Buscar

Aula1e2Mat.ComercialeFinanceira 20150226210512

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Que Professor devemos ser?
O PROFESSOR DEVE SER:
“EDUCADO”, 
“CORTÊS” E 
“EXIGENTE”.
Em que faculdade você estuda???
Nota 4 ou 5 na última avaliação do Enade?
Melhorar ou manter???
Retroceder nunca!!!
80 a 90% dos alunos em exame final reprovam.
*
Quais são as nossas obrigações
*
PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE
Significados de Assiduidade :
Quem cumpre seus compromissos não só com freqüência e regularidade, mas com zelo, comprometimento e dedicação.
Aluno assíduo é aquele que além de ir às aulas tem compromisso com o que faz em aula ou em função da aula, estar presente de corpo e alma, paciência, perseverança, persistência,...
5 dias ausentes na disciplina serão suficientes para reprovação.
Reprovação vai custar 1/5 do semestre. Fies não paga dependência.
Em que dia fazê-la? Perder o semestre?
Tudo o que vieres a tua mão para fazer, fazei-o com toda a sua força.
*
Ronaldo Leffler- bacharel em Administração e Matemático- Especialista em Gerência Financeira e Contábil e Especialista em Metodologia do Ensino da Matemática.
*
*
Ementa 
Dinheiro no tempo; 
Conceitos e terminologias: Juros, Taxa de juros, Capital e Montante; Juros e descontos Simples; Juros e descontos Compostos; Série de Pagamentos; Tipos de taxas de juros; Amortização de empréstimos e financiamentos, Fundamentos de Finanças, Fundamentos de gestão financeira. Noções de fluxos de caixa e orçamento de capital.
*
Referências Básicas 
JR., Gitman Laurence. Principios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 2002. 1 v. 
 
A, Ross, Stephen; D., Jordan, Bradford; W., Westerfield, Randolph. Princípios de administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
VIEIRA, Sobrinho, José Dutra. Matemática Financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
Referências Complementares 
ROCHA, Motta, Regis Da. Engenharia econômica e finanças. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 312 p. 
 
F, Weston, J.; F., Brigham, E.. Fundamentos da Administração Financeira.. São Paulo: Makron Books, 2000. 
 
APARECIDO, Crepal De, Silvio. Contabilidade gerencial: teoria e prática.. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
 
H., Hirschfeld,. Engenharia Econômica e Análise de custos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 1 v. 
 
R., Mannarino,. Introdução a Engenharia Econômica. São Paulo: Campus, 1991. 
 
*
 1º BIMESTRE: Período de avaliação OFICIAL do 1º bimestre: dias 22, 23, 24, 27 e 28 de abril 
 Prazo máximo para lançamento das notas OFICIAIS e PARCIAIS do 1º bimestre no Portal: 
2º BIMESTRE:
Período de avaliação OFICIAL 02: dias 24 25, 26, 29 e 30 de junho de 2015
Prazo máximo para lançamento das notas OFICIAIS e PARCIAIS do 2º bimestre: 
Ciclo de Estudos do Curso de Engenharia: 
Período de apresentação dos Projetos Interdisciplinares: ??????????? 
Último dia letivo: 
Avaliação de 2ª CHAMADA: 
Prazo Final para lançamento das notas de 2ª chamada no Portal: 
Exames Finais: 
Prazo máximo para lançamento das notas de Exames Finais:
Aula 01 e 02 
Engenharia Econômica e Finanças
ronaldoleffler@hotmail.com
*
ASCENSÃO E QUEDA DE
EIKE
O homem que já foi o mais rico do Brasil vê seu império ruir.
