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PEÇAS TRIBUTÁRIO.pdf

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PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
www.portalf3.com.br 
2ª FASE COACHING – DIREITO 
TRIBUTÁRIO 
 
TDP – TREINAMENTO DIÁRIO DE 
PEÇAS 
 
XXI EXAME DA OAB 
Prof. Pedro Barretto 
 
 
A T E N Ç Ã O ÀS REGRAS DE ENVIO: 
1) CADA ALUNO PODERÁ ENVIAR SOMENTE DUAS PEÇAS 
POR MÓDULO; 
2) O email para envio será ÚNICO: 
correcaodepecastributariopb@gmail.com; (não serão aceitas peças enviadas 
para outros e-mails) 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
www.portalf3.com.br 
3) No corpo do email os alunos DEVERÃO INFORMAR, SOB PENA DE 
NÃO TEREM AS PEÇAS CORRIGIDAS, o NÚMERO DO CPF e 
o NOME COMPLETO; 
4) SÓ ENVIEM AS PEÇAS CONSTANTES NA T.D.P, não serão analisadas questões 
fora da TDP; 
5) AS PEÇAS DEVERÃO SER ENVIADAS DENTRO DO RESPECTIVO MÓDULO, 
CONFORME DATAS (exceto as peças módulo 2 que deverá ser encaminhada até dia 
29/12/2016); 
6) SE O ALUNO ENVIAR MAIS DE DUAS PEÇAS POR MÓDULO O 
EXCEDENTE NÃO SERÁ CORRIGIDO; 
7) O PRAZO PARA A DEVOLUÇÃO DA CORREÇÃO 
PERSONALIZADA AO ALUNO É DE 72 HORAS DO RECEBIMENTO 
DA PEÇA NO NOSSO EMAIL; 
8) AS PEÇAS SÓ SERÃO CORRIGIDAS SE ENVIADAS DIGITADAS NO 
WORD. PEÇAS SCANEADAS, FOTOGRAFADAS OU NO CORPO DO EMAIL 
NÃO SERÃO CORRIGIDAS; 
10) PEÇAS ENVIADAS INTEMPESTIVAMENTE NÃO SERÃO CORRIGIDAS. 
São consideradas peças intempestivas as enviadas fora do módulo; 
11) AS PEÇAS DEVEM SER RECEBIDAS NO EMAIL DE CORREÇÃO ATÉ ÀS 
00H (HORÁRIO DE BRASÍLIA) DO ÚLTIMO DIA DE CADA 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
www.portalf3.com.br 
MÓDULO, SOB PENA DE NÃO SEREM CORRIGIDAS (no módulo 2 esse prazo 
será o dia 29/12/2016); 
12) NO TÍTULO DO EMAIL IMPRETERIVELMENTE, ASSIM COMO O NO 
NOME DO ARQUIVO NO WORD, DEVERÁ CONSTAR O “NOME DA 
TDP”, EX. “TDP 1”, “TDP 2”, TDP 20” para facilitar a distribuição e correção; 
12) ENVIE SOMENTE UMA PEÇA POR EMAIL; 
13) NÃO HÁ CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DOS EMAILS; 
14) NO EMAIL DE ENVIO DE PEÇAS NÃO É O MEIO ADEQUADO 
PARA SANAR QUALQUER TIPO DE DÚVIDA, MESMO QUE 
RELACIONADO ÀS PEÇAS, PARA ISSO USEM O EMAIL 
2fasetributario@portalf3juridico.com.br. 
15) NOS DIAS 30/12/2016 A 01/01/2017 NÃO SERÃO RECEBIDAS 
PEÇAS. AS PEÇAS DO MÓDULO 2 DEVERÃO SER 
ENVIADAS ATÉ 30/12/2016. 
 
2º MÓDULO 
(26/12/2016 a 01/01/2017) 
Atenção: as peças do módulo 2 deverão 
obrigatoriamente ser enviadas até as 
00h do dia 29/12/16) 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
www.portalf3.com.br 
AÇÃO REPETITÓRIA E AÇAÕ 
CONSIGNATÓRIA 
 
TDP 07 – 26/12/2016 
Sansa teve seu veículo furtado em um estacionamento pago na cidade de Westeros. O 
carro fora entregue a terceira pessoa, sem que fosse exigido o ticket do estacionamento 
ou o documento do veículo, ambos estavam com Sansa. A ocorrência foi registrada 
junto à polícia conforme BO nº xxxxx. 
 
O estacionamento não assumiu responsabilidade e, nem tão pouco acionou seu seguro. 
Coube a Sansa acionar seu seguro para a cobertura dos danos materiais e ajuizar ação 
de indenização por danos morais contra o estacionamento para ser ressarcida pelo 
desgaste gerado por toda a situação, pelo constrangimento sofrido. 
 
Ao final da referida ação, o pedido de Sansa foi julgado procedente, condenando o 
estabelecimento a pagar a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de 
danos morais. Tal sentença foi proferida em 28/08/2016. 
 
Ao sacar o valor de sua indenização Sansa foi surpreendida com o desconto de imposto 
de renda, na alíquota de 27,5% sobre o valor referida condenação. 
 
Em 23/12/2016 ela o(a) procura em seu escritório para saber se a referida cobrança foi 
válida e não sendo para que você ajuíze a medida judicial pertinente. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO (REPETITÓRIA) 
 
Argumentos: A cabível é a repetição de indébito (repetitória). Pede-se só a 
restituição. Não há cumulação com anulatória pois a cobrança incidiu só uma vez 
sobre indenização por danos morais do furto do veículo, sendo desnecessária a 
declaração para o futuro ou anulação de lançamento. O IR é competência da União 
para a cobrança, nos termos do art. 153, III da CRFB. É regulado pela Lei nº 7.713/88. 
Seu fato gerador é o acréscimo patrimonial decorrente do capital, do trabalho ou da 
combinação de ambos. Deve ser ajuizada contra a União. As verbas oriundas de 
indenizações por dano moral não são passíveis de tributação por IR, nos termos da 
súmula nº 498 do STJ. Pode-se fazer a analogia com as súmulas nº 463, 386, 215, 136 
e 125 do STJ já que todas tratam de verbas indenizatórias que não sofrem a incidência 
do IR. Assim, o desconto realizado é indevido. Pedir que o valor seja corrigido pela 
SELIC (lei 9250/95). 
 
Competência: Justiça Federal. 
EXMO SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ....ª VARA FEDERAL (ESPECIALIZADA, 
ÚNICA, CÍVEL, FAZENDA PÚBLICA) DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE 
BARCARENA 
MERETÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE 
(10 LINHAS) 
 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
www.portalf3.com.br 
FUNDAMENTAÇÃO: arts. 77, V/c/c 105, §2º, 319 do CPC, arts 165 CTN, 168 
CTN, art. 109, I da CF, art. 39, §4º Lei n° 9.250/95. 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN) (o autor registra que o presente 
ajuizamento se faz tempestivo, não tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo 
proposta dentro do prazo de 5 anos contados da data do pagamento indevido, 
conforme se exige o art. 168 do CTN.) 
DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) (na data....o autor pagou o valor de 
R$... referente a suposta dívida de imposto de renda conforme se comprova no 
documento .... apresentado em anexo.) 
DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA – Lei 9250/95 (requer a autora que 
V.Exa. ordene que sobre o valor indevidamente desembolsado se acrescente o 
montante correspondente à variação da taxa SELIC aplicada a partir da data do 
pagamento indevido (Art. 39, §4º da Lei 9.250/95) 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal para que 
apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; 
PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; 
$ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação do réu no pagamento todas as 
verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários 
advocatícios; 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir 
o montante indevidamente pago a título de IR, corrigido, atualizado a partir do 
pagamento indevido, nos termos em reto apresentados) 
Valor da Causa R$ ..... (valor do IR) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede 
deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 0,50 
Endereçamento da ação 0 / 0,20 
Qualificação do autor 0 / 0,10 
Qualificação do réu 0 / 0,10 
Exposição dos fatos 0/ 0,10 
MÉRITO 3,5 
Súmula nº 498 STJ 0 / 1,5 
Súmula 463 OU súmula 386 OU súmula 215 OU súmula 136 OU 
súmula 125 todas do STJ 
0 / 1,0 
Citação art. 43 CTN E art. 153, III da CRFB E Lei nº 7713/88 0 / 0, 5 / 0,25 / 0,25 
1,0 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 
Pedido de provas 0 / 0,2 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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Condenação por sucumbência 0 / 0,2 
Restituição valor cobrado devidamente corrigido 0 / 0,1 / 0,2 
Valor da Causa 0 / 0,2 
 
Jurisprudência do tema: 
“... 2. Os valores recebidosa título de "indenização" não podem sofrer a incidência do 
imposto de renda (artigo 43, I e II do CTN), pois não representam a "aquisição de 
disponibilidade", mas sim a compensação pela perda da capacidade de adquirir a 
disponibilidade que detinha o credor anteriormente ao fato que gerou a indenização. 3. 
Nos precisos termos dos artigos 6º, IV e XIV da Lei 7.713/88 e 39, XVII, do Decreto 
3000/99, a verba paga a título de indenização por acidente do trabalho não está sujeita 
à tributação pelo imposto sobre a renda. 4. No julgamento do REsp nº 963.387/RS 
(Min. Herman Benjamin, julgado em 08/10/2008), a Primeira Seção desta Corte 
firmou o entendimento de que não estão sujeitos à tributação pelo imposto de renda 
as indenizações decorrentes de dano moral. ...”. (REsp 885.826/SE, Rel. Min. Luis 
Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 17/03/2011, DJe 22/03/2011) 
 
ELABORAÇÃO DA PEÇA: 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE FEDERAL DA ____ ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO 
DE WESTEROS 
Meritíssimo juízo competente 
 
(10 linhas) 
 
Sansa, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), (CI/CPF), (endereço), (endereço 
eletrônico), vem, por meio de seu advogado, procuração acostada com endereço para receber 
todas e quaisquer notificações – arts. 77, V e 105, §2º do CPC, respeitosamente, à presença 
de V. Exa, nos termos do artigo 319 do CPC, arts 165 CTN, 168 CTN, art. 39, §4º Lei n° 
9.250/95, e ainda artigo 109, I da CRFB, ajuizar a presente 
 
AÇÃO DE REPETIÇAÕ DE INDÉBITO 
 
em face da UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, (endereço), (endereço 
eletrônico) e sua Fazenda Pública, com base nos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
 
I – DOS FATOS 
A autora teve seu veículo furtado, quando este estava sob a guarda e vigilância de terceiro, o 
réu (estacionamento X) na cidade de Westeros. 
Sobre o furto foi lavrado o BO nº xxxxx. 
Chamado a indenizar a autora pelo prejuízo sofrido o estacionamento se esquivou e não 
efetuou nenhum pagamento à autora. 
A Autora acionou seu seguro e ajuizou ação de indenização por danos morais contra o 
estacionamento. Na referida ação a autoria logrou êxito sendo o estacionamento condenado a 
lhe pagar a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). 
No momento do saque do valor indenizado a Autora foi surpreendida com o desconto de 
27.5% do valor a título de IR. 
 
II - DA TEMPESTIVIDADE 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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A Autora da presente ação esclarece que não se consumou o prazo prescricional de 5 
anos, a que se refere o art. 168 do CTN. Entre a data do pagamento indevido e o presente 
ajuizamento não se esgotou o referido prazo, vide doc. em anexo. 
 
III – DO PAGAMENTO INDEVIDO 
A Autora esclarece que na data ____ pagou em favor do Réu o valor R$ ... relativamente ao 
que seria uma suposta dívida de imposto de renda, nos termos do doc. Y em anexo. 
Todavia, conforme a de se constatar na fundamentação a seguir exposta tal dívida era 
inexistente qualificando-se o pagamento como indevido. 
 
III – DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. 
A Autora da presente pede possa ser condenada a Ré ao pagamento de juros e correção 
monetária, caso julgada procedente a presente ação. 
Quando ao sistema de aplicação de tais consectários formaliza pedido para que V. Exa. 
aplique o índice da taxa SELIC previsto no art. 39, §4º da Lei n° 9.250/95. 
 
IV – DO DIREITO. 
O imposto de renda tem sua base no art. 153, III da CRFB, arts. 43 a 45 do CTN e na Lei nº 
7713/88. 
Tem por fato gerador o acréscimo patrimonial, conforme fixa o art. 43 do CTN, dentro do 
ano base, que entre nós coincide com o ano civil. O fato gerador é, portanto, a aquisição de 
disponibilidade jurídica decorrente do acréscimo patrimonial. 
Este acréscimo patrimonial tem que ser decorrente do trabalho, do capital ou da combinação 
de ambos. Não estando compreendido no conceito de acréscimo patrimonial as verbas de 
caráter indenizatório. 
É cediço na doutrina e na jurisprudência pátria que sobre verbas com caráter indenizatório 
não há incidência de imposto de renda – IR. Isso porque as indenizações são mera 
recomposição patrimonial, não há inovação no patrimônio. 
Dentre as indenizações não sujeitas à tributação por IR encontramos as indenizações 
recebidas a título de plano de demissão voluntária (súmula nº 215 do STJ); sobre as verbas 
recebidas a título de indenização de férias e o respectivo proporcional (súmula nº 386 do 
STJ); sobre as verbas recebidas pelo pagamento de licença-prêmio não gozada por força do 
serviço (súmula nº 136 do STJ); assim com não incide sobre as verbas recebidas por férias 
não gozadas por necessidade do serviço (súmula nº 125 do STJ). 
O próprio STJ tem súmula que expressamente proíbe a incidência do IR sobre as verbas 
recebidas a titulo de indenizações por danos morais, súmula nº 498. 
As indenizações por dano moral são a substituição pecuniária pelo dano, pelo 
constrangimento sofridos, pela ofensa suportada pelo indivíduo. 
E, não é outro o entendimento dos Tribunais superiores, senão vejamos 
PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO 
DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. INDENIZAÇÃO POR DANO 
MORAL. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA. IMPOSSIBILIDADE. 
CARÁTER INDENIZATÓRIO DA VERBA RECEBIDA. VIOLAÇÃO DO ART. 
535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. 1. A verba percebida a título de dano moral 
tem a natureza jurídica de indenização, cujo objetivo precípuo é a reparação do 
sofrimento e da dor da vítima ou de seus parentes, causados pela lesão de direito, 
razão pela qual torna-se infensa à incidência do imposto de renda, porquanto 
inexistente qualquer acréscimo patrimonial. (Precedentes: REsp 686.920/MS, Rel. 
Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/10/2009, DJe 
19/10/2009; AgRg no Ag 1021368/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA 
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PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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TURMA, julgado em 21/05/2009, DJe 25/06/2009; REsp 865.693/RS, Rel. Ministro 
TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/12/2008, DJe 
04/02/2009; AgRg no REsp 1017901/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, 
PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/11/2008, DJe 12/11/2008; REsp 963.387/RS, 
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/10/2008, 
DJe 05/03/2009; REsp 402035 / RN, 2ª Turma, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ 
17/05/2004; REsp 410347 / SC, desta Relatoria, DJ 17/02/2003). 2. In casu, a verba 
percebida a título de dano moral adveio de indenização em reclamação trabalhista. 3. 
Deveras, se a reposição patrimonial goza dessa não incidência fiscal, a fortiori, a 
indenização com o escopo de reparação imaterial deve subsumir-se ao mesmo regime, 
porquanto ubi eadem ratio, ibi eadem legis dispositio. 4. "Não incide imposto de renda 
sobre o valor da indenização pago a terceiro. Essa ausência de incidência não depende 
da natureza do dano a ser reparado. Qualquer espécie de dano (material, moral puro 
ou impuro, por ato legal ou ilegal) indenizado, o valor concretizado como 
ressarcimento está livre da incidência de imposto de renda. A prática do dano em si 
não é fato gerador do imposto de renda por não ser renda. O pagamento da 
indenização também não é renda, não sendo, portanto, fato gerador desse imposto. (...) 
Configurado esse panorama, tenho que aplicar o princípio de que a base de cálculo do 
imposto de renda (ou de qualquer outro imposto) só pode ser fixada por via de lei 
oriunda do poder competente. É o comando do art. 127, IV, do CTN. Se a lei não 
insere a "indenização", qualquer que seja o seu tipo, como renda tributável, 
inocorrendo, portanto, fato gerador e base de cálculo,não pode o fisco exigir imposto 
sobre essa situação fática. (...) Atente-se para a necessidade de, em homenagem ao 
princípio da legalidade, afastar-se as pretensões do fisco em alargar o campo da 
incidência do imposto de renda sobre fatos estranhos à vontade do legislador." 
("Regime Tributário das Indenizações", Coordenado por Hugo de Brito Machado, Ed. 
Dialética, pg. 174/176) 5. O art. 535 do CPC resta incólume se o Tribunal de origem, 
embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a questão posta 
nos autos. Ademais, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os 
argumentos trazidos pela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido 
suficientes para embasar a decisão. 6. Recurso especial desprovido. Acórdão 
submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008. (STJ, REsp 
1152764/CE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/06/2010, 
DJe 01/07/2010) (grifo nosso) 
É, também, assim o entendimento do Eg. Supremo Tribunal Federal 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 
DISCUSSÃO SOBRE MULTA FISCAL. PROVIMENTO DE RECURSO 
ESPECIAL PARA AFASTAR A INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA SOBRE 
INDENIZAÇÃO DE HORAS TRABALHADAS. PREJUDICIALIDADE DO 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. O Superior Tribunal de Justiça afastou a 
incidência de imposto de renda sobre indenização de horas trabalhadas. Está 
prejudicado, portanto, o recurso extraordinário que visa discutir sobre redução de 
multa aplicada pelo não pagamento do tributo. Agravo regimental a que se nega 
provimento. (STF, RE 500122 AgR, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, 
Segunda Turma, julgado em 01/03/2011, DJe-060 DIVULG 29-03-2011 PUBLIC 30-
03-2011 EMENT VOL-02492-01 PP-00072) 
Ao ter o desconto de imposto de renda sobre a indenização por danos morais que recebeu (a 
Autora tem seu direito violado. 
 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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Com este desconto a União, ora Ré, teve um enriquecimento sem causa, o que é 
expressamente vedado em nosso ordenamento jurídico. 
 
Sendo assim, é perfeitamente cabível a presente ação devendo ser a Ré condenada à total 
restituição de tais valores devidamente corrigidos, na forma retro mencionada. 
 
VI – DOS PEDIDOS 
Requer a Citação da Ré na pessoa de seu representante legal para que apresente 
contestação no prazo legal, sob pena de revelia; 
 
Requer a Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; 
 
Requer seja julgada procedente ação, a condenação da Ré no pagamento todas as 
verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários 
advocatícios; 
 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir 
o montante indevidamente retido de IR, corrigido, atualizado, e, se for o caso com 
juros, nos termos em reto apresentados. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ ... (valor do IR) (arts. 291 a 293 do CPC) 
 
Nesses termos, 
Pede deferimento. 
 
Local... Data ... 
Advogado ... OAB nº ... 
 
 
 
TDP 08 – 27/12/2016 
Bran Stark tem seis anos e é portador de atrofia espinhal progressiva tipo II e necessita 
de cadeira de rodas para sua locomoção e uma órtese rígida nos membros inferiores. 
Realiza diversos tratamentos terapêuticos, entre eles equoterapia, fisioterapia motora e 
respiratória. 
 
Catelyn, sua mãe, em 2015, comprou em nome do menor um automóvel para efetuar o 
transporte do mesmo no valor de R$..., tendo lhe sido cobrado o ICMS no valor de R$... 
pelo Estado Reino do Norte. 
 
A mãe do menor requereu junto a Secretaria de Fazenda do Estado Reino do Norte a 
isenção contida na lei de IPVA do estado (Lei nº 14.937/2003, art. 3º. É isento do IPVA a 
propriedade de: ... III. Veículo de pessoa portadora de deficiência física adaptado por 
exigência do órgão de transito para possibilitar a sua utilização pelo proprietário). 
 
Toda documentação comprobatória da condição especial de Bran foi apresentado à 
Secretaria Estadual em questão. Após análise da documentação o Estado negou a 
concessão do benefício fiscal ao menor. 
 
PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ 
PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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Para receber o CRLV do ano de 2015 a mãe de Joaquim efetua o pagamento do IPVA 
no valor de R$ 1.637,43 (um mil seiscentos e trinta e sete reais e quarenta e três 
centavos). No ano seguinte foi pago o valor de R$ 1509,50 a título de IPVA do referido 
veículo. 
 
Indignada com as cobranças, em março de 2015, a mãe de Bran lhe procura em seu 
escritório para que tome as medidas cabíveis. 
 
Dessa forma, na qualidade de advogado(a) de Bran, formule a peça adequada para a 
defesa dos seus interesses, de forma completa e fundamentada, com base no direito 
material e processual tributário. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DECLARATÓRIA 
C/C TUTELA PROVISÓRIA 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §2º, 294 A 311, e 319 
do CPC, arts. 165, 169 do CTN, art. 155, III da CF, art. 3º, III da Lei nº 14937/03 do 
Estado do Norte, súmulas 162 e 188 do STJ, art. 8º do CC c/c art. 81 do CC, art. 126, 
I do CTN. 
 
ARGUMENTOS: no exercício tem-se que pedir a restituição do que foi pago e a 
declaração para o futuro, pois a propriedade continua com o menor, para não ser 
tributado no futuro sobre este fato gerador. Não podemos falar em anulação, pois já 
foi pago e não há novo lançamento a ser pago, o que há a expectativa de ser sobrado 
no próximo ano, para isso pede-se a declaração do direito à isenção. O menor tem 
direito a isenção mesmo não sendo o condutor do veículo, a propriedade é sua, o CTN 
permite que menores sejam proprietários de bens e sejam considerados sujeitos 
passivos, deverá ser representado por sua mãe (art. 126, I do CTN). O STJ entende 
que “em observância aos princípios constitucionais da isonomia e da dignidade da 
pessoa humana", entendeu que tal benefício deve ser também concedido àquele com 
"incapacidade total" para dirigir veículo, para que possa ser transportado por seus 
familiares”. (Resp. 1.198.544/SC). O fato do veículo ser conduzido por 3ª pessoa é 
irrelevante, foi demonstrada a necessidade de um veículo para transporte do menor. 
Princípios da isonomia, dignidade da pessoa humana. A correção de tais valores deve 
ser feita nos termos das súmulas 162 e 188 do STJ. Além disso, há particularidade na 
representação na ação, o menor é representado por sua mãe (Bran Stark, 
nacionalidade, menor, neste ato representado por sua mãe, Catelyn, nacionalidade, 
profissão, estado civil, CI/CPF, endereço, endereço eletrônico). Requerer a declaração 
do direito à isenção para que não seja mais cobrado. 
Obs.: o convênio do CONFAZ nº 38/2012 autoriza essa isenção, portanto, a 
Lei citada no exercício é legal, sendo, assim, a isenção perfeitamente 
aplicável ao presente caso, não havendo que se questionar sua legalidade ou 
constitucionalidade. Vide 
https://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/convenios/icms/2012/CV038_12.ht
m 
Obs.2: a qualificação, por se tratar de menor, fica da seguinte forma: “Bran 
Stark, menor impúbere, neste ato representado por sua mãe, Catelyn, 
nacionalidade, profissão, estado civil, CI/RG, endereço, endereço eletrônico, 
conforme arts. 8º e 81 do CC...”. Os arts. 8 e 81 do Código Civil regem a 
representação de incapazes. 
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COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....ª VARA ..... 
(CÍVIL/ESPECIALIZADA/ÚNICA/FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DE ... 
DO ESTADO DO NORTE 
Meritíssimojuízo competente 
 
