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2
SUMÁRIO 
1. O QUE É A ARBITRAGEM?
2. ARBITRAGEM x MEDIAÇÃO x CONCILIAÇÃO
3. CRISE DO PROCESSO CIVIL?
4. ATRATIVOS E VANTAGENS DA ARBITRAGEM
5. MERCADO DE TRABALHO NA ARBITRAGEM
6. QUEM PODE SER ÁRBITRO?
7. ARBITRAGEM vs. CUSTO
8. ARBITRAGEM EXPEDITA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
3
1. O QUE É A ARBITRAGEM?
A arbitragem é um método de solução extrajudicial de conflitos. 
Assim, podemos conceituar a arbitragem como sendo o processo 
através do qual a controvérsia existente entre as partes é decidida 
por terceiro ou terceiros (árbitros) imparciais, e não pelo Poder 
Judiciário (juízes). 
Esses terceiros imparciais são indicados pelas próprias partes 
ou indicados na forma por elas desejada (por uma instituição, por 
exemplo). A arbitragem é, assim, um exercício da própria liberdade 
das partes, que podem escolher como desejam que a controvérsia 
seja decidida, se de forma judicial (juízes) ou de forma privada 
(árbitros). E, optando pela arbitragem, ainda exercem sua liberdade 
escolhendo como se dará esse processo, se de forma institucional 
(administrado por uma Câmara Arbitral) ou ad hoc (administrado 
pelos próprios árbitros em conjunto com as partes e eventuais 
secretários), e se a controvérsia será decidida por árbitro único ou 
por tribunal arbitral (três ou mais árbitros, desde que em número 
ímpar). 
Os únicos requisitos impostos pela lei é que as partes sejam 
capazes civilmente (capacidade de contratar) e que o objeto da 
controvérsia seja arbitrável, ou seja, que se trate de direito 
patrimonial disponível (LArb art. 1.º). 
Um passo absolutamente essencial para o desenvolvimento da 
arbitragem no Brasil foi o advento da Lei 9.307/1996 (Lei de 
Arbitragem - LArb), fruto de excelente projeto elaborado por CARLOS
ALBERTO CARMONA, PEDRO ANTONIO BATISTA MARTINS e SELMA MARIA
FERREIRA LEMES, refletindo a Lei Modelo da UNCITRAL sobre 
Arbitragem Comercial Internacional de 1986, e revista em 2006. 
4
Nesse contexto, passados vinte anos de vigência da atual Lei de 
Arbitragem, e, especialmente nos últimos quinze anos, 
posteriormente à celebrada decisão do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
reconhecendo sua constitucionalidade (STF, Pleno, AgReg na 
Sentença Estrangeira n. 5.206-7 – Reino da Espanha, rel. Min. 
Sepúlveda Pertence, m.v., j. 12.12.2001, DJ 30.4.2004), o Brasil 
passou a vivenciar muito intensamente a arbitragem, transpondo 
rapidamente da infância arbitral para sua maturidade. 
Não que arbitragem fosse inexistente no país antes de 1996, 
mas era muitíssimo diminuta e praticamente restrita a arbitragens 
internacionais, ainda que houvesse, aqui ou acolá, arbitragens 
domésticas e arbitragens envolvendo Poder Público, o que se devia, 
principalmente, às falhas legislativas em sua disciplina, impedindo o 
desenvolvimento de uma cultura arbitral, ante a falta de 
obrigatoriedade do compromisso assumido e a necessidade de 
homologação judicial da sentença arbitral. Essas falhas foram 
corrigidas na atual Lei de Arbitragem brasileira, passando a 
convenção de arbitragem, assinada entre as partes, a ser obrigatória, 
e a não ser mais necessária homologação judicial da sentença 
arbitral, salvo se estrangeira, a exemplo do que também ocorre com 
as sentenças judiciais. 
Nesse cenário, segundo recentes estatísticas colhidas por SELMA
LEMES junto às cinco principais câmaras arbitrais brasileiras, o Brasil 
passou de 21 procedimentos arbitrais em 2005 para 222 em 2015, o 
que significa, em valores envolvidos nesses procedimentos, de R$ 
247 milhões em 2005 para cerca de R$ 10,7 bilhões em 2015 (Cfr. 
em: http://www.valor.com.br/legislacao/4583827/arbitragens-
envolveram-r-38-bilhoes-em-seis-anos). De igual sorte, nas 
estatísticas da Corte Internacional de Arbitragem (CCI), o Brasil tem 
5
voltar	ao	sumário	
sido ranqueado entre os quatro maiores usuários, sendo o país líder 
na América Latina em número de arbitragens. 
