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ABORDAGEM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – GOLEMAN

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ABORDAGEM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – GOLEMAN
Com um simples beijo manifestamos nossas emoções e evocamos nossos sentimentos.
DANIEL GOLEMAN: Nasceu em 7 de março de 1946, é psicólogo nos Estados Unidos.
Escritor de renome internacional, psicólogo, jornalista da ciência e consultante incorporado. 
Filho de um casal de professores universitários, seu pai ensinava literatura mundial no San Joaquin Delta College, enquanto sua mãe ensinava literatura no departamento social, na University of the Pacific. 
Goleman recebeu o seu doutoramento em Harvard onde também dava aulas.
Alguns livros de Daniel Goleman
• A mente meditativa • Inteligência emocional • Inteligência social • Vital lies, simple truth: the psychology of self deception • A arte da meditação • Inteligencia ecológica, Foco.
A designação de inteligência emocional mais antiga remonta a Charles Darwin, que em sua obra referiu a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação. 
Embora as definições tradicionais de inteligência enfatizem os aspectos cognitivos, como memória e resolução de problemas, vários pesquisadores de renome no campo da inteligência estão reconhecendo a importância de aspectos não-cognitivos.
Na década de 1990, a expressão "inteligência emocional", tornou-se tema de vários livros (e até best-sellers) e de uma infinidade de discussões em programas de televisão, em escolas e mesmo em empresas. O interesse da mídia foi despertado pelo livro "Inteligência emocional", de Daniel Goleman, redator de Ciência do The New York Times, em 1995.
No mesmo ano, na capa da edição de Outubro, a revista Time perguntava ao leitor - "Qual é o seu QE?" - apresentando um importante artigo assinado por Nancy Gibbs sobre o livro de Goleman e despertando o interesse da mídia sobre o tema. A partir de então, os artigos sobre inteligência emocional começaram a aparecer com frequência cada vez maior por meio de uma ampla gama de entidades acadêmicas e de periódicos populares.
GOLEMAN: DEFINIÇÃO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman, 1998)
Segundo GOLEMAN , a inteligência emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:
Autoconhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
Controle Emocional - lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
Automotivação - dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
Reconhecimento de emoções em outras pessoas - reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos; e
Habilidade em relacionamentos inter-pessoais - interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
Baseado em extensas pesquisas observou que a inteligência emocional (batizada de Q.E. pelo autor) pesa duas vezes mais que o Q.I. e as aptidões inatas na conquista de bons resultados profissionais. 
Isto quer dizer que não basta possuir um Q.I. acima da média, ou simplesmente manifestar uma habilidade incomum, como garantia de sucesso.
É muito mais importante saber gerenciar emoções, promover cooperação e ambiente de harmonia entre as pessoas com quem se trabalha. Tomar decisões adequadas, desenvolver o autoconhecimento (de si e daqueles com quem se relaciona) e ter empatia pessoal. 
Nesta perspectiva, a intuição conta e é fundamental nas tomadas de decisões.
A inteligência emocional está relacionada a habilidades tais como:
1. Motivar a si mesmo e persistir diante de frustrações;
2.Controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; 
3. Praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento aos objetivos de interesses comuns.
Princípio da Educação Emocional
Os pais e os professores devem ocupar o papel de preparadores emocionais, devem ensinar aos filhos/alunos estratégias para lidar com os altos e baixos da vida. 
Devem aproveitar os estados de emoçaão dos alunos, para ensiná-los a lidar com eles e ensiná-los a torna-se uma pessoa humana. 
O receio de produzir crianças reprimidas está gerando uma quantidade muito grande de crianças mal educadas e emocionalmente menos aptas.
Para que se tornem preparadores emocionais aqueles pais que ainda não o são Gottman (1996) propõe cinco passos:
Perceber as emoções das crianças e as suas próprias;
Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e orientação;
Ouvir com empatia e legitimar os sentimentos da criança;
Ajudar as crianças a verbalizar as emoções;
Impor limites e ajudar a criança a encontrar soluções para seus problemas.
Embora os pais tenham papel fundamental na educação emocional dos filhos, algumas iniciativas em escolas têm-se mostrado positivas, treinando professores para tal missão.
Cabe, portanto, à escola investir menos esforços em medir conhecimentos (as notas) e mais tempo e enfoque na aprendizagem; 
Compartilhar responsabilidades com seus alunos; investir nas tecnologias modernas de ensino; identificar e promover talentos individuais; promover reciclagem permanente de professores; enfatizar atividades em grupo; enfatizar a criatividade de cada aluno; ensinar ao aluno como aprender.
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS - GARDNER
Howard Gardner (Scranton, Pennsylvania, 11 de julho de 1943) é um psicólogo cognitivo e educacional estado-unidense, ligado à Universidade de Harvard e conhecido em especial pela sua teoria das inteligências múltiplas. 
Howard Gardner psicólogo e pesquisador da Universidade Norte Americana de Harvard, acompanhando o desempenho de pessoas que haviam sido alunos fracos, se surpreendeu com o sucesso obtido por vários deles. Passou então a questionar a avaliação escolar, cujos critérios não incluem a análise de capacidades que são importantes na vida das pessoas. Concluiu que as formas convencionais de avaliação apenas traduzem a concepção de inteligência vigente na escola, limitada à valorização da competência lógico-matemática e da lingüística. 
A Teoria das Inteligências Múltiplas sustenta que cada indivíduo possui diversos tipos de inteligência, o que chamamos em linguagem comum de dom, competência ou habilidade. 
Gardner demonstrou que as demais faculdades também são produto de processos mentais e não há motivos para diferenciá-las. Assim, segundo “uma visão pluralista da mente” ampliou o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele “inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário”.
Howard Gardner criou a teoria das Inteligências Múltiplas a partir dos anos 80 liderando pesquisadores da Universidade Norte Americana de Harvard. 
Identificou oito tipos de inteligências, mas não considera esse número definitivo. 
Kátia Smole, em sua dissertação de mestrado sobre o tema, amplia a proposta defendendo a classificação da habilidade de desenhar, denominando-a pictórica. Ao que Gardner não se opõe, e ainda considera que muitas outras irão surgir. 
Na sua teoria, Gardner propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os indivíduos possuem, como parte de sua bagagem genética, certas habilidades básicas em todas as inteligências. A linha de desenvolvimento de cada inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores genéticos e neurobiológicos quanto por condições ambientais. Ele propõe, ainda, que cada uma destas inteligências tem sua forma própria de pensamento, ou de processamento de informações, além de seu sistema simbólico. Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da cognição e a variedade de papéis e funções culturais.
A noção de cultura é básica para a Teoria das Inteligências Múltiplas. Com a suadefinição de inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que são significativos em um ou mais ambientes culturais, Gardner sugere que alguns talentos só se desenvolvem porque são valorizados pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza certos talentos, que devem ser dominados por uma quantidade de indivíduos e, depois, passados para a geração seguinte.
Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma seqüência de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado. 
A seqüência de estágios se inicia com o que Gardner chama de habilidade de padrão cru. O aparecimento da competência simbólica é visto em bebês quando eles começam a perceber o mundo ao seu redor. Nesta fase, os bebês apresentam capacidade de processar diferentes informações. Eles já possuem, no entanto, o potencial para desenvolver sistemas de símbolos, ou simbólicos. 
O segundo estágio, de simbolizações básicas, ocorre aproximadamente dos dois aos cinco anos de idade. Neste estágio as inteligências se revelam através dos sistemas simbólicos. Aqui, a criança demonstra sua habilidade em cada inteligência através da compreensão e uso de símbolos: a música através de sons, a linguagem através de conversas ou histórias, a inteligência espacial através de desenhos etc.
 No estágio seguinte, a criança, depois de ter adquirido alguma competência no uso das simbolizacões básicas, prossegue para adquirir níveis mais altos de destreza em domínios valorizados em sua cultura. À medida que as crianças progridem na sua compreensão dos sistemas simbólicos, elas aprendem os sistemas que Gardner chama de sistemas de segunda ordem, ou seja, a grafia dos sistemas - a escrita, os símbolos matemáticos, a música escrita etc. Nesta fase, os vários aspectos da cultura têm impacto considerável sobre o desenvolvimento da criança uma vez que ela aprimorará os sistemas simbólicos que demonstrem ter maior eficácia no desempenho de atividades valorizadas pelo grupo cultural. Assim, uma cultura que valoriza a música terá um maior número de pessoas que atingirão uma produção musical de alto nível.
Finalmente, durante a adolescência e a idade adulta, as inteligências se revelam através de ocupações vocacionais ou não-vocacionais. Nesta fase, o indivíduo adota um campo específico e focalizado, e se realiza em papéis que são significativos em sua cultura. 
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também: 
a ) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; 
b ) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; 
c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; 
d ) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.
Em 1981 recebeu prêmio da MacArthur Foundation. 
Em 2011 foi galardoado com o Premio Princípe das Astúrias das Ciências Sociais.
Ele é professor de Cognição e Educação na Universidade de Harvard, professor adjunto de neurologia na Universidade de Boston.
Howard Gardner entra na Universidade de Harvard em 1961 com a intenção de se formar em história, mas sob a influência de Erik Erikson ele se interessa em relações sociais, uma combinação de psicologia, sociologia e antropologia, com particular interesse em psicologia clínica. 
Ele novamente troca seu campo de interesse após conhecer o psicólogo cognitivo Jerome Bruner e os escritos de Jean Piaget.
Depois de terminar seu doutorado em Harvard em 1971, com uma dissertação em sensibilidade de estilo em crianças, continuou a trabalhar nesta universidade, estabelecendo com Nelson Goodman um grupo de pesquisa em educação pela arte conhecido como Project Zero.
Fundado em 1967, este projeto se concentra no estudo sistemático do pensamento artístico e da criatividade em arte, assim como em disciplinas da área humana e científica em nível individual e institucional.
Lógico-matemática 
A capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Cientistas possuem esta característica.
Linguística.
Caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em os explorar. É predominante em poetas, escritores, e linguistas, como T. S. Eliot, Noam Chomsky, J. R. R. Tolkien, W. H. Auden, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Haruki Murakami, George R.R. Martin, entre outros
Musical
Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, executando pedaços de ouvido, em termos de ritmo e timbre, mas também escutando-os e discernindo-os. 
Pode estar associada a outras inteligências, como a lingüística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos, críticos de música como por exemplo, Ludwig van Beethoven, Leonard Bernstein, Midori, John Coltrane, Mozart, Maria Callas.
Espacial.
Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, como por exemplo Alexander von Humboldt, Michelangelo, Frank Lloyd Wright, Garry Kasparov, Louise Nevelson, Helen Frankenthaler, Oscar Niemeyer.
Corporal-cinestésica.
Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes, como por exemplo Cristiano Ronaldo, Marcel Marceau, Martha Graham, Michael Jordan, Pelé, Eusébio, Messi, Sébastien Loeb.
Naturalista
Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio-ambiente e seus componentes. É característica de biólogos, geólogos , por exemplo. São exemplos deste tipo de inteligência Charles Darwin, Rachel Carson, John James Audubon, Thomas Henry Huxley.
Existencial
Investigada no terreno ainda do "possível", carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos como por exemplo Jean-Paul Sartre, Søren A. Kierkegaard, Frida Kahlo, Alvin Ailey, Margaret Mead, Bento XVI e o Dalai Lama.

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