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Exercícios 4 Psicologia Integrada

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Universidade Paulista
Diretoria do Instituto de Ciências Humanas
Curso de Graduação em Psicologia
Exercícios 4 de Psicologia Integrada
42. 
Na figura acima estão representadas esquematicamente as relações entre objetos no espaço (Objetos A e Y) e suas imagens nas retinas (respectivamente, ZD e ZE e BE e BD) (figura adaptada de Bicas, H. E. A. (2004). Fisiologia da visão binocular. Arq. Bras. Oftalmol., 67(1): 172-180). De acordo com a figura e com seus conhecimentos considere as seguintes afirmações:
I – É possível observar que as imagens formadas na retina do objeto Y (ZD e ZE) atingem regiões correspondentes e centrais. Contudo, as imagens retinianas do objeto A (BE e BD) atingem regiões distintas em ambas as retinas. Assim, é possível afirmar que provavelmente o objeto A é menos nítido do que o objeto Y na cena visual esquematizada pela figura, independente da sua proximidade no campo visual.
II – De acordo com a representação acima, é possível afirmar que o objeto A é mais nítido do que o objeto Y porque a nitidez de um objeto é inversamente proporcional a sua distância, ou seja, quanto menos distante um objeto está do observador, mais precisa é sua imagem. A dispersão equitativa dos diferentes receptores responsáveis pela acuidade visual ao longo da superfície da retina garante a captação nítida de objetos ainda que se situem em regiões mais periféricas do campo visual.
III – A capacidade de convergência de ambos os olhos, além de permitir a centralização das imagens dos objetos sobre a fóvea, também tem a função de indicador de distância e profundidade binocular, permitindo ao cérebro calcular a localização dos objetos em função da angulação, e consequente ativação neuromuscular, produzida por ambos os olhos.
É verdadeiro o que se afirma em:
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
II e II, apenas.
I e III, apenas.
Referências Bibliográficas: 
GLEITMAN, H.; REISBERG, H. & GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, cap. 4.
MYERS, D. Psicologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, cap. 6.
43. Em 1976, Grifith Edwards e Milton Gross propuseram uma nova síndrome, a Síndrome de Dependência do Álcool (SDA). (...) Segundo Edwards, a dependência seria “um relacionamento alterado entre a pessoa e sua forma de beber”. 
São sete os elementos da SDA propostos pelos autores citados, entre eles estão:
1) No início, o usuário bebe com flexibilidade de horários, de quantidade e até de tipo de bebida. Com o tempo, passa a beber com mais frequência, até consumir todos os dias, em quantidades crescentes, ampliando a frequência e deixando de importar-se com a inadequação das situações. Nos estágios avançados, o indivíduo consome (...) para aliviar os sintomas da abstinência, sem importar-se com os danos orgânicos, sociais ou psicológicos. Sua relação com a bebida torna-se rígida e inflexível, no padrão de tudo ou nada.
2) Com a evolução da síndrome, há necessidade de doses crescentes de álcool para obter o mesmo efeito conseguido com doses menores, ou a capacidade de realizar atividades apesar de altas concentrações sanguíneas de álcool.
3) Quando há diminuição ou interrupção do consumo de álcool, surgem sinais e sintomas de intensidade variável. No início, eles são leves, intermitentes e pouco incapacitantes, mas, nas fases mais severas da dependência, podem manifestar-se os sintomas mais significativos, como tremor intenso e alucinações. 
(texto extraído e adaptado de Gigliotti, A. & Bessab, M. A. (2004). Síndrome de Dependência do Álcool: critérios diagnósticos. Rev. Bras. Psiquiatr., 26(1):11-13).
Os três elementos da SDA destacados no texto acima foram vistos nas aulas de Processos Psicológicos Básicos. Assinale a alternativa que apresenta, na respectiva ordem, as características da dependência química numeradas acima.
abstinência, tolerância e uso compulsivo.
tolerância; uso compulsivo e abstinência.
uso compulsivo; tolerância e abstinência.
uso compulsivo, abstinência e tolerância.
tolerância, abstinência e uso compulsivo.
Referências Bibliográficas:
MYERS, D. Psicologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, cap. 3.
WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002, cap. 5.
44. (Adaptado do ENADE 2009) Leia o trecho: “O estudo das falsas memórias é útil à expansão do conhecimento da memória em contextos laboratoriais, à psicologia clínica e a diversas áreas do saber que lidam com ela. As recentes investigações denotam que sugerir informações e forçar as pessoas a evocá-las pode aumentar a magnitude dos efeitos das falsas memórias”.
 
