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Fármacos antifúngicos

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Fármacos antifúngicos: 
Antifúngico ideal:
Amplo espectro
Baixa toxicidade
Múltiplas vias de administração
Excelente penetração no LCR, na urina e no osso
Anfotericina B: 
Age na membrana celular fúngica, interferindo na permeabilidade e as funções da membrana, ao formar grandes poros na membrana, criando um grande canal iônico transmembrana, causando perda de K+ intracelular.
Também realiza o seqüestro do ergosterol, fazendo com que a endocitose, fusão dos vacúolos e estabilização da membrana fiquem comprometidos.
A anfotericina B é 500 vezes mais afim ao ergosterol do que com o colesterol. Se ligam ao ergosterol formando poros e causando permeabilidade da membrana do fungo e extravasamento dos constituintes celulares essenciais.
A concentração de ergosterol na membrana determinará se a anfotericina será fungicida ou fungiostática. 
Cinética e toxicidade: Nefrotoxicidade 
A nefrotoxicidade da anfotericina B lipossomal (L-AmB) é menos do que a anfotericina B ligada a complexos lipídicos.
A anfotericina lipossomal possui é colocando dentro de uma vesícula lipossomica que quando entram em contato com as células fúngicas, a matriz lipossômica é degradada e a anfotericina B é liberada.
A anfotericina B lipossomal tem maior afinidade pelas lipoproteínas de alta densidade (HDL) e as outras protreínas do que com as de baixa densidade (LDL). A ligação com HDL promove a captação da anfotericina B pelo sistema reticuloendotelial e concentração renal baixa contribui para redução da nefrotoxicidade. Contudo ela é eliminada muito lentamente, sendo seus traços encontrados até 2 meses após o fim da administração.
Nistatina: 
Antibiótico macrolídio poliênico
Uso tópico: candidíase de pele e mucosa
Mecanismo de ação: semelhante a anfotericina B. Captura o ergosterol presente na membrana dos fungos e forma poros que causam a saída de íons causando um desequilíbrio eletroquímico.
Efeitos adversos: náuseas e vômitos
Fármacos que atuam na síntese dos ácidos nucléicos:
Flucitosina:
Captada seletivamente pelas células fúngicas
Inibe a dTMP fazendo com que a síntese de DNA seja inibida
Vantagem: excelente penetração no sistema nervoso central, olhos e trato urinário
Baixa afinidade com proteínas fazendo com que maior parte da dose administrada seja excretada na urina sem alterações.
Inibidores da síntese de ergosterol:
Inibidores da esqualeno epoxidase: alilaminas e benzilaminas
Inibidores da 14alfa- Esterol desmetilase: imidazólicos e triazólicos
Inibidores do esqualeno epoxidase:
Podem ser divididos de acordo com suas estruturas químicas em:
Alilaminas: terbinafina e naftifina
Benzilaminas: buternafina
Terbinafina: 
Inibem a enzima esqualeno epoxidase fazendo com que não haja formação de lanosterol e consequentemente haja diminuição de ergosterol, composto necessário para a manutenção da estrutura e da função da membrana plasmática.
É bem absorvida mas a disponibilidade é muito pequena uma vez que se ligam as proteínas plasmáticas durante a biotransformação, deixando grande parte hidrossolúvel e sendo excretada rapidamente na urina. Utilizada para micoses de unha.
Inibidores da 14alfa-esterol desmetilase: 
Podem ser divididos em duas classes: 
Imidazólicos: cetoconazol, clotrimazol, butoconazol, miconazol, sulconazol
Triazólicos: voriconazol, fluconazol, posaconazol
A diminuição da síntese de ergosterol faz com que haja desestabilização da membrana fúngica, levando à disfunção das enzimas associadas à membrana, incluindo a cadeia transportadora de elétrons podendo levar por fim à morte celular.
O fluconazol é um inibidor da CYP3A4 e da CYP2C9 
Pode ser utilizado para infecções oportunistas
Equinocandinas: inibidores da síntese da parede celular dos fungos
Formam complexos com o complexo glicano na qual catalisa a síntese do beta 1,3-glicano fazendo com que ocorra desestabilidade da membrana.
As equinocandinas inibem a síntese de 1,3 beta-glicano, um polímero de glicose que é necessário para mantar a estrutura das paredes fúngicas. Na ausência desse polímero as células fúngicas perdem a integridade e a lise ocorre rapidamente.
Ex: Caspofungina
Inibidores da mitose dos fungos:
Griseofulvina:
Inibe a função dos microtúbulos 
Impede a separação dos cromossomos
Inibe a mitose dos fungos através da sua ligação a tubulina 
Inibe a síntese de DNA e RNA
Resumindo:
Anfotericina B: membrana plasmática 
Azóis e alilanaminas: síntese de ergosterol
Greiseofulvina: inibição da mitose
Flucitosina: inibição da síntese de DNA

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