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BPC CLAUDIA

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7
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
ANA PAULA DOS SANTOS PRIMO
ARYANE OLIVEIRA RIBEIRO DOS SANTOS
CICERA CARLA DO MONTE VIEIRA
CLAUDIA RIBEIRO TINEM
ERIKA MAYARA PEREIRA DE MOURA
ERICKA MARIA DE ALENCAR CIRILO SOUZA
IANA MARA BARBOSA MIRANDA
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC: SEU IMPACTO NA VIDA DAS FAMÍLIAS E DO MUNICÍPIO.
Petrolina-PE
2015.5/6
ANA PAULA DOS SANTOS PRIMO
ARYANE OLIVEIRA RIBEIRO DOS SANTOS
CICERA CARLA DO MONTE VIEIRA
CLAUDIA RIBEIRO TINEM
ERIKA MAYARA PEREIRA DE MOURA
ERICKA MARIA DE ALENCAR CIRILO SOUZA
IANA MARA BARBOSA MIRANDA
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC: SEU IMPACTO NA VIDA DAS FAMÍLIAS E DO MUNICÍPIO.
Trabalho apresentado às disciplinas: Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social, Serviço Social e Processo de Trabalho, Direito e Legislação, Seminários da Prática V, Estágio em Serviço S. da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof. Maria Lucimar Pereira, Amanda Boza, Vanessa Vilela Berbel e Valquiria Caprioli 
Petrolina-PE
2015.5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4 
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5
2.1 Benefício de Prestação Continuada – BPC: seu impacto na vida das famílias e do município......................................................................................................................5
3 CONCLUSÃO............................................................................................................8
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................9
ANEXOS ....................................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho demonstra uma reflexão sobre o Benefício da Prestação Continuada (BPC) destinado aos idosos e às pessoas com deficiência, um dos elementos constitutivos da política de assistência social no Brasil. Visto que as informações obtidas foram na cidade de Petrolina –PE. Petrolina é um município da Microrregião de Petrolina, na Mesorregião do São Francisco Pernambucano, no estado de Pernambuco, no nordeste do Brasil. Situa-se a oeste da capital do estado, distando cerca de 721 km da mesma.8 Possui uma extensão territorial de 4 561 872 km², estando 244 800 km² em perímetro urbano e os 4 317 072 km² restantes integrando a zona rural.9 Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em 2013 sua população foi estimada em 319 893 habitantes,10 sendo o quinto maior município de Pernambuco e o segundo do interior pernambucano, atrás apenas de Caruaru.11 O município é integrante da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro. O município tem uma temperatura média anual de 26,4 °C,13 tendo a caatinga como sua vegetação nativa e predominante.14 Com uma taxa de urbanização de 74,57 %, no ano de 2009 o município possuía 141 estabelecimentos de saúde.15 Em 2010, sua Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) era de 0,697, considerado médio e acima da média pernambucana, ocupando o sexto lugar no ranking estadual.16 Sua RIDE é formada por oito municípios, que totalizam uma população de cerca de 700 mil habitantes. Petrolina foi fundada em 1870. A sua região era frequentada assiduamente pelo capuchinho italiano frei Henrique, que realiza intensas prédicas missionárias pelos povoados ribeirinhos do Rio São Francisco. Observa-se que, a assistência social, segundo as leis brasileiras, é para os que dela necessitam aqueles que não têm renda ou que não dispõem de recursos suficientes e que, por conseguinte, precisam do auxílio do Estado, que lhes deve assegurar os mínimos sociais, por meio de políticas públicas sociais integradas. A política de assistência social tem como objetivos, dentre outros, a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice, o amparo às crianças e adolescentes carentes, a promoção da integração ao mercado de trabalho, a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária e a garantia de 1(um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Benefício de Prestação Continuada – BPC: seu impacto na vida das famílias e do município.
