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3º PROBLEMA

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3º PROBLEMA – RESPOSTA
	Primeiramente há um equivoco por parte da instituição publica de segurança em utilizar a delação para os sobreviventes, sem antes ter recorrido a outros métodos para provação dos acontecimentos. Com relação aos náufragos, em primeira análise, há de se pensar em frieza por parte dos indivíduos por terem feito um a trabalhar forçadamente até sua morte, e outros dois a serem jogados ao mar (obviamente não sobreviveram). Mas, aprofundando o acontecimento, pode-se perceber o ‘estado de necessidade’ em que os agentes se encontravam, ora eles poderiam ter deixado o engenheiro descansar e todos teriam sobrevivido, ora poderiam ter continuado com os outros dois no barco. A questão é que, não se pode julgar por presunções. Nosso código Penal cita em seu art. 23 e art. 24, a exclusão de ilicitude e o estado de necessidade, e o caso citado não abrange o que o art.24 descreve. Já que por meio de lei, não há como julgar corretamente o ocorrido, me pautarei pela doutrina que predomina o conceito de estado de necessidade. No primeiro caso em que pauta a morte do engenheiro eu absolvo os réus, pois por mais que seja proibido o trabalho forçado os indivíduos não previam a morte do engenheiro, então não é aceitável uma punição, por eles estarem em uma situação totalmente desfavorável à própria vida. No segundo caso em que engloba os dois indivíduos jogados para fora do barco, eu absolvo os réus com base no art.23 e 24 por estarem em um estado de necessidade e que realmente a vida deles ‘dependia’ da vida dos que foram jogados ao mar.

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