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PLANEJAMENTO EM SAÚDE 1 Planejar é pensar antecipadamente à ação PLANEJAR (Paim, 2006) Programar é fazer o programa do planejamento. PROGRAMAR (Ximenes, 2001) 3 PLANEJAMENTO O ato de planejar é inerente ao ser humano; (Gomes, Oliveira, Marques;2004) 4 Planejamento diário 5 6 COMPRA SUPERMERCADO Ovos Leite Carne Frutas Segunda Ir à academia Reunião UEFS Pagar conta de luz Pegar roupa na lavadeira 7 PLANEJAMENTO Planejar é uma forma de potencializar nossa capacidade de raciociar logicamente sobre uma situação, que ao nosso ver é problemática, e definir formas de transformar essa realidade. (Vilasbôas, 2003) 8 PLANEJAMENTO EM SAÚDE Planejar em saúde significa melhorar o desempenho do serviço otimizando a produção, elevando a eficiência e eficácia dos sistemas, de maneira que as funções de prevenir agravos, proteger, promover, recuperar e reabilitar a saúde sejam satisfatórias. (Costa, 2004) 9 PLANEJAMENTO EM SAÚDE Pinto, 2000. Não existe uma “receita” de planejamento aplicável a qualquer situação, em cada local, em cada experiência, o método vai sofrendo adaptações na medida que vai acontecendo. 10 PLANEJAMENTO – para quê? Evitar improvisações; Racionalizar recursos; Alcançar objetivos e metas definidos; Organizar as ações e serviços de saúde antecipando-se aos acontecimentos; Obter os resultados/impactos desejados; Poupar vidas humanas, evitar sofrimento e agravos (Nunes, 2001; Campos, 2000) 11 PLANEJAMENTO Métodos Tradicional ou Normativo Estratégico Situacional – PES Método Altadir de Planificação Popular – MAPP Planejamento de Projetos Orientados por Objetivos - ZOOP 12 PLANEJAMENTO Etapas Compreensão da realidade; Hierarquização dos problemas e definição de prioridades; Elaboração e execução da programação; Acompanhamento e avaliação. Pinto, 2000. 14 COMPREENSÃO DA REALIDADE Costa, 2004. ESTUDO DA SITUAÇÃO ( Diagnóstico) INFORMAÇÕES GERAIS SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA OFERTA DE SERVIÇOS INFORMAÇÕES QUALITATIVAS 15 SERVIÇOS DE SAÚDE 16 Prevalência Questões a serem respondidas: HIERARQUIZAÇÃO DOS PROBLEMAS E DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES O que é mais freqüente? O que é mais grave? O que incomoda à população? O que mais incomoda à equipe de saúde? Acúrcio, 1998 17 Prioridade - Danos - Grupos populacionais por faixa etária e situação econômica - Tipo de serviço Problema de Saúde Pública - danos: Constitui causa comum de morbidade ou mortalidade; - Existem métodos eficazes de prevenção e controle; - Tais métodos não estão sendo utilizados de modo adequado pela população. Pinto, 2000 HIERARQUIZAÇÃO DOS PROBLEMAS E DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES 18 ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA PROGRAMAÇÃO Programas de trabalho Cecílio, 2000; Pinto, 2000. FORÇAS DE MUDANÇA > FORÇAS CONSERVADORAS = RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS, VIABILIDADE DO PLANO 19 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Correções necessárias; Objetivos e metas atingidos; Introdução de ajustes; Formulação de planos melhores no futuro; Pinto, 2000 20 AVALIAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BONS INDICADORES AVALIATIVOS Costa, 2004. Satisfação do usuário Estado de saúde da população 21 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL Problemas macro-estruturados; Trabalha com a complexidade da realidade; Princípio: Não existe um conhecimento único e o entendimento da realidade está diretamente relacionado à inserção de cada ator participante. (Costa, 2004) 28 Identificação do planejador como ator social; Aceitação da existência de mais de uma explicação diagnóstica para realidade; Reconhecimento do conflito. ESTRATÉGICO SITUACIONAL Características: (Nunes, 2001) 30 ESTRATÉGICO SITUACIONAL (Campos, 2000) O planejamento deve ser realizado pelos atores envolvidos e não só pela figura do planejador, distanciado da prática, do dia-a-dia das ações. 