Assim, o Brasil vem sendo reconhecido, inclusive 
internacionalmente, como um ambiente seguro e propício para o 
desenvolvimento da arbitragem, o que se deve também ao papel 
desempenhado pelo Poder Judiciário, especialmente pelo SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, em prestigiar a arbitragem. Inclusive, o Brasil foi 
premiado pela Global Arbitration Review – GAR como o vencedor 
do GAR´s 50 como a “Jurisdiction that made great progress 
improving its arbitration regime in 2013”. 
Nesse contexto, a utilização da arbitragem vem 
experimentando forte crescimento no país, como o demonstram as 
recentes estatísticas de algumas das principais Câmaras Arbitrais 
brasileiras. 
Em verdade, em alguns setores da economia, a arbitragem 
chega a ser necessária, como para as empresas que desejam atuar 
no Novo Mercado da Bolsa de Valores ou para as que desejam atuar 
na comercialização de energia elétrica, sendo que, nos negócios 
internacionais, a utilização da arbitragem também tem sido a regra. 
6
2. ARBITRAGEM x MEDIAÇÃO x CONCILIAÇÃO
Muita confusão tem havido entreo que seja arbitragem e o que 
seja mediação. Contudo, ainda que ambos sejam métodos 
alternativos ou extrajudiciais de solução de conflitos, 
consubstanciam-se, entretanto, em institutos jurídicos que não se 
confundem. 
Assim, tem-se que a mediação é um método «consensual» de 
solução de conflitos. Isto porque, o mediador atua como um mero 
facilitador entre as partes, sem poder decisório, apenas as auxiliando 
a retomar o diálogo e a tentar construir um acordo. É nesse sentido, 
inclusive, a definição que nos é dada pelo legislador na Lei de 
Mediação (L. 13.140/2015), em seu art. 1.º par. ún.: “Considera-se 
mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem 
poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e 
estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a 
controvérsia” (= método autocompositivo). 
Nesse sentido, o art. 165, caput, do NCPC, dispõe que, 
baseados em normas editadas pelo Conselho Nacional de Justiça – 
CNJ, os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de 
conflitos, responsáveis, por sua vez, pela realização de sessões e 
audiências de conciliação e mediação, bem como pelo 
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e 
estimular a autocomposição. 
A arbitragem (L. 9.307/1996), por sua vez, é um método 
heterocompositivo de conflitos. Isto porque, o árbitro (ou árbitros), 
tal como o juiz, tem «poder decisório», que lhe é atribuído pelas 
partes na convenção de arbitragem. Assim, o árbitro decide o 
conflito, proferindo efetivamente uma sentença (sentença arbitral), 
7
reconhecida pela própria Lei de Arbitragem (art. 31) e pelo NCPC 
como espécie de título executivo judicial (art. 515, VII). A decisão do 
árbitro se impõe às partes, tal como se passa com a sentença 
judicial. 
Trata-se de autêntico exercício de jurisdição privada (distinto 
da jurisdição estatal), que deve observar o devido processo legal 
(contraditório, igualdade das partes, imparcialidade do árbitro, livre 
convencimento motivado), e que não se confunde com a 
autocomposição entre as partes – facilitada por um mediador ou 
conciliador. 
O conciliador, “que atuará preferencialmente nos casos em que 
não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções 
para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de 
constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem” (NCPC, 
art. 165, § 2º). 
Certo é que, em algumas ocasiões, o próprio juiz funcionará 
como conciliador das partes, devendo sempre estimular a 
autocomposição (arts. 139, inciso V e 359), situações nas quais 
atuará primeiro como facilitador e depois como magistrado a proferir 
sentença homologatória (art. 487, inciso III, “b”). 
Nas palavras de Francisco José CAHALI: “O conciliador intervém 
com o propósito de mostrar às partes as vantagens de uma 
composição, esclarecendo sobre os riscos de a demanda ser 
judicializada. Deve, porém, criar ambiente propício para serem 
superadas as animosidades. Como terceiro imparcial, sua tarefa é 
incentivar as partes e a propor soluções que lhes sejam favoráveis. 
Mas o conciliador deve ir além para se chegar ao acordo: deve fazer 
propostas equilibradas e viáveis, exercendo, no limite do razoável, 
8
voltar	ao	sumário	
influência no convencimento dos interessados. Aliás, a criatividade 
deve ser um dos principais atributos do conciliador; dele espera-se 
talento na condução das tratativas e na oferta de diversas opções de 
composição equilibrada, para as partes escolherem, dentre aquelas 
propostas, a mais atraente à solução do conflito. Destaque-se, 
portanto, que o conciliador efetivamente faz propostas de 
composição, objetivando a aceitação pelas partes e a celebração do 
acordo. A apresentação de propostas e a finalidade de obter o acordo 
são, pois, duas características fundamentais da conciliação”. (Curso 
de arbitragem, São Paulo: RT, 2015, p. 46). 
9
3. CRISE DO PROCESSO CIVIL?
As principais vantagens (da arbitragem) são tempo, sigilo, 
especialidade do julgador, e flexibilidade. 
O fator tempo torna-se especialmente mais relevante quando 
cotejado com os números da Justiça Estatal: 
• Em 2015, o Poder Judiciário precisou lidar com um universo de
102 milhões de processos (o estoque aumentou em 1,9 milhão
de processos – 3% em relação ao ano anterior), sendo que
cerca de 80% das demandas pendentes é reflexo direto da
Justiça Estadual.
• Dentro da Justiça Estadual, da distribuição até a baixa do
processo, leva-se, em média, 3 anos e 2 meses, considerando o
universo dos processos baixados em 2015. Mas o tempo do
acervo é o dobro. Levando em conta todos os casos pendentes
de solução em 31/12/2015, verifica-se que estes processos
estão pendentes, em média, há 6 anos e 10 meses.
• Quase 15 mil magistrados em primeiro grau, que julgam, em
média, 1.742 processos por ano.
• Isso corresponde a quase 5 processos julgados por dia
(considerando-se 365 dias trabalhados ininterruptamente) ou
cerca de 2 processos a cada três horas (para uma jornada de 9
horas). Em outras palavras, por ano, o juiz dedicará, em média,
menos de 2 horas para o processo.
• Situação nos Tribunais Superiores: em 2015, 8.209 processos
foram julgados em média por ministro (cerca de 22
10
voltar	ao	sumário	
processos/dia ou menos de meia hora por processo, para uma 
jornada de 9 horas). 
 
• Pior situação: STJ – em 2015, 10.873 processos foram julgados 
em média por ministro (cerca de 29 processos/dia ou menos de 
20 minutos por processo, para uma jornada de 9 horas). 
 
• TJSP (o maior tribunal do país): em 2014, 1.879 processos 
foram julgados em média por Desembargador (cerca de 5 
processos/dia ou 1 processo a cada duas horas, para uma 
jornada de 9 horas) 
[Fonte: CNJ – Indicadores de Produtividade dos Magistrados e 
Servidores no Poder Judiciário: Justiça em números 2016, ano-
base 2015]. 
 
É a denominada “crise do processo civil”, que acaba por 
exacerbar a cultura do litígio que atualmente impera no país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11
4. ATRATIVOS E VANTAGENS DA ARBITRAGEM
O crescente interesse pela arbitragem no Brasil 
está diretamente associado aos seus quatro principais atrativos, quais 
sejam: especialidade do julgador, celeridade, flexibilidade 
procedimental e confidencialidade. 
Abordaremos brevemente esses atrativos. 
Na Justiça Estatal, por razões inerentes à sua estrutura 
organizacional, o magistrado acaba por ser, naturalmente, 
um generalista. Isso não é um demérito, ao contrário, é necessário, 
ante a pulverizada gama de conflitos que chegam cotidianamente ao 
nosso Judiciário. Contudo, para certos conflitos mais específicos ou 
mais complexos, essa qualidade generalista pode não ser positiva. 
Esse é um dos fatores que levam empresas a buscar, na 
arbitragem, um meio de solução da controvérsia. Nela, há ampla 
liberdade da escolha de quem poderá ser o árbitro e, com isso, as 
partes podem eleger alguém que tenha familiaridade com a matéria e 
em quem depositam confiança (especialidade do julgador). 
Com isso, sentem-se mais confortáveis com o próprio 
procedimento. Assim, num conflito societário, por exemplo, podem 
escolher, como julgador, determinado profissional que se dedica ao 
estudo desse tema, conferindo, pois, maior expertise ao julgamento, 
o que lhes traz mais segurança.
Mais do que isso, e aqui reside outra vantagem, se o próprio 
árbitro porventura não se sente confortável com a arbitragem para a 
qual foi indicado, ele pode recusá-la, inclusive se não dispuser de 
tempo hábil para se dedicar ao caso. De outro lado, aomagistrado 
12
não é dado recusar as ações que lhe chegam (salvo nas hipóteses de 
impedimento ou suspeição). 
Outro grande atrativo da arbitragem é, sem dúvida, 
sua celeridade. No Judiciário, o cidadão sabe apenas quando entra 
em juízo, mas dificilmente conseguirá precisar quando sairá. 
Facilmente, um processo judicial supera a casa dos dez, quinze anos 
de duração, o que gera muito custo e intranquilidade às partes. 
A arbitragem, por sua vez, é célere. A própria Lei de Arbitragem 
fixa-lhe prazo de seis meses para terminar, ainda que não seja 
incomum sua prorrogação. Mas, mesmo com a prorrogação, a média 
das principais Câmaras Arbitrais é de pouco mais de um ano de 
duração, com realização de provas e audiências. Isso sem se falar 
nas chamadas arbitragens expeditas, mais céleres ainda. 
Sendo a arbitragem resolvida em sentença final, não cabe 
recurso para impugná-la, cabe apenas Pedido de 
Esclarecimento (assemelhado aos embargos de declaração, no Código 
de Processo Civil). Assim, uma vez proferida a sentença arbitral, 
pode-se tão somente tentar-lhe a anulação por vício procedimental, 
mas não de mérito. 
E o Poder Judiciário tem prestigiado muito o desenvolvimento 
da arbitragem no país (em decisões que têm sido elogiadas inclusive 
no exterior), de modo que os índices de sentenças arbitrais anuladas 
são muito baixos. 
A flexibilidade do procedimento arbitral também é um 
atrativo. Em vez do engessamento do Código de Processo Civil, as 
partes, em conjunto com os árbitros, podem moldar o procedimento 
para um formato que lhes seja mais adequado, de acordo com o 
13
conflito, desde que preservados os princípios da igualdade e do 
contraditório. 
Assim, podem ajustar como serão apresentadas as 
manifestações, prazos, quais provas serão produzidas e em que 
ordem, enfim, disciplinar como querem que o procedimento se 
desenvolva. Note-se que o Novo Código de Processo Civil (Lei n. 
13.105 de 2015), influenciado pelo êxito da arbitragem, tem 
procurado flexibilizar, em certa maneira, o próprio processo judicial, o 
que é um grande avanço. 
Por fim, tem-se na confidencialidade mais um atrativo. 
Embora a Lei de Arbitragem não imponha a confidencialidade, em 
regra, as arbitragens são sigilosas, quer porque as partes assim 
expressamente o escolheram, quer porque a Câmara Arbitral a prevê 
em seu regulamento. E isso tem atraído tanto empresas quanto 
pessoas físicas, que não desejam ver seu conflito exposto ao grande 
público, especialmente quando questões negociais sensíveis estão em 
jogo. Na Justiça Estatal, naturalmente, ocorre o contrário, a regra é 
publicidade. 
Concluindo a análise sobre os seus atrativos, pode-se dizer que 
é justamente em razão deles que a arbitragem tem se desenvolvido e 
crescido no país, sendo considerada, atualmente, não apenas um 
meio alternativo (ADR – Alternative Dispute Resolution), mas, sim, 
efetivamente um meio adequado à solução de conflitos 
(modernamente, ADR – Adequate Dispute Resolution), razão pela 
qual, no Brasil, ao lado de outros métodos (como a conciliação e a 
mediação), o próprio Novo Código de Processo Civil, inclusive, a 
estimula. 
14
Por conta disso, ao longo dos últimos anos, a arbitragem vem 
crescendo exponencialmente, no Brasil (com um crescimento médio 
anual de 20%) e no mundo (a Espanha, por exemplo, registrou um 
aumento médio de 15% nas arbitragens). 
Sendo que, nesse cenário, recentes pesquisas realizadas junto 
às grandes empresas têm revelado, ainda, a maior (e crescente) 
preferência para utilização da arbitragem como meio adequado para 
resolução de certos tipos de controvérsias empresariais (conflitos 
societários e obras complexas de construção civil, por exemplo). 
No mesmo sentido, nos negócios internacionais, a utilização da 
arbitragem também tem sido a regra, a ponto de recente pesquisa 
ter mostrado que 52% das multinacionais preferem recorrer à 
arbitragem em vez da justiça estatal. 
Esse crescente interesse pela arbitragem, no Brasil e no 
mundo, está diretamente associado aos seus já mencionados 
atrativos (especialidade do julgador, celeridade, flexibilidade e 
confidencialidade). 
15
voltar	ao	sumário	 16
5. MERCADO DE TRABALHO NA ARBITRAGEM
Há algum tempo, o Ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo 
Tribunal Federal, fez uma ponderação impactante. Disse ele: “O 
advogado do futuro não é aquele que propõe uma boa demanda, mas 
aquele que a evita. As medidas extrajudiciais de resolução de 
conflitos estão se tornando uma realidade a cada dia e vão impactar 
nas funções do advogado, que passará de defensor a negociador” 
(Ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em 
palestra no dia 11/8/2016, Dia do Advogado, no 7º Congresso 
Brasileiro de Sociedades de Advogados, promovido pelo Sindicato das 
Sociedades de Advogados dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro 
– Sinsa – na capital paulista).
Essa frase mostra a importância que os meios alternativos de 
solução de conflitos (as ADRs – Alternative Dispute Resolution, ou, 
modernamente, Adequate Dispute Resolution) têm ganhado na vida 
do advogado, o que tem levado a advocacia a reinventar-se no Brasil. 
Isto porque, a função do advogado é também, e especialmente, 
«resolutiva», é dizer, o cliente o procura porque tem um problema, e 
sua função é encontrar a melhor forma de resolver esse problema, o 
que foi fortemente impactado pelas recentes mudanças normativas. 
Assim, com a Lei de Arbitragem (L 9.307/1996, reformada em 
2015), com a Resolução 125/2010 do CNJ (que promoveu a 
conciliação), com o NCPC (L 13.105 de 2015) e com o Marco Legal da 
Lei de Mediação (L 13.140 de 2015), que estimulam, ainda, a 
negociação como método de resolução de conflitos, podemos, 
finalmente, afirmar que houve a consagração, no país, do 
denominado Tribunal Multiportas (Multi-door Courthouse System). 
17
voltar	ao	sumário	
E nesse ambiente de NCPC, Reforma da LArb e Marco Legal da 
Mediação, e em uma realidade de «sociedade em crise», com mais de 
1 milhão de advogados (Total de advogados no Brasil chega a 1 
milhão, segundo a OAB, disponível 
em http://www.conjur.com.br/2016-nov-18/total-advogados-brasil-
chega-milhao-segundo-oab) e de 100 milhões de processos, as 
funções do advogado restam transformadas. 
Assim restam enaltecidas as funções Preventiva e Resolutiva do 
advogado, quer prevenindo conflitos (p.ex., com assessoramente, 
treinamento, consultivo etc.), quer resolvendo-os da melhor forma 
possível, i.e., analisando as três variáveis básicas: tempo, custo e 
expertise das decisões ou qualidade dos resultados. 
Para tanto, o advogado do futuro será aquele que saberá 
transitar pelas principais formas de resolução de conflitos: 
Negociação, Conciliação, Mediação, Arbitragem e Judiciário. 
Assim, num mercado cada vez mais concorrido, o advogado que 
souber manejar apenas uma das portas disponíveis na realidade 
proporcionada pelo Tribunal Multiportas restará incompleto, podendo 
ofertar menos serviços do que o seu cliente precisa, daí a importância 
cada vez maior de estudar outros métodos de resolução de conflitos. 
18
voltar	ao	sumário	
6. QUEM PODE SER ÁRBITRO?
Tema que, por vezes, tem suscitado muitas dúvidas é o de 
quem pode ser árbitro. 
A lei de arbitragem (L 9.307/1996) contém disciplina a esse 
respeito, em seu artigo 13: “Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e 
que tenha a confiança das partes”. Não há, portanto, na lei, maiores 
exigências, senão a de que o árbitro seja independente e imparcial 
(arts. 13 § 6º, 14 § 1º e 21 § 2º). 
Deste modo, como se denota, a lei não exige qualquer 
formação especial, nemmesmo jurídica, ainda que, na prática, a 
maioria dos árbitros provenha de carreira jurídica. Contudo, o árbitro 
há, como regra, de ser escolhido, indicado pelas partes, e estas, por 
evidente, escolhem alguém que, em sua visão, reúna os predicados 
que entendam relevantes para a boa dirimição da controvérsia, i.e., 
predicados de competência, independência, imparcialidade, dedicação 
e disponibilidade. 
Demais disso, árbitro não é profissão. 
Não se «é» árbitro, e, sim, se «está» árbitro [o árbitro é o juiz 
de fato e de direito (art. 18) apenas e tão somente para aquele caso 
concreto para o qual foi nomeado]. Isto porque, trata-se de uma 
jurisdição por tempo determinado, que se esgota quando findo o 
procedimento arbitral (LArb, art. 29), e somente se voltará a “estar” 
árbitro caso volte a ser indicado por alguém. 
Justamente por isso, não há “sindicato de árbitro” ou “carteira 
de árbitro”, nem curso que possa prometer “torná-lo árbitro”. 
19
7. ARBITRAGEM vs. CUSTO
Um dos pontos que costumam ser identificados como uma 
desvantagem da arbitragem, ao menos no Brasil, é seu «custo». 
Em recente pesquisa sobre Arbitragem no Brasil – Pesquisa 
CBAr-Ipsos, cerca de 60% dos entrevistados disseram que a 
arbitragem pode ter desvantagem em relação ao processo judicial, e, 
destes, 60% apontou justamente o custo como sendo essa principal 
desvantagem (V. André de Albuquerque Cavalcanti Abbud. Relatório 
sobre Arbitragem no Brasil – Pesquisa CBAr-Ipsos, São Paulo: CBAr-
Ipsos, 2013, p. 14, pesquisa disponível em 
http://www.cbar.org.br/PDF/Pesquisa_CBAr-Ipsos-final.pdf). 
De fato, o custo pode ser elemento dificultoso ou mesmo 
impeditivo a certas empresas a litigarem na arbitragem. 
Contudo, os custos, em verdade, mesmo na arbitragem, são 
muito variados, mudando sensivelmente de Câmaras Arbitrais de 
grande porte para de médio porte, p. ex., além de existência de 
Câmaras on-line, pontos muitas vezes esquecidos pelas próprias 
partes quando dessa tomada de decisão. Além disso, a arbitragem 
pode ser institucional (com a prestação do serviço de uma Câmara) 
ou ad hoc; pode, ainda, ser com Tribunal Arbitral (três árbitros) ou 
com Árbitro Único, o que igualmente impacta a questão dos custos. 
Há, outrossim, a possibilidade de valer-se da modalidade de 
«arbitragem expedita», uma modalidade de arbitragem mais célere e 
simplificada, que pode reduzir as despesas com o procedimento. Por 
fim, não se pode olvidar da possibilidade de escalonamento da 
convenção de arbitragem, prevendo mais de uma forma de resolução 
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(med-arb ou arb-med, v.g.) ou mesmo escalonando conforme o vulto 
econômico do conflito. 
Em suma, todas essas alternativas impactam decisivamente a 
questão dos custos da arbitragem, podendo torná-la mais acessível, 
de modo a democratizar seu acesso. Assim, para além das naturais 
cautelas financeiras necessárias para a tomada de decisão pela 
arbitragem ou não, é preciso refletir também, por ocasião da 
celebração da convenção de arbitragem, qual a forma mais adequada 
para o tipo ou porte do (potencial) conflito. 
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8. ARBITRAGEM EXPEDITA
No último texto, tratamos um pouco da questão do custo da 
arbitragem, tema que sempre preocupa seus usuários. 
Pois bem, nesse texto, faremos breves considerações 
justamente sobre uma das formas de se reduzir o custo da 
arbitragem, qual seja, a chamada “arbitragem expedita”, modalidade 
oferecida por diversas Câmaras Arbitrais no Brasil e no exterior. 
A arbitragem expedita consiste num procedimento arbitral 
«simplificado», decidido por árbitro único, em vez de Tribunal Arbitral 
(três ou mais árbitros). 
E para além da decisão por árbitro único, simplifica-se o próprio 
procedimento, com a redução de prazos (por vezes até de 
manifestações, dês que respeitando o devido processo legal, LArb art. 
21 § 2.º), bem como com uma produção probatória igualmente 
simplificada, através da juntada de documentos e da oitiva de 
eventuais testemunhas, substituindo-se, por exemplo, a prova 
pericial por juntada de pareceres técnicos. 
Com isso, torna-se o procedimento mais célere e simples, 
reduzindo-se-lhes os custos (i.e., com as taxas cobradas pelas 
Câmaras e os honorários do árbitro único em patamares menores ao 
de um procedimento arbitral tradicional). 
Trata-se de modalidade de procedimento arbitral indicada a 
litígios menos complexos ou a casos que, embora complexos, digam 
respeito unicamente a questões de direito, sem demandar grande 
dilação probatória. 
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