O patrimônio do empresário em 5 anos
De US$ 34,5 bilhões em 2012 para R$ 3,5 milhões negativos em 2015. Penhora de vários bens pelo Juiz Federal ( fantástico 22/02/2015 )
*
*
Eike em frases
O que ele disse sobre si mesmo e o que foi falado sobre sua crise financeira
Infância- Raízes diamantes
“A infância nômade me impediu de fincar raízes e estabelecer laços de relacionamento mais duradouros com pessoas ou lugares, mas me proporcionou o contato com outras línguas e culturas e estimulou um autoconhecimento e uma autonomia que, anos depois, se revelariam decisivos na minha trajetória empresarial”
Dezembro de 2011 Eike, em trecho de seu livro ‘O X da questão’
*
Dicas de sucesso
“Se descobrir que seu negócio não é mais eficiente, reinvente-se"
Maio de 2012 Eike, em mensagem publicada em seu perfil no Twitter
*
Elogios ao Império
“Eu acho que Eike é um tipo especial de empresário... Ele é uma pessoa com sonhos extremamente ambiciosos e que procura cumpri-los"
Abril de de 2012 Presidente Dilma Rousseff, em declaração publicada pela revista Bloomberg 'Business Week'
*
Dono do Mundo
“2015, 2016... Você acha rápido? É muito tempo”
Janeiro de 2012 Eike em entrevista ao ‘Fantástico’, comentando o prazo que estabeleceu para ser o homem mais rico do mundo
*
Erros- Queda- Ego
“Eike foi tão bom vendedor de seus projetos e sonhos que ele mesmo acreditou na fantasia... A sensação é que ele juntou o egocentrismo e a megalomania evidentes e surtou. Ficou tão grande que se achou invencível"
Maio de 2013 Economista Rodrigo Constantino, em entrevista à revista ‘Época’
*
Imagem do País
“A gente também se frustrou. O Eike, dada a condição de empreendedorismo que ele tem, a gente fica frustrado... Obviamente, esse resultado não era o que ele imaginava, não era o objetivo dele"
Agosto de 2013 Edemir Pinto, presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (BMF e Bovespa), comentando o desempenho negativo das empresas ‘X’
*
Dívidas- Honra-Risco
“O governo simplesmente acompanha, torce para que a coisa dê certo. A gente confia que o empresário Eike Batista vai superar essa dificuldade que ele está vivendo no seu grupo empresarial”
Julho de 2013 Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
*
Linha do tempo de Eike
Filho de um ex-ministro, ele fez fortuna com a mineração e chegou a ser o 8º homem mais rico do mundo
1956-Nascimento JUVENTUDE
Em 3 de novembro, Eike Fuhrken Batista nasce em Governador Valadares (MG). É filho de Eliezer Batista
Eliezer é ex-ministro de Minas e Energia no governo de João Goulart (1961-1964)
1960
Por conta da carreira do pai, muda-se com a família para a Europa, onde mora na Suíça, Alemanha e Bélgica
1974
Inicia curso de engenharia metalúrgica na Alemanha, mas não o completa. Seus pais voltam ao Brasil
Aos 18 anos, vende apólices de seguro para se manter no exterior
1981 INÍCIO NA MINERAÇÃO
Investe em mineração na Amazônia. Com US$ 500 mil emprestados, monta a Autram Aurem, de compra e venda de ouro
Em 1 ano e meio, diz ter ganhado US$ 6 milhões
1982
Começa a explorar ouro na Amazônia
*
1983
Associa-se à canadense Treasure Valley, convertida depois em TVX Gold
1985
Torna-se presidente da TVX Gold, empresa listada na bolsa do Canadá, o que o aproxima do mercado de capitais
1991- 'MARIDO' DE LUMA
Casa-se com a modelo Luma de Oliveira. Logo depois nasce seu primeiro filho, Thor
Em 1990, torna-se campeão brasileiro e mundial de corridas de lancha na categoria Super Powerboat Offshore
1995- Nasce Olin, segundo filho com Luma
1998
Adquire a empresa de tratamento de esgotos e reaproveitamento de água Geoplan e cria a AMX
Fica conhecido do grande público após Luma desfilar no carnaval carioca com uma coleira que traz seu nome
2001 IMPÉRIO X
Constrói termelétrica que viria a ser embrião da empresa de energia MPX
2004
Acaba o casamento com Luma de Oliveira. No mesmo ano, por US$ 50 milhões, compra participação na mina brasileira de níquel Canico
2005
Vende a Termoceará para a Petrobras e inicia projeto que dará origem à empresa de mineração e logística MMX
*
2006
Abre capital da MMX na bolsa
Completa as 220 milhas náuticas entre Santos e Rio e diz ter batido o recorde da travessia a bordo da lancha Spirit of Brasil
2007
Cria a empresa de produção e exploração de petróleo e gás OGX, e a LLX (logística)
Inaugura o Pink Fleet, um iate para eventos
2008 BILIONÁRIO POP
Abre capital da OGX e da LLX. Cria a empresa de desenvolvimento imobiliário REX, com a compra do Hotel Glória, no Rio
2009
Cria a OSX, indústria naval
2010
Abre capital da OSX na bolsa e aparece na 'Forbes' como o homem mais rico do Brasil e o 8º do mundo
2011
Cria a empresa de tecnologia SIX e o RJX, time de vôlei do Rio
Publica o livro 'O X da questão', sobre dicas de empreendorismo
*
2012 A QUEDA
Em março, seu filho Thor atropela e mata um ciclista na Baixada Fluminense com a Mercedes-Benz SLR McLaren prata que Eike exibia em sua sala de estar 
Em dezembro, a fortuna do empresário encolhe US$ 6,8 bilhões em 24h
2013 A QUEDA
Em junho, renuncia ao conselho da MPX e deixa de ser bilionário. Em outubro, a OGX dá calote de cerca de US$ 45 milhões em juros para credores. OGX anuncia que campos poderão parar de produzir e ação acumula queda de 95%. Empresário se diz arrependido de ter recorrido ao mercado de ações
Em agosto, nasce Balder, filho com a advogada Flavia Sampaio
*
Conceito
Matemática Comercial: É a disciplina que estuda as operações correntes do comércio.
