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resumao contabil custos e gerencial

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CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL;		
CONCEITOS E DEFINIÇÕES.
Contabilidades
Gerencial 
É o processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras usadas pela administração para planejar, avaliar e controlar dentro de uma empresa e assegurar uso apropriado e responsável de seus recursos.
Financeira
 É o processo de elaboração de demonstrativos financeiros para propósitos externos, como acionistas, credores e autoridades governamentais. Ela é condicionada a imposições legais e requisitos fiscais e voltada para o passado.
Custos		
 -Registra e apura os valores diretamente relacionados a produção da empresa. 
 - Voltada a análise dos gastos realizados pela entidade no decorrer de suas operações.
- Ramo da contabilidade que se aplica a empresas industriais.
- Determinam os custos dos produtos fabricados
- É um ramo da contabilidade que controlam os gastos com a produção. 
- Conhece a lucratividade de cada produto.
Ponto de Equilíbrio 
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC): 
(Custos + Despesas) Fixas
________________________
Margem de contribuição unitária*
 
* Margem de Contribuição Unitária = Preço de venda unitário menos os custos variáveis e as despesas variáveis unitárias. (PV – CDV )
Este tipo de análise viabiliza a verificação dos custos em função do volume produzido e consequentemente, do resultado auferido.
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE): 
(Custos FIXOS + Despesas FIXOS) + Lucro 
__________________________
Margem de contribuição unitária. (PV – CDV)
A análise desse ponto de equilíbrio serve para determinarmos a quantidade que uma empresa deve vender para apurar certo nível de lucro. 
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF):
(Custos FIXOS + Despesas FIXOS ) - Depreciação+ EMPRÉSTIMOS
_______________________________________
Margem de contribuição unitária (PV – CDV)
A análise desse ponto de equilíbrio serve para determinarmos a quantidade que uma empresa deve vender para honrar suas dívidas de financiamentos. Ou seja, satisfazer os acionistas e os financiadores externos. 
Margem de Contribuição
É o  quanto sobra de receita para pagar os custos fixos e, consequentemente, ter lucro após as vendas, ou seja, indica quanto de receita sobra após o desconto dos custos diretos. Ela pode ser classificada como:
-Margem de contribuição unitária, quando a análise é feita única e exclusivamente sobre um produto/serviço.
Fórmula - MCu = PVu – (Gv), onde gastosv = custos + despesas variáveis
-Margem de contribuição total, quando ela é feita para toda sua produção/capacidade produtiva. 
Fórmula - MCT = ReceitaTot - Gv , onde gastos variáveis são (custos + despesas variáveis)
Margem de Segurança
A margem de segurança operacional (MSO) é a diferença entre as vendas reais (em quantidade) e as vendas no ponto de equilíbrio (também em quantidade). 
Desta forma, a margem de segurança operacional determina a folga no nível de vendas da empresa, podendo ocorrer diminuição do volume de vendas, sem que esta entre na faixa do prejuízo operacional.
Em termos operacionais, quanto maior for a margem de segurança operacional maiores serão as possibilidades de negociação de preços envolvendo as relações de custo, volume e lucro, principalmente quando a empresa participa de um mercado altamente competitivo.
Pode ser calculada em quantidade, em unidades monetárias ou em percentual.
MSO (q)= Vendas Atuais – Ponto Equilíbrio em Qtdades	
UNIDADES
MSO ($)= MSO(q) X Preço de Venda
MONETÁRIA ($)
R
MSO (%)=MSO(q) / Vendas Atuais (Q)
MSO (%)=MSO($) / Vendas Atuais ($)
PORCENTAGEM (%)
TERMINOLOGIAS 
GASTOS – É todo sacrifício registrado (saída) para aquisição de um bem (seja ele à vista ou a prazo) - serviço com pagamento no ato {desembolso} ou futuro [assumindo uma dívida], pode ser utilizado como custo /despesas/ investimento, notar na explanação se aparecem juntos ou separados.
