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Resumo – Dentística Pré-Clínica Nomenclatura e classificação das cavidades: Denominações dos preparos cavitários: De acordo com o número de faces envolvidas: Simples: 1 face (Oclusal) Composta: 2 faces (M.O) Complexa: 3 faces (M.O.D) Paredes: Limites internos da cavidade Paredes circundantes Paredes laterais da cavidade que recebem o nome da face do dente que correspondem ou ao qual estão mais próximas. Vestibular, lingual, mesial, distal e cervical. Paredes de fundo Quando paralela ao eixo longitudinal do dente: AXIAL Quando perpendicular ao longo eixo do dente: PULPAR Ângulos: Obtidos pela união das paredes de uma cavidade e denominados combinando-se os respectivos nomes. Ângulos diedros (grupo 1 – união de 2 paredes circundandes; Grupo 2 – 1 parede circundante e 1 parede de fundo; Grupo 3 – 2 paredes de fundo) Ângulos triedros (Ex: Vestibulo-Pulpo-Axial e Mesio-Vestibulo-Pulpar) Ângulo cavo-superficial. (Junção das paredes com a superfície externa) Classificação etiológica de Black: Baseada nas áreas dos dentes suscetíveis a cárie Cavidades de cicatrículas ou fissuras (Mais acometidas) Cavidades de superfície lisa Classificação Artificial de Black: Classe I Cicatrículas, fóssulas e fissuras Oclusal de molares e pré-molares Face lingual dos incisivos e caninos Simples – oclusal Composto – ocluso-lingual Classe II Faces proximais dos pré-molares e molares. Classe III Faces proximais dos dentes anteriores, sem envolvimento do ângulo incisal. Classe IV Faces proximais dos dentes anteriores, com envolvimento do ângulo incisal. Classe V Terço cervical, nas faces vestibular e lingual de todos os dentes. Classe VI Bordas incisais e pontas de cúspide. Regras gerais do preparo cavitário – Black - Manobras prévias: Demarcação dos contatos oclusais, avaliação das condições pulpares e periodontais, necessidades do paciente, anestesia, profilaxia, isolamento absoluto. Abertura Remoção de esmalte sem apoio dentinario Remoção da dentina cariada Forma de contorno Determinar o formato, limites e desenho da cavidade Forma de RESISTÊNCIA Forma dada a cavidade para que tanto o dente como o material restaurador resista aos esforços mastigatórios e as alterações volumétricas. Paredes de faces livres: convergentes para oclusal Paredes de faces proximais: divergentes para oclusal Parede pulpar: plana/ perpendicular Ângulo cavossuperficial 90 graus nítido e sem bisel, para não fraturar o material restaurador; Arredondamento do ângulo axio-pulpar para não fraturar o dente. Forma de RETENÇÃO Profundidade maior ou igual a largura. Canaletas e sulcos Forma de conveniência Isolamento Absoluto Facilitar o acesso e a instrumentação da cavidade Acabamento das paredes de esmalte Remover irregularidades das paredes e do ângulo cavo-superficial Remoção dos prismas de esmalte sem suporte dentinários (ESMALTE SOCAVADO: colocar civ) Realizados por instrumentos cortantes: recortadores de margem gengival e machado. Limpeza da cavidade Remoção das partículas remanescentes do preparo. (SMEAR LAYER: se não retirar, vai ter infiltração marginal, obliteração dos canalículos dentinários e infiltração pulpar) Limpeza com Solução de Ca(OH)2 Princípios mecânicos e biológicos Biológico Dentina primária Forma a maior parte do dente Dentina secundária Formada após a formação da raiz Deposição contínua e lenta de dentina POR TODA VIDA Estrutura tubular menos regular Depositada ao redor da câmara pulpar Dentina terciária Também conhecida como dentina reativa, reparadora ou dentina secundária irregular Produzida pela reação a estímulos nocivos Produzida apenas por odontoblastos diretamente afetados Dentina esclerótica(A DENTINA PERTO DA POLPA) Obliteração dos túbulos dentinários por deposição mineral por crescimento da dentina peritubular e/ou precipitação de minerais dentro dos túbulos Efeitos: reduz a permeabilidade dentinária e a quantidade de água, formando uma barreira física a entrada de bactérias. Estímulos: envelhecimento, processo carioso, atrição, etc. Dentina reacional Formada por odontoblastos