Buscar

DENTISTICA RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Resumo – Dentística Pré-Clínica
Nomenclatura e classificação das cavidades:
Denominações dos preparos cavitários:
De acordo com o número de faces envolvidas:
Simples: 1 face (Oclusal)
Composta: 2 faces (M.O)
Complexa: 3 faces (M.O.D)
Paredes:
Limites internos da cavidade
Paredes circundantes 
Paredes laterais da cavidade que recebem o nome da face do dente que correspondem ou ao qual estão mais próximas.
Vestibular, lingual, mesial, distal e cervical.
Paredes de fundo
Quando paralela ao eixo longitudinal do dente: AXIAL
Quando perpendicular ao longo eixo do dente: PULPAR
Ângulos:
Obtidos pela união das paredes de uma cavidade e denominados combinando-se os respectivos nomes.
Ângulos diedros (grupo 1 – união de 2 paredes circundandes; Grupo 2 – 1 parede circundante e 1 parede de fundo; Grupo 3 – 2 paredes de fundo)
Ângulos triedros (Ex: Vestibulo-Pulpo-Axial e Mesio-Vestibulo-Pulpar)
Ângulo cavo-superficial. (Junção das paredes com a superfície externa)
Classificação etiológica de Black:
Baseada nas áreas dos dentes suscetíveis a cárie
Cavidades de cicatrículas ou fissuras (Mais acometidas)
Cavidades de superfície lisa
Classificação Artificial de Black:
Classe I
Cicatrículas, fóssulas e fissuras
Oclusal de molares e pré-molares
Face lingual dos incisivos e caninos
Simples – oclusal
Composto – ocluso-lingual
Classe II
Faces proximais dos pré-molares e molares.
Classe III
Faces proximais dos dentes anteriores, sem envolvimento do ângulo incisal.
Classe IV
Faces proximais dos dentes anteriores, com envolvimento do ângulo incisal.
Classe V
Terço cervical, nas faces vestibular e lingual de todos os dentes.
Classe VI
Bordas incisais e pontas de cúspide.
Regras gerais do preparo cavitário – Black
- Manobras prévias: Demarcação dos contatos oclusais, avaliação das condições pulpares e periodontais, necessidades do paciente, anestesia, profilaxia, isolamento absoluto.
Abertura
Remoção de esmalte sem apoio dentinario
Remoção da dentina cariada
Forma de contorno
Determinar o formato, limites e desenho da cavidade
Forma de RESISTÊNCIA
Forma dada a cavidade para que tanto o dente como o material restaurador resista aos esforços mastigatórios e as alterações volumétricas.
Paredes de faces livres: convergentes para oclusal
Paredes de faces proximais: divergentes para oclusal
Parede pulpar: plana/ perpendicular
Ângulo cavossuperficial 90 graus nítido e sem bisel, para não fraturar o material restaurador; Arredondamento do ângulo axio-pulpar para não fraturar o dente.
Forma de RETENÇÃO
Profundidade maior ou igual a largura.
Canaletas e sulcos
Forma de conveniência
Isolamento Absoluto
Facilitar o acesso e a instrumentação da cavidade
Acabamento das paredes de esmalte
Remover irregularidades das paredes e do ângulo cavo-superficial
Remoção dos prismas de esmalte sem suporte dentinários (ESMALTE SOCAVADO: colocar civ)
Realizados por instrumentos cortantes: recortadores de margem gengival e machado.