Investimentos (benefício futuro) 
Perdas (benefício futuro)
Despesas (administração)
 Desperdícios (não agregam valor)
 Custo (fábrica)
Gastos variáveis – são os custos e despesas que variam de acordo com o volume de vendas ou produção. Tal quando a venda é proporcional a produção. Mais produção mais gasto com materiais, aumentando volume.
Gastos Fixos - são os custos ou despesas que não variam de acordo com o volume de vendas ou produção.
CUSTO –É todo gasto aplicado no processo de industrialização e que contribui na fabricação de determinado produto, podendo o mesmo aparecer como: 
- Direto: É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.
- Matéria-prima utilizado na elaboração do produto;
- Energia consumida por máquina (quando houver sistema de medição própria);
- Mão-de-obra diretamente ligado a produção, etc.
- Indireto: É o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência.
- Mão de obra indireta, material indireto, outros custos indiretos.
custos variáveis – são os custos que mantém relação direta com o volume de produção ou serviço. Dessa forma se o volume de produção aumenta, consequentemente. Os custos variáveis têm as seguintes características:
- O seu valor total varia na proporção direta do volume de produção;
- O valor é constante por unidade, independente da unidade produzida;
- A alocação aos produtos ou centros de custos, é normalmente, feita de forma direta, sem a necessidade de utilização de critérios de rateios. 
*"um custo é variável se ele realmente acompanha a proporção da atividade com que ele é relacionado, um custo direto é aquele que se pode medir em relação a essa atividade, setor ou produto"*
custos fixos – são gastos que se mantém constante nas atividades operacionais, independentemente do volume de produção, como por exemplo, podemos citar o salário e encargos com funcionário, aluguel da fábrica, etc. 
Os custos fixos têm as seguintes características:
- O valor total permanece constante dentro de determinada faixa da produção;
-O valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume de produção, por tratar de um valor diluído por uma quantidade maior;
- Sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita, na maioria das vezes, de critérios de rateios determinados pela administração;
- As variações dos valores totais podem ocorrer em função da desvalorização da moeda ou por aumento ou redução significativa no volume de produção. 
CUSTOS SEMIVARIAVEIS– são aqueles que possuem um valor fixo até determinado limite e depois passam a variar como exemplo energia elétrica e seu consumo mínimo
E SEMIFIXOS - são aqueles que permanecem constantes dentro de certos intervalos, alterando-se em degraus até atingir um novo patamar de atividade
DESPESAS: Todo consumo de bens para obtenção da receita. Não se liga ao processo produtivo.
INVESTIMENTO: Gastos ativados em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos 
Circulantes – estoques e produtos para revendas
Não circulantes – equipamentos, instalações.
PERDA : São gastos involuntários e anormais que não geram um novo bem ou serviço e tampouco receitas OU são gastos não intencionais decorrentes de fatores externos, fortuitos ou da atividade produtiva a normal da empresa
DESPERDICIOS: Custos e despesas utilizados de forma não eficiente. São consideradas todas as atividades que não agregam valor e que resultam em gastos de tempo, dinheiro, recursos sem lucro. São gastos incorridos no processo produtivo ou de geração de receitas e que possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade dos bens, serviços ou receitas geradas. A identificação e eliminação do desperdício é fator determinante do sucesso ou fracasso de um negócio. Manter desperdício é sinônimo de prejuízo, pois não poderão ser repassados para o preço.
- como exemplo de desperdício, classifica:
- Retrabalhodecorrentes de defeitos de fabricação;
- Estocagem e movimentação desnecessária de materiais e produtos;
- Relatórios financeiros, administrativos e contábeis sem qualquer utilidade;
- Cargos intermediários de chefia e supervisão desnecessárias.