Historicamente, conforme Gomes (2011), as ações de assistência social para a e para as pessoas com deficiência eram sinônimo de programas descontínuos, incertos e desarticulados, marcados por características assistencialistas. A partir do BPC, iniciou-se um padrão de assistência social com certeza e regularidade, rompendo-se com o tradicional campo de ações da assistência social
em que predominava a ausência de regras claras e definidas para acesso, dependente da disponibilidade financeira. Verificamos que o BPC representa
uma transferência incondicional de renda para os idosos ou pessoas com deficiência extremamente pobres. As transferências do BPC são realizadas mensalmente, usando o sistema bancário. Entretanto, não são vitalícias, são intransferíveis, independentes de contribuições prévias para o sistema de seguridade social e não podem ser acumuladas a outros benefícios da seguridade social com exceção da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. Assim, o BPC representa um benefício que deve estar integrado às demais políticas setoriais e
que visa ao enfrentamento da pobreza, à garantia da proteção social, bem como ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. De acordo com Lavinas (2006). O modelo de proteção social que o Brasil vem adotando, na prática, é contrário à visão universalista corroborada constitucionalmente. Se a ação do governo federal resumir-se a transferir renda aos mais pobres sem promover o aumento do gasto per capta em educação, saneamento básico, habitação, a possibilidade de se equacionar a questão da desigualdade será comprometida. O artigo 1º da LOAS afirma que,
A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. Pereira (2011, p.26) discorda do conceito de mínimo social utilizado neste artigo, pois afirma que mínimo e básico são conceitos distintos. O primeiro tem a conotação de menos, de menor, enquanto o segundo expressa algo fundamental, primordial. A autora citada complementa que mínimo pressupõe supressão ou cortes de atendimentos, tal como propõe a ideologia neoliberal, já o básico requer investimentos sociais de qualidade. O acompanhamento do BPC é entendido como atribuição do sistema de Proteção Básica da Assistência Social e, mais especificamente deveria ocorrer, através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), instância responsável pelo atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social, entre elas os idosos e as pessoas com deficiência. O BPC é requerido nas Agências da Previdência Social (APS), presentes em grande parte dos municípios brasileiros. Atualmente, conforme INSS (2011), há cerca de 1.227 APS no Brasil, o que equivale a uma cobertura de cerca de 17,41% dos municípios brasileiros. As pessoas com deficiência e interessadas pelo benefício são submetidos a duas avaliações,
sendo a primeira uma avaliação social, realizada por um assistente social, e a segunda, por um médico perito. Para avaliar os interessados pelo benefício, os assistentes sociais e os médicos peritos utilizam um formulário padronizado, equivalente a um questionário, o qual foi concebido por um grupo detrabalho do INSS, a fim de dar objetividade ao processo de avaliação dos interessados pela concessão do BPC, para que o processo torne-se menos subjetivo e discricionário. Esse novo modelo de avaliação foi implantado em 2009, após determinação do decreto 6.214, de 26 de setembro de 2007 que regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso6. Conforme o decreto ora mencionado, A concessão do benefício à pessoa com deficiência ficará sujeita à avaliação da deficiência e do
grau de incapacidade, com base nos princípios da Classificação Internacional de
Funcionalidades, Incapacidadee Saúde - CIF, estabelecida pela Resolução da Organização Mundial da Saúde no 54.21, aprovada pela 54a Assembleia Mundial da Saúde, em 22 de maio de 2001 (Art. 16). § 1o A avaliação da deficiência e do grau de incapacidade será composta de avaliação médica e
social. § 2o A avaliação médica da deficiência e do grau de incapacidade considerará as deficiências nas funções e nas estruturas do corpo, e a avaliação social considerará os fatores ambientais, sociais e pessoais, e ambas considerarão a limitação do desempenho de atividades e a restrição da participação social, segundo suas especificidades. § 3o As avaliações de que trata o § 1o serão realizadas, respectivamente, pela perícia médica e pelo serviço social do INSS.
§ 4o O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o INSS implantarão as condições necessárias para a realização da avaliação social e a sua integração à avaliação médica (BRASIL, 2007). Diante das investigações feita no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social situado na Rua Tucurí, 43. Bairro: José e Maria. Petrolina-PE. Presta serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, por meio do PAIF tais como: acolhimento, acompanhamento em serviços sócio educativo e de convivência ou por ações sócio assistenciais, encaminhamentos para a rede de proteção social existente no lugar onde vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária; Articula e fortalece a rede de Proteção Social Básica local; Previne as situações de risco no território onde vivem famílias em situação de vulnerabilidade social apoiando famílias e indivíduos em suas demandas sociais, inserindo-os na rede de proteção social e promover os meios necessários para que fortaleçam seus vínculos familiares e comunitários e acessem seus direitos de cidadania. No entanto, As Políticas Sociais asseguram à população sobre o exercício de direito à cidadania como Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Previdência Social, Justiça, Agricultura, Saneamento, Habitação Popular e Meio Ambiente. Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania – CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Rua Tucuruí, 43. Bairro: José e Maria. Petrolina-PE. No atual campo de estágio desenvolve-se o acompanhamento prioritário de famílias em descumprimento de condicionalidade PBF (Programa Bolsa Família) e o acompanhamento prioritário dos benefícios BPC (Benefício de Prestação Continuada). A proteção social das pessoas idosas e das pessoas com deficiência só é possível a partir de ações que vão além da garantia da renda. Desta forma, a integração/articulação entre os benefícios e os serviços sócio assistenciais no âmbito do SUAS estabelece o elo necessário entre a segurança de renda e as seguranças de convívio familiar, comunitário e de desenvolvimento da autonomia, previstas na Política Nacional de Assistência Social. Deste modo, na saúde, a assistência médica para esses beneficiários é de caráter prioritário, através do atendimento e acompanhamento em Hospitais, Postos de Saúde da Família, no CAPS - Centro de Apoio Psicossocial, dentre outros.
3 CONCLUSÃO
O estudo acerca do BPC nos mostrou aspectos relevantes tanto sobre a proteção social que está sendo dispensada às pessoas com deficiência, no âmbito da assistência social, quanto dos significados e conceitos que permeiam a questão da deficiência. Percebemos que a partir da Constituição Federal de 1988, bem como da LOAS, ocorreram grandes melhoras quanto à efetivação de uma nova maneira de fazer assistência, todavia ainda não acabamos com a forma assistencialista e seletiva das políticas. De fato, a focalização das políticas públicas e a dificuldade de acesso às mesmas, ainda é algo a ser superado, haja vista o fato de ainda haver muitas pessoas que estão incluídas precariamente nos espaços, assim como no acesso às diversas políticas. Verificamos esse fato, principalmente quando
estudamos as pessoas com deficiência que têm, de uma maneira geral, acesso insatisfatório à educação, saúde, emprego, embora representem uma parcela significativa da população, excedendo a 10% da mesma. Constatamos que o BPC é uma expressão da nova forma de proteção social destinada às pessoas
com deficiência. Representa uma transferência de renda, independentemente de contribuição para os idosos e para aqueles considerados pelos peritos médicos, bem como pelos assistentes sociais do INSS como incapazes para a vida independente e para o trabalho. Além disso, em ambos os casos, deve ser atendido ao critério da renda per capita, que deve ser inferior a um quarto do salário mínimo. Sem dúvidas, compreendemos que o BPC representa um avanço quanto à política de assistência social, já que ele garante “uma sensação de autonomia” para as pessoas com deficiência, seja pelo fato de as mesmas terem a oportunidade de comprar e/ou possuir o que elas mesmas escolhem ou pela possibilidade de favorecer o ir e vir desta parcela da população. Por outro lado, constatamos que o benefício precisa ser reformulado para apresentar critérios mais justos, especialmente quanto à questão
da renda. Isso, inclusive, foi uma sugestão de duas das entrevistadas, durante a pesquisa empírica. Constatamos, também, que a deficiência deve ser percebida como uma maneira constitutiva de existência humana. Além disso, a pessoa com deficiência merece respeito nas formulações de políticas públicas, sejam elas de educação, de saúde, de assistência social, de infra estrutura, dentre outras.
4 REFERÊNCIAS
BARTALOTTI, Celina Camargo. Inclusão social das pessoas com deficiência: utopia ou possibilidade? São Paulo:Paulus, 2010.
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC-LOAS ao idoso e à pessoa com deficiência. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br. Acesso em 19 de abril de 2012.
CARTA CAPITAL. O Sucesso dos Programas de Transferência de Renda. 2011. Disponível em:< http://www.cartacapital.com.br/politica/tina-rosenberg-o-sucesso-dos-programas-de-transferencia-de-renda> Acesso em: 04/11/15
CASANOVA, José Luís. Pessoas com deficiências e incapacidades – um inquérito nacional. In:
CONGRESSO PORTUGUÊS DE SOCIOLOGIA, 6., 2008, Lisboa. Anais eletrônicos... Lisboa, 2008.
SARTIM, Maria Madalena do Nascimento; GOMES, Maria das Graças Cunha. Avaliação institucional de programas sociais: o caso do beneficio de prestação continuada – BPC. O Social em Questão 12, Rio de Janeiro, V. 12, no 12, p:203-235, segundo semestre de 2004.
MEDEIROS, Marcelo. Transferência de Renda no Brasil. Novos Estudos 79. 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/nec/n79/01.pdf>
SOARES, Fabio Veras. Programas de Transferência de Renda no Brasil: Impactos sobre a Desigualdades. Brasília. 2006. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1228.pdf> Acesso em: 04/11/15
ANEXOS
ENTREVISTA
Tema: “Benefício de Prestação Continuada – BPC: seu impacto na vida das famílias e do município”.
IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO: CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
ENDEREÇO: Rua Tucuruí, N43
BAIRRO: José e Maria CEP: 56.300.000 TELEFONE: ( 87 ) 3684-6650 
NATUREZA: Unidade Pública / GovernamentalENTREVISTADO (A): Raimunda Miranda Borges
QUESTIONÁRIO
Qual o Porte do Município de Petrolina?
 Porte Médio.
Qual o número de Beneficiários do BPC no município de Petrolina?
 Pessoas com deficiência: 4.150
Idosos:2.757
 Total de benefícios:6.907
Quais são os critérios para a concessão do BPC:
Os critérios para a concessão do BPC estão definidos no § 3º, do artigo 20, da LOAS.Para as pessoas com deficiência exigiu que comprovem a incapacidade para a vida independente e para o trabalho. Para ambos – idosos e portadores de deficiência – estipulou que somente tem direito ao benefício aquele que comprovar renda per capita inferior a ¼ do salário mínimo.
O BPC tem como exigência ser pessoa idosa ou deficiente, bem como comprovar hipossuficiência econômica. De imediato, percebe-se que a renda é um dos requisitos indispensáveis a concessão do benefício em comento. Regulamentada pelo Decreto 6.214, de 26 de setembro de 2007, a renda per capita, para fins de reconhecimento do direito ao benefício assistencial, deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo por integrante, ou seja, a renda mensal bruta familiar dividida pelo número de seus integrantes deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo (artigo 4°, IV do Decreto 6.214/2007).
Qual é o valor que recebe o município no mês?
Devido ao BPC o município recebe um repasse mensal de aproximadamente R$ 5.434.194(cinco milhões, quatrocentos e trinta e quatro mil, cento e noventa e quatro reais)
Qual é o valor que recebe o município no ano?
Devido ao BPC o município recebe um repasse mensal de aproximadamente R$:47.973.579(Quarenta e sete milhões, novecentos e setenta e três, quinhentos e setenta e nove reais).
Qual o impacto na qualidade de vida das famílias beneficiarias?
Pode-se afirmar que esse benefício causa um impacto visível sobre a pobreza com características positivas, porque esse benefício asseguraestabilidade de rendimentos, é um auxílio financeiro no qual as pessoas idosas e pessoas com deficiência tem direito e também assegura a inserção de jovens entre 15 e 21 anos na escola. Por isso, garante a superação das vulnerabilidades e riscos sociais, assegura acesso a saúde, educação, moradia, dentre outras Políticas Públicas.
Existe um trabalho de Acompanhamento Familiar desenvolvido pelo CRAS? Como é realizado o Acompanhamento Familiar desses beneficiários?
O CRAS – Centro de Referência de Assistência Social situado na Rua Tucurí,43. Bairro: José e Maria. Petrolina-PE.Presta serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, por meio do PAIF tais como: acolhimento, acompanhamento em serviços socioeducativos e de convivência ou por ações socioassistenciais, encaminhamentos para a rede de proteção social existente no lugar onde vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária;
 Articula e fortalece a rede de Proteção Social Básica local;
Previne as situações de risco no território onde vivem famílias em situação de vulnerabilidade social apoiando famílias e indivíduos em suas demandas sociais, inserindo-os na rede de proteção social e promover os meios necessários para que fortaleçam seus vínculos familiares e comunitários e acessem seus direitos de cidadania. 
Quais as Políticas Públicas são desenvolvidas para esses beneficiários?
As Políticas Sociais asseguram à população sobre o exercício de direito à cidadania como Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Previdência Social, Justiça, Agricultura, Saneamento, Habitação Popular e Meio Ambiente. Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania – CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).Rua Tucuruí, 43.Bairro: José e Maria. Petrolina-PE. No atual campo de estágio desenvolve-se o acompanhamento prioritário de famílias em descumprimento de condicionalidade PBF (Programa Bolsa Família) e o acompanhamento prioritário dos benefícios BPC (Benefício de Prestação Continuada). A proteção social das pessoas idosas e das pessoas com deficiência só é possível a partir de ações que vão além da garantia da renda. Desta forma, a integração/articulação entre os benefícios e os serviços sócio assistenciais no âmbito do SUAS estabelece o elo necessário entre a segurança de renda e as seguranças de convívio familiar, comunitário e de desenvolvimento da autonomia, previstas na Política Nacional de Assistência Social.
Na área da Saúde, quais as políticas desenvolvidas para esse público?
Na saúde, a assistência médica para esses beneficiários é de caráter prioritário, através do atendimento e acompanhamento em Hospitais, Postos de Saúde da Família, no CAPS - Centro de Apoio Psicossocial, dentre outros.

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