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PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO TDP – TREINAMENTO DIÁRIO DE PEÇAS XXI EXAME DA OAB Prof. Pedro Barretto A T E N Ç Ã O ÀS REGRAS DE ENVIO: 1) CADA ALUNO PODERÁ ENVIAR SOMENTE DUAS PEÇAS POR MÓDULO; 2) O email para envio será ÚNICO: correcaodepecastributariopb@gmail.com; (não serão aceitas peças enviadas para outros e-mails) PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br 3) No corpo do email os alunos DEVERÃO INFORMAR, SOB PENA DE NÃO TEREM AS PEÇAS CORRIGIDAS, o NÚMERO DO CPF e o NOME COMPLETO; 4) SÓ ENVIEM AS PEÇAS CONSTANTES NA T.D.P, não serão analisadas questões fora da TDP; 5) AS PEÇAS DEVERÃO SER ENVIADAS DENTRO DO RESPECTIVO MÓDULO, CONFORME DATAS (exceto as peças módulo 2 que deverá ser encaminhada até dia 29/12/2016); 6) SE O ALUNO ENVIAR MAIS DE DUAS PEÇAS POR MÓDULO O EXCEDENTE NÃO SERÁ CORRIGIDO; 7) O PRAZO PARA A DEVOLUÇÃO DA CORREÇÃO PERSONALIZADA AO ALUNO É DE 72 HORAS DO RECEBIMENTO DA PEÇA NO NOSSO EMAIL; 8) AS PEÇAS SÓ SERÃO CORRIGIDAS SE ENVIADAS DIGITADAS NO WORD. PEÇAS SCANEADAS, FOTOGRAFADAS OU NO CORPO DO EMAIL NÃO SERÃO CORRIGIDAS; 10) PEÇAS ENVIADAS INTEMPESTIVAMENTE NÃO SERÃO CORRIGIDAS. São consideradas peças intempestivas as enviadas fora do módulo; 11) AS PEÇAS DEVEM SER RECEBIDAS NO EMAIL DE CORREÇÃO ATÉ ÀS 00H (HORÁRIO DE BRASÍLIA) DO ÚLTIMO DIA DE CADA PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br MÓDULO, SOB PENA DE NÃO SEREM CORRIGIDAS (no módulo 2 esse prazo será o dia 29/12/2016); 12) NO TÍTULO DO EMAIL IMPRETERIVELMENTE, ASSIM COMO O NO NOME DO ARQUIVO NO WORD, DEVERÁ CONSTAR O “NOME DA TDP”, EX. “TDP 1”, “TDP 2”, TDP 20” para facilitar a distribuição e correção; 12) ENVIE SOMENTE UMA PEÇA POR EMAIL; 13) NÃO HÁ CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DOS EMAILS; 14) NO EMAIL DE ENVIO DE PEÇAS NÃO É O MEIO ADEQUADO PARA SANAR QUALQUER TIPO DE DÚVIDA, MESMO QUE RELACIONADO ÀS PEÇAS, PARA ISSO USEM O EMAIL 2fasetributario@portalf3juridico.com.br. 15) NOS DIAS 30/12/2016 A 01/01/2017 NÃO SERÃO RECEBIDAS PEÇAS. AS PEÇAS DO MÓDULO 2 DEVERÃO SER ENVIADAS ATÉ 30/12/2016. 2º MÓDULO (26/12/2016 a 01/01/2017) Atenção: as peças do módulo 2 deverão obrigatoriamente ser enviadas até as 00h do dia 29/12/16) PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br AÇÃO REPETITÓRIA E AÇAÕ CONSIGNATÓRIA TDP 07 – 26/12/2016 Sansa teve seu veículo furtado em um estacionamento pago na cidade de Westeros. O carro fora entregue a terceira pessoa, sem que fosse exigido o ticket do estacionamento ou o documento do veículo, ambos estavam com Sansa. A ocorrência foi registrada junto à polícia conforme BO nº xxxxx. O estacionamento não assumiu responsabilidade e, nem tão pouco acionou seu seguro. Coube a Sansa acionar seu seguro para a cobertura dos danos materiais e ajuizar ação de indenização por danos morais contra o estacionamento para ser ressarcida pelo desgaste gerado por toda a situação, pelo constrangimento sofrido. Ao final da referida ação, o pedido de Sansa foi julgado procedente, condenando o estabelecimento a pagar a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de danos morais. Tal sentença foi proferida em 28/08/2016. Ao sacar o valor de sua indenização Sansa foi surpreendida com o desconto de imposto de renda, na alíquota de 27,5% sobre o valor referida condenação. Em 23/12/2016 ela o(a) procura em seu escritório para saber se a referida cobrança foi válida e não sendo para que você ajuíze a medida judicial pertinente. RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO (REPETITÓRIA) Argumentos: A cabível é a repetição de indébito (repetitória). Pede-se só a restituição. Não há cumulação com anulatória pois a cobrança incidiu só uma vez sobre indenização por danos morais do furto do veículo, sendo desnecessária a declaração para o futuro ou anulação de lançamento. O IR é competência da União para a cobrança, nos termos do art. 153, III da CRFB. É regulado pela Lei nº 7.713/88. Seu fato gerador é o acréscimo patrimonial decorrente do capital, do trabalho ou da combinação de ambos. Deve ser ajuizada contra a União. As verbas oriundas de indenizações por dano moral não são passíveis de tributação por IR, nos termos da súmula nº 498 do STJ. Pode-se fazer a analogia com as súmulas nº 463, 386, 215, 136 e 125 do STJ já que todas tratam de verbas indenizatórias que não sofrem a incidência do IR. Assim, o desconto realizado é indevido. Pedir que o valor seja corrigido pela SELIC (lei 9250/95). Competência: Justiça Federal. EXMO SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ....ª VARA FEDERAL (ESPECIALIZADA, ÚNICA, CÍVEL, FAZENDA PÚBLICA) DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE BARCARENA MERETÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE (10 LINHAS) PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br FUNDAMENTAÇÃO: arts. 77, V/c/c 105, §2º, 319 do CPC, arts 165 CTN, 168 CTN, art. 109, I da CF, art. 39, §4º Lei n° 9.250/95. TÓPICOS: DOS FATOS DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN) (o autor registra que o presente ajuizamento se faz tempestivo, não tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo proposta dentro do prazo de 5 anos contados da data do pagamento indevido, conforme se exige o art. 168 do CTN.) DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) (na data....o autor pagou o valor de R$... referente a suposta dívida de imposto de renda conforme se comprova no documento .... apresentado em anexo.) DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA – Lei 9250/95 (requer a autora que V.Exa. ordene que sobre o valor indevidamente desembolsado se acrescente o montante correspondente à variação da taxa SELIC aplicada a partir da data do pagamento indevido (Art. 39, §4º da Lei 9.250/95) DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação do réu no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir o montante indevidamente pago a título de IR, corrigido, atualizado a partir do pagamento indevido, nos termos em reto apresentados) Valor da Causa R$ ..... (valor do IR) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 0,50 Endereçamento da ação 0 / 0,20 Qualificação do autor 0 / 0,10 Qualificação do réu 0 / 0,10 Exposição dos fatos 0/ 0,10 MÉRITO 3,5 Súmula nº 498 STJ 0 / 1,5 Súmula 463 OU súmula 386 OU súmula 215 OU súmula 136 OU súmula 125 todas do STJ 0 / 1,0 Citação art. 43 CTN E art. 153, III da CRFB E Lei nº 7713/88 0 / 0, 5 / 0,25 / 0,25 1,0 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 Pedido de provas 0 / 0,2 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Condenação por sucumbência 0 / 0,2 Restituição valor cobrado devidamente corrigido 0 / 0,1 / 0,2 Valor da Causa 0 / 0,2 Jurisprudência do tema: “... 2. Os valores recebidosa título de "indenização" não podem sofrer a incidência do imposto de renda (artigo 43, I e II do CTN), pois não representam a "aquisição de disponibilidade", mas sim a compensação pela perda da capacidade de adquirir a disponibilidade que detinha o credor anteriormente ao fato que gerou a indenização. 3. Nos precisos termos dos artigos 6º, IV e XIV da Lei 7.713/88 e 39, XVII, do Decreto 3000/99, a verba paga a título de indenização por acidente do trabalho não está sujeita à tributação pelo imposto sobre a renda. 4. No julgamento do REsp nº 963.387/RS (Min. Herman Benjamin, julgado em 08/10/2008), a Primeira Seção desta Corte firmou o entendimento de que não estão sujeitos à tributação pelo imposto de renda as indenizações decorrentes de dano moral. ...”. (REsp 885.826/SE, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 17/03/2011, DJe 22/03/2011) ELABORAÇÃO DA PEÇA: EXMO. SR. DR. JUIZ DE FEDERAL DA ____ ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO DE WESTEROS Meritíssimo juízo competente (10 linhas) Sansa, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), (CI/CPF), (endereço), (endereço eletrônico), vem, por meio de seu advogado, procuração acostada com endereço para receber todas e quaisquer notificações – arts. 77, V e 105, §2º do CPC, respeitosamente, à presença de V. Exa, nos termos do artigo 319 do CPC, arts 165 CTN, 168 CTN, art. 39, §4º Lei n° 9.250/95, e ainda artigo 109, I da CRFB, ajuizar a presente AÇÃO DE REPETIÇAÕ DE INDÉBITO em face da UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, (endereço), (endereço eletrônico) e sua Fazenda Pública, com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS A autora teve seu veículo furtado, quando este estava sob a guarda e vigilância de terceiro, o réu (estacionamento X) na cidade de Westeros. Sobre o furto foi lavrado o BO nº xxxxx. Chamado a indenizar a autora pelo prejuízo sofrido o estacionamento se esquivou e não efetuou nenhum pagamento à autora. A Autora acionou seu seguro e ajuizou ação de indenização por danos morais contra o estacionamento. Na referida ação a autoria logrou êxito sendo o estacionamento condenado a lhe pagar a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). No momento do saque do valor indenizado a Autora foi surpreendida com o desconto de 27.5% do valor a título de IR. II - DA TEMPESTIVIDADE PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br A Autora da presente ação esclarece que não se consumou o prazo prescricional de 5 anos, a que se refere o art. 168 do CTN. Entre a data do pagamento indevido e o presente ajuizamento não se esgotou o referido prazo, vide doc. em anexo. III – DO PAGAMENTO INDEVIDO A Autora esclarece que na data ____ pagou em favor do Réu o valor R$ ... relativamente ao que seria uma suposta dívida de imposto de renda, nos termos do doc. Y em anexo. Todavia, conforme a de se constatar na fundamentação a seguir exposta tal dívida era inexistente qualificando-se o pagamento como indevido. III – DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. A Autora da presente pede possa ser condenada a Ré ao pagamento de juros e correção monetária, caso julgada procedente a presente ação. Quando ao sistema de aplicação de tais consectários formaliza pedido para que V. Exa. aplique o índice da taxa SELIC previsto no art. 39, §4º da Lei n° 9.250/95. IV – DO DIREITO. O imposto de renda tem sua base no art. 153, III da CRFB, arts. 43 a 45 do CTN e na Lei nº 7713/88. Tem por fato gerador o acréscimo patrimonial, conforme fixa o art. 43 do CTN, dentro do ano base, que entre nós coincide com o ano civil. O fato gerador é, portanto, a aquisição de disponibilidade jurídica decorrente do acréscimo patrimonial. Este acréscimo patrimonial tem que ser decorrente do trabalho, do capital ou da combinação de ambos. Não estando compreendido no conceito de acréscimo patrimonial as verbas de caráter indenizatório. É cediço na doutrina e na jurisprudência pátria que sobre verbas com caráter indenizatório não há incidência de imposto de renda – IR. Isso porque as indenizações são mera recomposição patrimonial, não há inovação no patrimônio. Dentre as indenizações não sujeitas à tributação por IR encontramos as indenizações recebidas a título de plano de demissão voluntária (súmula nº 215 do STJ); sobre as verbas recebidas a título de indenização de férias e o respectivo proporcional (súmula nº 386 do STJ); sobre as verbas recebidas pelo pagamento de licença-prêmio não gozada por força do serviço (súmula nº 136 do STJ); assim com não incide sobre as verbas recebidas por férias não gozadas por necessidade do serviço (súmula nº 125 do STJ). O próprio STJ tem súmula que expressamente proíbe a incidência do IR sobre as verbas recebidas a titulo de indenizações por danos morais, súmula nº 498. As indenizações por dano moral são a substituição pecuniária pelo dano, pelo constrangimento sofridos, pela ofensa suportada pelo indivíduo. E, não é outro o entendimento dos Tribunais superiores, senão vejamos PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA. IMPOSSIBILIDADE. CARÁTER INDENIZATÓRIO DA VERBA RECEBIDA. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. 1. A verba percebida a título de dano moral tem a natureza jurídica de indenização, cujo objetivo precípuo é a reparação do sofrimento e da dor da vítima ou de seus parentes, causados pela lesão de direito, razão pela qual torna-se infensa à incidência do imposto de renda, porquanto inexistente qualquer acréscimo patrimonial. (Precedentes: REsp 686.920/MS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/10/2009, DJe 19/10/2009; AgRg no Ag 1021368/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br TURMA, julgado em 21/05/2009, DJe 25/06/2009; REsp 865.693/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/12/2008, DJe 04/02/2009; AgRg no REsp 1017901/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/11/2008, DJe 12/11/2008; REsp 963.387/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/10/2008, DJe 05/03/2009; REsp 402035 / RN, 2ª Turma, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ 17/05/2004; REsp 410347 / SC, desta Relatoria, DJ 17/02/2003). 2. In casu, a verba percebida a título de dano moral adveio de indenização em reclamação trabalhista. 3. Deveras, se a reposição patrimonial goza dessa não incidência fiscal, a fortiori, a indenização com o escopo de reparação imaterial deve subsumir-se ao mesmo regime, porquanto ubi eadem ratio, ibi eadem legis dispositio. 4. "Não incide imposto de renda sobre o valor da indenização pago a terceiro. Essa ausência de incidência não depende da natureza do dano a ser reparado. Qualquer espécie de dano (material, moral puro ou impuro, por ato legal ou ilegal) indenizado, o valor concretizado como ressarcimento está livre da incidência de imposto de renda. A prática do dano em si não é fato gerador do imposto de renda por não ser renda. O pagamento da indenização também não é renda, não sendo, portanto, fato gerador desse imposto. (...) Configurado esse panorama, tenho que aplicar o princípio de que a base de cálculo do imposto de renda (ou de qualquer outro imposto) só pode ser fixada por via de lei oriunda do poder competente. É o comando do art. 127, IV, do CTN. Se a lei não insere a "indenização", qualquer que seja o seu tipo, como renda tributável, inocorrendo, portanto, fato gerador e base de cálculo,não pode o fisco exigir imposto sobre essa situação fática. (...) Atente-se para a necessidade de, em homenagem ao princípio da legalidade, afastar-se as pretensões do fisco em alargar o campo da incidência do imposto de renda sobre fatos estranhos à vontade do legislador." ("Regime Tributário das Indenizações", Coordenado por Hugo de Brito Machado, Ed. Dialética, pg. 174/176) 5. O art. 535 do CPC resta incólume se o Tribunal de origem, embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a questão posta nos autos. Ademais, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão. 6. Recurso especial desprovido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008. (STJ, REsp 1152764/CE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/06/2010, DJe 01/07/2010) (grifo nosso) É, também, assim o entendimento do Eg. Supremo Tribunal Federal EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DISCUSSÃO SOBRE MULTA FISCAL. PROVIMENTO DE RECURSO ESPECIAL PARA AFASTAR A INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA SOBRE INDENIZAÇÃO DE HORAS TRABALHADAS. PREJUDICIALIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. O Superior Tribunal de Justiça afastou a incidência de imposto de renda sobre indenização de horas trabalhadas. Está prejudicado, portanto, o recurso extraordinário que visa discutir sobre redução de multa aplicada pelo não pagamento do tributo. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF, RE 500122 AgR, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 01/03/2011, DJe-060 DIVULG 29-03-2011 PUBLIC 30- 03-2011 EMENT VOL-02492-01 PP-00072) Ao ter o desconto de imposto de renda sobre a indenização por danos morais que recebeu (a Autora tem seu direito violado. PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Com este desconto a União, ora Ré, teve um enriquecimento sem causa, o que é expressamente vedado em nosso ordenamento jurídico. Sendo assim, é perfeitamente cabível a presente ação devendo ser a Ré condenada à total restituição de tais valores devidamente corrigidos, na forma retro mencionada. VI – DOS PEDIDOS Requer a Citação da Ré na pessoa de seu representante legal para que apresente contestação no prazo legal, sob pena de revelia; Requer a Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; Requer seja julgada procedente ação, a condenação da Ré no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir o montante indevidamente retido de IR, corrigido, atualizado, e, se for o caso com juros, nos termos em reto apresentados. Dá-se a causa o valor de R$ ... (valor do IR) (arts. 291 a 293 do CPC) Nesses termos, Pede deferimento. Local... Data ... Advogado ... OAB nº ... TDP 08 – 27/12/2016 Bran Stark tem seis anos e é portador de atrofia espinhal progressiva tipo II e necessita de cadeira de rodas para sua locomoção e uma órtese rígida nos membros inferiores. Realiza diversos tratamentos terapêuticos, entre eles equoterapia, fisioterapia motora e respiratória. Catelyn, sua mãe, em 2015, comprou em nome do menor um automóvel para efetuar o transporte do mesmo no valor de R$..., tendo lhe sido cobrado o ICMS no valor de R$... pelo Estado Reino do Norte. A mãe do menor requereu junto a Secretaria de Fazenda do Estado Reino do Norte a isenção contida na lei de IPVA do estado (Lei nº 14.937/2003, art. 3º. É isento do IPVA a propriedade de: ... III. Veículo de pessoa portadora de deficiência física adaptado por exigência do órgão de transito para possibilitar a sua utilização pelo proprietário). Toda documentação comprobatória da condição especial de Bran foi apresentado à Secretaria Estadual em questão. Após análise da documentação o Estado negou a concessão do benefício fiscal ao menor. PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Para receber o CRLV do ano de 2015 a mãe de Joaquim efetua o pagamento do IPVA no valor de R$ 1.637,43 (um mil seiscentos e trinta e sete reais e quarenta e três centavos). No ano seguinte foi pago o valor de R$ 1509,50 a título de IPVA do referido veículo. Indignada com as cobranças, em março de 2015, a mãe de Bran lhe procura em seu escritório para que tome as medidas cabíveis. Dessa forma, na qualidade de advogado(a) de Bran, formule a peça adequada para a defesa dos seus interesses, de forma completa e fundamentada, com base no direito material e processual tributário. RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DECLARATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §2º, 294 A 311, e 319 do CPC, arts. 165, 169 do CTN, art. 155, III da CF, art. 3º, III da Lei nº 14937/03 do Estado do Norte, súmulas 162 e 188 do STJ, art. 8º do CC c/c art. 81 do CC, art. 126, I do CTN. ARGUMENTOS: no exercício tem-se que pedir a restituição do que foi pago e a declaração para o futuro, pois a propriedade continua com o menor, para não ser tributado no futuro sobre este fato gerador. Não podemos falar em anulação, pois já foi pago e não há novo lançamento a ser pago, o que há a expectativa de ser sobrado no próximo ano, para isso pede-se a declaração do direito à isenção. O menor tem direito a isenção mesmo não sendo o condutor do veículo, a propriedade é sua, o CTN permite que menores sejam proprietários de bens e sejam considerados sujeitos passivos, deverá ser representado por sua mãe (art. 126, I do CTN). O STJ entende que “em observância aos princípios constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana", entendeu que tal benefício deve ser também concedido àquele com "incapacidade total" para dirigir veículo, para que possa ser transportado por seus familiares”. (Resp. 1.198.544/SC). O fato do veículo ser conduzido por 3ª pessoa é irrelevante, foi demonstrada a necessidade de um veículo para transporte do menor. Princípios da isonomia, dignidade da pessoa humana. A correção de tais valores deve ser feita nos termos das súmulas 162 e 188 do STJ. Além disso, há particularidade na representação na ação, o menor é representado por sua mãe (Bran Stark, nacionalidade, menor, neste ato representado por sua mãe, Catelyn, nacionalidade, profissão, estado civil, CI/CPF, endereço, endereço eletrônico). Requerer a declaração do direito à isenção para que não seja mais cobrado. Obs.: o convênio do CONFAZ nº 38/2012 autoriza essa isenção, portanto, a Lei citada no exercício é legal, sendo, assim, a isenção perfeitamente aplicável ao presente caso, não havendo que se questionar sua legalidade ou constitucionalidade. Vide https://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/convenios/icms/2012/CV038_12.ht m Obs.2: a qualificação, por se tratar de menor, fica da seguinte forma: “Bran Stark, menor impúbere, neste ato representado por sua mãe, Catelyn, nacionalidade, profissão, estado civil, CI/RG, endereço, endereço eletrônico, conforme arts. 8º e 81 do CC...”. Os arts. 8 e 81 do Código Civil regem a representação de incapazes. PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....ª VARA ..... (CÍVIL/ESPECIALIZADA/ÚNICA/FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DE ... DO ESTADO DO NORTE Meritíssimojuízo competente (10 linhas) TÓPICOS: DOS FATOS DA TUTELA PROVISÓRIA (art. 294 a 311 do CPC) (Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 311 do CPC. Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência.) DA TEMPESTIVIDADE (art. 169 do CTN) (o autor registra que o presente ajuizamento se faz tempestivo, não tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo proposta dentro do prazo de 2 anos contados da decisão administrativa que negou o direito de isenção do autor, conforme se exige o art. 169 do CTN.) DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) (na data....o autor pagou o valor de R$... referente a suposta dívida de imposto de renda conforme se comprova no documento .... apresentado em anexo.) DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA – (requer a autora que V.Exa. ordene que sobre o valor indevidamente desembolsado se acrescente o montante correspondente nos termos das súmulas 162 e 188 do STJ) DA DECLRAÇÃO DO DIREITO À ISENÇÃO DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação do réu no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir o montante indevidamente pago a título de IPVA, corrigido, atualizado a partir do pagamento indevido, nos termos em reto apresentados) Valor da Causa R$ ..... (valor do IPVA) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 0,50 Endereçamento da ação 0 / 0,20 Qualificação do autor 0 / 0,10 Qualificação do réu 0 / 0,10 Exposição dos fatos 0/ 0,10 MÉRITO 3,5 Art. 126, I do CTN 0 / 1,5 Isenção pode ser concedida aos condutores com deficiência incapacitante total. 0 / 1,0 O veículo ser conduzido por 3ª pessoa é irrelevante para concessão da isenção. 0 / 0, 5 / 0,25 / 0,25 1,0 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 Pedido de provas 0 / 0,2 Condenação por sucumbência 0 / 0,2 Restituição valor cobrado devidamente corrigido 0 / 0,1 / 0,2 Valor da Causa 0 / 0,2 TDP 09 – 28/12/2016 Daenerys Targaryené moradora da zona rural de um município do interior do Estado Reino das Terras da Tempestade. Em 2013 adquiriu um barco para pesca, seu hooby. O Estado Reino das Terras da Tempestade notificou Daenerys para que procedesse ao pagamento do IPVA no mesmo ano. Desinformada, Daenerys efetuou o pagamento do valor cobrado. Recentemente, foi informada que o referido imposto não seria devido. Inconformada, ele o procura para que você solucione o problema. Ele informa que desde aquisição do barco ele vem pagamento regularmente o IPVA e que o imposto do ano de 2016 ainda não foi pago apesar de ter recebido o carnê para pagamento. Além disso, ela não quer depositar nenhum valor. Resposta: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C ANULATÓRIA C/C TUTELA ANTECIPADA FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V/c/c 105, §2º, 294 a 302 e 319 do CPC, arts. 165, 168 CTN, Súmula n° 162 e 188 STJ, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), art. 151, V CTN, art. 156, X do CTN. ARGUMENTOS: cumulação de ações pois temos uma ação de repetição para o valor pago indevido e uma anulatória com depósito parcial (e por isso a tutela provisória) para anular o lançamento que ainda não foi pago. Alegar a inconstitucionalidade da PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br cobrança, pois não há fato gerador de IPVA. Somente a propriedade de veículos TERRETRES é ensejadora da incidência do IPVA. A propriedade de embarcações (seja de que tamanho forem) e de aeronaves é fato atípico por inexistência de previsão legal. O IPVA surgiu em 1988 como substituto da taxa rodoviária que era cobrada exclusivamente de veículos terrestres que trafegavam nas rodovias. Art. 155, III da CRFB/88. COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA ...... (CÍVIL/ÚNICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DE .... DO ESTADO REINO DAS TERRAS DA TEMPESTADE. Meritíssimo juízo competente (10 linhas) TÓPICOS: (somatória dos tópicos de cada ação: anulatória com tutela antecipada + repetitória) DOS FATOS DA TUTELA PROVISÓRIA Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 311 do CPC. Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência. DA ANULAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DA SUSPENÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ART. 151, V do CTN) DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN) (o autor registra que o presente ajuizamento se faz tempestivo, não tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo proposta dentro do prazo de 5 anos contados da data do pagamento indevido, conforme se exige o art. 168 do CTN.) DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) (na data....o autor pagou o valor de R$... referente a suposta dívida de imposto de renda conforme se comprova no documento .... apresentado em anexo.) DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA – Lei 9250/95 (requer a autora que V.Exa. ordene que sobre o valor indevidamente desembolsado se acrescente o montante correspondente à variação da taxa SELIC aplicada a partir da data do pagamento indevido (Art. 39, §4º da Lei 9.250/95) DO DIREITO DOS PEDIDOS (somatória dos pedidos da anulatória com tutela antecipada com a repetitória) CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas,nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação do réu no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir o montante indevidamente pago a título de IPVA, corrigido, atualizado a partir do pagamento indevido, nos termos em reto apresentados) Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 294 a 302 do CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final do processo e a conversão em definitiva na sentença de procedência; Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do crédito, nos termos do art. 151, V do CTN até o final do processo; Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o lançamento de ICMS e extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 156, X do CTN. Valor da Causa R$ ..... (valor do IPVA) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0/ 0,25 MÉRITO 3,0 Fato gerador IPVA 0 / 2,0 Entendimento tribunais superiores pela não incidência sobre embarcações e aeronaves 0 / 1,0 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 Pedido de provas 0 / 0,1 Pedido de tutela provisória 0 / 0,0 Do pedido de suspensão do crédito tributário 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de restituição do IPVA 0/ 0,1 Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 Pedido de atualização com juros nos termos das súmulas 162 e 188 do STJ 0 / 0,1 Valor da Causa 0 / 0,2 Jurisprudência para entender o caso: ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. IATE CLUBE DE SANTOS - "CLUBE NÁUTICO". INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO EM FORNECER INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS SEUS SÓCIOS OU ÀS EMBARCAÇÕES A ELES PERTENCENTES PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br PARA FINS DE COBRANÇA, PELA FAZENDA, DO IMPOSTO DE PROPRIEDADE SOBRE VEÍCULOS AUTOMOTORES - IPVA. NÃO ENQUADRAMENTO DO REFERIDO CLUBE NA HIPÓTESE DOS ARTIGOS 124, II, E 134 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1. Não existe preceito legal a amparar a pretensão de se exigir do Iate Clube de Santos, que integra a categoria dos denominados "Clubes Náuticos", informações relativas aos seus sócios ou às embarcações a estes pertencentes para fins de cobrança do IPVA. 2. O artigo 134 do Código Tributário Nacional não comporta a interpretação elástica que pretende lhe emprestar a recorrente, pois, à toda evidência, que a recorrida não se enquadra na figura dos "administradores de bens de terceiros", e não pode, por inexistência de determinação legal, ser considerada solidariamente responsável, conforme artigo 124, II, do já multiferido Codex Tributário, pelo pagamento do IPVA. 3. Recurso Especial desprovido. (STJ, REsp 192.063/SP, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/02/1999, DJ 29/03/1999, p. 103) Explicação prof. Pedro Barretto sobre o tema no livro GABARITANDO TRIBUTÁRIO DICA 2: FATO GERADOR DO IPVA. Decorrente do acima narrado, O FATO GERADOR DO IPVA É A CONDUTA DE SER PROPRIETÁRIO DE VEÍCULO AUTOMOTOR TERRESTRE. Polêmica conhecida enfrentada no STF era a de saber se a propriedade de veículos automotores náuticos, anfíbios e aéreos também poderia ser considerada fato gerador da obrigação de pagar o IPVA. À míngua de muitos doutrinadores assim entenderem, face a uma melhor efetivação do dogma da capacidade contributiva e da justiça distributiva do encargo contributivo na sociedade (nosso pensamento pessoal, inclusive), PREVALECEU NO STF O ENTENDIMENTO QUE O IPVA SÓ PODE INCIDIR SOBRE VEÍCULOS TERRESTRES E NÃO NOS AÉREOS, NÁUTICOS E ANFÍBIOS. O caminho hermenêutico adotado pela Corte Mãe foi no sentido da interpretação histórica, afirmando-se que apesar de a Constituição atual falar apenas em “veículos automotores” (art.155, III), a análise da história do IPVA desde sua origem sugeriria que a interpretação correta da vontade do constituinte seria no sentido de que a intenção do legislador foi apenas a de autorizar a incidência do imposto apenas sobre os veículos terrestres, já que o recente tributo nasceu para substituir a TRU, taxa que, como visto, se cobrava de proprietários de veículos terrestres apenas. Derradeiramente, chame-se a atenção para o fato de que a conduta que é o fato gerador é uma conduta que está em permanente e continuado acontecimento, ou seja, o verbo é SER, “ser proprietário”. Não por acaso se acostumou a doutrina a apelidar o fato gerador do IPVA de FATO GERADOR CONTINUADO, o mesmo que ocorre com o IPTU e o ITR. Para fins de tributação, se utiliza um padrão convencional: SE APURA NO PRIMEIRO DIA DE CADA ANO A CONTINUIDADE DA CONDUTA; SE A PESSOA TEM O VEÍCULO EM NOME DELA NO PRIMEIRO DIA DO ANO, ELA DEVE UM NOVO IPVA, POIS CONTINUA PRATICANDO O FATO GERADOR. Esse é o sistema que se adota para os carros usados (99% de toda a frota; observe-se que, o carro novo, só é “novo”, no primeiro ano de aquisição; na virada do ano, entrando um novel exercício, já é carro usado”). Quanto aos VEÍCULOS NOVOS E IMPORTADOS, O FATO GERADOR SE CONSIDERA OCORRIDO NO MOMENTO DA PRIMEIRA AQUISIÇÃO OU DA IMPORTAÇÃO, INCIDINDO O IPVA PROPORCIONALMENTE AO NUMERO DE MESES DO ANO EM QUE SE MATERIALIZA A PROPRIEDADE. TDP 10 – 29/12/2016 Cersei em 03/03/2014 adquiriu uma propriedade na zona rural do Município de Westeros. Na propriedade é destina à produção agroindustrial, sendo seus produtos PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br vendidos em todo território nacional. A região, onde está localizado o imóvel, não possui qualquer melhoria urbana. Desde a aquisição Cersei sempre pagou o ITR à União. Entretanto, o Município de Westeros editou Lei em 15/4/2015 alterando a zona urbana do município. Com isso, passou a incluir a propriedade de Cersei em sua área urbana, porém sem nenhuma melhoria. O IPTU, sendo a lei, passará a ser exigido no ano de 2016. Em 10/01//2016 Cersei recebeu em sua propriedade carnê de cobrança referente ao IPTU no valor de R$ 14.000,00 (quatroze mil reais), com base na Lei Municipal de Westeros. E, no dia 21/01/2016 recebeu a notificação da União para proceder ao pagamento do ITR no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais), incidente sobre a mesma propriedade. Sem saber o que fazer, ela o/a procura em seu escritório para que resolva os dois problemas de uma vez. Cersei avisa que só garantirá o juízo no montante em que é realmente devedora. Como advogado(a) de Cersei ajuíze a ação que assegure os direitos de sua cliente, abordando todos os fundamentos jurídicos pertentes. RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C TUTELA PROVISÓRIA FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, v C/C 105, §5º, 319, 539, 549 do CPC, arts. 151, V e X, 156, VIII e 164, III todos do CTN, art. 109, I da CRFB. ARGUMENTOS: Ação cabível aqui é a consignatória por bitributação, pois existem dois entes cobrando impostos sobre o mesmo fato gerador. (Obs.: Impossível a cumulação da ação consignatória com outra ação, vez que a consignatória possui rito especial incompatível com rito ordinário). A questão deixou Claro que Cersei só quer depositar o valor que deve (Cersei avisa que só garantirá o juízo no montante em que é realmente devedora), que nocaso é o menor, 8 mil. Assim, faremos o depósito do menor valor e pediremos a tutela antecipada para suspensão do restante. O imposto devido por Cersei é O ITR. O ITR é imposto de competência da União incidente sobre a propriedade rural, art. 155, VI da CRFB. Já o IPTU, imposto da competência dos Estados, tem com fato gerador a propriedade urbana. No presente caso temos a incidência do ITR. Em que pese a lei alterando o perímetro urbano a região manteve as mesmas caracterizas rurais, não houver melhoramento, não houve implemento de nenhuma melhoria urbana. Área rural: É área que não foi alterada por medidas inovadoras que agregam valores infra-estruturantes para possibilitarem uma coexistência mais qualificada, aprimorando a qualidade de vida. Segundo o CTN o IPTU só pode incidir sobre imóveis localizados na área urbana do Município (critério da localização), e para ser considerada área urbana é necessário que a região tenha ao menos dois melhoramentos do §1º do art. 32 do CTN. Dessa PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br forma, não havendo os dois requisitos a área não poderá ser considerada urbana, nem urbanizável, não cabendo a incidência do IPTU. Para o ITR, por outro lado, o CTN fixa o critério da destinação do imóvel, ou seja, se houver destinação rural (ex. plantação, criação animais). O STJ entende que o decreto-lei nº 57/66 foi recepcionado com status de lei complementar, assim, se o imóvel estiver na área urbana, mas possuir destinação rural (exploração vegetal, agrícola, pecuniária ou agroindustrial) haverá a incidência de ITR. Ou seja, mesmo dentro de área urbana é possível termos a incidência de ITR. Por fim, o STJ em recurso repetitivo firmou entendimento que imóveis com destinação rural, mesmo que situados em área urbana, são sujeitos à incidência do ITR (REsp. 1.112.646/SP) (ementa abaixo) obs.: não é necessário citar número de julgado nas peças, basta colocar o entendimento do tribunal. Só citamos na prova de número de súmula. Artigos que podem ajudar o entendimento: 156, I da CF; art. 32, §1º do CTN (IPTU); Art. 153, VI da CF, art. 1º, §2º da Lei 9393/96, art. 4º da Lei 4504/64 (estatuto da terra) (ITR). COMPETÊNCIA: justiça federal. EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ...ª VARA FEDERAL DA SUBSSEÇÃO JUDICIÁRIA DE WESTEROS ...... Meritíssimo juízo competente (10 linhas) TÓPICOS: DOS FATOS DO DEPÓSITO INSUFICIENTE (Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ 900,00, correspondente ao valor da cobrança de ITR feita pela União, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o ITR, conforme adiante fundamentado. DA TUTELA PROVISÓRIA (arts. 294 a 302 do CPC) DO EFEITO SUSPENSIVO (Art. 151, V do CTN) (Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las.) DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignação em favor do legítimo credor, a União, bem como extinguindo o crédito equivocadamente cobrado pelo Município de Westeros; PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Reafirma pedido de autorização para depósito parcial, nos termos do art. 542, I do CPC, conforme ante exposto; Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, conforme exposto acima; Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, V do CTN. Valor da Causa R$ 900,00 (valor do depósito) (Arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ... DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 MÉRITO 3,0 Citação dos arts. 156, I da CF; art. 32 do CTN; Art. 153, VI da CF, art. 1º, §2º da Lei 9393/96, art. 4º da Lei 4504/64, art. 15 do decreto-lei 57/66 0 / 0,1 / 0,2 / 0,3 / 0,4 / 0,5 / 0,6 Explicação do fato gerador de ITR e IPTU 0 / 1,4 Explicação do conflito entre CTN e decreto-lei 57/66 0 / 1,0 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 Pedido de provas 0 / 0,2 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de tutela provisória 0 / 0,1 Homologação do valor à União 0 / 0,1 / 0,2 Pedido de suspensão Valor da Causa 0 / 0,2 Julgado para entender o tema: TRIBUTÁRIO. IMÓVEL NA ÁREA URBANA. DESTINAÇÃO RURAL. IPTU. NÃO- INCIDÊNCIA. ART. 15 DO DL 57/1966. RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. 1. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966). 2. Recurso Especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução 8/2008 do STJ. (STJ, REsp 1112646/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2009, DJe 28/08/2009) obs.: tema julgado em recurso repetitivo Doutrina sobre o tema: “...é importante ..que o legislador municipal respeite os requisitos exigidos pelo §2º, do art. 32, do CTN, para considerar como áreas urbanas ou áreas de expansão urbana, sob pena de inconstitucionalidade por invasão da esfera de competência impositiva da União...” (HARADA, Kiyoshi. IPTU: doutrina e prática. Altas, 2012, apud PAULSEN, Leandro. PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Direito Tributário Constituição e Código Tributário à Luz da Doutrina e da Jurisprudência, 15ª edição, Livraria do Advogado, Porto Alegre, 2013) TDP 11 – 30/12/2016 A empresa Manipular, farmácia de manipulação, sediada no Município de Porto Real, elabora medicamentos/produtos sob encomenda e fabrica produtos para o uso comum. A empresa foi notificada pelo Município de Porto Real ao pagamento do ISS no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pela prestação de serviços de manipulação nos meses de abril a junho de 2016. Alguns dias depois, sofreu fiscalização estadual e foi lavrado auto pelo não pagamento de ICMS nos meses de abril a junho de 2016 sendo exigido a cobrança no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) sobre as vendas de mercadorias feitas sobre encomenda. A empresa contrata seu escritório para que você ajuíze a ação cabível capaz de solucionar os dois problemas. Informa que tem recursos para garantir o juízo, se for necessário. Como advogado(a) da empresa ajuíze a medida pertinente, abordando todos os fundamentos jurídicos. RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, v C/C 105, §5º, 319, 539, 549 do CPC, arts. 151, II e X, 156, VIII e 164, III todos do CTN, súmula 112 STJ. ARGUMENTOS: deseja-secom a ação efetuar o pagamento, como existem duas cobranças sobre o mesmo fato gerador ajuíza-se a consignatória contra os dois entes. Como não há menção de que o cliente não quer, não pode ou não tem como depositar o maior valor, faremos depósito integral do maior valor (R$ 10.000,00). Trata-se de conflito de fato geradores do ISS e ICMS. O imposto devido é o ISS. ISS é imposto da competência dos Municípios conforme arts. 155, II da CRFB c/c art. 2º da LC 87/96 e art. 156, III da CRFB c/c art. 1º da LC 116/03. Tratar do entendimento de STJ sobre o tema (julgados abaixo). Citar item 4.07 da lista anexa à LC 116/03. Ao contrário temos o ICMS é competência dos Estados-Membros, cujo fato gerador encontra-se no art. 155, II CRFB c/c art. 2º da LC 87/96. O ISS é o imposto cujo fato gerador é a prestação de serviços. Para haver incidência do ISS é necessário que o serviço esteja no rol de serviços do ANEXO da LC 116/03. No caso da manipulação, nós temos o seguinte: se o produto for elaborado especificamente para uma determinada pessoa, atendendo as especificações solicitadas teremos a incidência de ISS. Há na manipulação a personificação do serviço, por isso a incidência do ISS e não do ICMS. Não se trata de uma mera circulação de mercadoria, a preponderância aqui é da prestação do serviço feito sob encomenda. Não se trata de mercadoria posta à venda para qualquer pessoa (“produto de prateleira”). O produto feito sob encomenda é personalizado. Já o “produto de prateleira” é elaborado para a venda indiscriminada, sem pessoalidade havendo, neste caso, a preponderância da venda/circulação de mercadoria o que ensejaria a incidência de ICMS. PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Por tanto, no presente caso o imposto devido é o ISS, conforme entendimento do STJ (julgados abaixo). COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA .... (ÚNICA/FAZENDA PÚBLICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DE PORTO REAL/... Meritíssimo juízo competente (10 linhas) TÓPICOS: DOS FATOS DO DEPÓSITO (Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ ..., correspondente ao valor da maior cobrança feita, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o ISS, conforme adiante fundamentado. DO EFEITO SUSPENSIVO (Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, II do CTN c/c súmula 112 STJ, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las.) DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignação em favor do legítimo credor, o Município de Porta Real, bem como extinguindo o crédito equivocadamente cobrado pelo Estado ...; Reafirma pedido de autorização para depósito, nos termos do art. 542, I do CPC, conforme ante exposto; Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, II do CTN c/c súmula 112 STJ. Jurisprudência para entender o caso: “.... Hipótese em que o Tribunal de origem entendeu incidir exclusivamente o ICMS sobre o preparo, a manipulação e o fornecimento de medicamentos por farmácias de manipulação, pois haveria preponderância da mercadoria em relação ao serviço. 2. O critério da preponderância do serviço ou da mercadoria, adotado pela redação original do CTN de 1966 (art. 71, parágrafo único), foi logo abandonado pelo legislador. A CF/1967 (art. 25, II) previu a definição dos serviços pela legislação federal. O DL 406/1968 revogou o art. 71 do CTN e inaugurou a sistemática da listagem taxativa, adotada até a atualidade (LC 116/2003). 3. A partir do DL 406/1968 (art. 8º, § 1º), os serviços listados submetem-se exclusivamente ao ISS, ainda que envolvam o fornecimento de mercadorias. A regra é a mesma na vigência da LC 116/2003 (art. 1º, § 2º). A preponderância do serviço ou da mercadoria no preço final é irrelevante. 4. O Superior Tribunal de Justiça prestigia esse entendimento em hipóteses análogas (serviços gráficos, de construção civil, hospitalares etc.), conforme as Súmulas 156, PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br 167 e 274/STJ. 5. Os serviços prestados por farmácias de manipulação, que preparam e fornecem medicamentos sob encomenda, submetem-se à exclusiva incidência do ISS (item 4.07 da lista anexa à LC 116/2003)...” (Resp. 975.105/RS) CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. DELIMITAÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ENTRE ESTADOS E MUNICÍPIOS. ICMS E ISSQN. CRITÉRIOS. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS. MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS. SERVIÇOS INCLUÍDOS NA LISTA ANEXA À LC 116/03. INCIDÊNCIA DE ISSQN. 1. Segundo decorre do sistema normativo específico (art. 155, II, § 2º, IX, b e 156, III da CF, art. 2º, IV da LC 87/96 e art. 1º, § 2º da LC 116/03), a delimitação dos campos de competência tributária entre Estados e Municípios, relativamente a incidência de ICMS e de ISSQN, está submetida aos seguintes critérios: (a) sobre operações de circulação de mercadoria e sobre serviços de transporte interestadual e internacional e de comunicações incide ICMS; (b) sobre operações de prestação de serviços compreendidos na lista de que trata a LC 116/03, incide ISSQN; e (c) sobre operações mistas, assim entendidas as que agregam mercadorias e serviços, incide o ISSQN sempre que o serviço agregado estiver compreendido na lista de que trata a LC 116/03 e incide ICMS sempre que o serviço agregado não estiver previsto na referida lista. Precedentes de ambas as Turmas do STF. 2. Os serviços farmacêuticos constam do item 4.07 da lista anexa à LC 116/03 como serviços sujeitos à incidência do ISSQN. Assim, a partir da vigência dessa Lei, o fornecimento de medicamentos manipulados por farmácias, por constituir operação mista que agrega necessária e substancialmente a prestação de um típico serviço farmacêutico, não está sujeita a ICMS, mas a ISSQN. 3. Recurso provido. (STJ, REsp 881.035/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/03/2008, DJe 26/03/2008) DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 MÉRITO 3,0 Citar art. 1º da LC 116/03 e explicar o fato gerador do ISS 0 / 0,5 / 1, 0 Diferenciar produto manipulado de mercadoria 0 / 1,0 Tratar do fato gerador do ICMS (art. 2º LC 87/96) 0 / 0,5 Citar o item 4.07 da lista anexa à LC 116/03 0 / 0,5 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 Pedido de provas 0 / 0,2 Condenação por sucumbência 0 / 0,2 Homologação do pagamento para o Município 0 / 0,1 / 0,2 Valor da Causa 0 / 0,2 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br TDP 12 – 31/12/2016 (FGV OAB - 2011.2) Xisto da Silva, brasileiro, administrador,solteiro, portador da carteira de identidade nº. xxxx e CPF nº. xxx, residente e domiciliado na Rua X, nº. xxx, bairro Z, Município Y, Estado F, recebeu cobrança simultânea, por meio de uma mesma guia de documento fiscal, de dois tributos: IPTU e Taxa de Conservação das Vias e Logradouros Públicos (TCVLP). Em relação à cobrança do IPTU, pretende o contribuinte efetuar o seu pagamento, ao passo que entende não ser devedor da TCVLP já que o próprio STF entende ser esta inconstitucional. No entanto, a guia de pagamento é única e contém o valor global dos referidos tributos, tendo o banco rejeitado o pagamento parcial relativo somente ao IPTU. Nesse caso, considerando que o IPTU ainda não está vencido, bem como o contribuinte não obteve êxito para solucionar seu problema na esfera administrativa, elabore a peça adequada para efetuar o pagamento do imposto municipal, com base no direito material e processual pertinente. Utilize todos os argumentos e fundamentos pertinentes à melhor resposta. RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Fundamentos de ajuizamento: arts. 77, v C/C 105, §5º, 319, 539, 549 do CPC, arts. 164, I, 151, II, 156, VIII do CTN, súmula 112 STJ, art. 77 do CTN c/c art. 145, II e §2º da CF, Argumentos: a Fazenda Municipal se recusa a receber a prestação tributária apenas quanto ao valor IPTU, condicionando o recebimento do pagamento do imposto ao pagamento da TCVLP, o que torna a ação de consignação o meio hábil para a liberação da dívida fiscal relativa ao IPTU, pretendendo o contribuinte eximir-se de pagar a taxa já declarada como inconstitucional pelo STF. A FP não pode subordinar o pagamento de um tributo a outro, eis que são obrigações autônomas (1 PONTO), oriundas de fatos geradores distintos. Sendo assim, o contribuinte deverá recolher apenas o valor do IPTU, de acordo com o artigo 164, I do CTN, liberando-se da obrigação tributária existente. COMPETÊNCIA: justiça estadual EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....VARA (ÚNICA, ESPECIALIZADA, CÍVEL, FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO Y DO ESTADO F Meritíssimo juízo competente (10 linhas) TÓPICOS: DOS FATOS DO DEPÓSITO (Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ ...,00, correspondente ao valor da cobrança de IPTU feita pelo Município Y, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o IPTU, conforme adiante fundamentado. PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br DO EFEITO SUSPENSIVO (Art. 151, V do CTN) (Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las.) DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, efetuando o pagamento de IPTU e extinção o crédito equivocadamente cobrado pelo Município Y a título da Taxa de Conservação das Vias e Logradouros Públicos; Reafirma pedido de autorização para depósito parcial, nos termos do art. 542, I do CPC, conforme ante exposto; Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, conforme exposto acima; Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, II do CTN. Valor da Causa R$ .. (valor do maior tributo) (Arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ... Jurisprudência do STF SOBRE A TCVLP EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. INCONSTITUCIONALIDADE. TAXAS DE LIMPEZA PÚBLICA DOMICILIAR E DE MANUTENÇÃO DA REDE DE ÁGUA E ESGOTO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL E DO REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULAS 279 E 280 D0 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (AI 653547 AgR, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, julgado em 25/08/2009) EMENTA: TRIBUTÁRIO. LEI Nº 11.152, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991, QUE DEU NOVA REDAÇÃO AOS ARTS. 7O, INCS. I E II; 87, INCS. I E II, E 94, DA LEI Nº 6.989/66, DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. TAXAS DE LIMPEZA PÚBLICA E DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. Inconstitucionalidade declarada dos dispositivos sob enfoque. O primeiro, por instituir alíquotas progressivas alusivas ao IPTU, em razão do valor do imóvel, com ofensa ao art. 182, § 4o, II, da Constituição Federal, que limita a faculdade contida no art. 156, § 1o, à observância do disposto em lei federal e à utilização do fator tempo para a graduação do tributo. Os demais, por haverem violado a norma do art. 145, § 2o, ao tomarem para base de cálculo das taxas de limpeza e conservação de ruas elemento que o STF tem por fator componente da base de cálculo do IPTU, qual seja, a área do imóvel e a extensão deste no seu limite com o logradouro público. Taxas que, de qualquer modo, no entendimento deste Relator, tem por fato gerador prestação de serviço inespecífico, não mensurável, indivisível e insuscetível de ser referido a determinado contribuinte, não sendo de ser custeado senão por meio do produto PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br da arrecadação dos impostos gerais. Recurso conhecido e provido. (RE 199969, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Tribunal Pleno, julgado em 27/11/1997) TDP 13 – 01/01/2017 Jaime Lannister recebeu uma doação em dinheiro no valor total de R$ 500.000,00 de um tio. O Estado onde reside o notificou para proceder ao pagamento de ITD. Simultaneamente, que o Município de Lannisporto, notificou Jaime para proceder ao pagamento de ITBI sobre a referida doação. Como advogado de Jaime resolva o problema com uma única medida judicial. Resposta: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO FUNDAMENTO DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §5º, 319, 539, 549 todos do CPC, arts. 164, III, 156 VIII e X do CTN e 151, II CTN c/c súmula 112 STJ. ARGUMENTOS: conflito de cobranças sobre o mesmo fato gerador, usa-se a consignatória. Como não há menção a impossibilidade de depósito do maior valor, faremos o depósito do mesmo para que as duas cobranças sejam suspensas e ao final pede-se a restituição do valor, se houver. No caso em tela há fato gerador de ITCMD (imposto sobre a transmissão “causa mortis” e por doação de quaisquer bens e direitos), imposto de competência dos Estados e DF, conforme o art. 155, I e §1º da CRFB. É tratado também nos arts.. 35 e seguintes do CTN. ITCMD é imposto fiscal (visa a obtenção de receita para os Estados/DF), direto, real. O fato gerador no caso em análise é a transmissão pela doação em dinheiro é considerada bem móvel, sendo devido o pagamento de ITD sobre a doação de dinheiro, sob qualquer forma (espécie, cheque, transferência bancária). A base de cálculo do imposto será o valor doado. Portando, não temosfato gerador de ITBI (que é o imposto sobre a transmissão “inter vivos” a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis de qualquer espécie) , não se enquadrando nas hipóteses do art. 156, II e §2º da CRFB. Assim, a lei do município de Lanisporto é inconstitucional, não sendo devido ITBI. O imposto devido é o ITCMD ao Estado. COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA (FAZENDA/ÚNICA/CIVIL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE LANISPORTO DO ESTADO... Meritíssimo juízo competente (10 linhas) TÓPICOS: DOS FATOS DO DEPÓSITO E DA SUSPEÇÃO DA EXIGIBILDIADE DOS DOIS CRÉDITOS (maior valor) Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ 900,00, correspondente ao valor da cobrança de ITR PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br feita pela União, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o ITR, conforme adiante fundamentado DO EFEITO SUSPENSIVO (Art. 151, V do CTN) (Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las.) DO DIREITO (imputar o pagamento ao Estado Goiás) DOS PEDIDOS CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, sob pena de revelia; PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; $ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignação em favor do legítimo credor, Estado Y, bem como extinguindo o crédito equivocadamente cobrado pelo Município de Lanisporto; Reafirma pedido de autorização para depósito parcial, nos termos do art. 542, I do CPC, conforme ante exposto; Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, conforme exposto acima; Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, V do CTN. Valor da Causa R$... (maior valor cobrado) (arts. 258 a 261 do CPC), Nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ... e OAB ... DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 MÉRITO 3,0 Doação é fato gerador de ITC e art. 155, I e §1º da CRFB 0 / 1,0 / 2,0 Não há fato gerador do ITBI 0 / 0,5 Lei municipal é inconstitucional 0 / 0,5 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 Pedido de provas 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Requerimento da procedência da ação para ser declarada extinta a obrigação tributária 0 / 0,2 Deferimento do depósito do maior valor devido 0 / 0,2 Pedido específico de suspensão da exigibilidade do crédito 0 / 0,2 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Valor da Causa 0 / 0,1
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