Ex: Análise de custo de aquisição de mercadorias, fixação de preços de venda, determinação de margens de lucro, negociação de descontos...
Matemática Financeira: É a disciplina que estuda o quanto vale o dinheiro ao longo do tempo. É o instrumento usado para avaliar e regular as operações à prazo e nos permite comparar valores monetários ao longo do tempo.
Ex: Taxas de juros simples e compostos, capitalizações e atualizações, mecanismos de financiamentos e aplicações de recursos, instrumentos e recursos do mercado financeiro, análise de investimentos...
*
Por que estudar Engenharia econômica e finanças?
 Para responder dúvidas frequentes do nosso dia-a-dia:
 Comprar à vista ou em 3 vezes iguais?
 Quanto poupar por mês, durante quantos meses, para comprar algo no futuro?
 Mesmo produto com diferentes condições de pagamento. Qual a melhor opção?
Qual é a melhor linha de financiamento para o meu empreendimento?
Qual é a TIR, VPL e o Playback dos meus projetos. 
Entender o “Marketing Financeiro”
*
O que é o dinheiro?
Dinheiro: (S, m.) “1. Mercadoria (geralmente representada por cédulas e moedas) que tem curso oficial, e cujo valor é estabelecido como o equivalente que permite a troca por outra(s) mercadoria(s), de cujo valor comparativo é a medida. 2. P.ext. Tudo que representa dinheiro(1), ou nele pode ser convertido (cheques, títulos, ações, mercadorias negociáveis, etc.). 3. Qualquer soma, definida ou indefinida de dinheiro(1). [Sin. (na maioria pop. ou gír.): arame, bago, bomba, bronze, capim, caraminguá(s), caroço, changa, chapa, chelpa, cobre(s), cominho, erva, ferro, gaita, grana, guita, jabaculê, jibungo, jibongo, jimbo ou jimbra, legume, luz, metal, níquel, numerário, óleo, pecúnia, prata, tostão, tutu, verba.] 4. V. moeda corrente. 5. Moeda(4). 6. Recursos financeiros; abastança, numerário, riqueza, pataca(s).” (Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa, 1988)
*
O Dinheiro
PORQUE SURGIU O DINHEIRO?
A Essência do ser humano e suas relações de troca!
É POSSÍVEL ALUGAR O DINHEIRO?
Ao longo desta unidade veremos que o dinheiro é uma mercadoria que se negocia!
*
O Dinheiro
O dinheiro muda de valor ao longo do tempo, mesmo que o seu valor de face seja o mesmo, seu valor aquisitivo irá mudar.
O valor de uma quantia de dinheiro será diferente de acordo com a data em que essa quantia estiver disponível para ser usada.
 INFLAÇÃO (pico no Brasil foi em 1989= 1782,9% ao ano) hoje 7,137% ao ano.
 CUSTO DE OPORTUNIDADE
O dinheiro pode ser representado por dois valores:
 Valor Presente (PV - Present Value)
 Valor futuro (FV - Future Value)
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
Quanto mais distante for a data futura em que estiver disponível a quantia, menor será seu valor na data de hoje (Valor Presente)
A quantia disponível na data futura é chamada de Valor Futuro.
Reflita
O que é melhor: ganhar R$ 1.000,00 hoje ou daqui a um ano? 
*
Conversão de Moedas
Cada país possui sua respectiva moeda, com valor próprio;
Podemos converter o valor que uma moeda possui em um determinado país, no valor de outra moeda, de outro país.
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
*
O poder de compra de US$ 100,00 nos EUA é diferente do poder de compra de R$ 100,00 no Brasil.
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
*
Aula de 02 de 2015 Mec Mat
*
Questão para discussão
 O que é melhor: morar no Brasil e ter um salário mensal de R$ 2.000,00 ou morar nos Estados Unidos e receber US$ 1.000,00 por mês?
Por quê?
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
*
Cada país possui sua própria moeda que tem seu valor próprio. Essas moedas podem ser convertidas, mas essa conversão mostra que o mesmo produto tem vários preços nos vários países.
Assim, US$ 1,00  R$ 2,70, mas o poder de compra de US$ 1,00 nos EUA é diferente do poder de compra de R$ 2,70 no Brasil.
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
*
Renda média do brasileiro
Segundo o Fundo Monetário Internacional, o brasileiro tem uma renda média de US$ 12,2 mil por ano, inferior a da Romênia,de Botsuana e do Suriname. A renda está muito distante dos US$ 54 mil na Noruega, US$ 53 mil nos EUA, e US$ 46 mil na Suíça. A renda Brasileira não é um terço da média francesa e menos da metade dos US$ 29 mil na Espanha.
*
Preços no Brasil e no mundo
Camaro nos EUA- US$ 32.280,00
Camaro no Brasil- US$ 113.000,00
Vídeo- Brasil – “País do Futuro”
*
Até aqui prod. 25/02
*
Até aqui aula de 23-02-2015- EEEF- 5 Eng. Mec. Noturno
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
O VALOR DO DINHEIRO E A INFLAÇÃO
Inflação: Grande emissão de papel-moeda provocando a redução do valor real da moeda. Aumento generalizado de preços.
Se o preço de um produto aumenta constantemente, precisamos de cada vez mais dinheiro para comprar um mesmo produto. 
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
O VALOR DO DINHEIRO E A INFLAÇÃO
Inflação de 10% a.a.
Tempo
Valor
Hoje
R$
100,00
Após 1 ano
R$
110,00
Após 2 anos
R$
121,00
Após 3 anos
R$
133,10
Após 4 anos
R$
146,41
Após 5 anos
R$
161,05
Após 6 anos
R$
177,16
Após 7 anos
R$
194,87
Após 8 anos
R$
214,36
Após 9 anos
R$
235,39
Após 10 anos
R$
259,37
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
O VALOR DO DINHEIRO E A INFLAÇÃO
Esse aumento generalizado de preços provoca alterações na moeda corrente.
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
O VALOR DO DINHEIRO E A INFLAÇÃO
Inflação de 250% a.a.
 11,00 % a.m.
Tempo
Valor
Hoje
R$
100,00
Após 1 ano
R$
350,00
Após 2 anos
R$
1.225,00
Após 3 anos
R$
4.287,50
Após 4 anos
R$
15.006,25
Após 5 anos
R$
52.521,88
Após 6 anos
R$
183.826,56
Após 7 anos
R$
643.392,97
Após 8 anos
R$
2.251.875,39
Após 9 anos
R$
7.881.563,87
Após 10 anos
R$
27.585.473,54
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
Cr$ 1,00 - Um cruzeiro 
Rs $ 1000 = Cr$ 1,00 (Mil réis= um cruzeiro)
De 01/11/1942 até 12/02/1967 (02/12/1964 - extinção de centavos)
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
NCr$ 1,00 - Um cruzeiro novo 
Cr$ 1.000,00=NCr$ 1,00(Mil cruzeiros= um cruze. novo)
De 13/02/1967 até 14/05/1970
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
Cr$ 1,00 - Um cruzeiro 
NCr$ 1,00 = Cr$ 1,00(1 cruzeiro novo =1 cruzeiro) 
De 15/05/1970 até 27/02/1986 (16/08/1984 - extinção de centavos)
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
Cz$ 1,00 - Um cruzado 
Cr$ 1.000,00 = Cz$ 1,00(mil cruzeiros= um cruzado)
De 28/02/1986 até 15/01/1989
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
NCz$ 1,00 - Um cruzado novo 
Cz$ 1.000,00=NCz$ 1,00(mil cruzado=um cruzado novo)
De 16/01/1989 até 15/03/1990
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
Cr$ 1,00 - Um cruzeiro
NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00(um cruzado novo=1 cruzeiro).
