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Aluna: Yris dos Santos Santana 
Turma: 2002 
DIREITO CIVIL V - CCJ0111 
SEMANA 1 
Caso Concreto 
?Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade? Às 
portas da primavera o Supremo Tribunal Federal aprovou uma relevante tese sobre direito 
de família, delineando alguns contornos da parentalidade no atual cenário jurídico 
brasileiro. A manifestação do STF contribui para a tradução contemporânea das 
categorias da filiação e parentesco, sendo um paradigmático leading case na temática. 
O tema de Repercussão Geral 622, de Relatoria do Ministro Luiz Fux, envolvia a análise 
de uma eventual ?prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da paternidade 
biológica?. Ao deliberar sobre o mérito da questão, o STF optou por não afirmar 
nenhuma prevalência entre as referidas modalidades de vínculo parental, apontando para 
a possibilidade de coexistência de ambas as paternidades. 
Esses noveis conflitos familiares refletem alguns dos desafios que as múltiplas relações 
interpessoais apresentam aos juristas. No complexo, fragmentado e líquido cenário da 
atualidade, a possibilidade de pluralidade de vínculos parentais é uma realidade fática que 
exige uma acomodação jurídica. 
A tese aprovada em repercussão geral 
Ao apreciar a temática subjacente à referida repercussão geral o plenário do Supremo 
Tribunal Federal, por maioria, houve por bem em aprovar uma diretriz que servirá de 
parâmetro para casos semelhantes. 
A tese aprovada tem o seguinte teor: ?A paternidade socioafetiva, declarada ou não em 
registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante 
baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios". 
O texto foi proposto pelo Min. Relator Luiz Fux, tendo sido aprovado por ampla maioria, 
restando vencidos apenas os Ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio, que discordavam 
parcialmente da redação final sugerida. 
A tese é explícita em afirmar a possibilidade de cumulação de uma paternidade 
socioafetiva concomitantemente com uma paternidade biológica, mantendo-se ambas em 
determinado caso concreto, admitindo, com isso, a possibilidade da existência jurídica de 
dois pais. 
Ao prever expressamente a possibilidade jurídica da pluralidade de vínculos familiares 
nossa Corte Suprema consagra um importante avanço: o reconhecimento da 
multiparentalidade, um dos novíssimos temas do direito de família. (fonte: Site do 
IBDFAM, 26/09/2016, retirado do http://www.conjur.com.br/2016-set-25/processofamiliar-reflexos-decisao-stf-acolher-
socioafetividade-multiparentalidade) 
Pergunta-se: Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de 
Família, quais as bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos 
princípios citados, justificando com base na lei em vigor. 
R.: Da análise do artigo podemos identificar diversos princípios e 
bases utilizadas para a tomada da referida decisão, o princípio 
do melhor interesse da criança no qual todo direito deve ser 
interpretado sob a ótica da criança e do adolescente. O 
princípio da afetividade, onde baseado do princípio da 
dignidade da pessoa humana busca a obrigação de cuidado 
para com aquele indivíduo. Na forma do caso narrado, a 
parentalidade biológica não exclui a socioafetiva mantendo-se 
ambas. 
Questão objetiva 
São inovações do Direito de Família, exceto: 
a) A substituição da Família Matrimonial hierarquizada pelo modelo de cogestão que assegura 
a isonomia dos cônjuges na sociedade conjugal; 
b) A dignificação humana reconhecida nas uniões homoafetivas, possibilitando o casamento 
entre pessoas do mesmo sexo; 
( X )c) O reconhecimento do casamento como única fonte de família e a união estável como 
realidade periférica; 
d) A valorização do afeto e da estabilidade como padrão mínimo para o reconhecimento 
entidade familiar como modelo eudemônico.

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