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Fluxogramas 
 
Caros alunos, 
 
Em prosseguimento aos nossos estudos, vamos conhecer como usar os fluxogramas para análise e 
estudo de melhoria de processo. Neste tema, vamos aprender como desenhar um processo através de 
fluxograma e estudar a melhoria deste processo redesenhando o fluxograma do processo melhorado. Os 
fluxogramas são, portanto, uma ferramenta usada pela qualidade para se estudar melhorias de processo. 
 
Bons estudos! 
Fluxogramas 
 
O que são fluxogramas? A complexidade dos processos produtivos de determinadas organizações faz 
com que seus gestores busquem ferramentas que auxiliem a melhor entender o funcionamento interno, 
para então tomar decisões em concordância com suas estratégias. Segundo Harrington (1993, p. 103): 
 
Define-se fluxograma como um método para descrever graficamente um processo existente, ou um novo 
processo proposto, usando símbolos simples, linhas e palavras, de forma a apresentar graficamente as 
atividades e a sequência no processo (HARRINGTON, 1993, p. 103). 
 
Neste contexto, Ritzman e Krajewski (2007, p. 43) afirmam que “um fluxograma traça o fluxo de 
informações, clientes, funcionários, equipamentos ou materiais em um processo”. 
A elaboração de um correto fluxograma forma a base da análise dos processos de uma organização, 
visto que o auxílio visual possibilita uma melhor compreensão do que somente a descrição propriamente 
dita. Conforme Campos (1992 apud PINHO, 2007, p. 3), “o fluxograma é fundamental para a 
padronização e posterior entendimento do processo”. 
 
Porém, é necessário saber conciliar as informações disponíveis, pois nem sempre os processos que a 
documentação da empresa relata são o que acontece na realidade, ou seja, será preciso em certos casos 
ir pessoalmente à organização fazer o mapeamento. 
 
Essa ferramenta é o fluxo ou a sequência de um processo ou trabalho realizado, representado através de 
símbolos. Os símbolos têm por finalidade colocar em evidência: a origem, o processamento e o destino 
da informação. Possibilitam a visualização das etapas e das ocorrências observadas dentro de um 
processo; retratam uma situação de fato e procuram demonstrar como as coisas são realmente feitas. 
Tipos de fluxogramas 
 
Há diferentes tipos de fluxograma, cada um com sua aplicação específica. A seguir serão elencados e 
descritos quatro tipos considerados importantes para atingir a eficiência: 
 
 Diagramas de blocos 
 
São usados muitas vezes para definir um futuro fluxograma que consiga melhor detalhar as atividades. 
Segundo Arioli (1998 apud FRIDRICZEWSKI, 2012), são os mais simples para descrever as atividades do 
processo. “Normalmente são elaborados no início do processo de aperfeiçoamento para determinar e 
documentar a magnitude do mesmo” (HARRINGTON, 1993, p. 105). São usadas formas gráficas como 
retângulos, círculos e setas para representar a ordem em que acontecem os processos produtivos. 
 
 Fluxograma padrão ANSI 
 
Normalmente, o diagrama de blocos é usado como ponto de partida e, em sequência, é usado o 
fluxograma padrão ANSI para detalhar as atividades. Conforme Harrington (1993, p. 116), “um 
fluxograma padrão ANSI fornece uma compreensão detalhada de um processo, que excede aquela dada 
por um diagrama de blocos”. 
 
Cada tarefa estudada pode ser detalhada até um ponto em que o fluxograma se torna parte do manual 
de treinamento dos funcionários. Para Harrington (1993), a elaboração do fluxograma detalhado só é 
feita quando o processo se aproxima de uma qualidade de padrão internacional, para assegurar que os 
aperfeiçoamentos não se deteriorem com o tempo. 
 
 Diagrama de blocos 
 
É o mais simples dos fluxogramas, indicando apenas as atividades realizadas sem diferenciá-las por tipos. 
Utilizado para uma visualização rápida do processo, pode ser horizontal ou vertical e devem ser utilizadas 
frases curtas que identifiquem as atividades realizadas. 
 
 Diagrama de blocos vertical 
 
Exemplo: 
Seleção para nova vaga de emprego. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.ufrrj.br/codep/materialcursos/gerenciamento/gerenciamentotempo/CGP_Organograma,%20Fluxograma%20e%20QDT.pdf 
 
 Diagrama de blocos horizontal 
 
Exemplo: 
Como fazer um churrasco: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.ufrrj.br/codep/materialcursos/gerenciamento/gerenciamentotempo/CGP_Organograma,%20Fluxograma%20e%20QDT.pdf 
Fluxograma padrão ANSI 
 
Um fluxograma padrão ANSI (American National Standards Institute) fornece uma compreensão 
detalhada de um processo, que excede, e em muito, aquela dada por um diagrama de blocos. 
 
Na verdade, o diagrama de blocos normalmente é usado como ponto de partida, e um fluxograma 
padrão é usado para detalhar as atividades dentro de cada bloco, até o nível desejado do detalhe. 
 
Seguem os principais símbolos usados para se desenhar um Fluxograma ANSI: 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/post/10652-5-modelos-de-fluxogramas-para-download 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que servem 
 
 Possibilitam a visualização das etapas e das ocorrências observadas dentro de um processo; 
 Retratam uma situação de fato e procuram demonstrar como as coisas são realmente feitas; 
 Preparação para o aperfeiçoamento de processos empresariais (é preciso conhecer para melhorar); 
 Identificação de atividades críticas para o processo; 
 Conhecimento da sequência e encadeamento das atividades dando uma visão do fluxo do processo; 
 Documentação do processo para análises futuras, adequação a normas e certificações; 
 Estudo para criação, alteração ou extinção de formulários; 
 Fortalecimento do trabalho em equipe quando o desenvolvimento dos fluxogramas é feito com a 
participação de todos os envolvidos; 
 Conforme ficam estabelecidas as rotinas dos processos. 
 
Vantagens 
 
 Permitem verificar como se conectam e relacionam os componentes de um sistema, facilitando a 
análise de sua eficácia; 
 Facilitam a localização das deficiências, pela fácil visualização dos passos, transportes, operações, 
formulários etc.; 
 Propiciam o entendimento de qualquer alteração que se proponha nos sistemas existentes pela 
clara visualização das modificações introduzidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roteiro para elaboração 
 
I. Comunicação: as chefias envolvidas participam aos empregados a realização do trabalho e os 
seus objetivos. 
 
II. Coleta de dados: as informações devem ser fornecidas pelos próprios executores dos trabalhos, 
mediante a utilização de um roteiro de entrevista que poderá conter as seguintes questões: 
 Cargo e nome? 
 De quem recebe o trabalho? 
 Em que consiste seu trabalho? 
 Para quem passa o trabalho após terminar sua parte? 
 Quantas unidades de trabalho faz por dia? 
 Quanto tempo gasta para realizar o seu trabalho? 
Se houver emissão de documentos, verificar o número de vias e o destino de cada uma para análise de 
seu fluxo. Modelo de formulário usado para o sistema de entrevista para coleta de dados de processo 
para depois se elaborar um Fluxograma: 
 
 
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/250173234/1895-748#scribd 
Técnicas de mapeamento: são utilizadas para traçar o momento atual de um processo. Traduzindo 
diretamente, seria analisar o processo COMO ELE É. Mas para que analisar o processo como ele é? Para 
ter um ponto de partida, saber o que funciona e o que há de ser melhorado. 
 
III. Fluxogramação: escolher o tipo de fluxograma e elaborar rascunho. O fluxograma,também 
chamado de diagrama lógico e de fluxo, é definido como um método para descrever graficamente 
um processo existente, usando símbolos simples, linhas e palavras. Tem como tipos: diagramas de 
blocos e fluxograma padrão (ANSI). Se algo não ficou claro, ficou incompleto ou incoerente voltar 
aos entrevistados e: 
1. Certificar-se da correção dos dados; 
2. Colher informações adicionais; 
3. Ouvir opiniões dos executores dos serviços; 
4. Fazer observação pessoal dos aspectos não claros ou incompletos. 
IV. Análise do fluxograma: a partir do processo geral, examinar minuciosamente as diversas etapas 
indagando: 
 
 Qual a utilidade de cada etapa do processo? 
 Haverá vantagem em se alterar a sequência das operações? 
 As operações estão sendo executadas por pessoas adequadas às funções que ocupam? 
Possuem treinamento suficiente para as técnicas utilizadas? 
 Cada operação está sendo executada da maneira mais eficiente? 
 Os formulários são adequados em número e vias e nos respectivos campos? 
 
V. Relatório de análise: após o estudo e o novo fluxograma, preparar um relatório, que poderá 
conter os seguintes itens. 
 
 CONDIÇÕES ATUAIS: fluxograma da situação existente: informações complementares sobre 
as fases complexas (anexar cópias preenchidas dos formulários utilizados no processamento); 
 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES EXISTENTES com a descrição das falhas de processamento 
diagnosticadas: morosidade, desperdício de mão de obra, erros, dificuldade de controle; 
 RECOMENDAÇÕES: apresentando o fluxograma da rotina proposta, informações 
complementares sobre as fases complexas, cópias dos formulários propostos e o Instrumento 
Normativo de implantação do novo fluxo de trabalho. 
 
VI. Apresentação do trabalho: na apresentação do trabalho, a exposição dos métodos atuais e 
propostos deve ser clara e objetiva. 
Regras de elaboração do fluxograma 
 
 Um fluxograma deve ser claro, simples e de fácil leitura; 
 Não deve haver ambiguidade na interpretação; 
 O texto dentro de cada símbolo deve se limitar à instrução a ser executada; 
 Deve-se evitar o cruzamento de linhas para não comprometer o entendimento; 
 Apenas uma linha de fluxo deve partir ou chegar a um terminador ou conector: 
 
 
 
 
 
 Os símbolos de impressão e leitura devem possuir uma linha de fluxo chegando e uma outra 
saindo: 
 
 
 O símbolo de processo admite mais de uma linha de entrada de fluxo e apenas uma linha de 
saída: 
 
 
 
 O símbolo de decisão admite apenas uma linha 
de entrada e duas ou três de saída: 
 
 
 
 Em uma sequência, é processado um conjunto 
de ações (passos) em série; 
 
 Não há qualquer possibilidade de alterar a 
ordem de processamento de ações; 
 Após processar o 1º passo, processa-se o 
2º, e assim sucessivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
O fluxograma permite três ordens distintas de execução: 
 
 Sequencial: as atividades são executadas umas após as outras; 
 
 Por seleção: ocorre quando uma via de processamento é escolhida em um ponto de 
bifurcação de forma que cada via conduz a um processamento distinto; 
 
 Por repetição: faz com que a execução ocorra em ciclos de processamento até atingirem 
uma condição de finalização. 
Exemplo de sequência: 
 
Construir um fluxograma que descreva os passos para escovar os dentes: 
 
1. Pegar a escova de dentes; 
2. Colocar creme dental; 
3. Abrir a torneira; 
4. Escovar os dentes; 
5. Lavar a escova; 
6. Fechar a torneira. 
 
 
Outro exemplo de sequência: 
 
Construir um fluxograma que descreva como cozinhar o arroz refogado: 
 
1. Lavar o arroz; 
2. Colocar água para ferver; 
3. Adicionar óleo a panela (fritar); 
4. Colocar o arroz na panela; 
5. Adicionar a água; 
6. Cozinhar até secar. 
 
 
Seleção (1 via) 
 
 Utiliza o símbolo de decisão para escolher um caminho de processamento a ser seguido; 
 Na seleção (1 via), o passo (ação) somente será processado caso a expressão lógica 
avaliada for verdadeira; 
 Logo, se a expressão lógica for falsa, nenhuma ação é processada. 
 
 
 
 
Exemplo de seleção (1 via): 
 
Construir um fluxograma que descreva os passos para escovar os dentes com o uso ou não do fio dental: 
 
1. Se tem fio dental, passe-o nos dentes; 
2. Pegar a escova de dentes; 
3. Colocar o creme dental; 
4. Abrir a torneira; 
5. Escovar os dentes; 
6. Lavar a escova; 
7. Fechar a torneira. 
 
Outro exemplo de seleção (1 via): 
 
Construir um fluxograma que descreva os passos para preparar um suco de laranja: 
 
1. Lavar as laranjas; 
2. Partir as laranjas; 
3. Espremer as laranjas; 
4. Filtrar o suco; 
5. Se desejar, adicionar o açúcar. 
 
 Seleção (2 vias) 
 
 Utiliza o símbolo de decisão para escolher uma sequência de ações a ser executada; 
 O fluxo de processamento segue por uma das duas vias dependendo do valor lógico 
(verdadeiro ou falso) da expressão avaliada no início da estrutura; 
 Somente serão executados os passos encontrados na via selecionada. 
 
 
 
Exemplo de seleção (2 vias): 
 
Construir um fluxograma que verifica se um aluno foi aprovado em uma disciplina: 
 
1. Obter a nota da 1ª unidade; 
2. Obter a nota da 2ª unidade; 
3. Calcular a média; 
4. Se a média for igual ou superior à média 
mínima, informar que ele foi aprovado; 
5. Caso contrário informar que ele foi 
reprovado. 
 
 
 
 
 
 
Outro exemplo de seleção (2 vias): 
 
Construir um fluxograma indo para uma balada: 
 
1. Escovar os dentes; 
2. Se for homem fazer a barba, se for 
mulher depilar as pernas; 
3. Tomar banho; 
4. Aplicar o desodorante; 
5. Se for mulher: aplicar a maquiagem, 
aplicar perfume; 
6. Se for homem: aplicar uma colônia; 
7. Vestir a roupa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seleção (N vias) 
 
 Neste caso a decisão não é feita com base em uma expressão lógica porque há mais do que 
dois resultados possíveis; 
 Como seleção de 2 vias, só é processada a sequência de ações encontradas na via 
selecionada. 
 
Exemplo de seleção (N vias) 
 
Uma empresa resolveu aumentar os salários de seus funcionários com base em alguns critérios: 
 
 Técnicos receberão 25% de aumento; 
 Analistas receberão 20% de aumento; 
 Gerentes receberão 15% de aumento; 
 Os demais funcionários receberão 10% de aumento. 
 
É possível elaborar um fluxograma sobre os 
funcionários, calculando o seu salário ajustado. 
 
Repetição com teste de cabeça 
 
Neste caso, também há necessidade de tomar uma decisão com base no valor lógico de uma expressão. 
No entanto, a mesma sequência de ações será executada repetidamente enquanto o resultado da 
expressão lógica se mantiver verdadeiro. Um teste com uma expressão lógica precede a ação, por isso 
esse tipo de repetição é chamado repetição com teste de cabeça. O teste é importante porque 
funciona como uma condição para ciclos ou repetições: 
 
 
 
 
Exemplo de repetição (cabeça): 
 
Construir um fluxograma que demonstre o ato de comer todo o pacote de biscoitos: 
 
1. Pegar o pacote; 
2. Abrir o pacote; 
3. Se ainda houver biscoito, voltar ao passo 
três; 
4. Se não houver biscoito, escovar os dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro exemplo de repetição (cabeça): 
 
Construir um fluxograma que demonstre uma rodada de bingo: 
 
1. Colocar as bolas no globo; 
2. Se não houver vencedor, voltar ao passo 2; 
3. Se houver vencedor, entregar o prêmio. 
 
Repetição comteste de cauda 
 
 Essa estrutura de repetição tem o papel similar à anterior, sendo que a diferença está no fato do 
teste ser feito após o processamento da sequência de ações; 
 A sequência de ações é executada pelo menos uma vez; 
 Como o teste da expressão lógica sucede a sequência de ações, esse tipo de repetição é 
chamado repetição com teste de cauda. 
 
 
 
 
 
Exemplo de repetição (cauda): 
 
Construir um fluxograma que demonstre os passos para comer todo um pacote de biscoitos: 
 
1. Pegar o pacote; 
2. Abrir o pacote; 
3. Comer o biscoito; 
4. Se ainda existir biscoito, volte ao passo 3; 
5. Caso contrário, escovar os dentes. 
 
 
 
Outro exemplo de repetição (cauda): 
 
Construir um fluxograma que demonstre uma roda de um bingo: 
 
1. Colocar as bolas no globo; 
2. Girar o globo; 
3. Sortear uma bola; 
4. Se não houver vencedor, vá para o passo 2; 
5. Se houver vencedor, entregar o prêmio. 
 
 
 
Nível de detalhamento 
 
Não existe uma regra para definir o nível de detalhamento que deve ser observado ou mantido ao longo 
do fluxograma. Geralmente, o ideal é que se construa um macro fluxograma considerando um tipo de 
visão (por área, por departamento, por documento, por informação) e posteriormente, por módulos, ir 
efetuando o detalhamento de cada um deles. 
 
Exercício resolvido 
 
Vamos ver como isso tudo funciona na prática? Então, não deixe de acompanhar o exercício a seguir: 
 
 
 
Processo e compras através de um pregão eletrônico 
 
Um determinado órgão público efetua suas compras por meio do sistema de Pregão Eletrônico. 
Observando os passos a seguir, elabore o fluxograma da rotina de Aceitação de Proposta no Pregão 
Eletrônico (clique no botão): 
 
 A rotina inicia após o encerramento das propostas/lances; 
 Os candidatos têm sua aceitabilidade verificada: se uma empresa não for “aceitável” (não estiver 
com a documentação correta), é desclassificada; 
 Após a fase de aceitabilidade, é verificada a conformidade do objeto licitado: se as características 
do objeto não atenderem ao que está especificado no Edital do pregão, aquele produto será 
desclassificado; 
 É selecionada a proposta de menor preço; 
 Verifica-se se o Edital solicitou a apresentação de amostra: 
o Se o Edital solicitou amostra, esta é analisada; 
o Se o Edital não solicitou a amostra, é analisada apenas a proposta comercial (prazos, garantia 
etc.); 
 Se a proposta (e/ou a amostra) não atende ao Edital, o pregoeiro passará para a análise do 
próximo colocado; 
 O preço proposto é comparado com os valores constantes no Termo de Referência (base para a 
aceitação do preço). Se o valor não for aceitável, o pregoeiro passará para a análise do próximo 
colocado; 
 Caso contrário, é iniciado um chat (bate-papo por computador) com o candidato, solicitando a 
redução do preço; 
 Se o candidato não reduzir o preço, mas este atender ao Edital, a proposta é aceita, a rotina é 
encerrada. Se o preço não atender ao Edital, o pregoeiro passará para a análise do próximo 
colocado; 
 Se o candidato reduzir o preço, e este atender ao Edital, a proposta é aceita e devem ser 
informados, ao sistema, o novo preço negociado e a justificativa para aquele preço. A rotina é 
encerrada; 
 Caso o preço, mesmo após redução, não atenda ao Edital, o pregoeiro passará para a análise do 
próximo colocado. 
 
Para ver uma possível solução para o exercício, acesse o material on-line! 
Para complementar seus estudos, não deixe de assistir ao vídeo que encontra-se disponível a seguir: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=KOUSadHbIhU 
Muito bem! Chegamos ao final de mais uma aula! Hoje pudemos estudar sobre os fluxogramas e seus 
usos na melhoria dos processos. Agora, veja o que o professor Nelson tem a dizer sobre este assunto no 
vídeo que está disponível no material on-line.

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