DESEMBOLSO – Consiste no pagamento do bem ou serviço, independente de quando o produto ou o serviço será utilizado (consumido). O desembolso não deve ser confundido com gastos, pois este é a entrega de dinheiro ou outro ativo
exemplos:
- Compra de matéria-prima à vista;
- Pagamento de salários aos funcionários;
- Pagamento de empréstimos bancários;
- Pagamento de despesas provisionadas no período anterior.
Custeio por absorção – é o método que considera todos os custos (fixos ou variáveis) na produção do período determinado. As despesas só são confrontadas para se apurar o resultado. É o único método aceito pela legislação. 	No custeio por absorção, o custo é absorvido quando atribuído ao produto em cada fase de produção. Neste método, há três contas: uma de material direto, outra de produtos em elaboração e outra de produtos acabados. Na medida em que o produto é produzido, são incorridos e contabilizados os custos em cada uma das contas. 
A conta de Materiais Diretos apresenta um saldo devedor no início do período, proveniente de materiais não utilizados no período anterior. À medida em que são efetuadas as requisições, a conta é creditada, debitando-se a conta de produtos em elaboração. Nesta conta são contabilizados os valores dos outros custos, como mão-de-obra e custos indiretos de fabricação. Se o produto for acabado, a conta será creditada com débito na conta produtos Acabados.
Custeio Direto ou variável – Só são rateados ao produto os custos variáveis. Os custos fixos são registrados à débito da conta de resultado. Este método não é permitido pela legislação, porém é um método de custeio utilizado na tomada de decisões, uma vez que os custos fixos são independentes do volume de produção da empresa, enquanto os custos variáveis se relacionam diretamente à produção.
O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC, é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.
O ABC pode ser aplicado, também, aos custos diretos, principalmente à mão-de-obra direta, e é recomendável que o seja; mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação aos chamados "sistemas tradicionais". A diferença fundamental está no tratamento dados aos custos indiretos. A utilidade do Custeio Baseado em Atividades (ABC) não se limita ao custeio de produtos. É acima de tudo, uma poderosa ferramenta a ser utilizada na gestão de custos
A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte prioridade:
alocação direta;
rastreamento; e
rateio.
 A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer com salário, depreciação, viagens ou material de consumo.
O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através dos direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos de recursos (isto é, de recursos para as atividades). Alguns exemplos de direcionadores são:
 - No de empregados;
 - área ocupada;
- Tempo de mão-de-obra; (hora-homem);
- Tempo de máquina (hora-máquina);
- Quantidade de kwh;
- Estimativa do responsável pela área, etc.
O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento
Vantagens:
informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;
adequa-se mais facilmente as empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;
menor necessidade de rateios arbitrários;
atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade;
obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
pode ser empregado em diversos tipos de empresas;
pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade;
pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Desvantagens:
gastos elevados para implantação;
alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
necessidade de revisão constante;
leva em consideração muitos dados;
informações de difícil extração;
dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
dificuldade na integração das informações entre departamentos;
falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
necessidade de formulação de procedimentos padrões;
não é aceito pelo fisco;
maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usa-las.
Custeio Baseado em Atividades (ABC) - Abordagem Gerencial e Gestão Estratégica de Custos
O ABC é, na realidade, uma ferramenta de gestão de custos, muito mais do que custeio de produto.
Segunda Geração do ABC
A segunda versão ou geração do ABC, foi concebida de forma a possibilitar a análise de custos sob duas visões:
a. a visão econômica de custeio, que é uma visão vertical, no sentido de que apropria os custos aos objetos de custeio através das atividades realizadas em cada departamento; e
b.  a visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma visão horizontal realizadas nos vários departamentos funcionais.
A visão vertical de custeio fornece basicamente os mesmos dados que já estavam contemplados na primeira versão do ABC.
A visão horizontal, de aperfeiçoamento de processos, reconhece que um processo é formado por um conjunto de atividades encadeadas, exercidas através de vários departamentos da empresa. Esta visão horizontal permite que os processos sejam analisados, custeados e aperfeiçoados através da melhoria de desempenho na execução das atividades.
Os sistemas tradicionais geralmente refletem os custos segundo a estrutura organizacional da empresa, na maioria dos casos estrutura funcional. O ABC, nesta visão horizontal, procura custear processos; e os processos são, via de regra, interdepartamentais, indo além da organização funcional. O ABC, pode ser visto, como uma ferramenta de análise dos fluxos de custos, e quanto mais processos interdepartamentais houver na empresa, tanto maiores serão os benefícios do ABC. Uma observação importante: quando se tem por objetivo calcular os custos dos processos, é preciso decidir sobre a inclusão, ou não, nos custos das atividades que compõem os processos, por exemplo, materiais diretos, sucatas, refugos, comissões etc.
ABC e Reengenharia
Na 2ª versão, o ABC deveria ser sempre implementado através de uma análise de processos, e as informações por ele geradas servem para auxiliar a gestão de processos. Ao analisar os processos para identificar e selecionar os direcionadores de custos, o ABC, poderá já na fase de implementação, propiciar economias que justifiquem a relação custo-benefício do projeto.
Assim, a implantação de um sistema de custos baseados nos conceitos do ABC pode dar origem a reengenharia de processos. O caminho inverso também é possível: uma empresa que esteja envolvida num projeto de reengenharia pode desejar conhecer os custos de atividades e dos processos e avaliar economias obtidas, e daí a necessidade de um sistema de custos por atividades. O ABC pode ser, então, um instrumento de mudanças. É necessário, porém, que as pessoas tenham disposição e motivação para promoveressas mudanças.
ABC e Análise de Valor
A análise de custos propiciada pelo ABC pode ser complementada pela análise de valor das atividades e dos processos. Essa análise de valor deve ser realizada sempre sob a ótica do cliente, interno ou externo, isto é, daquele que recebe e utiliza o bem ou serviço gerado pela atividade.
Neste sentido o ABC propõe que os custos sejam reportados por atividades, classificando-as em atividades que adicionam ou não valor para o cliente (interno ou externo).
Atividades que não adicionam valor são aquelas que poderiam ser eliminadas sem afetar os atributos do produto ou serviço. Esse julgamento é um tanto quanto subjetivo; porém, há certo consenso com relação a algumas atividades que não agregam valor, como por exemplo: inspecionar, conferir, retrabalhar, armazenar, movimentar materiais etc.
Definição do Escopo do projeto ABC
Um projeto de implementação de ABC pode propiciar ampla gama de informações. É fundamental definir claramente o escopo do projeto, que pode incluir itens como:
Custeio de produtos, linhas ou famílias de produtos;
Inclusão ou não de gastos com vendas e administração no custo produtos, linhas ou famílias;
Custeio de processos;
Custeio de canais de distribuição;
Custeio de clientes, mercados e segmentos de mercado;
Análise de lucratividade desses objetos custeados;
Utilização de custos históricos ou predeterminados;
Se será também sistema de acumulação ou apenas de análise de custos;
Se o sistema será recorrente ou de uso apenas periódico etc.
ABC e Custeio variável  
A grande crítica ao uso do ABC está no problema do rateio de custos fixos. Por isso muitos simplesmente o detestam.
O uso do ABC é extraordinário em termos de identificar os custos das atividades e dos processos e de permitir uma visão muito mais adequada para a análise da relação custo / benefício de cada uma dessas atividades e desses processos. Permite o levantamento do quanto se gasta em determinadas atividades, tarefas e processos onde não se agrega valor ao produto (manufaturado, na forma de serviços etc.), mesmo que com a devida cautela em função de sempre permanente presença de algum nível de erro e mesmo de arbitrariedade nesses rateios.
Todavia, é necessário lembrar que é absolutamente possível, viável e mesmo necessário ter a aplicação do ABC também dentro do conceito de Custeio Variável, ou seja, não existe nenhuma dificuldade maior, impossibilidade ou razão conceitual adversa para que se tenha a totalidade dos custos e despesas apurados pelo ABC completamente segregados em fixos e variáveis.
Ou seja, pode-se chegar ao custo + despesa globais de um produto dividido em duas parcelas: 
a) os custos diretos + os custos e despesas indiretos variáveis de cada produto 
b) os custos e despesas fixos apropriados por esse método.
Assim, com inteligência pode-se aproveitar do lado bom dos dois extremos: apropriação só dos custos e despesas variáveis (Custeio direto ou variável) e apropriação de todos os custos e despesas da empresa (ABC neste caso).
Na realidade, o conceito de Margem de Contribuição fica exatamente completo desta forma, já que todos os custos e despesas variáveis de todas as naturezas (produção, vendas, administração, financiamento etc.) estarão totalmente alocados ao produto.
É absolutamente incorreto dizer-se sempre um método é, por definição, melhor do que o outro. Na realidade, um é melhor do que o outro em determinadas circunstâncias, para determinadas utilizações etc.
O fundamental e desejável seria que a empresa tivesse sempre um sistema flexível suficiente que propiciasse todas as informações necessárias, que são basicamente as seguintes:
margem de contribuição de cada produto (custeio variável);
custo de produção de cada produto (custeio por absorção, de preferência com o rateio dos custos indiretos de fabricação pelo ABC - muito mais detalhado, analítico e com menor número de possíveis erros do que o tradicional rateio por departamentos);
soma o custo global (custos e despesas) de cada produto (ABC completo).
Nem sempre isso é possível, necessário e passível de ser financeiramente suportado pela empresa. Por isso muitas vezes há que se analisar as necessidades mais prementes e escolher-se entre as alternativas existentes. 
Outras Considerações sobre o ABC
Os conceitos e a metodologia do Custeio Baseado em Atividades (ABC) aplicam-se também as empresas não-industriais, pois atividades ocorrem tanto em processos de manufatura quanto de prestação de serviços. Logo, é possível utilizar o ABC em instituições financeiras, concessionárias de serviços públicos (telecomunicações, energia e outras), hospitais, escolas. Enfim, atividades e objetos de custeio são encontrados em todas as organizações, inclusive naquelas de fins não lucrativos.
O ABC também se ajusta muito bem às indústrias que utilizam sistema de manufatura celular.
O ABC pode ser implementado sem interferir no sistema contábil corrente da empresa, isto é, pode ser um sistema paralelo; pode, também, ser utilizado apenas periodicamente. Neste caso, a periodicidade poderá ser preestabelecida ou ficar na dependência de fatores como: alteração do mix de produtos, na tecnologia de produção, no perfil de consumo de recursos pelas atividades ou destas pelos produtos etc.
O ABC, por ser uma ferramenta eminentemente gerencial pode também incorporar conceitos utilizados na gestão econômica, como custo de oportunidades, custo de reposição, depreciação diferente dos critérios legais etc.
Gestão Estratégica de Custos
A expressão "Gestão Estratégica de Custos" vem sendo utilizada nos últimos tempos para designar a integração que deve haver entre o processo de gestão de custos e o processo da empresa como um todo. Entende-se que essa integração é necessária para que as empresas possam sobreviver num ambiente de negócios crescentemente globalizado e competitivo.
Limitações dos Sistemas tradicionais de custeio
As principais deficiências nesses sistemas tradicionais são:
Distorções no custeio dos produtos, provocadas por rateio arbitrários de custos indiretos quando do uso dos custeios que promovem tais rateios;
Utilização de reduzido número de bases de rateio, nesses mesmos casos;
Não mensuração dos custos da não-qualidade, provocados por falhas internas e externas, tais como retrabalho e outras;
Não segregação dos custos das atividades que não agregam valor;
Não consideração das medidas de desempenho de natureza não financeira, mais conhecidos por indicadores físicos de produtividade.
Assim, esses sistemas deixam de fornecer aos tomadores de decisões importantes informações que possibilitem melhores desempenhos no processo de melhoria continua.

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