maduros, em resposta a estímulos de baixa intensidade ACONTECE NA DENTINA TERCIÁRIA Dentina reparadora TUBULAR: formada após morte dos odontoblastos em resposta a estímulos de baixa intensidade. ATUBULAR: formada após morte de odontoblastos, em resposta a estímulos de alta intensidade. OBS: MAIOR ADESÃO OCORRE NA DENTINA INTER TUBULAR (entre os túbulos) Mecânico Forças aplicadas Compressão Tensão Cizalhamento (deslizamento) Composição e decomposição Força Resistência Componente de deslizamento Normal Resistência dos materiais Limite elástico Após terminada força que está causando a deformação do material, este RETORNA `a sua forma original. OCORRE NO LIGAMENTO PERIODONTAL Limite plástico Após terminada a força que está causando a deformação do material este NÃO RETORNA `a sua forma original. OCORRE NO DENTE Módulo de elasticidade (módulo de Young) É o quociente entre carga aplicada e a deformação elástica resultante Quanto maior o módulo de elasticidade, menor será a deformação elástica resultante da aplicação da carga. O Módulo de elasticidade é, portanto, a medida da rigidez do material. Resiliência É a capacidade de um material resistir `a deformação permanente. (ELÁSTICA) O módulo de resiliência indica a quantidade de energia necessária para deformar o material até seu limite proporcional. TENACIDADE: é a capacidade de o material absorver energia após a deformação, até sua ruptura. (PLÁSTICA SEM FRATURA) Por que a resiliência é importante na seleção do material restaurador? R: A resiliência determina a quantidade de energia que um material absorve antes de se fraturar. Efeito Cunha Ação dos componentes horizontais de força sobre superfícies inclinadas e opostas podendo ou não separá-las. FORÇA QUE UM DENTE FAZ NO SEU ANTAGONISTA, PODENDO OU NÃO SEPARÁ-LO Preparo cavitário e restauração Classe I Lesão incipiente Coloração escura no fundo da fóssula Cárie avançada Apresentam-se opacas, leitosas ou escuras (ASPECTO DE TRUFA) Exploração mecânica É detectada pela ponta da sonda, que denuncia a presença de cárie pelo tecido amolecido. Exame radiográfico É um método auxiliar no diagnóstico da lesão de cárie A cárie apresenta-se por uma sombra radiolúcida Vantagens do amálgama: Biocompatibilidade Longevidade Resistência `a compressão Facilidade de manipulação Baixo custo Vantagens da Resina Composta Estética Preserva estrutura dental Adesão `a estrutura dental GALVANISMO: quando um matérial metálico entra em contato com um condutor (saliva) – DESVANTAGEM OU VANTAGEM? Instrumentos para preparos Classe 1e Classe 2 Brocas de alta rotação: 1(Esférica), 245 (Periforme; Classe 2), 330 (Periforme) Brocas de baixa rotação: ½ e ¼. (Classe 2) Machado nº 14/15. (Clivar prismas de esmalte sem suporte dentinário) OBS: Recortador de margem gengival – Arredondar o ângulo axio-pulpar, planificar ângulo cavossuperficial gengival e determinar retenções na parede gengival. Manobras prévias Análise das condições pulpares Contatos oclusais Necessidades do paciente Risco a cárie Atividade de doença Escolha do material restaurador (SUÍNOS PROPRÍCIOS A AMÁLGAMA) Profilaxia Anestesia Isolamento absoluto Restauração em amálgama Escolha do material Proporção Trituração Condensação Brunidura pré-escultura – brunidor nº 29 Escultura Hollenback 3s Brunidura pós-escultura Hollenback 6 Polimento Preparo cavitário e restauração Classe II Acesso Broca esférica nº 1 (FG) Profundidade = ponta ativa Extensão mesio-distal Broca 330 (FG) Profundidade = ponta ativa Caixa oclusal Broca 330 Divergência da parede distal Curva reversa de Hollenback (FORMA DE RESISTÊNCIA; APENAS NA VESTIBULAR) Desgaste da crista marginal mesial Cunha de madeira e matriz de metal Broca 330 Caixa proximal Perfuração do esmalte proximal abaixo do contato Broca 245 Túnel – movimentos pendularesde V para L Rompimento da crista marginal mesial remanescente (colher de dentina) Extensão de conveniência Para V, L e gengival. Forma de resistência e retenção Parede pulpar plana Parede distal levemente divergente para oclusal Paredes V e L, convergentes para oclusal Ângulo áxio-pulpar arredondado Cavo-superficial em 90º Curva de Hollenback (vestibular) Forma de retenção adicional Broca ¼ (CA): Canaletas Axio-vestibular e axio-lingual Acabamento da cavidade Recortador de margem gengival Planificação do ângulo cavo-superficial gengival Arredondamento do ângulo áxio-pulpar Matrizes Dispositivos que substituem uma ou mais paredes ausentes em uma cavidade, possibilitando a reconstrução correta do contorno por meio de uma restauração. Possibilita a condensação do material e auxiliar a reconstrução do contorno anatômico proximal, sem que ocorra extravasamento de material para a região gengival e venha provocar danos aos tecidos de suporte. (VANTAGENS) IMPORTÂNCIA Diminui risco de cárie recorrente Facilita a higienização Evita danos ao periodonto Mantém a qualidade do espaço interproximal Características indispensáveis Fácil adaptação e fixação ao dente Proporcionar contorno correto Promover afastamento gengival Resistente e estável a inserção do material restaurador Abaixo da parede gengival e 1,5mm acima da crista marginal Universal Todos os grupos de dentes – Porta matriz de Tofflemire Individual (MATRIZ SOLDADA) Um dente específico Cunhas Artefatos de madeira ou de plástico, utilizando como meio auxiliar no emprego da matriz FUNÇÕES Adaptar a matriz ao dente Impedir excessos gengivais Favorecer a reconstituição da área de contato Compensar a espessura da matriz (ESTABILIZAR) Proteção do complexo dentino-pulpar Importância da manutenção da vitalidade pulpar POLPA- mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores: Esclerosamento dos túbulos dentinários Formação de dentina terciária Sensibilidade dolorosa Esclerose dentinária Mineralização frente `as lesões cariosas Cárie aguda: evolução rápida, sem esclerose Cárie crônica: evolução lenta, com esclerose Fatores etiológicos e fisiológicos das alterações pulpares Bacterianos Toxinas e enzimas associadas `a cárie dentária Físicos Mecânicos Trauma e fraturas Iatrogênicos (Feito pelo próprio profissional) Preparos cavitários Patológicos Atrição, abrasão, erosão, raspagem periodontal Calor decorrente do preparo cavitário ou materiais restauradores Químicos Materiais oriundos de materiais restauradores Fisiológicos Alterações dimensionais na cavidade pulpar e na dentina Diâmetro dos túbulos, escleroses dentinárias, tratos mortos. Envelhecimento Alterações estruturais da polpa dentária Células, fibras, vascularização e inervação, calcificação Principais causas de injúrias pulpares Lesões cariosas Estímulos inflamatórios provenientes da cárie difundem-se até a polpa pelos canalículos dentinários(PORQUE A DENTINA INTRA TUBULAR É MENOS MINERALIZADA) O grau de injúria será determinado pelas características do paciente e pelas características da lesão Preparo cavitário Trauma oclusal Procedimento restaurador Resposta do complexo dentinopulpar Fatores técnicos Pressão de corte: aplicar menos força Calor friccional: refrigeração constante Desidratação da dentina: hidratação e minimizar secagem Fatores clínicos Condição inicial da polpa Quantidade e qualidade de dentina remanescente Como minimizar o trauma do preparo cavitário? Utilizar instrumentos rotatórios novos Refrigeração abundante Aplicar menor pressão de corte Realizar corte intermitente Hidratação constante da cavidade Minimizar a secagem com ar Injúrias a polpa – Procedimento restaurador Efeitos tóxicos dos componentes ácidos, monômeros e co-monômeros que possam atingir a polpa em seu estado não polimerizado. Ação direta de microrganismos provenientes da contaminação da cavidade durante o procedimento restaurador ou de falhas no selamento da restauração. Fatores que orientam as estratégias de proteção do complexo dentinopulpar (IMPORTANTE) Profundidade cavitária 1. Cavidade superficial = Até a Junção Amelodentinária 2. Cavidade rasa = 0,5mm após a JAD 3. Cavidade média = 1mm até a polpa 4. Cavidade profunda = 0,5mm até a câmara pulpar 5. Cavidade bastante profunda = Menos de 0,5mm até a câmara pulpar 6. Cavidade profunda com exposição pulpar Qualidade e tipo de dentina remanescente Dentina esclerosada: substrato menos permeável, com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados. Idade do paciente Jovens: câmara pulpar ampla Idosos: grande quantidade de dentina secundária Material restaurador Agentes protetores Não há material artificial que possa ser colocado em um dente que ofereça melhor proteção para a polpa que a própria dentina. Propriedades ideais Compatibilidade biológica Proteger choques térmicos e elétricos Bactericida ou bacteriostático Propriedade adesiva Remineralizar estrutura dentária Estimular formação de dentina reparadora Inibir penetração de íons Evitar infiltração de elementos tóxicos dos materiais restauradores Vedamento marginal Fatores a serem observados Grau de comprometimento pulpar CONDIÇÃO REVERSÍVEL: Dor provocada por estímulos que cessa com remoção do estímulo. CONDIÇÃO IRREVERSÍVEL: Dor espontânea não intermitente. Espessura do material (IMPORTANTE) Vedador cavitário (verniz cavitário, sistema adesivo) – 0,1mm Forrador cavitário (produtos a base de Ca(OH)2– 0,5mm Base protetora (CIV) – 0,5 a 2mm Verniz cavitário Propriedades Aceitável compatibilidade biológica Bom isolante elétrico (galvanismo) Ineficaz no isolamento térmico Barreira contra a difusão de íons Finalidades Vedamento da interface dente/ restauração de amálgama Previne a descoloração da estrutura dentária pela incorporação de íons metálicos Sistema adesivo São amplamente utilizados nos dias atuais com as resinas compostas como materiais restauradores São eles que permitirão a adesão deste material restaurador `a estrutura dentária Nanoinfiltração: Degradação por hidrólise dos sistemas adesivos Hidróxido de cálcio Propriedades Estimula a formação de dentina esclerosada, reparadora Possui pH alcalino Protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos Apresenta ação antimicrobiana Utilizado como forrador cavitário Formas de apresentação Pó Pasta Cimento (químico e fotoativados) Limitações Tempo de trabalho curto Sensível `a umidade Solubilidade Infiltração marginal Amolecimento Diminuição da resina a fratura Cimento de Ionômero de Vidro Propriedades Menor toxicidade Adesão `a estrutura dentária (quelação) Liberação de flúor Maior resistência que o cimento de hidróxido de cálcio Utilizado como base protetora Coeficiente de expansão térmica linear muito próximo ao da estrutura dentária Limpeza da cavidade Todo dente antes de ser restaurado deverá apresentar-se devidamente limpo e livre de qualquer contaminação Visa eliminar resíduos que possam interferir com a interação entre os materiais restauradores e os substratos dentários Os agentes de limpeza devem: Remover a smearlayer Não ser tóxico Facilitar a ação dos agentes protetores (MATERIAL RESTAURADOR) Combater ou eliminar microrganismos patogênicos Ser biocompátivel Não desmineralizantes: Soluções de clorexidina Desmineralizantes: Substâncias alcalinizadoras `a base de hidróxido de cálcio que neutralizam a acidez cavitária. (ÁC. POLIACRÍLICO 10% E ÁC. FOSFÓRICO 37%) SmearLayer (MUUUUUUUUITO IMPORTANTE) Vantagens Redução da permeabilidade a fluídos bucais e produtos tóxicos Prevenção da penetração bacteriana nos túbulos dentinários (smearplug) Desvantagens Interfere na adesão de alguns materiais odontológicos Serve como depósito de bactérias e seus produtos Proteção pulpar indireta (sem exposição da polpa) Tratamento expectante(MUUUUUUITO IMPORTANTE) Geralmenterealizado em pacientes jovens, com lesões de cárie aguda, de rápida evolução Indicado em lesões profundas com risco de exposição pulpar Objetivos Bloquear agressões a polpa Interromper o metabolismo bacteriano Remineralizar parte da dentina descalcificada Hipermineralizar a dentina sadia subjacente Estimular a formação da dentina terciária OBS: COLOCAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, CIV E ESPERAR ATÉ O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO FORMAR A DENTINA REACIONAL (DENTINA TERCIÁRIA). COM ISSO, TERÁ UMA MAIOR QUANTIDADE DE DENTINA PARA DIMINUIR O RISCO DE EXPOSIÇÃO PULPAR. Proteção pulpar direta (com exposição da polpa) Curetagem pulpar Fatores a serem observados Grau de comprometimento pulpar Extensão da lesão Tempo de exposição Objetivos Restabelecimento pulpar Promove a formação de uma barreira mineralizada Conclusões Análise da condição pulpar Análise do remanescente dentinário Indicação do material restaurador Realização da proteção pulpar mais indicada Garantia de manutenção de vitalidade pulpar Longevidade do complexo dente-restauração Adesão Elementos envolvidos Aderente Esmalte Dentina Adesivo Sistema adesivo Aderente Resina composta Preparo mecânico do esmalte (bisel) Expor transversalmente os prismas de esmalte, favorecendo a formação de uma região mais reativa Eliminar a visualização da união dente/restauração (mascarar a restauração) Tratamento químico (ácido fosfórico a 37% por 60 segundos) Promoção de microporosidades no esmalte (aumento da rugosidade superficial = aumento da área de contato = aumento da energia de superfície) que aumentará a retenção mecânica para o sistema adesivo Diminuição da tensão superficial Melhorar o molhamento Fatores a serem considerados no processo de adesão em dentina Campo operatório Presença do biofilme Smearlayer Condicionamento ácido dentinário Ácido fosfórico em gel a 37%/ 10 a 20 segundos Lavagem da cavidade/secagem Jato de água/spray durante 20 segundos Secagem com papel absorvente - Clorexidina + secagem com papel absorvente Sistemas adesivos Aplicação do primer/adesivo Aplicação do primer em dentina levemente umedecida Deixar atuar por 30 segundos POR CAUSA DA CAMADA HÍBRIDA Aplicar leve jato de ar (secar o solvente) Aplicar o adesivo (UMA CAMADA) Aplicar leve jato de ar Fotopolimerização por 20 s Inserção da resina em incrementos Formação da camada híbrida (IMPORTANTE) Inicia-se com o condicionamento ácido (30s no esmalte e 20s em dentina) Aplica-se o primer (aguardar 30s para permeação entre as fibras colágenas, expulsando a umidade e substituindo-a com os monômeros resinosos) IMPORTANTE: O tempo de atuação, a extensão da desmineralização e a extensão da infiltração podem interferir na formação da camada híbrida A umidade superficial tem influência na formação da camada híbrida A alteração da dentina tem influência direta na formação da camada híbrida A camada híbrida é composta por: fibras colágenas, monômeros resinosos. Nanoinfiltração Ocorre quando temos a formação da camada híbrida deficiente junto do ângulo cavo-superficial. Ocorre em função da discrepância existente entre a extensão de desmineralização, extensão da infiltração dos monômeros resinosos A degradação hidrolítica das fibras colágenas e dos monômeros resinosos pode ocorrer com o tempo Sistema adesivo Capacidade de molhamento Baixa viscosidade Energia livre de superfície do esmalte Energia livre de superfície da dentina Tensão superficial Hidrofilia Penetração/ Capilaridade OBS: CORREÇÃO DO QUADRO – 3, 2, 2, 1 Adesão mecânica Macromecânica (preparo cavitário para ámalgama) Micromecânica(adesivoXsubstrato) Molhamento Viscosidade Espalhamento fácil Adesivo menos viscoso Espalhamento difícil Adesivo mais viscoso MMPs (Matrix MetalloProteinases) Presente na dentina, esmalte, fluido gengival, saliva... Ativada em pH baixo Aplicação de Clorexidina (CHX) Atividade colagenolítica das metaloproteinases estimulada pelo condicionamento ácido em dentina = degradação da camada híbrida Aplicação de solução de clorexidina por 30s após condicionamento ácido (sistemas convencionais de 3 ou 2 passos) Cárie Cárie crônica Desenvolvimento lento Cor Acastanhada/enegrecida Textura Dura Cárie aguda Desenvolvimento rápido Cor Clara/amarelada Textura Amolecida (trufada) Lesão de mancha branca ativa (MUUUUUUUUUITO IMPORTANTE) Esbranquiçada e opaca Limites mal definidos Localizam-se onde há maior formação de depósitos bacterianos Lesões múltiplas Mais comuns em crianças e adolescentes Uso de medicamentos (fluxo salivar) Lesão de mancha branca inativa ou paralisada (MUUUUUUUUUITO IMPORTANTE) Menos esbranquiçada Superfície mais lisa e brilhante Controle ou paralisação Escurecida (proximais) Ausência de dentes adjacentes Seleção de resinas compostas Microhibrida (Opallis, Charisma) Polimento intermediário. Maior lisura superficial do que as resinas híbridas Resistência `a compressão adequada Resistência ao desgaste adequada Boa propriedade mecânica Microparticulada (Durafill) (APENAS EM DENTE ANTERIOR) Alto brilho e lisura superficial Maior sorção de água Menor módulo de elasticidade Menor resistência `a tração Maior capacidade de deformação Maior contração de polimerização Maior quantidade de matriz e menor quantidade de carga Particulaspré-polimerizadas Nanoparticuladas (Z350 XT) (A MELHOR) Alto polimento Propriedades físicas e mecânicas equivalentes `as resinas microhibridas Dentes anteriores e posteriores - Nanohíbridas: Opallis: altas propriedades mecânicas e alto polimento. Serve em toda a restauração abrindo mão da microparticulada. Lesões de Classe III Lesões que ocorrem nas superfícies proximais dos dentes anteriores Não envolvem o ângulo incisal Acesso vestibular Lesão envolve a superfície vestibular sem comprometer a face lingual Substituição de restaurações deficientes (vestibular) Dente mal posicionado na arcada O acesso palatino envolve a área de contato com o dente antagonista Necessário realizar bisel Acesso lingual ou palatino Conservação de tecido dental sadio (esmalte vestibular) Possibilidade de manter o esmalte vestibular sem apoio dentário Não é necessário realizar bisel Acesso direto Falta de dente vizinho Acesso pelo preparo do dente vizinho Separação dental Diagnóstico de lesões cavitadas e não cavitadas Facilitar aplicação de agentes preventivos Método reversível e não invasivo Facilitar a execução do preparo e restauração Minimizar o risco de desgaste do dente vizinho Facilitar o acabamento 2 tipos de técnicas Técnica imediata – Separadores mecânicos (Elliot) Cuidado com pressão – fibras periodontais Técnica mediata - Borrachas Acesso pelo dente vizinho Economia de estrutura sadia Visão direta pela abertura do dente vizinho Possibilita a visualização da extensão da lesão Facilita a execução do preparo e restauração Facilita o acabamento Lesões de Classe V Lesões que se localizam no terço cervical das faces vestibulares ou linguais de todos os dentes Restaurar quando A lesão comprometer a estética Sensibilidade persistente Colocar em risco a vitalidade pulpar Dificultar o controle da placa Paciente não colaborador Lesão não para de progredir Selamento Marginal X Estética Presença ou não de esmalte na parede cervical – SELAMENTO Pouca profundidade – transparecer o fundo da cavidade Difícil igualar a cor e a forma de acordo com o tamanho da cavidade Extensão gengival da lesão Técnica do Sanduíche Indicação Cárie associada a manchas brancas Margem cervical em cemento ou dentina Vantagens Liberação de flúor Mineralização do tecido subjacente desmineralizado Hipermineralização do tecido mineralizado União química com o Ca Lesões cervicais não cariosas (VAI CAIR CERTEZA) Quando restaurar? Lesão em atividade Insucesso na paralisação Integridade estrutural do dente ameaçado Risco de exposição pulpar Inaceitávelesteticamente Dentina hipersensível Presença de lesão de cárie associada Erosão Resultado físico de uma perda patológica crônica, localizada e indolor ao tecido dental duro submetido quimicamente ao ataque ácido, sem envolvimento de bactéria. Ângulo arredondado. Causas Extrínsecas Ácidos exógenos - Dieta Intrínsecas Ácidos endógenos – Ácido gástico (bulimia nervosa, refluxo gástrico, etc.) Abrasão Desgaste patológico do tecido dental duro por meio de processos mecânicos anormais que envolvem substâncias ou objetos estranhos introduzidos repetidas vezes na boca e entram em contato com o dente. Ângulo arredondado. Etiologia Escova dura Técnica de escovação Frequência de escovação Tempo de escovação Uso abusivo de palito ou escova interdental Dentifrício muito abrasivo Abfração Forças excêntricas sobre os dentes criam tensões de tração que produzem a ruptura de cristais de esmalte, entre os quais penetram pequenas moléculas de água e saliva. Formato de cunha.
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