(10 linhas) 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
DA TUTELA PROVISÓRIA (art. 294 a 311 do CPC) 
(Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os 
requisitos necessários, conforme art. 294 do a 311 do CPC. 
Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta 
evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora 
formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente 
isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. 
A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom 
direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o 
final e convertida em definitiva com a sentença de procedência.) 
DA TEMPESTIVIDADE (art. 169 do CTN) (o autor registra que o presente 
ajuizamento se faz tempestivo, não tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo 
proposta dentro do prazo de 2 anos contados da decisão administrativa que negou o 
direito de isenção do autor, conforme se exige o art. 169 do CTN.) 
DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) (na data....o autor pagou o valor de 
R$... referente a suposta dívida de imposto de renda conforme se comprova no 
documento .... apresentado em anexo.) 
DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA – (requer a autora que V.Exa. 
ordene que sobre o valor indevidamente desembolsado se acrescente o montante 
correspondente nos termos das súmulas 162 e 188 do STJ) 
DA DECLRAÇÃO DO DIREITO À ISENÇÃO 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal para que 
apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; 
PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; 
$ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação do réu no pagamento todas as 
verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários 
advocatícios; 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir 
o montante indevidamente pago a título de IPVA, corrigido, atualizado a partir do 
pagamento indevido, nos termos em reto apresentados) 
Valor da Causa R$ ..... (valor do IPVA) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede 
deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... 
 
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DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 0,50 
Endereçamento da ação 0 / 0,20 
Qualificação do autor 0 / 0,10 
Qualificação do réu 0 / 0,10 
Exposição dos fatos 0/ 0,10 
MÉRITO 3,5 
Art. 126, I do CTN 0 / 1,5 
Isenção pode ser concedida aos condutores com deficiência 
incapacitante total. 
0 / 1,0 
O veículo ser conduzido por 3ª pessoa é irrelevante para 
concessão da isenção. 
0 / 0, 5 / 0,25 / 0,25 
1,0 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 
Pedido de provas 0 / 0,2 
Condenação por sucumbência 0 / 0,2 
Restituição valor cobrado devidamente corrigido 0 / 0,1 / 0,2 
Valor da Causa 0 / 0,2 
 
 
TDP 09 – 28/12/2016 
Daenerys Targaryené moradora da zona rural de um município do interior do Estado 
Reino das Terras da Tempestade. Em 2013 adquiriu um barco para pesca, seu hooby. 
 
O Estado Reino das Terras da Tempestade notificou Daenerys para que procedesse ao 
pagamento do IPVA no mesmo ano. Desinformada, Daenerys efetuou o pagamento do 
valor cobrado. 
 
Recentemente, foi informada que o referido imposto não seria devido. Inconformada, 
ele o procura para que você solucione o problema. Ele informa que desde aquisição do 
barco ele vem pagamento regularmente o IPVA e que o imposto do ano de 2016 ainda 
não foi pago apesar de ter recebido o carnê para pagamento. Além disso, ela não quer 
depositar nenhum valor. 
 
Resposta: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C ANULATÓRIA C/C 
TUTELA ANTECIPADA 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V/c/c 105, §2º, 294 a 302 e 319 
do CPC, arts. 165, 168 CTN, Súmula n° 162 e 188 STJ, art. 38, parágrafo único da 
Lei nº 6.830/80 (LEF), art. 151, V CTN, art. 156, X do CTN. 
 
ARGUMENTOS: cumulação de ações pois temos uma ação de repetição para o valor 
pago indevido e uma anulatória com depósito parcial (e por isso a tutela provisória) 
para anular o lançamento que ainda não foi pago. Alegar a inconstitucionalidade da 
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cobrança, pois não há fato gerador de IPVA. Somente a propriedade de veículos 
TERRETRES é ensejadora da incidência do IPVA. A propriedade de embarcações 
(seja de que tamanho forem) e de aeronaves é fato atípico por inexistência de previsão 
legal. O IPVA surgiu em 1988 como substituto da taxa rodoviária que era cobrada 
exclusivamente de veículos terrestres que trafegavam nas rodovias. Art. 155, III da 
CRFB/88. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA ...... 
(CÍVIL/ÚNICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DE .... 
DO ESTADO REINO DAS TERRAS DA TEMPESTADE. 
Meritíssimo juízo competente 
(10 linhas) 
 
TÓPICOS: (somatória dos tópicos de cada ação: anulatória com tutela antecipada + 
repetitória) 
DOS FATOS 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos 
os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 311 do CPC. 
Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta 
evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da 
Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do 
pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para 
a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está 
flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. 
A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do 
bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida 
até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência. 
DA ANULAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
DA SUSPENÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ART. 151, V do CTN) 
DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN) (o autor registra que o presente 
ajuizamento se faz tempestivo, não tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo 
proposta dentro do prazo de 5 anos contados da data do pagamento indevido, 
conforme se exige o art. 168 do CTN.) 
DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) (na data....o autor pagou o valor de 
R$... referente a suposta dívida de imposto de renda conforme se comprova no 
documento .... apresentado em anexo.) 
DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA – Lei 9250/95 (requer a autora que 
V.Exa. ordene que sobre o valor indevidamente desembolsado se acrescente o 
montante correspondente à variação da taxa SELIC aplicada a partir da data do 
pagamento indevido (Art. 39, §4º da Lei 9.250/95) 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS (somatória dos pedidos da anulatória com tutela antecipada com a 
repetitória) 
CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal para que 
apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; 
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PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas,nos termos da lei; 
$ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação do réu no pagamento todas as 
verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários 
advocatícios; 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir 
o montante indevidamente pago a título de IPVA, corrigido, atualizado a partir do 
pagamento indevido, nos termos em reto apresentados) 
Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 294 a 302 do 
CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final do processo e a conversão 
em definitiva na sentença de procedência; 
Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do crédito, nos termos 
do art. 151, V do CTN até o final do processo; 
Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o lançamento de ICMS e 
extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 156, X do CTN. 
 
Valor da Causa R$ ..... (valor do IPVA) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede 
deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0/ 0,25 
MÉRITO 3,0 
Fato gerador IPVA 0 / 2,0 
Entendimento tribunais superiores pela não incidência sobre 
embarcações e aeronaves 
0 / 1,0 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Pedido de tutela provisória 0 / 0,0 
Do pedido de suspensão do crédito tributário 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de restituição do IPVA 0/ 0,1 
Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 
Pedido de atualização com juros nos termos das súmulas 162 e 188 
do STJ 
0 / 0,1 
Valor da Causa 0 / 0,2 
 
Jurisprudência para entender o caso: 
ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. IATE CLUBE DE SANTOS - "CLUBE 
NÁUTICO". INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO EM FORNECER INFORMAÇÕES 
RELATIVAS AOS SEUS SÓCIOS OU ÀS EMBARCAÇÕES A ELES PERTENCENTES 
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PARA FINS DE COBRANÇA, PELA FAZENDA, DO IMPOSTO DE PROPRIEDADE 
SOBRE VEÍCULOS AUTOMOTORES - IPVA. NÃO ENQUADRAMENTO DO 
REFERIDO CLUBE NA HIPÓTESE DOS ARTIGOS 124, II, E 134 DO CÓDIGO 
TRIBUTÁRIO NACIONAL. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1. Não existe preceito 
legal a amparar a pretensão de se exigir do Iate Clube de Santos, que integra a categoria dos 
denominados "Clubes Náuticos", informações relativas aos seus sócios ou às embarcações a 
estes pertencentes para fins de cobrança do IPVA. 2. O artigo 134 do Código Tributário 
Nacional não comporta a interpretação elástica que pretende lhe emprestar a recorrente, pois, 
à toda evidência, que a recorrida não se enquadra na figura dos "administradores de bens de 
terceiros", e não pode, por inexistência de determinação legal, ser considerada solidariamente 
responsável, conforme artigo 124, II, do já multiferido Codex Tributário, pelo pagamento do 
IPVA. 3. Recurso Especial desprovido. (STJ, REsp 192.063/SP, Rel. Ministro JOSÉ 
DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/02/1999, DJ 29/03/1999, p. 103) 
 
Explicação prof. Pedro Barretto sobre o tema no livro GABARITANDO TRIBUTÁRIO 
DICA 2: FATO GERADOR DO IPVA. Decorrente do acima narrado, O FATO GERADOR 
DO IPVA É A CONDUTA DE SER PROPRIETÁRIO DE VEÍCULO AUTOMOTOR 
TERRESTRE. 
Polêmica conhecida enfrentada no STF era a de saber se a propriedade de veículos 
automotores náuticos, anfíbios e aéreos também poderia ser considerada fato gerador da 
obrigação de pagar o IPVA. À míngua de muitos doutrinadores assim entenderem, face a uma 
melhor efetivação do dogma da capacidade contributiva e da justiça distributiva do encargo 
contributivo na sociedade (nosso pensamento pessoal, inclusive), PREVALECEU NO STF O 
ENTENDIMENTO QUE O IPVA SÓ PODE INCIDIR SOBRE VEÍCULOS TERRESTRES 
E NÃO NOS AÉREOS, NÁUTICOS E ANFÍBIOS. O caminho hermenêutico adotado pela 
Corte Mãe foi no sentido da interpretação histórica, afirmando-se que apesar de a 
Constituição atual falar apenas em “veículos automotores” (art.155, III), a análise da história 
do IPVA desde sua origem sugeriria que a interpretação correta da vontade do constituinte 
seria no sentido de que a intenção do legislador foi apenas a de autorizar a incidência do 
imposto apenas sobre os veículos terrestres, já que o recente tributo nasceu para substituir a 
TRU, taxa que, como visto, se cobrava de proprietários de veículos terrestres apenas. 
Derradeiramente, chame-se a atenção para o fato de que a conduta que é o fato gerador é uma 
conduta que está em permanente e continuado acontecimento, ou seja, o verbo é SER, “ser 
proprietário”. Não por acaso se acostumou a doutrina a apelidar o fato gerador do IPVA de 
FATO GERADOR CONTINUADO, o mesmo que ocorre com o IPTU e o ITR. Para fins de 
tributação, se utiliza um padrão convencional: SE APURA NO PRIMEIRO DIA DE CADA 
ANO A CONTINUIDADE DA CONDUTA; SE A PESSOA TEM O VEÍCULO EM NOME 
DELA NO PRIMEIRO DIA DO ANO, ELA DEVE UM NOVO IPVA, POIS CONTINUA 
PRATICANDO O FATO GERADOR. Esse é o sistema que se adota para os carros usados 
(99% de toda a frota; observe-se que, o carro novo, só é “novo”, no primeiro ano de 
aquisição; na virada do ano, entrando um novel exercício, já é carro usado”). Quanto aos 
VEÍCULOS NOVOS E IMPORTADOS, O FATO GERADOR SE CONSIDERA 
OCORRIDO NO MOMENTO DA PRIMEIRA AQUISIÇÃO OU DA IMPORTAÇÃO, 
INCIDINDO O IPVA PROPORCIONALMENTE AO NUMERO DE MESES DO ANO EM 
QUE SE MATERIALIZA A PROPRIEDADE. 
 
TDP 10 – 29/12/2016 
Cersei em 03/03/2014 adquiriu uma propriedade na zona rural do Município de 
Westeros. Na propriedade é destina à produção agroindustrial, sendo seus produtos 
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vendidos em todo território nacional. A região, onde está localizado o imóvel, não possui 
qualquer melhoria urbana. 
 
Desde a aquisição Cersei sempre pagou o ITR à União. 
 
Entretanto, o Município de Westeros editou Lei em 15/4/2015 alterando a zona urbana 
do município. Com isso, passou a incluir a propriedade de Cersei em sua área urbana, 
porém sem nenhuma melhoria. O IPTU, sendo a lei, passará a ser exigido no ano de 
2016. 
 
Em 10/01//2016 Cersei recebeu em sua propriedade carnê de cobrança referente ao 
IPTU no valor de R$ 14.000,00 (quatroze mil reais), com base na Lei Municipal de 
Westeros. 
 
E, no dia 21/01/2016 recebeu a notificação da União para proceder ao pagamento do 
ITR no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais), incidente sobre a mesma propriedade. 
 
Sem saber o que fazer, ela o/a procura em seu escritório para que resolva os dois 
problemas de uma vez. Cersei avisa que só garantirá o juízo no montante em que é 
realmente devedora. 
 
Como advogado(a) de Cersei ajuíze a ação que assegure os direitos de sua cliente, 
abordando todos os fundamentos jurídicos pertentes. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C TUTELA 
PROVISÓRIA 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, v C/C 105, §5º, 319, 539, 549 do 
CPC, arts. 151, V e X, 156, VIII e 164, III todos do CTN, art. 109, I da CRFB. 
 
ARGUMENTOS: Ação cabível aqui é a consignatória por bitributação, pois existem 
dois entes cobrando impostos sobre o mesmo fato gerador. (Obs.: Impossível a 
cumulação da ação consignatória com outra ação, vez que a consignatória possui 
rito especial incompatível com rito ordinário). 
A questão deixou Claro que Cersei só quer depositar o valor que deve (Cersei 
avisa que só garantirá o juízo no montante em que é realmente devedora), que nocaso é o menor, 8 mil. Assim, faremos o depósito do menor valor e pediremos a 
tutela antecipada para suspensão do restante. 
O imposto devido por Cersei é O ITR. 
O ITR é imposto de competência da União incidente sobre a propriedade rural, art. 
155, VI da CRFB. Já o IPTU, imposto da competência dos Estados, tem com fato 
gerador a propriedade urbana. 
No presente caso temos a incidência do ITR. Em que pese a lei alterando o perímetro 
urbano a região manteve as mesmas caracterizas rurais, não houver melhoramento, 
não houve implemento de nenhuma melhoria urbana. Área rural: É área que não foi 
alterada por medidas inovadoras que agregam valores infra-estruturantes para 
possibilitarem uma coexistência mais qualificada, aprimorando a qualidade de vida. 
Segundo o CTN o IPTU só pode incidir sobre imóveis localizados na área urbana do 
Município (critério da localização), e para ser considerada área urbana é necessário 
que a região tenha ao menos dois melhoramentos do §1º do art. 32 do CTN. Dessa 
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forma, não havendo os dois requisitos a área não poderá ser considerada urbana, nem 
urbanizável, não cabendo a incidência do IPTU. 
Para o ITR, por outro lado, o CTN fixa o critério da destinação do imóvel, ou seja, se 
houver destinação rural (ex. plantação, criação animais). O STJ entende que o 
decreto-lei nº 57/66 foi recepcionado com status de lei complementar, assim, se o 
imóvel estiver na área urbana, mas possuir destinação rural (exploração vegetal, 
agrícola, pecuniária ou agroindustrial) haverá a incidência de ITR. Ou seja, mesmo 
dentro de área urbana é possível termos a incidência de ITR. 
Por fim, o STJ em recurso repetitivo firmou entendimento que imóveis com 
destinação rural, mesmo que situados em área urbana, são sujeitos à incidência do ITR 
(REsp. 1.112.646/SP) (ementa abaixo) 
obs.: não é necessário citar número de julgado nas peças, basta colocar o 
entendimento do tribunal. Só citamos na prova de número de súmula. 
Artigos que podem ajudar o entendimento: 156, I da CF; art. 32, §1º do CTN (IPTU); 
Art. 153, VI da CF, art. 1º, §2º da Lei 9393/96, art. 4º da Lei 4504/64 (estatuto da 
terra) (ITR). 
 
 
COMPETÊNCIA: justiça federal. 
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA ...ª VARA FEDERAL DA SUBSSEÇÃO 
JUDICIÁRIA DE WESTEROS ...... 
Meritíssimo juízo competente 
(10 linhas) 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
DO DEPÓSITO INSUFICIENTE (Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, 
I do CPC para proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ 900,00, 
correspondente ao valor da cobrança de ITR feita pela União, tento por objetivo o 
pagamento do referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o ITR, 
conforme adiante fundamentado. 
DA TUTELA PROVISÓRIA (arts. 294 a 302 do CPC) 
DO EFEITO SUSPENSIVO (Art. 151, V do CTN) (Requer seja reconhecido o efeito 
suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se 
execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões 
positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário 
requerê-las.) 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para 
que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, 
sob pena de revelia; 
PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; 
$ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município 
de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças 
feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignação em favor 
do legítimo credor, a União, bem como extinguindo o crédito equivocadamente 
cobrado pelo Município de Westeros; 
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PEDRO BARRETTO 
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Reafirma pedido de autorização para depósito parcial, nos termos do art. 542, I do 
CPC, conforme ante exposto; 
Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, conforme exposto acima; 
Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, V do CTN. 
 
Valor da Causa R$ 900,00 (valor do depósito) (Arts. 291 a 293 do CPC), nestes 
termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ... 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
MÉRITO 3,0 
Citação dos arts. 156, I da CF; art. 32 do CTN; Art. 153, VI da 
CF, art. 1º, §2º da Lei 9393/96, art. 4º da Lei 4504/64, art. 15 do 
decreto-lei 57/66 
0 / 0,1 / 0,2 / 0,3 / 0,4 
/ 0,5 / 0,6 
Explicação do fato gerador de ITR e IPTU 0 / 1,4 
Explicação do conflito entre CTN e decreto-lei 57/66 0 / 1,0 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 
Pedido de provas 0 / 0,2 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de tutela provisória 0 / 0,1 
Homologação do valor à União 0 / 0,1 / 0,2 
Pedido de suspensão 
Valor da Causa 0 / 0,2 
 
Julgado para entender o tema: 
TRIBUTÁRIO. IMÓVEL NA ÁREA URBANA. DESTINAÇÃO RURAL. IPTU. NÃO-
INCIDÊNCIA. ART. 15 DO DL 57/1966. RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. 
1. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde 
que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou 
agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966). 2. Recurso Especial provido. Acórdão sujeito ao 
regime do art. 543-C do CPC e da Resolução 8/2008 do STJ. (STJ, REsp 1112646/SP, Rel. 
Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2009, DJe 
28/08/2009) obs.: tema julgado em recurso repetitivo 
 
Doutrina sobre o tema: 
“...é importante ..que o legislador municipal respeite os requisitos exigidos pelo §2º, do art. 
32, do CTN, para considerar como áreas urbanas ou áreas de expansão urbana, sob pena de 
inconstitucionalidade por invasão da esfera de competência impositiva da União...” 
(HARADA, Kiyoshi. IPTU: doutrina e prática. Altas, 2012, apud PAULSEN, Leandro. 
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Direito Tributário Constituição e Código Tributário à Luz da Doutrina e da Jurisprudência, 
15ª edição, Livraria do Advogado, Porto Alegre, 2013) 
 
TDP 11 – 30/12/2016 
A empresa Manipular, farmácia de manipulação, sediada no Município de Porto Real, 
elabora medicamentos/produtos sob encomenda e fabrica produtos para o uso comum. 
 
A empresa foi notificada pelo Município de Porto Real ao pagamento do ISS no valor de 
R$ 10.000,00 (dez mil reais) pela prestação de serviços de manipulação nos meses de 
abril a junho de 2016. 
 
Alguns dias depois, sofreu fiscalização estadual e foi lavrado auto pelo não pagamento 
de ICMS nos meses de abril a junho de 2016 sendo exigido a cobrança no valor de R$ 
2.000,00 (dois mil reais) sobre as vendas de mercadorias feitas sobre encomenda. 
 
A empresa contrata seu escritório para que você ajuíze a ação cabível capaz de 
solucionar os dois problemas. Informa que tem recursos para garantir o juízo, se for 
necessário. 
 
Como advogado(a) da empresa ajuíze a medida pertinente, abordando todos os 
fundamentos jurídicos. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, v C/C 105, §5º, 319, 539, 549 do 
CPC, arts. 151, II e X, 156, VIII e 164, III todos do CTN, súmula 112 STJ. 
 
ARGUMENTOS: deseja-secom a ação efetuar o pagamento, como existem duas 
cobranças sobre o mesmo fato gerador ajuíza-se a consignatória contra os dois entes. 
Como não há menção de que o cliente não quer, não pode ou não tem como depositar 
o maior valor, faremos depósito integral do maior valor (R$ 10.000,00). 
Trata-se de conflito de fato geradores do ISS e ICMS. 
O imposto devido é o ISS. ISS é imposto da competência dos Municípios conforme 
arts. 155, II da CRFB c/c art. 2º da LC 87/96 e art. 156, III da CRFB c/c art. 1º da LC 
116/03. Tratar do entendimento de STJ sobre o tema (julgados abaixo). Citar item 
4.07 da lista anexa à LC 116/03. 
Ao contrário temos o ICMS é competência dos Estados-Membros, cujo fato gerador 
encontra-se no art. 155, II CRFB c/c art. 2º da LC 87/96. 
O ISS é o imposto cujo fato gerador é a prestação de serviços. Para haver incidência 
do ISS é necessário que o serviço esteja no rol de serviços do ANEXO da LC 116/03. 
No caso da manipulação, nós temos o seguinte: se o produto for elaborado 
especificamente para uma determinada pessoa, atendendo as especificações 
solicitadas teremos a incidência de ISS. Há na manipulação a personificação do 
serviço, por isso a incidência do ISS e não do ICMS. 
 Não se trata de uma mera circulação de mercadoria, a preponderância aqui é da 
prestação do serviço feito sob encomenda. Não se trata de mercadoria posta à venda 
para qualquer pessoa (“produto de prateleira”). O produto feito sob encomenda é 
personalizado. Já o “produto de prateleira” é elaborado para a venda indiscriminada, 
sem pessoalidade havendo, neste caso, a preponderância da venda/circulação de 
mercadoria o que ensejaria a incidência de ICMS. 
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Por tanto, no presente caso o imposto devido é o ISS, conforme entendimento do STJ 
(julgados abaixo). 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA .... (ÚNICA/FAZENDA 
PÚBLICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DE PORTO REAL/... 
Meritíssimo juízo competente 
(10 linhas) 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
DO DEPÓSITO (Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para 
proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ ..., correspondente ao valor da 
maior cobrança feita, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende 
devido, o qual, no caso presente é o ISS, conforme adiante fundamentado. 
DO EFEITO SUSPENSIVO (Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos 
os lançamentos, nos termos do art. 151, II do CTN c/c súmula 112 STJ, evitando-se 
execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões 
positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário 
requerê-las.) 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para 
que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, 
sob pena de revelia; 
PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; 
$ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município 
de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças 
feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignação em favor 
do legítimo credor, o Município de Porta Real, bem como extinguindo o crédito 
equivocadamente cobrado pelo Estado ...; 
Reafirma pedido de autorização para depósito, nos termos do art. 542, I do CPC, 
conforme ante exposto; 
Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, II do CTN c/c 
súmula 112 STJ. 
 
Jurisprudência para entender o caso: 
“.... Hipótese em que o Tribunal de origem entendeu incidir exclusivamente o ICMS sobre o 
preparo, a manipulação e o fornecimento de medicamentos por farmácias de manipulação, 
pois haveria preponderância da mercadoria em relação ao serviço. 2. O critério da 
preponderância do serviço ou da mercadoria, adotado pela redação original do CTN de 1966 
(art. 71, parágrafo único), foi logo abandonado pelo legislador. A CF/1967 (art. 25, II) previu 
a definição dos serviços pela legislação federal. O DL 406/1968 revogou o art. 71 do CTN e 
inaugurou a sistemática da listagem taxativa, adotada até a atualidade (LC 116/2003). 3. A 
partir do DL 406/1968 (art. 8º, § 1º), os serviços listados submetem-se exclusivamente ao 
ISS, ainda que envolvam o fornecimento de mercadorias. A regra é a mesma na vigência da 
LC 116/2003 (art. 1º, § 2º). A preponderância do serviço ou da mercadoria no preço final é 
irrelevante. 4. O Superior Tribunal de Justiça prestigia esse entendimento em hipóteses 
análogas (serviços gráficos, de construção civil, hospitalares etc.), conforme as Súmulas 156, 
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167 e 274/STJ. 5. Os serviços prestados por farmácias de manipulação, que preparam e 
fornecem medicamentos sob encomenda, submetem-se à exclusiva incidência do ISS (item 
4.07 da lista anexa à LC 116/2003)...” (Resp. 975.105/RS) 
 
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. DELIMITAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
TRIBUTÁRIA ENTRE ESTADOS E MUNICÍPIOS. ICMS E ISSQN. CRITÉRIOS. 
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS. MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS. SERVIÇOS 
INCLUÍDOS NA LISTA ANEXA À LC 116/03. INCIDÊNCIA DE ISSQN. 1. Segundo 
decorre do sistema normativo específico (art. 155, II, § 2º, IX, b e 156, III da CF, art. 2º, IV 
da LC 87/96 e art. 1º, § 2º da LC 116/03), a delimitação dos campos de competência 
tributária entre Estados e Municípios, relativamente a incidência de ICMS e de ISSQN, 
está submetida aos seguintes critérios: (a) sobre operações de circulação de mercadoria 
e sobre serviços de transporte interestadual e internacional e de comunicações incide 
ICMS; (b) sobre operações de prestação de serviços compreendidos na lista de que trata 
a LC 116/03, incide ISSQN; e (c) sobre operações mistas, assim entendidas as que 
agregam mercadorias e serviços, incide o ISSQN sempre que o serviço agregado estiver 
compreendido na lista de que trata a LC 116/03 e incide ICMS sempre que o serviço 
agregado não estiver previsto na referida lista. Precedentes de ambas as Turmas do STF. 
2. Os serviços farmacêuticos constam do item 4.07 da lista anexa à LC 116/03 como 
serviços sujeitos à incidência do ISSQN. Assim, a partir da vigência dessa Lei, o 
fornecimento de medicamentos manipulados por farmácias, por constituir operação mista que 
agrega necessária e substancialmente a prestação de um típico serviço farmacêutico, não está 
sujeita a ICMS, mas a ISSQN. 3. Recurso provido. (STJ, REsp 881.035/RS, Rel. Ministro 
TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/03/2008, DJe 
26/03/2008) 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
MÉRITO 3,0 
Citar art. 1º da LC 116/03 e explicar o fato gerador do ISS 0 / 0,5 / 1, 0 
Diferenciar produto manipulado de mercadoria 0 / 1,0 
Tratar do fato gerador do ICMS (art. 2º LC 87/96) 0 / 0,5 
Citar o item 4.07 da lista anexa à LC 116/03 0 / 0,5 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 
Pedido de provas 0 / 0,2 
Condenação por sucumbência 0 / 0,2 
Homologação do pagamento para o Município 0 / 0,1 / 0,2 
Valor da Causa 0 / 0,2 
 
 
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TDP 12 – 31/12/2016 
(FGV OAB - 2011.2) Xisto da Silva, brasileiro, administrador,solteiro, portador da 
carteira de identidade nº. xxxx e CPF nº. xxx, residente e domiciliado na Rua X, nº. xxx, 
bairro Z, Município Y, Estado F, recebeu cobrança simultânea, por meio de uma 
mesma guia de documento fiscal, de dois tributos: IPTU e Taxa de Conservação das 
Vias e Logradouros Públicos (TCVLP). 
 
Em relação à cobrança do IPTU, pretende o contribuinte efetuar o seu pagamento, ao 
passo que entende não ser devedor da TCVLP já que o próprio STF entende ser esta 
inconstitucional. No entanto, a guia de pagamento é única e contém o valor global dos 
referidos tributos, tendo o banco rejeitado o pagamento parcial relativo somente ao 
IPTU. 
 
Nesse caso, considerando que o IPTU ainda não está vencido, bem como o contribuinte 
não obteve êxito para solucionar seu problema na esfera administrativa, elabore a peça 
adequada para efetuar o pagamento do imposto municipal, com base no direito material 
e processual pertinente. Utilize todos os argumentos e fundamentos pertinentes à 
melhor resposta. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
 
Fundamentos de ajuizamento: arts. 77, v C/C 105, §5º, 319, 539, 549 do CPC, arts. 
164, I, 151, II, 156, VIII do CTN, súmula 112 STJ, art. 77 do CTN c/c art. 145, II e 
§2º da CF, 
 
Argumentos: a Fazenda Municipal se recusa a receber a prestação tributária apenas 
quanto ao valor IPTU, condicionando o recebimento do pagamento do imposto ao 
pagamento da TCVLP, o que torna a ação de consignação o meio hábil para a 
liberação da dívida fiscal relativa ao IPTU, pretendendo o contribuinte eximir-se de 
pagar a taxa já declarada como inconstitucional pelo STF. A FP não pode subordinar 
o pagamento de um tributo a outro, eis que são obrigações autônomas (1 PONTO), 
oriundas de fatos geradores distintos. Sendo assim, o contribuinte deverá recolher 
apenas o valor do IPTU, de acordo com o artigo 164, I do CTN, liberando-se da 
obrigação tributária existente. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ....VARA (ÚNICA, ESPECIALIZADA, 
CÍVEL, FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO Y DO ESTADO 
F 
Meritíssimo juízo competente 
(10 linhas) 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
DO DEPÓSITO (Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para 
proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ ...,00, correspondente ao valor da 
cobrança de IPTU feita pelo Município Y, tento por objetivo o pagamento do referido 
débito que entende devido, o qual, no caso presente é o IPTU, conforme adiante 
fundamentado. 
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DO EFEITO SUSPENSIVO (Art. 151, V do CTN) (Requer seja reconhecido o efeito 
suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se 
execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões 
positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário 
requerê-las.) 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para 
que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, 
sob pena de revelia; 
PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; 
$ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município 
de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças 
feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, efetuando o pagamento de IPTU e 
extinção o crédito equivocadamente cobrado pelo Município Y a título da Taxa de 
Conservação das Vias e Logradouros Públicos; 
Reafirma pedido de autorização para depósito parcial, nos termos do art. 542, I do 
CPC, conforme ante exposto; 
Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, conforme exposto acima; 
Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, II do CTN. 
Valor da Causa R$ .. (valor do maior tributo) (Arts. 291 a 293 do CPC), nestes 
termos, pede deferimento, local ...., data ...., advogado ...., OAB ... 
 
 
Jurisprudência do STF SOBRE A TCVLP 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
TRIBUTÁRIO. TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. 
INCONSTITUCIONALIDADE. TAXAS DE LIMPEZA PÚBLICA DOMICILIAR E DE 
MANUTENÇÃO DA REDE DE ÁGUA E ESGOTO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE 
DA LEGISLAÇÃO LOCAL E DO REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULAS 279 E 
280 D0 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE 
NEGA PROVIMENTO. (AI 653547 AgR, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, 
julgado em 25/08/2009) 
 
EMENTA: TRIBUTÁRIO. LEI Nº 11.152, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991, QUE DEU 
NOVA REDAÇÃO AOS ARTS. 7O, INCS. I E II; 87, INCS. I E II, E 94, DA LEI Nº 
6.989/66, DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE 
PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. TAXAS DE LIMPEZA PÚBLICA E DE 
CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. Inconstitucionalidade 
declarada dos dispositivos sob enfoque. O primeiro, por instituir alíquotas progressivas 
alusivas ao IPTU, em razão do valor do imóvel, com ofensa ao art. 182, § 4o, II, da 
Constituição Federal, que limita a faculdade contida no art. 156, § 1o, à observância do 
disposto em lei federal e à utilização do fator tempo para a graduação do tributo. Os demais, 
por haverem violado a norma do art. 145, § 2o, ao tomarem para base de cálculo das taxas de 
limpeza e conservação de ruas elemento que o STF tem por fator componente da base de 
cálculo do IPTU, qual seja, a área do imóvel e a extensão deste no seu limite com o 
logradouro público. Taxas que, de qualquer modo, no entendimento deste Relator, tem por 
fato gerador prestação de serviço inespecífico, não mensurável, indivisível e insuscetível de 
ser referido a determinado contribuinte, não sendo de ser custeado senão por meio do produto 
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da arrecadação dos impostos gerais. Recurso conhecido e provido. (RE 199969, Relator(a): 
Min. ILMAR GALVÃO, Tribunal Pleno, julgado em 27/11/1997) 
 
TDP 13 – 01/01/2017 
Jaime Lannister recebeu uma doação em dinheiro no valor total de R$ 500.000,00 de 
um tio. 
 
O Estado onde reside o notificou para proceder ao pagamento de ITD. 
 
Simultaneamente, que o Município de Lannisporto, notificou Jaime para proceder ao 
pagamento de ITBI sobre a referida doação. 
 
Como advogado de Jaime resolva o problema com uma única medida judicial. 
 
Resposta: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
 
FUNDAMENTO DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §5º, 319, 539, 549 
todos do CPC, arts. 164, III, 156 VIII e X do CTN e 151, II CTN c/c súmula 112 STJ. 
 
ARGUMENTOS: conflito de cobranças sobre o mesmo fato gerador, usa-se a 
consignatória. Como não há menção a impossibilidade de depósito do maior valor, 
faremos o depósito do mesmo para que as duas cobranças sejam suspensas e ao final 
pede-se a restituição do valor, se houver. 
No caso em tela há fato gerador de ITCMD (imposto sobre a transmissão “causa 
mortis” e por doação de quaisquer bens e direitos), imposto de competência dos 
Estados e DF, conforme o art. 155, I e §1º da CRFB. É tratado também nos arts.. 35 e 
seguintes do CTN. ITCMD é imposto fiscal (visa a obtenção de receita para os 
Estados/DF), direto, real. O fato gerador no caso em análise é a transmissão pela 
doação em dinheiro é considerada bem móvel, sendo devido o pagamento de ITD 
sobre a doação de dinheiro, sob qualquer forma (espécie, cheque, transferência 
bancária). A base de cálculo do imposto será o valor doado. Portando, não temosfato 
gerador de ITBI (que é o imposto sobre a transmissão “inter vivos” a qualquer título, 
por ato oneroso, de bens imóveis de qualquer espécie) , não se enquadrando nas 
hipóteses do art. 156, II e §2º da CRFB. Assim, a lei do município de Lanisporto é 
inconstitucional, não sendo devido ITBI. O imposto devido é o ITCMD ao Estado. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA 
(FAZENDA/ÚNICA/CIVIL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO 
DE LANISPORTO DO ESTADO... 
Meritíssimo juízo competente 
(10 linhas) 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
DO DEPÓSITO E DA SUSPEÇÃO DA EXIGIBILDIADE DOS DOIS CRÉDITOS 
(maior valor) 
Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para proceder a depósito 
em dinheiro na quantia de R$ 900,00, correspondente ao valor da cobrança de ITR 
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feita pela União, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende 
devido, o qual, no caso presente é o ITR, conforme adiante fundamentado 
DO EFEITO SUSPENSIVO (Art. 151, V do CTN) (Requer seja reconhecido o efeito 
suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se 
execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões 
positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário 
requerê-las.) 
DO DIREITO (imputar o pagamento ao Estado Goiás) 
DOS PEDIDOS 
CRéu – Requer a Citação DOS RÉUS na pessoa de seus representantes legais, para 
que no prazo e na forma da lei tomem as medias oportunas que achares conveniente, 
sob pena de revelia; 
PPP – Requer Permissão para a Produção de Provas, nos termos da lei; 
$ - Requer seja julgada procedente ação bem como a condenação do Réu Município 
de Manaus no pagamento de verbas sucumbenciais e honorários advocatícios; 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, de extinguir ambas as cobranças 
feitas nos termos do art. 156, VIII e X do CTN, homologando a consignação em favor 
do legítimo credor, Estado Y, bem como extinguindo o crédito equivocadamente 
cobrado pelo Município de Lanisporto; 
Reafirma pedido de autorização para depósito parcial, nos termos do art. 542, I do 
CPC, conforme ante exposto; 
Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, conforme exposto acima; 
Requer a suspensão dos créditos tributários, nos termos do art. 151, V do CTN. 
Valor da Causa R$... (maior valor cobrado) (arts. 258 a 261 do CPC), Nestes termos, 
pede deferimento, local ..., data ..., advogado ... e OAB ... 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
MÉRITO 3,0 
Doação é fato gerador de ITC e art. 155, I e §1º da CRFB 0 / 1,0 / 2,0 
Não há fato gerador do ITBI 0 / 0,5 
Lei municipal é inconstitucional 0 / 0,5 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Requerimento da procedência da ação para ser declarada extinta a 
obrigação tributária 
0 / 0,2 
Deferimento do depósito do maior valor devido 0 / 0,2 
Pedido específico de suspensão da exigibilidade do crédito 0 / 0,2 
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Valor da Causa 0 / 0,1

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