31 Etapas Primeiro Momento: explicativo Segundo Momento: normativo/prescritivo Terceiro Momento: estratégico Quarto Momento: tático-operacional ESTRATÉGICO SITUACIONAL (Costa, 2004; Manfredini, 2003) 32 1. Momento explicativo: Diagnóstico da realidade. Etapas ESTRATÉGICO SITUACIONAL (Costa, 2004; Manfredini, 2003) 33 2. Momento normativo: Desenho da nova realidade; Elaboração de propostas de solução. Etapas ESTRATÉGICO SITUACIONAL (Costa, 2004; Manfredini, 2003) 34 3. Momento estratégico: Definir obstáculos Definir estratégias para transformar o desenho da realidade. Etapas ESTRATÉGICO SITUACIONAL (Costa, 2004; Manfredini, 2003) 35 4. Momento tático-operacional: é o momento de execução. Definição e implementação dos instrumentos para acompanhamento e avaliação do plano. Etapas ESTRATÉGICO SITUACIONAL (Costa, 2004; Manfredini, 2003) 36 ESTRATÉGICO SITUACIONAL (Paim, 2006) Como as organizações e as ações de saúde são dinâmicas, o ordenamento desses momentos não deve ser visto como etapas estanques. Na dependência de cada situação, o planejamento pode começar por qualquer um desses momentos. 37 PASSO A PASSO – COMO PRATICAR? Vamos treinar? CONSIDERAÇÃO FINAL O desenvolvimento das práticas de saúde tendo como referência os problemas/necessidades concreta da população residente em determinado território e a utilização do processo de planejamento e programação a partir do enfoque estratégico-situacional, podem contribuir para organização das ações/intervenções de saúde, buscando a melhoria das condições de vida e saúde da população. 57 REFERÊNCIAS Pinto VG. Saúde Bucal Coletiva. 4ªed. São Paulo: Santos, 2000. p.9-30. Acúrcio FA, Santos MA, Ferreira SMG. O Planejamento Local de Serviços de Saúde. In.: Mendes EV (org.). A Organização da Saúde no Nível Local. São Paulo: Hucitec, 1998. p. 111-132. Vilasbôas AL. Planejamento e programação das acões de vigilância em saúde no nível local do SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. 68p (Série: material didático do Programa de Formação de Agentes Locais em Saúde;5). Paim JS. Palnejamento em saúde para não especialistas. In: Campos GW, Minayo MC, Akerman M, Drumond Júnior M, Carvalho YM. Tratato de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec. 2006. Costa ICC. Planejamento das ações de saúde. In: Ferreira MAF, Roncalli AG, Lima KC. Saúde Bucal Coletiva – conhecer para atuar. Natal: EDUFRN, 2004. Manfredini MA. Planejamento em Saúde Bucal. In Pereira AC & col. Odontologia em saúde coletiva –planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: Artmed, 2003. Paim JS. Saúde, política e reforma sanitária. Salvador: Ceps-ISC, 2002. Furtado JP. Avaliação de programas e serviços. In: Campos GW, Minayo MC, Akerman M, Drumond Júnior M, Carvalho YM. Tratato de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec. 2006. Campos RO. Planejamento e razão instrumental: uma análise da produção teórica sobre planejamento estratégico em saúde, nos anos noventa, no Brasil. Caderno de Saúde Pública 2000; 16(3):723-31. 58 REFERÊNCIAS Bursztyn I, Ribeiro JM. Avaliação participativa em programas de saúde:um modelo para o Programa de Saúde do adolescente. Cad de Saúde Pública 2000;16(3):723-31. Maldonadi IR. Enfrentar a realidade metodologicamente: o ZOOP e a organização do trabalho fonodiaulógico por estagiários em UBS. Pro Fono Revista de Atualização Científica 2009;21(2):175-7. Gomes AMT, Oliveira DC, Marques SC. A representação social do trabalho do enfermeiro na programação em saúde. Psicologia Teria e prática 2004;1:70-90. Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de Planejamento do SUS-uma construção coletiva. 3ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 59
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