De 16/03/1990 até 31/07/1993
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
CR$ 1,00 - Um cruzeiro real 
Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00(mil cruzeiro=um cruzeiro real).
De 01/08/1993 até 30/06/1994
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
R$ 1,00 - Um real 
CR$ 2.750,00 = R$ 1,00 (2750 cruzeiros reais= 1 real).
Desde 01/07/1994
*
1.1 - O valor do dinheiro no tempo
MOEDAS BRASILEIRAS
1 Real =
2.750 cruzeiros reais =
2.750.000 cruzeiros =
2.750.000 cruzados novos =
2.750.000.000.cruzados =
2.750.000.000.000 cruzeiros =
2.750.000.000.000 cruzeiros novos =
2.750.000.000.000.000 cruzeiros =
2.750.000.000.000.000.000 réis
*
1.2 - A TAXA DE JUROS
CONCEITO DE JUROS
 Remuneração do Capital
 Preço que se paga pelo uso do dinheiro
 Produtividade do Capital
 Preço que se cobra pelo risco de ficar sem o capital
 Preço que se atribui à falta de capital
CONCLUSÃO: Dinheiro é um bem que pode ser negociável e possui um preço pelo uso: OS JUROS
*
1.2 - A TAXA DE JUROS
Definição: Taxa de juros é o percentual que se recebe (ou se paga) a mais por ter aplicado (ou tomado emprestado) determinada quantia de dinheiro.
 É o desvio da paridade do preço do dinheiro presente em relação ao dinheiro futuro.
 É o quanto o dono do capital atribui como custo pelo tempo em que não pôde dispor dele por tê-lo emprestado.
*
1.2 - A TAXA DE JUROS
A taxa de juros no nosso dia-a-dia:
 Quanto rende a caderneta de poupança hoje: 0,5532% ao mês com aniversário em 11-08-2014.
 Quanto rendeu o fundo de investimento na última semana;
 A decisão do COPOM (Comitê de Política Monetária) quanto às taxas de juros básicas da economia brasileira.11% ao ano .
A taxa de juros tem papel fundamental em qualquer economia capitalista, sendo fator determinante do crescimento ou da recessão, bem como do nível da inflação.
*
Juros no Cheque especial
Sobem juros do cheque especial e empréstimo, diz Procon
A taxa média cobrada do cheque especial está em 9 % ao mês; a taxa média mensal de empréstimo pessoal subiu para 7,34%
Taxa de juros do cheque especial 13% ao mês, supera 200% ao ano
*
Juros do cartão de crédito
Uma pesquisa feita pela Proteste em parceria com a Fundação Getúlio Vargas mostra que o Brasil tem a maior taxa de juros no cartão de crédito entre todos os países da América Latina.
E não é inflação, não. A inflação do ano passado foi de quase 6% e a gente já sentiu no bolso. O leite chegou a ficar 32% mais caro, muita coisa. E o tomate, lembra do tomate? Em abril, já tinha subido 150%, muita gente já nem comprava. Pois isso tudo é até pouco perto do que a gente paga a mais se descuidar do cartão de crédito.
280% ao ano é a taxa do chamado crédito rotativo, que o cartão cobra quando a gente não paga a fatura inteira. 
*
Juros do cartão de crédito
A dona Eliete, que já se enrolou com esses juros, encontrou o liquidificador que procurava por R$ 149. “Está na oferta, aí dá pra levar, o preço está bom”, diz a cabeleireira.
E ela passou o cartão. Se o ano for apertado e Dona Eliete só conseguir pagar o mínimo da fatura, o gasto com o liquidificador vai dos R$ 149 para quase R$ 240 - por causa dos juros.
*
Juros do cartão de crédito
A taxa do cartão de crédito no Brasil é muito maior do que em outros países da América Latina. No Peru, não chega a 45%. No México, é 39%. Na Argentina, 35%. E 32% no Chile. E, na Colômbia, 28%.
O diretor da Associação Brasileira de Cartões de Crédito explica por que a taxa é tão alta no Brasil.
*
Juros do cartão de crédito
“Inadimplência, expectativa de retorno, de margem de lucro. Os impostos, o compulsório, tudo isso compõe a estrutura de custo de uma instituição financeira; Tudo isso está refletido nas taxas. Seria muito também afirmar que a culpa é de um componente só”, aponta Ricardo de Barros Vieira, diretor -executivo da Abecs, Associação Brasileira de Cartões de Crédito.
Um economista, que participou da pesquisa, diz que muita gente comete o erro de usar o rotativo do cartão de crédito como parte do salário.
“Vale a seguinte regra: quanto mais fácil é o dinheiro, mais caro é. O cartão de crédito, o cheque especial são as duas modalidades que estão mais disponíveis e são as mais caras”, explica Samy Dana, economista
*
1.3 - As diversas linguagens das taxas de juros
As taxas de juros são nomeadas nas mais diversas linguagens tais como:
Taxa simples				• Taxa efetiva
Taxa over					• Taxa Selic
Taxa de desconto simples			• Taxa Anbid
Taxa equivalente				• Taxa primária
Taxa mensalizada				• Taxa CDI-Over
Taxa nominal				• Taxa de risco
*
taxa over
É uma metodologia de cálculo para a taxa de juros, utilizada apenas no Brasil, remanescente do período de taxas inflacionárias altas. Atualmente é utilizada como padrão para empréstimos entre bancos.
*
Taxas Equivalentes
A taxa efetiva mensal de 2% a.m. é equivalente à taxa efetiva anual de 26,82418% a.a., isto porque produzem um montante igual, quando aplicadas a um mesmo capital, em um período de tempo de mesma duração.
*
Taxas Nominais
Você vai ao banco investir R$ 100.000,00 em uma aplicação financeira e o gerente lhe informa que para a aplicação escolhida a taxa de juros anual é de 24% a.a., com capitalização composta mensal.
Então você terá uma aplicação no regime de capitalização composta, sendo que o acréscimo dos juros ao montante será realizado mensalmente.
Note que o período de formação e acréscimo dos juros ao capital difere do período de tempo da taxa. Temos uma taxa anual, mas os juros são calculados e acrescidos mês a mês. Nestas condições a taxa de juros é denominada taxa nominal
*
Taxas Efetivas
Segundo o dicionário efetiva significa real, verdadeira, que produz efeito. Isto quer dizer que para efeitos de cálculo utilizamos a taxa efetiva, a taxa nominal não é utilizada para estes fins.
*
Taxa Selic
Define-se Taxa Selic como a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Para fins de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários relativos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação (art. 1° da Circular n° 2.900, de 24 de junho de 1999, com a alteração introduzida pelo art. 1° da Circular n° 3.119, de 18 de abril de 2002).
*
Taxa ANBID
Taxa média praticada pelas Instituições financeiras nas operações de captação de recursos por meio de CDB, RDB e CDI, cuja coleta e cálculo são feitos pela ANBID-Associação Nacional dos Bancos de Investimentos
*
1.3 - As diversas linguagens das taxas de juros
Apesar de tantos nomes, todas as taxas procuram interpretar um único fato:
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
Como podemos gerar riqueza?
Podemos produzir riqueza alugando bens que possuímos a quem pagar por isso.
Venda de bens não é um meio de produzir riqueza pois isso apenas a transforma. A única possibilidade de venda produzir riqueza é quando o produto vendido não se esgota.ex.: ( matéria prima, extrativismo Brasil x Conhecimento e tecnologia )
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
Quais são os fatores de produção capazes de gerar riqueza?
 O valor dessa riqueza é determinado pela oferta e pela procura
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
Quais são as características comuns dos fatores de produção que influenciam na geração de riquezas?
 Dimensões		 Carga Horária		Volume
Localização		 Localização		Mercado
Benfeitorias		 Mordomias		Subsídios
 Prazo			Prazo			Prazo
 Cadastro		 Currículo	 Cadastro
 Controle		 Controle		 Controle
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do VOLUME nas taxas
de juros
Aplicações: Quanto maior o valor da aplicação, maior será a taxa de juros para atrair o cliente.
Aplicações MUUUUUUIIIIIIITTTTOOOOO grandes podem não ser aceitas.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do VOLUME nas taxas de juros
Empréstimos: Quanto maior o empréstimo, a taxa depende do tomador ( fator risco e tempo).
Custos operacionais não dependem do valor do empréstimo mas influenciam capitais diferentes de modo diferente.
Juros muito altos em empréstimos muito pequenos são psicologicamente melhor aceitos.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do MERCADO nas taxas de juros
 Locais diferentes pagam juros diferentes. 
