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AULA 2a PE Tratamentos em Psiquiatria Dinâmica

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Psicopatologia Especial – 2ª Aula
Tratamentos em Psiquiatria Dinâmica – Gabbard
Capítulo 7 – Esquizofrenia
- fatores genéticos são importantes.
- fatores ambientais também estão envolvidos
- não existe um tratamento da esquizofrenia; todas intervenções devem ser adaptadas às necessidades singulares de cada paciente
- sintomatologia descritiva: sintomas positivos (produtivos); sintoma negativos; relações interpessoais doentes; e ainda sintomas de desorganização mental e cognitiva
	-sintomas positivos: delírios, alucinações, catatonia, agitação
	- sintomas negativos: afeto restrito, pobreza de pensamento, apatia e anedonia (ausência de prazer), retraimento social
- controvérsia conflito versus déficit
- Freud: descatexia de objetos; regressão para estágio narcísico; conflito entre o eu e o mundo externo.
- Sullivan: resultado de dificuldades interpessoais precoses; falha na maternagem
- Federn: não possuem barreira entre o que é interno e externo
- as relações terapêuticas dinamicamente informadas e com clínicos sensíveis podem melhorar de forma fundamental a vida dos pacientes esquizofrênicos.
Abordagens de tratamento
I - Farmacoterapia
- antipsicóticos; sintomas negativos – clozapina, risperidona e olanzapina
- não-adesão à medicação prescrita é um problema contínuo no tratamento – necessária a aliança terapêutica para adesão
II - Psicoterapia Individual
- originada na psicanálise, enfatiza as nuances da relação curativa entre o psicoterapeuta e o paciente. Análise das defesas e a exploração da transferência.
- psicoterapia de apoio: mais orientada para a supressão do conflito inconsciente e o fortalecimento das defesas.
- muitas formas de psicoterapia de apoio são orientadas pela compreensão psicanalítica a cada passo do tratamento. E mesmo a psicanálise contém elementos de apoio associados.
- identificar fatores de recaída e aceitar a doença.
III – Psicoterapia de grupo
- modalidade para pacientes ambulatoriais; pacientes estabilizados
IV – Intervenção familiar
- prevenção da recaída – reconhecimento de sinais e sintomas 
- informações sobre a doença, o apoio e o aconselhamento.
V – Treinamento de habilidades psicossociais
- treinamento de habilidades sociais através da participação da representação de papéis
VI – Tratamento hospitalar
- surto psicótico agudo – necessidade de breve internação para evitar que firam a si mesmo ou aos outros
-paciente e família devem ser preparados para o fato de estarem lidando com uma doença que dura a vida toda
- após internação: hospital-dia – setting ideal para vincular e trabalhar questões relacionadas à aquisição de habilidades sociais e melhora nas atividades cotidianas – identificação projetiva
VII – Tratamentos Extra-hospitalar
 - ambulatorial: individual ou em grupo
- acompanhamento terapêutico: reinserção social
- pensões abrigadas ou supervisionadas: pacientes sem vínculos familiares
- oficinas terapêuticas: atividades terapêuticas e laborativas
- o que os pacientes psicóticos precisam é de pessoas preocupadas com eles, que gerenciem o seu caso, dando suporte e oferecendo tratamentos adequados que possam restaurar algumas questões que os ajudem a conviver socialmente, apesar de suas diferenças.
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