. N., MIRANDA, M. L. J. Efeitos da Pratica de Dança de Salão na Aptidão Funcional de Mulheres Idosas. R. bras. Ci e Mov. 2007; 15(3): 23-29.
De Castro et al., 2009. Revista Ciência Agronômica, 40: 306-314
Silva AFG, Berbel AM. Dança sênior: O benefício da dança sênior em relação ao equilíbrio e às atividades de vida diárias no idoso
M. R. D. Borges & A. K. Moreira. Motriz, Rio Claro, v.15, n.3, p.562-573, jul./set. 2009
Fonte: www.afrid.faefi.ufu.br/node/149
www2.pucpr.br/reol/index.php/rfm?dd99=pdf&dd1=1786