Com base na leitura desse texto, considere as seguintes afirmativas: 
I. A memória é parte do complexo funcionamento do processo cognitivo e mostra-se mais que simples registro, revelando uma relação entre o recordar e a situação de interação. 
II. O processo terapêutico pode evitar o surgimento de falsas memórias, pois o ambiente seguro garante a expressão emocional consistente do indivíduo, incluindo suas lembranças. 
III. A repetição da recordação de um episódio aumenta a fidedignidade da recordação, pois a experiência emocional permite afirmar que uma recordação é mais profunda e segura de que sua validade objetiva. 
 
Está correto somente o que se afirma em:
II.
III.
I e II.
I e III. 
II e III.
Referências Bibliográficas:
GLEITMAN, H.; REISBERG, H. & GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, cap. 7.
MYERS, D. Psicologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, cap. 8.
45. (ENADE 2012) Em relação ao estudo das emoções, há vários modelos teóricos conflitantes. Os modelos teóricos científicos se distanciam da forma como o senso comum entende as relações entre eventos, as emoções e as reações das pessoas. Observe as figuras abaixo, que sintetizam a ideia central de quatro modelos explicativos da emoção: 
Considerando os modelos explicativos da emoção apresentados acima, avalie as afirmações a seguir:
I. A figura 1 corresponde à proposta de James-Lange, segundo a qual a experiência consciente de emoção resulta da percepção que se tem da estimulação autônoma, o que inverte a lógica cotidiana de que é o sentimento que provoca a estimulação autônoma.
II. É congruente o modelo explicativo da figura 2 com a seguinte proposição: Você treme diante de um animal ameaçador porque tem medo, ou seja, o sentimento é a causa da estimulação autônoma.
III. A figura 3 representa o modelo teórico de Cannon-Bard, segundo o qual a emoção ocorre quando o tálamo envia sinais, ao mesmo tempo, para o sistema nervoso autônomo e para o córtex cerebral, o que produz simultaneamente a experiência da emoção e as alterações corporais.
IV. A figura 4 representa a teoria dos dois fatores de Shachter, segundo a qual a experiência da emoção depende da estimulação autônoma e da interpretação cognitiva dessa estimulação.
V. É coerente com a teoria expressa na figura 4 a seguinte proposição: Sente-se medo porque as sugestões situacionais (animal ameaçador, por exemplo) sugerem que seja essa a razão de alguém estar tremendo.
É correto apenas o que se afirma em:
I, II e III.
I, II e IV.
I, IV e V.
II, III e V.
III, IV e V.
Referências Bibliográficas:
GLEITMAN, H.; REISBERG, H. & GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, cap. 12.
MYERS, D. Psicologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, cap. 12.
46. Na década de 60, Eleanor Gibson e Richard Walk (GIBSON, E. J., & WALK, R. D. The "visual cliff." Scientific American, 202, PP. 67–71, 1960) realizaram uma série de estudos sobre a capacidade de percepção de profundidade por bebês e outros animais. Para tanto, projetaram um “penhasco visual” que consistia em uma superfície de vidro grosso sobre duas plataformas distintas em altura, conforme ilustram as figuras abaixo. Os bebês, assim como ratos, gatos, cachorros, cabritos e outros animais, foram colocados no meio da plataforma e através dos chamados da mãe ou de incentivos alimentares eram motivados a sair da plataforma ora pelo lado “raso”,ora pelo lado “fundo”. O desempenho dos sujeitos demonstrou que em grande parte das vezes o “penhasco” foi detectado, o que fez com que a maioria não se dirigisse para além do lado “raso”. Embora diferentes indicadores de profundidade estejam envolvidos nos processos perceptivos dos sujeitos desse experimento, neste estudo foi testado principalmente o desenvolvimento de um indicador monocular responsável por criar a percepção de profundidade. Baseado nas figuras abaixo, e em seus conhecimentos, cite o principal indicador monocular (princípio da organização perceptiva) que permitiu a percepção do “penhasco”, justificando sua resposta.
 				
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Referências Bibliográficas:
GLEITMAN, H.; REISBERG, H. & GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, cap. 5.
MYERS, D. Psicologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, cap.6.
47. Leia atentamente o caso clínico (hipotético) abaixo:
Sr. Confúcio, 48 anos, alcoolista, veio trazido pela Guarda Civil Metropolitana, por volta das 10 horas da manhã, ao Pronto Atendimento do hospital público onde você é psicólogo (a). Na realização do exame do estado mental de Sr. Confúcio, percebeu-se que o mesmo apresentava alucinações visuais, quando referia ver vários anões escondidos debaixo de sua maca e, com voz pastosa e lentificada, mencionava o nome de cada um deles. Com muita dificuldade referiu ser pedreiro, pai de dois filhos e casado há 25 anos. Sr. Confúcio pediu para fechar a porta da cozinha, de onde, segundo ele, vinha muito barulho e também para apagar a luz do quarto, pois referia estar com muito sono. A esposa de Sr. Confúcio, ao ser informada sobre a internação de seu marido, compareceu ao hospital e confirmou as informações pessoais dadas pelo marido. Contou que o mesmo faz uso diário de álcool, há cerca de cinco anos, sendo que após seu horário de trabalho fica no bar com os amigos e, muitas vezes, só retorna no dia seguinte, passando as noites em claro e tendo muito sono durante o dia, motivo pelo qual chega até perder dias de serviço.
Com base nos dados do caso clínico, assinale a alternativa que corresponda aos sintomas típicos de delirium apresentados pelo Sr. Confúcio:
Alteração do ciclo sono-vigília, alteração da sensopercepção, alteração do humor, alteração do pensamento.
Alteração do ciclo sono-vigília, alteração do humor, alteração da psicomotricidade, alteração da orientação.
Alteração do ciclo sono-vigília, alteração do pensamento, alteração da psicomotricidade, alteração da sensopercepção.
Alteração do ciclo sono-vigília, alteração da sensopercepção, alteração da psicomotricidade, alteração da orientação.
Alteração do ciclo sono-vigília, alteração da orientação, alteração da sensopercepção.
48. Leia atentamente o caso clínico abaixo (adaptado):
K.C.M.C., 25 anos, sexo feminino, branca, natural e procedente de Sumaré, SP, casada, 1º grau incompleto, católica, do lar. A paciente vem pela primeira vez a uma consulta psiquiátrica ambulatorial queixando-se que, três meses antes, começou a apresentar ansiedade, falta de ar, palpitação, tontura, sudorese, sensação de morte iminente, náuseas e diarreia. As queixas duravam no máximo cinco minutos, não eram relacionadas a fatores desencadeantes e no início eram eventuais (uma a duas vezes por semana), ocorrendo próximo à hora do almoço, mas posteriormente passaram a acontecer várias vezes ao dia. Suas queixas ocorriam num período bem delimitado, com intensa ansiedade e desconforto, acompanhados das queixas físicas já descritas, desenvolvendo-se de maneira abrupta e espontânea. (Shikasho, F. - Caso clínico nº 4. IN: Souza J. C.; Guimarães, L. A. M.; Ballone, G. J. Psicopatologia e Psiquiatria Básicas. São Paulo: Ed. Vetor. 2004, p. 315-317).
De acordo com a descrição clínica da CID-10, aponte a(s) principal (ais) diferença(s) entre o Transtorno de Pânico (F41. 0) e o Transtorno de Ansiedade Generalizada (F41. 1), indicando qual o diagnóstico provável no caso acima descrito, justificando-o por meio da descrição dos sintomas:
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Referências Bibliográficas:
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. Cap. 29. P. 319-326.
49. Dalgalarrondo (2008) cita as principais alterações da sensopercepção. Leia atentamente as afirmativas abaixo:
As alucinações auditivas formam o tipo mais comum de alucinação. 
A miragem é uma alteração grave da sensopercepção. O sujeito sente-se paralisado em sua alteração perceptiva, assim como acontece na alucinação visual;
As alucinações podem ser: auditivas, visuais, táteis, olfativas, gustativas e musicais;
 A Ilusão é a percepção deformada de um objeto real e presente. Ex: o sujeito acha que há uma barata na calçada, mas há apenas um papel de bala;
As alucinações combinadas formam a mistura de diversos tipos de alucinações, ilusões, delírios e desorientações. Todavia, nunca há alucinação visual;
Assinale a alternativa correta:
As alternativas I e III e IV estão corretas.
As alternativas II, III e IV estão corretas.
As alternativas, I, III e V estão corretas.
As alternativas II, IV e V estão corretas.
As alternativas III e V estão corretas.
50. Como você define o fenômeno do delírio, segundo os critérios da Psicopatologia Descritiva? 
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DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. Cap. 19. O juízo da realidade e suas alterações. P. 206-231.

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