Por que aplicar em Singapura se posso conseguir a mesma taxa no banco da esquina?
Obs.: Spread é a diferença entre o juro pago pelas aplicações e o juro cobrado pelos empréstimos. 
Menor spread = maior capacidade de atrair capitais
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência dos SUBSÍDIOS nas taxas de juros
 Decide-se (por critérios mais políticos que econômicos) que determinadas aplicações (ou empréstimos) terão taxas diferenciadas.
Ex.: Finame era 2% e agora está em 4,5% ao ano.
Crédito Rural, financiamento da Caixa, linhas especiais para empresas.
2% ao ano.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do PRAZO nas taxas de juros
Você precisa de R$ 100.000,00 e recorre ao Banco que lhe oferece as seguintes opções:
 1% ao mês para empréstimos de, no máximo, 10 dias.
 5% ao mês para empréstimos de, no mínimo, 10 anos.
Escolha a sua opção.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do PRAZO nas taxas de juros
Você ganhou R$ 100.000,00 e recorre ao Banco para aplicar o dinheiro e este lhe oferece as seguintes opções:
 1% ao mês para aplicações de 1 mês.
 5% ao mês para aplicações de 3 meses.
Escolha a sua opção.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do PRAZO nas taxas de juros
 O que acontecerá na economia brasileira daqui a 10 anos?
 A dez anos atrás você poderia prever o que está acontecendo hoje?
 Aceita uma aplicação pré fixada para pagamento em 30 anos?
Conclusão: Quanto maior o prazo, maior a taxa.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do CADASTRO nas taxas de juros
 José da Silva, brasileiro, casado, 5 filhos, servente de pedreiro atualmente desempregado, sem bens próprios, pede R$ 2.000,00 para pagar conta do hospital.
 Robert Windsor, inglês, casado, 2 filhos, empresário, proprietário de uma multinacional e salário de US$ 23.000,00 mais participação nos lucros, pede R$ 20.000,00 para completar o dinheiro para comprar, à vista, uma Ferrari. Deixa como garantia vários imóveis quitados de sua propriedade.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 Influência do CONTROLE nas taxas de juros
 As taxas de juros reais (...) não poderão ser superiores a 12% ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas suas modalidades, nos termos que a lei determinar.
Constituição, artigo 192, Inciso VIII, Parágrafo 3o.
*
1.4 - As características comuns dos fatores de produção
 CONCLUSÃO
Essas características, atuando conjuntamente sobre o capital, formam a procura e oferta de moeda e determinam o nível de taxa de juros real vigente num mercado estável sem inflação.
*
1.5 – O Dilema Financeiro
O mercado financeiro é composto, basicamente, por Tomadores, Aplicadores e Instituições Financeiras. Diferentes interesses entre essas partes, no que diz respeito às taxas de juros, determinam um “dilema”:
Ao mesmo tempo que tomadores querem taxas baixas para empréstimos, os investidores querem taxas altas para aplicações.
*
1.5 – O Dilema Financeiro
Aplicadores: Possuem o dinheiro e, ao aplicar em uma instituição financeira, buscam a mais alta taxa de juros, para que assim sua aplicação seja a mais lucrativa possível.
Tomadores: Não possuem o dinheiro mas precisam dele. Ao tomar emprestado em uma instituição financeira buscam a mais baixa taxa de juros para que assim sua dívida seja a menor possível. 
Instituições Financeiras: Intermediárias entre tomadores e investidores. Para intermediar o negócio financeiro oferecem a maior taxa de juros para tomadores e a menor taxa de juros para investidores, buscando o maior lucro possível.
*
1.5 – O Dilema Financeiro
SPREAD
 Diferença entre compra e venda de dinheiro;
 Diferença entre captação de recursos e empréstimo;
 Diferença entre taxa de remuneração para investimento e taxa de cobrança para empréstimo;
 Quanto menor o spread, maior o mercado.
Para a financeira, spread = lucro.
*
1.5 – O Dilema Financeiro
Atinge-se um equilíbrio entre os vários interesses, motivado pelas condições de mercado.
Nisso tudo, sinta-se à vontade para usar PROCON, Banco Central e, principalmente, saiba dizer NÃO.
*
1.5 – O Dilema Financeiro
A MELHOR APLICAÇÃO PARA O NOSSO CAPITAL É O PAGAMENTO DAS NOSSAS DÍVIDAS
Tenho dívidas: Serão cobradas taxas altas
Tenho dinheiro: Serão pagas taxas baixas.
Se tenho dinheiro e dívidas, pago as dívidas. O rendimento será melhor que qualquer aplicação do mercado.
A menos que possa investir o dinheiro (fora do mercado) em algo que renderá mais que o cobrado pelos empréstimos.
*
*
Vamos nos exercitar!!!!!!!!
*
Exercícios sobre Porcentagem
1) Achar 19% de R$ 1.897,00
Resposta: R$ 
2) Achar 4,5% de R$ 14.300,00
Resposta: R$ 
3) Achar 0,5% de R$ 18.346,50
Resposta: R$
4) Achar 107% de R$ 21.250,25
Resposta: R$ 
*
Exercícios sobre Porcentagem
5) Achar 100% de R$ 9.876,54
Resposta: R$ 
6) Um objeto comprado por R$ 90,00 foi vendido por R$ 60,00. De quanto por cento foi o prejuízo?
Resposta: 
7) Um produto custou R$ 9,00 e foi vendido por R$ 13,00. De quanto por cento foi o lucro?
Resposta: 
*
Questão Desafio -Vest. UFES
8- Certo comerciante colocou determinada mercadoria em promoção com 20% de desconto. Findo os 30 dias promocionais, ele decidiu voltar a mercadoria ao preço original, anterior a promoção. Quantos por cento ele deverá aplicar sobre o preço promocional para voltá-lo ao preço original anterior a promoção?
*
Exercícios sobre Porcentagem
9) Um objeto comprado por R$ 70,00 é vendido 30% abaixo do custo. De quanto é o prejuízo?
Resposta: R$ 
10) Um investidor comprou uma casa por R$ 120.000,00 e gastou 60% do custo em reparos. Mais tarde vendeu a casa por R$ 250.000,00. Qual foi o seu lucro? De quanto por cento foi o seu lucro?
Resposta: R$ , %
*
Exercícios sobre Porcentagem
11) Um negociante ganhou sobre o custo de 48 metros de mercadorias 16% ou R$ 9,20. Qual o custo de cada metro?
Resposta: R$ 
12) Um negociante ganhou neste ano R$ 9.980,00 de lucro, isto é, 25% mais do que no ano anterior. Qual foi o seu lucro no ano anterior?
Resposta: R$ 
13) Um objeto custou R$ 6,50 e foi vendido por R$ 13,00. Qual o percentual de lucro?
Resposta: 
*
Respostas dos Exercícios sobre Porcentagem
1) Achar 19% de R$ 1.897,00
Resposta: R$ 360,43.
2) Achar 4,5% de R$ 14.300,00
Resposta: R$ 643,50.
3) Achar 0,5% de R$ 18.346,50
Resposta: R$ 91,73.
4) Achar 107% de R$ 21.250,25
Resposta: R$ 22.737,77.
*
Respostas
5) Achar 100% de R$ 9.876,54
Resposta: R$ 9.876,54.
6) Um objeto comprado por R$ 90,00 foi vendido por R$ 60,00. De quanto por cento foi o prejuízo?
Resposta: 33,33%.
7) Um produto custou R$ 9,00 e foi vendido por R$ 13,00. De quanto por cento foi o lucro?
Resposta: 44,44%.
8) Um produto comprado por R$ 4,00 é vendido por R$ 6,00. De quanto foi o lucro percentual?
Resposta: 50%.
*
Respostas
9) Um objeto comprado por R$ 70,00 é vendido 30% abaixo do custo. De quanto é o prejuízo?
Resposta: R$ 21,00.
10)
Um investidor comprou uma casa por R$ 120.000,00 e gastou 60% do custo em reparos. Mais tarde vendeu a casa por R$ 250.000,00. Qual foi o seu lucro? De quanto por cento foi o seu lucro?
Resposta: R$ 58.000,00; 30,21%.
*
Respostas
11) Um negociante ganhou sobre o custo de 48 metros de mercadorias 16% ou R$ 9,20. Qual o custo de cada metro?
Resposta: R$ 1,20.
12) Um negociante ganhou neste ano R$ 9.980,00 de lucro, isto é, 25% mais do que no ano anterior. Qual foi o seu lucro no ano anterior?
Resposta: R$ 7.984,00.
13) Um objeto custou R$ 6,50 e foi vendido por R$ 13,00. Qual o percentual de lucro?
Resposta: 100%.
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais