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P r o f e s s o r A d r i a n o D e n a r d i c l i o d a h i s t o r i a @ h o t m a i l . c o m 
 
Página 1 
A Alta Idade Média: Invasões bárbaras e o Reino dos Francos 
 
– Queda do Império Romano do Ocidente: 
 
• 476 d.C: marca cronologicamente o fim do Império Romano do Ocidente, quando uma horda mista de 
germanos liderados por Odoacro invadem Roma e destituem o Imperador que na época era Rômulo 
Augusto. 
 
– Bárbaros: 
 
• Eram aqueles que não falavam a língua latina (Roma) e não estavam subordinados ao seu Império; 
• Germanos: indo-europeus, organizados em confederações guerreiras, como a dos francos, burgúndios, 
suevos, vândalos, visigodos, ostrogodos, lombardos, anglos e saxões; 
• Celtas, Eslavos, Tártaro-mongóis; 
 
– Características gerais: 
 
• Período de constantes invasões e deslocamentos populacionais. 
• Síntese de elementos do antigo Império Romano + povos bárbaros + cristianismo. 
• Formação, apogeu e declínio do Feudalismo: 
 Formação: V ao IX; 
 Apogeu: IX ao XII; 
 Declínio: a partir do XIII; 
 
• Elementos feudais: mistura da cultura romana e da cultura bárbara. 
 
ROMANOS GERMÂNICOS 
Clientela (dependência perante os patrícios) Comitatus:(fidelidade/dependência entre 
guerreiros/nobres – base da suserania e 
vassalagem) 
Colonato (fixação na terra – origem da 
servidão) 
Subsistência (ausência de comércio e moeda) 
Vilas (grandes propriedades rurais – 
origem dos feudos) 
Economia agropastoril 
Direito legislativo Direito consuetudinário (tradição oral) 
 
– Povos bárbaros: 
 
• Economia: baseava-se principalmente na produção agropastoril + ausência de comércio e moeda. Relação 
Senhores x Servos = Modo de Produção Feudal 
• Poucos “conheciam” a escrita e a religião era marcada pelo politeísmo, com divindades representando as 
forças da natureza. 
• COMITATUS: laços de dependência entre os guerreiros; 
• Poder político: das castas de guerreiros; 
• Justiça: direito consuetudinário (tradição, costume); 
 
– Reino Franco: 
 
• Atual França. 
• Único reino bárbaro relativamente duradouro. 
• Dinastia Merovíngia: 
– Clóvis (496) Batalha de Tolbiac – conversão ao cristianismo. 
– Conquista da Gália. 
– Ruralização. 
– Distribuição de terras entre clero e nobreza. 
 Fragmentação do poder. 
 
 
 
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– Poder de fato: Mordomos do Paço ou do Palácio (espécies de “prefeitos” ou primeiro ministro). 
– Carlos Martel (732) – Bloqueio aos árabes na França (Batalha de Poitiers/Pireneus). 
– Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes (incompetência administrativa) Childerico III. 
 
– Dinastia Carolíngia: 
 
– Pepino, o Breve (751 – 768): 
 Expulsão dos lombardos da Península Itálica. 
 Doação para a Igreja (Patrimônio de São Pedro/Estados Pontifícios). 
 Apoio da Igreja. 
– Carlos Magno (768 – 814): 
 Auge / Imperador 
 Guerras de conquista. 
 Doações para guerreiros/ nobres (laços de dependência). 
 Centralização relativa. 
 Apoio da Igreja (expansão do cristianismo). 
 Tentativa de reconstruir o Império Romano do Ocidente. 
 Divisão imperial em 300 partes (condados, ducados e marcas). 
 Missi Dominici – Fiscais imperiais (enviados do senhor/burocracia). 
 Renascimento carolíngio – preservação de obras clássicas em escolas eclesiásticas. 
– Luís, o Piedoso (814 – 841) 
 Enfraquecimento. 
 Agravamento da descentralização política. 
– Disputas pela sucessão imperial após morte de Luís, o Piedoso. 
 
– Tratado de Verdun (843): 
 
 Divisão do Império. 
 OCIDENTE – Carlos, o Calvo (atual França); 
 CENTRO – Lotário (atuais Itália e Suíça); 
 ORIENTE – Luís, o Germânico (atual Alemanha). 
 
 
 
 
1. Divisão do Império Carolíngio após o 
Tratado de Verdun em 843. 
 
• Política: 
DESCENTRALIZAÇÃO o poder 
estava nas mãos dos senhores 
feudais e não dos reis quem 
realmente detinha o poder eram 
os proprietários de terra; 
 
 
• Ideologia: 
– Teocentrismo 
– IGREJA: maior 
instituição, monopólio 
cultural e intelectual na Idade Média Ocidental (atuante em todos os setores) 
– Conformismo, continuismo 
– Ética paternalista cristã 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Idade Média Feudalismo 
 
• Conceito de Feudalismo: Modo de vida (política, economia e sociedade) na Europa Ocidental Medieval; 
• Feudo (feudum): propriedade; terra recebida como recompensa (uso fruto); terreno; honorários; etc... 
• A progressiva insegurança, os saques, a decadência das cidades e a conseqüente ruralização, fazem com 
que os grandes proprietários de terra tenham maior poder já que se transformam em unidades básicas de 
poder; 
 
 Feudalismo: 
 
• Economia: agrícola/pastoril, auto-suficiente (subsistência), comércio muito reduzido a base de troca 
(escambo) e moeda. 
• Unidade econômica básica: FEUDO (benefício / Senhorio ou Domínio). 
– MANSO SENHORIAL – castelo + melhores terras. 
– MANSO SERVIL – terras arrendadas (lotes = glebas ou tenências). 
– MANSO COMUNAL – bosques e pastos (uso comum) 
 
• Sociedade: 
– ESTAMENTAL (posição social definida pelo nascimento). 
– Poder vinculado à posse e extensão da terra. 
– Laços de dependência pessoal: 
 SUSERANIA e VASSALAGEM; 
 SENHOR e SERVOS; 
 
 
 
“Impostos” ou Obrigações dos Servos 
 
• Corvéia: dias de trabalho compulsório nas terras do senhor feudal; 
• Talha: doação de parte da produção para o senhor feudal; 
• Capitação: imposto pago por indivíduo; 
• Banalidades: pelo uso das propriedades (equipamentos) do senhor feudal (moinho, forno, etc..); 
• Mão-Morta: imposto sobre a transmissão da herança; 
• Prestações: hospitalidade obrigatória ao senhor feudal; 
• Tostão-de-Pedro: dízimo à Igreja; 
• Formariage ou Consórcio: pagamento para concretizar o casamento; 
• Homenagem: Juramento de fidelidade do vassalo; 
• Servir no exército do senhor feudal / contribuir para o resgate; 
 
– SENHORES 
 
• Fornecer proteção militar ao vassalo; 
• Proteger seus herdeiros e garantir a primogenitura na hereditariedade do feudo por parte do senhor 
feudal; 
– CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação) 
– NOBREZA: terra + poder político (defesa) 
– SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades, tostão 
de Pedro ou dízimo, mão-morta, capitação, formariage...) e 
VILÕES: quase servos, porém com menos obrigações

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