Limpeza da cavidade
Remoção das partículas remanescentes do preparo. (SMEAR LAYER: se não retirar, vai ter infiltração marginal, obliteração dos canalículos dentinários e infiltração pulpar)
Limpeza com Solução de Ca(OH)2
Princípios mecânicos e biológicos
Biológico
Dentina primária
Forma a maior parte do dente
Dentina secundária
Formada após a formação da raiz
Deposição contínua e lenta de dentina POR TODA VIDA
Estrutura tubular menos regular
Depositada ao redor da câmara pulpar
Dentina terciária
Também conhecida como dentina reativa, reparadora ou dentina secundária irregular
Produzida pela reação a estímulos nocivos
Produzida apenas por odontoblastos diretamente afetados
Dentina esclerótica(A DENTINA PERTO DA POLPA)
Obliteração dos túbulos dentinários por deposição mineral por crescimento da dentina peritubular e/ou precipitação de minerais dentro dos túbulos
Efeitos: reduz a permeabilidade dentinária e a quantidade de água, formando uma barreira física a entrada de bactérias.
Estímulos: envelhecimento, processo carioso, atrição, etc.
Dentina reacional
Formada por odontoblastos maduros, em resposta a estímulos de baixa intensidade
ACONTECE NA DENTINA TERCIÁRIA
Dentina reparadora
TUBULAR: formada após morte dos odontoblastos em resposta a estímulos de baixa intensidade.
ATUBULAR: formada após morte de odontoblastos, em resposta a estímulos de alta intensidade.
OBS: MAIOR ADESÃO OCORRE NA DENTINA INTER TUBULAR (entre os túbulos)
Mecânico
Forças aplicadas
Compressão
Tensão
Cizalhamento (deslizamento) 
Composição e decomposição
 Força
Resistência
Componente de deslizamento
Normal
Resistência dos materiais
Limite elástico
Após terminada força que está causando a deformação do material, este RETORNA `a sua forma original.
OCORRE NO LIGAMENTO PERIODONTAL
Limite plástico
Após terminada a força que está causando a deformação do material este NÃO RETORNA `a sua forma original.
OCORRE NO DENTE
Módulo de elasticidade (módulo de Young)
É o quociente entre carga aplicada e a deformação elástica resultante
Quanto maior o módulo de elasticidade, menor será a deformação elástica resultante da aplicação da carga.
O Módulo de elasticidade é, portanto, a medida da rigidez do material.
Resiliência
É a capacidade de um material resistir `a deformação permanente. (ELÁSTICA)
O módulo de resiliência indica a quantidade de energia necessária para deformar o material até seu limite proporcional.
TENACIDADE: é a capacidade de o material absorver energia após a deformação, até sua ruptura. (PLÁSTICA SEM FRATURA)
Por que a resiliência é importante na seleção do material restaurador? R: A resiliência determina a quantidade de energia que um material absorve antes de se fraturar.
Efeito Cunha
Ação dos componentes horizontais de força sobre superfícies inclinadas e opostas podendo ou não separá-las.
FORÇA QUE UM DENTE FAZ NO SEU ANTAGONISTA, PODENDO OU NÃO SEPARÁ-LO
Preparo cavitário e restauração Classe I
Lesão incipiente
Coloração escura no fundo da fóssula
Cárie avançada
Apresentam-se opacas, leitosas ou escuras (ASPECTO DE TRUFA)
Exploração mecânica
É detectada pela ponta da sonda, que denuncia a presença de cárie pelo tecido amolecido.
Exame radiográfico
É um método auxiliar no diagnóstico da lesão de cárie
A cárie apresenta-se por uma sombra radiolúcida
Vantagens do amálgama: 
Biocompatibilidade
Longevidade
Resistência `a compressão
Facilidade de manipulação
Baixo custo
Vantagens da Resina Composta
Estética
Preserva estrutura dental
Adesão `a estrutura dental
GALVANISMO: quando um matérial metálico entra em contato com um condutor (saliva) – DESVANTAGEM OU VANTAGEM?
Instrumentos para preparos Classe 1e Classe 2
Brocas de alta rotação: 1(Esférica), 245 (Periforme; Classe 2), 330 (Periforme)
Brocas de baixa rotação: ½ e ¼. (Classe 2)
Machado nº 14/15. (Clivar prismas de esmalte sem suporte dentinário)
OBS: Recortador de margem gengival – Arredondar o ângulo axio-pulpar, planificar ângulo cavossuperficial gengival e determinar retenções na parede gengival.
Manobras prévias
Análise das condições pulpares
Contatos oclusais
Necessidades do paciente
Risco a cárie
Atividade de doença
Escolha do material restaurador (SUÍNOS PROPRÍCIOS A AMÁLGAMA)
Profilaxia
Anestesia
Isolamento absoluto
Restauração em amálgama
Escolha do material
Proporção
Trituração
Condensação
Brunidura pré-escultura – brunidor nº 29
Escultura Hollenback 3s
Brunidura pós-escultura Hollenback 6
Polimento
Preparo cavitário e restauração Classe II
Acesso
Broca esférica nº 1 (FG)
Profundidade = ponta ativa
Extensão mesio-distal
Broca 330 (FG)
Profundidade = ponta ativa
Caixa oclusal
Broca 330
Divergência da parede distal
Curva reversa de Hollenback (FORMA DE RESISTÊNCIA; APENAS NA VESTIBULAR)
Desgaste da crista marginal mesial
Cunha de madeira e matriz de metal
Broca 330
Caixa proximal
Perfuração do esmalte proximal abaixo do contato
Broca 245
Túnel – movimentos pendularesde V para L
Rompimento da crista marginal mesial remanescente (colher de dentina)
Extensão de conveniência
Para V, L e gengival.
Forma de resistência e retenção
Parede pulpar plana
Parede distal levemente divergente para oclusal
Paredes V e L, convergentes para oclusal
Ângulo áxio-pulpar arredondado
Cavo-superficial em 90º
Curva de Hollenback (vestibular)
Forma de retenção adicional 
Broca ¼ (CA): Canaletas
Axio-vestibular e axio-lingual
Acabamento da cavidade
Recortador de margem gengival
Planificação do ângulo cavo-superficial gengival
Arredondamento do ângulo áxio-pulpar
Matrizes
Dispositivos que substituem uma ou mais paredes ausentes em uma cavidade, possibilitando a reconstrução correta do contorno por meio de uma restauração.
Possibilita a condensação do material e auxiliar a reconstrução do contorno anatômico proximal, sem que ocorra extravasamento de material para a região gengival e venha provocar danos aos tecidos de suporte. (VANTAGENS)
IMPORTÂNCIA
Diminui risco de cárie recorrente
Facilita a higienização
Evita danos ao periodonto
Mantém a qualidade do espaço interproximal
Características indispensáveis
Fácil adaptação e fixação ao dente
Proporcionar contorno correto
Promover afastamento gengival
Resistente e estável a inserção do material restaurador
Abaixo da parede gengival e 1,5mm acima da crista marginal
Universal
Todos os grupos de dentes – Porta matriz de Tofflemire
Individual (MATRIZ SOLDADA)
Um dente específico
Cunhas
Artefatos de madeira ou de plástico, utilizando como meio auxiliar no emprego da matriz
FUNÇÕES
Adaptar a matriz ao dente
Impedir excessos gengivais
Favorecer a reconstituição da área de contato
Compensar a espessura da matriz (ESTABILIZAR)
	
Proteção do complexo dentino-pulpar
Importância da manutenção da vitalidade pulpar
POLPA- mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores:
Esclerosamento dos túbulos dentinários
Formação de dentina terciária
Sensibilidade dolorosa
Esclerose dentinária
Mineralização frente `as lesões cariosas
Cárie aguda: evolução rápida, sem esclerose
Cárie crônica: evolução lenta, com esclerose
Fatores etiológicos e fisiológicos das alterações pulpares
Bacterianos
Toxinas e enzimas associadas `a cárie dentária
Físicos
Mecânicos 
Trauma e fraturas
Iatrogênicos (Feito pelo próprio profissional)
Preparos cavitários
Patológicos
Atrição, abrasão, erosão, raspagem periodontal
Calor decorrente do preparo cavitário ou materiais restauradores
Químicos
Materiais oriundos de materiais restauradores
Fisiológicos
Alterações dimensionais na cavidade pulpar e na dentina
Diâmetro dos túbulos, escleroses dentinárias, tratos mortos.
Envelhecimento
Alterações estruturais da polpa dentária
Células, fibras, vascularização e inervação, calcificação
Principais causas de injúrias pulpares 
Lesões cariosas
Estímulos inflamatórios provenientes da cárie difundem-se até a polpa pelos canalículos dentinários(PORQUE A DENTINA INTRA TUBULAR É MENOS MINERALIZADA)
O grau de injúria será determinado pelas características do paciente e pelas características da lesão
Preparo cavitário
Trauma oclusal
Procedimento restaurador
Resposta do complexo dentinopulpar
Fatores técnicos
Pressão de corte: aplicar menos força
Calor friccional: refrigeração constante
Desidratação da dentina: hidratação e minimizar secagem
Fatores clínicos
Condição inicial da polpa
Quantidade e qualidade de dentina remanescente
Como minimizar o trauma do preparo cavitário?
Utilizar instrumentos rotatórios novos
Refrigeração abundante
Aplicar menor pressão de corte
Realizar corte intermitente
Hidratação constante da cavidade
Minimizar a secagem com ar
Injúrias a polpa – Procedimento restaurador
Efeitos tóxicos dos componentes ácidos, monômeros e co-monômeros que possam atingir a polpa em seu estado não polimerizado.
Ação direta de microrganismos provenientes da contaminação da cavidade durante o procedimento restaurador ou de falhas no selamento da restauração.
Fatores que orientam as estratégias de proteção do complexo dentinopulpar (IMPORTANTE)
Profundidade cavitária
1. Cavidade superficial = Até a Junção Amelodentinária
2. Cavidade rasa = 0,5mm após a JAD
3. Cavidade média = 1mm até a polpa
4. Cavidade profunda = 0,5mm até a câmara pulpar
5. Cavidade bastante profunda = Menos de 0,5mm até a câmara pulpar
6. Cavidade profunda com exposição pulpar
Qualidade e tipo de dentina remanescente
Dentina esclerosada: substrato menos permeável, com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados.
Idade do paciente
Jovens: câmara pulpar ampla
Idosos: grande quantidade de dentina secundária
Material restaurador
Agentes protetores
Não há material artificial que possa ser colocado em um dente que ofereça melhor proteção para a polpa que a própria dentina.
Propriedades ideais
Compatibilidade biológica
Proteger choques térmicos e elétricos
Bactericida ou bacteriostático
Propriedade adesiva
Remineralizar estrutura dentária
Estimular formação de dentina reparadora
Inibir penetração de íons
Evitar infiltração de elementos tóxicos dos materiais restauradores
Vedamento marginal
Fatores a serem observados
Grau de comprometimento pulpar	
CONDIÇÃO REVERSÍVEL: Dor provocada por estímulos que cessa com remoção do estímulo.
CONDIÇÃO IRREVERSÍVEL: Dor espontânea não intermitente.
Espessura do material (IMPORTANTE)
Vedador cavitário (verniz cavitário, sistema adesivo) – 0,1mm
Forrador cavitário (produtos a base de Ca(OH)2– 0,5mm
Base protetora (CIV) – 0,5 a 2mm
Verniz cavitário
Propriedades
Aceitável compatibilidade biológica
Bom isolante elétrico (galvanismo)
Ineficaz no isolamento térmico
Barreira contra a difusão de íons
Finalidades
Vedamento da interface dente/ restauração de amálgama
Previne a descoloração da estrutura dentária pela incorporação de íons metálicos
Sistema adesivo
São amplamente utilizados nos dias atuais com as resinas compostas como materiais restauradores
São eles que permitirão a adesão deste material restaurador `a estrutura dentária
Nanoinfiltração: Degradação por hidrólise dos sistemas adesivos
Hidróxido de cálcio
Propriedades
Estimula a formação de dentina esclerosada, reparadora
Possui pH alcalino
Protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos
Apresenta ação antimicrobiana
Utilizado como forrador cavitário
Formas de apresentação
Pó
Pasta
Cimento (químico e fotoativados)
Limitações
Tempo de trabalho curto
Sensível `a umidade
Solubilidade
Infiltração marginal
Amolecimento
Diminuição da resina a fratura
Cimento de Ionômero de Vidro
Propriedades
Menor toxicidade
Adesão `a estrutura dentária (quelação)
Liberação de flúor
Maior resistência que o cimento de hidróxido de cálcio
Utilizado como base protetora
Coeficiente de expansão térmica linear muito próximo ao da estrutura dentária
Limpeza da cavidade
Todo dente antes de ser restaurado deverá apresentar-se devidamente limpo e livre de qualquer contaminação
Visa eliminar resíduos que possam interferir com a interação entre os materiais restauradores e os substratos dentários
Os agentes de limpeza devem:
Remover a smearlayer
Não ser tóxico
Facilitar a ação dos agentes protetores (MATERIAL RESTAURADOR)
Combater ou eliminar microrganismos patogênicos
Ser biocompátivel
Não desmineralizantes:	
Soluções de clorexidina
Desmineralizantes:
Substâncias alcalinizadoras `a base de hidróxido de cálcio que neutralizam a acidez cavitária. (ÁC. POLIACRÍLICO 10% E ÁC. FOSFÓRICO 37%)
SmearLayer (MUUUUUUUUITO IMPORTANTE)
Vantagens
Redução da permeabilidade a fluídos bucais e produtos tóxicos
Prevenção da penetração bacteriana nos túbulos dentinários (smearplug)
Desvantagens
Interfere na adesão de alguns materiais odontológicos
Serve como depósito de bactérias e seus produtos
Proteção pulpar indireta (sem exposição da polpa)
Tratamento expectante(MUUUUUUITO IMPORTANTE)
Geralmenterealizado em pacientes jovens, com lesões de cárie aguda, de rápida evolução
Indicado em lesões profundas com risco de exposição pulpar
Objetivos
Bloquear agressões a polpa
Interromper o metabolismo bacteriano
Remineralizar parte da dentina descalcificada
Hipermineralizar a dentina sadia subjacente
Estimular a formação da dentina terciária
OBS: COLOCAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, CIV E ESPERAR ATÉ O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO FORMAR A DENTINA REACIONAL (DENTINA TERCIÁRIA). COM ISSO, TERÁ UMA MAIOR QUANTIDADE DE DENTINA PARA DIMINUIR O RISCO DE EXPOSIÇÃO PULPAR.
Proteção pulpar direta (com exposição da polpa)
Curetagem pulpar
Fatores a serem observados
Grau de comprometimento pulpar
Extensão da lesão
Tempo de exposição
Objetivos
Restabelecimento pulpar
Promove a formação de uma barreira mineralizada
Conclusões
Análise da condição pulpar
Análise do remanescente dentinário
Indicação do material restaurador
Realização da proteção pulpar mais indicada
Garantia de manutenção de vitalidade pulpar
Longevidade do complexo dente-restauração
Adesão
Elementos envolvidos
Aderente
Esmalte
Dentina
Adesivo
Sistema adesivo
Aderente
Resina composta
Preparo mecânico do esmalte (bisel)
Expor transversalmente os prismas de esmalte, favorecendo a formação de uma região mais reativa
Eliminar a visualização da união dente/restauração (mascarar a restauração)
Tratamento químico (ácido fosfórico a 37% por 60 segundos)
Promoção de microporosidades no esmalte (aumento da rugosidade superficial = aumento da área de contato = aumento da energia de superfície) que aumentará a retenção mecânica para o sistema adesivo
Diminuição da tensão superficial
Melhorar o molhamento
Fatores a serem considerados no processo de adesão em dentina
Campo operatório
Presença do biofilme
Smearlayer
Condicionamento ácido dentinário
Ácido fosfórico em gel a 37%/ 10 a 20 segundos
Lavagem da cavidade/secagem
Jato de água/spray durante 20 segundos
Secagem com papel absorvente
 - Clorexidina + secagem com papel absorvente
Sistemas adesivos
Aplicação do primer/adesivo
Aplicação do primer em dentina levemente umedecida
Deixar atuar por 30 segundos POR CAUSA DA CAMADA HÍBRIDA
Aplicar leve jato de ar (secar o solvente)
Aplicar o adesivo (UMA CAMADA)
Aplicar leve jato de ar
Fotopolimerização por 20 s
Inserção da resina em incrementos
Formação da camada híbrida (IMPORTANTE)
Inicia-se com o condicionamento ácido (30s no esmalte e 20s em dentina)
Aplica-se o primer (aguardar 30s para permeação entre as fibras colágenas, expulsando a umidade e substituindo-a com os monômeros resinosos)
IMPORTANTE:
O tempo de atuação, a extensão da desmineralização e a extensão da infiltração podem interferir na formação da camada híbrida
A umidade superficial tem influência na formação da camada híbrida
A alteração da dentina tem influência direta na formação da camada híbrida
A camada híbrida é composta por: fibras colágenas, monômeros resinosos.
Nanoinfiltração
Ocorre quando temos a formação da camada híbrida deficiente junto do ângulo cavo-superficial.
Ocorre em função da discrepância existente entre a extensão de desmineralização, extensão da infiltração dos monômeros resinosos
A degradação hidrolítica das fibras colágenas e dos monômeros resinosos pode ocorrer com o tempo
Sistema adesivo
Capacidade de molhamento
Baixa viscosidade
Energia livre de superfície do esmalte
Energia livre de superfície da dentina
Tensão superficial
Hidrofilia
Penetração/ Capilaridade
OBS: CORREÇÃO DO QUADRO – 3, 2, 2, 1
Adesão mecânica
Macromecânica (preparo cavitário para ámalgama)
Micromecânica(adesivoXsubstrato)
Molhamento
Viscosidade
Espalhamento fácil
Adesivo menos viscoso
Espalhamento difícil
Adesivo mais viscoso
MMPs (Matrix MetalloProteinases)
Presente na dentina, esmalte, fluido gengival, saliva...
Ativada em pH baixo
Aplicação de Clorexidina (CHX)
Atividade colagenolítica das metaloproteinases estimulada pelo condicionamento ácido em dentina = degradação da camada híbrida
Aplicação de solução de clorexidina por 30s após condicionamento ácido (sistemas convencionais de 3 ou 2 passos)
Cárie
Cárie crônica
Desenvolvimento lento
Cor
Acastanhada/enegrecida
Textura
Dura
Cárie aguda
Desenvolvimento rápido
Cor
Clara/amarelada
Textura
Amolecida (trufada)
Lesão de mancha branca ativa (MUUUUUUUUUITO IMPORTANTE)
Esbranquiçada e opaca
Limites mal definidos
Localizam-se onde há maior formação de depósitos bacterianos
Lesões múltiplas
Mais comuns em crianças e adolescentes
Uso de medicamentos (fluxo salivar)
Lesão de mancha branca inativa ou paralisada (MUUUUUUUUUITO IMPORTANTE)
Menos esbranquiçada
Superfície mais lisa e brilhante
Controle ou paralisação
Escurecida (proximais)
Ausência de dentes adjacentes
Seleção de resinas compostas
Microhibrida (Opallis, Charisma)
Polimento intermediário. Maior lisura superficial do que as resinas híbridas
Resistência `a compressão adequada
Resistência ao desgaste adequada
Boa propriedade mecânica
Microparticulada (Durafill) (APENAS EM DENTE ANTERIOR)
Alto brilho e lisura superficial
Maior sorção de água
Menor módulo de elasticidade
Menor resistência `a tração
Maior capacidade de deformação
Maior contração de polimerização
Maior quantidade de matriz e menor quantidade de carga
Particulaspré-polimerizadas
Nanoparticuladas (Z350 XT) (A MELHOR)
Alto polimento
Propriedades físicas e mecânicas equivalentes `as resinas microhibridas
Dentes anteriores e posteriores
 - Nanohíbridas: Opallis: altas propriedades mecânicas e alto polimento. Serve em toda a restauração abrindo mão da microparticulada.
Lesões de Classe III
Lesões que ocorrem nas superfícies proximais dos dentes anteriores
Não envolvem o ângulo incisal
Acesso vestibular
Lesão envolve a superfície vestibular sem comprometer a face lingual
Substituição de restaurações deficientes (vestibular)
Dente mal posicionado na arcada
O acesso palatino envolve a área de contato com o dente antagonista
Necessário realizar bisel
Acesso lingual ou palatino
Conservação de tecido dental sadio (esmalte vestibular)
Possibilidade de manter o esmalte vestibular sem apoio dentário
Não é necessário realizar bisel
Acesso direto
Falta de dente vizinho
Acesso pelo preparo do dente vizinho
Separação dental
Diagnóstico de lesões cavitadas e não cavitadas
Facilitar aplicação de agentes preventivos
Método reversível e não invasivo
Facilitar a execução do preparo e restauração
Minimizar o risco de desgaste do dente vizinho
Facilitar o acabamento
2 tipos de técnicas
Técnica imediata – Separadores mecânicos (Elliot)
Cuidado com pressão – fibras periodontais
Técnica mediata - Borrachas
Acesso pelo dente vizinho
Economia de estrutura sadia
Visão direta pela abertura do dente vizinho
Possibilita a visualização da extensão da lesão
Facilita a execução do preparo e restauração
Facilita o acabamento
Lesões de Classe V
Lesões que se localizam no terço cervical das faces vestibulares ou linguais de todos os dentes
Restaurar quando
A lesão comprometer a estética
Sensibilidade persistente
Colocar em risco a vitalidade pulpar
Dificultar o controle da placa
Paciente não colaborador
Lesão não para de progredir
Selamento Marginal X Estética
Presença ou não de esmalte na parede cervical – SELAMENTO
Pouca profundidade – transparecer o fundo da cavidade
Difícil igualar a cor e a forma de acordo com o tamanho da cavidade
Extensão gengival da lesão
Técnica do Sanduíche
Indicação
Cárie associada a manchas brancas
Margem cervical em cemento ou dentina
Vantagens
Liberação de flúor
Mineralização do tecido subjacente desmineralizado
Hipermineralização do tecido mineralizado
União química com o Ca
Lesões cervicais não cariosas (VAI CAIR CERTEZA)
Quando restaurar?
Lesão em atividade
Insucesso na paralisação
Integridade estrutural do dente ameaçado
Risco de exposição pulpar
Inaceitávelesteticamente
Dentina hipersensível
Presença de lesão de cárie associada
Erosão
Resultado físico de uma perda patológica crônica, localizada e indolor ao tecido dental duro submetido quimicamente ao ataque ácido, sem envolvimento de bactéria. Ângulo arredondado.
Causas
Extrínsecas
Ácidos exógenos - Dieta
Intrínsecas
Ácidos endógenos – Ácido gástico (bulimia nervosa, refluxo gástrico, etc.)
Abrasão
Desgaste patológico do tecido dental duro por meio de processos mecânicos anormais que envolvem substâncias ou objetos estranhos introduzidos repetidas vezes na boca e entram em contato com o dente. Ângulo arredondado.
Etiologia
Escova dura
Técnica de escovação
Frequência de escovação
Tempo de escovação
Uso abusivo de palito ou escova interdental
Dentifrício muito abrasivo
Abfração
Forças excêntricas sobre os dentes criam tensões de tração que produzem a ruptura de cristais de esmalte, entre os quais penetram pequenas moléculas de água e saliva. Formato de cunha.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes