Buscar

AULA 03 ESTUDOS DAS RELAÇOES ETNICAS SLAYDE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1
Estudos das Relações 
Étnico-raciais para o Ensino 
de História e Cultura 
Afro-brasileira e Africana 
e Indígena
Aula 3
Prof. Me. Sergio Luis 
do Nascimento 
Organização da Disciplina –
Aula 3
� História e cultura afro-brasileira
� Movimento social negro e 
educação
� Sobre o racismo
� Sobre os preconceitos
Contextualização
História e Cultura 
Afro-brasileira 
� Por que devemos estudar a 
história africana?
A segunda maior nação negra 
depois da Nigéria
� População negra total:
76.560.000 habitantes,
45,3% da população total
2
� Antes da travessia forçada por 
séculos de exploração colonial, 
a África experimentava intensa 
vida social, política e religiosa
� O estudo da história do Continente 
Africano possibilita a correção das 
referências equivocadas que 
carregamos sobre os africanos, 
além, é claro, de tornar mais 
denso nossos conhecimentos 
sobre as suas características 
e realidades
Reflita
� Se em relação à história europeia 
estamos acostumados a dedicar 
significativa atenção aos grandes 
reinos e impérios (basta percorrer 
os índices de nossos manuais para 
constatar a dedicação a essas 
temáticas), por que devemos usar 
para a África a mesma fórmula?
� O melhor caminho para 
entender a história social e 
cultural deste país é por meio 
do estudo de suas matrizes 
culturais: indígena, europeia, 
africana e asiática
Instrumentalização
3
Movimento Social 
Negro e Educação
� É antiga a 
preocupação dos 
movimentos
negros com a 
integração dos 
assuntos africanos
e afro-brasileiros
ao currículo escolar
� Uma das razões estava e está nas
consequências psicológicas para
a criança afro-brasileira, de um 
processo pedagógico que não
reflete a sua face e de sua família, 
com sua história e cultura própria, 
impedindo-a de se identificar com 
o processo educativo
� Erroneamente, seus antepassados
são retratados apenas como
escravos que nada contribuíram
ao processo histórico e 
civilizatório, universal 
do ser humano
� Na maioria dos livros e materiais 
didáticos que “conhecemos”, as 
contribuições dos africanos e seus 
descendentes brasileiros são 
geralmente ausentes dos livros 
didáticos, e quando são 
presentes, são apresentadas sob 
um ponto de vista estereotipado 
e preconceituoso
� Essa distorção resulta em
complexos de inferioridade da 
criança negra, minando o 
desempenho e o desenvolvimento
de sua personalidade criativa e 
capacidade de reflexão, 
contribuindo sensivelmente para
os altos índices de evasão e 
repetência
4
� Os brasileiros de ascendência 
africana, contrariamente aos de 
outras ascendências (europeia, 
árabe, asiática, judia etc.), ficam 
privados da memória de seus 
ancestrais no sistema do ensino 
público oficial, além de acarretar 
uma baixa autoestima e a 
construção de uma identidade 
negativa
O que Leva ao Racismo
� Pensamento de superioridade 
perante todas as outras raças 
(maiores aptidões físicas, maior 
inteligência, maior poder etc.)
O que pode acontecer?
� Isolamento, tristeza e depressão
� Violência física e psicológica por 
parte de quem agride – insultos, 
anedotas, olhares, afastamento 
voluntário e afastamento do grupo
� Raiva crescente de ambas as 
partes
� Formas de evitar o racismo:
• contato saudável entre todas 
as raças
• crescimento de sentimentos, 
como o amor, a solidariedade 
e amizade
• combater a desigualdade social
• combater contra a discriminação 
social no acesso ao trabalho
• nota: enquanto houver exclusão 
social, haverá racismo no 
interior das nossas sociedades
• educação na qual a 
discriminação/racismo já são 
visíveis no restante da família 
(incutem essas ideias aos filhos)
5
Aplicação
Preconceitos
� Colocar apelidos nas pessoas 
negras, como: Pelé, Mussum, 
tição, café, chocolate, buiu, 
branca de neve. Os apelidos 
pejorativos são uma forma 
perversa de desumanizar e 
desqualificar seres humanos
� Elogiar negros dizendo que 
são de “alma branca”
� Usar eufemismo, como 
“moreninho”, “escurinho”, 
“pessoas de cor”, evitando a 
palavra negro ao se referir a 
pessoas negras
� Fazer comparação, usando a cor 
branca como símbolo de que 
é limpo, bom, puro e, em 
contrapartida, usar a cor preta 
representando o que é sujo, 
feio, ruim
Síntese
“Eu tenho um sonho que minhas 
quatro pequenas crianças vão um 
dia viver em uma nação onde elas 
não serão julgadas pela cor da 
pele, mas pelo conteúdo de seu 
caráter. Eu tenho um sonho hoje!”
(KING, Martin Luther)
6
Referências de Apoio 
� CARVALHO, Ana Paula Comin de 
et al. Desigualdades de gênero, 
raça e etnia. Curitiba: 
InterSaberes, 2012. 
� FREITAS, Fátima e Silva. A 
diversidade cultural como 
prática na educação. Curitiba: 
Ibpex, 2011.

Outros materiais