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Trabalho Pronto grup o 6

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia
adriana pereira da silva.
daiane nascimento de souza.
marcília nascimento de souza.
patrícia coelho vinhal.
“EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO ENSINO FUNDAMENTAL I”.
Brasília
2016
Adriana Pereira da Silva.
Daiane Nascimento de Souza.
Marcília Nascimento de Souza.
Patrícia Coelho Vinhal.
“EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO ENSINO FUNDAMENTA I.”
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Avaliação da Apredizagem e Ação Docente; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática Pedagógica Interdiciplinar: Ensinar e aprenderna Educação de jovens; Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil; Seminário Interdiciplinar VI.
Profs.: Tatiane Mota Santos Jardim; Patrícia Alzira Proscêncio; Bruna Donato Reche; Andrea Zompero; Maurílio Bergamo; Taísa Grasiela G. L. Gonçalves; Vilze Vidote Costa; Okçana Battini; Jackeline R. G. Guerreiro.
Brasília
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 
2 Educação em saúde no Ensino Fundamental I 
3 PLANO DE AULA......................................................................................................7
3.1 COMPATILHANDO SAÚDE NO ENSINO FUNDAMENTAL I................................7
4 OBJETIVO..................................................................................................................4
5 CONTEÚDOS.............................................................................................................5
6 SÉRIES.......................................................................................................................6
7 DURAÇÃO..................................................................................................................7
8 RECURSOS UTILIZADOS..........................................................................................7
9 METODOLÓGIA.........................................................................................................7
10 AVALIAÇÃO.............................................................................................................8
11 CONCLUSÃO ..10
12 REFERÊNCIAS 11

INTRODUÇÃO
A necessidade de entendimento do que representa trabalhar a promoção da saúde nas escolas do Ensino Fundamental sob a ótica do professor, foi um dos motivos de nossas reflexões e inquietações. Em especial, essas reflexões buscam a compreensão da importância da problematização da promoção da saúde na escola, entendida como uma maneira de contribuir no processo de educação e de formação mais reflexiva. Focamos  na promoção da saúde nas escolas porque na concepção das políticas públicas de saúde e educação há o estabelecimento de ações conjuntas. A educação em saúde é um conjunto de ações desenvolvidas em ambientes formais e informais, nas escolas, nas instituições de saúde e na comunidade, por profissionais para se ensinar meios à população de se promover a saúde, prevenir ou curar doenças. Educar em saúde de forma libertadora é interagir nesses espaços para, a partir da parceria entre os profissionais de saúde e a comunidade, criar-se condições para discussões, diálogo, informações, reflexões, debates para solucionar os problemas de saúde .
Educação em saúde no Ensino Fundamental I.
Brasília possui uma das melhores coberturas de saneamento básico do Brasil,  mas algumas áreas e favelas dentro da capital ainda sofrem com a falta de saneamento ,como a núcleo rural morro da cruz ,em São Sebastião ,e a favela do Sol Nascente em Ceilândia .No lugar ,estão fossas ,que muitas vezes ficam ao lado de poços artesianos ,o que gera riscos de contaminações e um grande perigo para a natureza .
Segundo a Caesb,existe uma grande dificuldade para a atuação em áreas ilegais do DF .Com o rápido crescimento da população as comunidades ficam mais susceptível a riscos ambientais ,tais como : as ruas que muitas vezes servem para defecação de animais ,os terrenos baldios ,os esgotos a céu aberto, contaminação do solo e águas , e ainda trazendo riscos a saúde publica. 
O movimento de promoção da saúde tem indicado a importância da educação nesse âmbito como uma estratégia de fortalecimento da participação social a partir do empoderamento, entendido como a prática de compartilhar poder de decisão, construção de saberes e práticas, autonomia e formas de participação.
Educação para a saúde com um enfoque integral, fundamentada nas necessidades dos alunos em cada etapa de desenvolvimento e conforme as características individuais, culturais e de gênero. O enfoque da educação em saúde baseia-se em valores positivos para fortalecer nos estudantes suas habilidades para a vida.
Criação de ambientes e entornos saudáveis, com base tanto em espaços físicos limpos, higiênicos e estruturalmente adequados quanto em entornos psicossociais sãos, seguros, livres de agressão e violência verbal, emocional ou física.
Articulação com os serviços de saúde que tem por objetivo detectar e prevenir integralmente problemas de saúde, dando atenção precoce aos jovens, assim como formar condutas de autocontrole para a prevenção de fatores de risco. É comum em epidemias, surtos epidêmicos ou pequena concentração de casos de doenças, a escola ser cobrada para divulgar informações e orientar alunos e pais sobre como devem se prevenir das doenças e como devem agir se já foram acometidos por elas.
Muitas vezes há a solicitação de que as características dessas doenças, suas formas de transmissão e tratamento sejam transformados em conteúdos escolares. Mas será que prevenir e orientar sobre doenças é papel da escola? E se for, como deve ser essa orientação? Cabe a ela dar instruções e orientações mais precisas sobre possíveis tratamentos?
A escola é responsável por adotar medidas coletivas de prevenção. Tem quatro níveis de trabalho com a saúde: a prevenção, a promoção, a cura e a reabilitação. Claro que em cura nós não podemos entrar e tampouco em reabilitação. Mas nós podemos atuar em dois níveis: prevenção e promoção. Partindo do princípio de que assim poderemos evitar o contágio. A escola deve se informar sobre como evitar as doenças e transmitir essas informações para a sua comunidade de alunos, pais e educadores. Cabe à escola, sempre que possível, se articular com os setores da saúde pública em seus territórios nas ações de prevenção.
A busca por novos referenciais para dar conta do modelo ampliado de saúde, que incorpora a evidente relação entre saúde e condições de vida, resultou na construção da promoção da saúde como política que passou a ser disseminada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a partir da I Conferência Internacional de Promoção da Saúde, realizada em 1986. O documento resultante dessa conferência, a Carta de Ottawa, propõe cinco campos operativos ou de ações:
	elaboração e implementação de políticas públicas saudáveis;
	criação de ambientes favoráveis à saúde;
	reforço da ação comunitária;
	desenvolvimento de habilidades pessoais;
	reorientação dos serviços de saúde, visando à integralidade das ações, à participação social e ao empoderamento de sujeitos e coletividades.
A promoção da saúde em nosso país foi incorporada no debate do Serviço Único de Saúde (SUS) nos anos 1990. A ampliação do conceito de saúde e o compromisso desse setor na perspectiva da promoção da saúde exigem outras formas de construção dos conhecimentos e de fazeres.
A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), publicada pelo Ministério da Saúde em 2006, enfatiza a promoção da qualidade de vida e a redução tanto da vulnerabilidade quanto dos riscos sociais. Recomenda ainda a elaboração intersetorial de estratégias para a promoção da equidade, de modo participativo e inclusivo, com vistas à ampliação da autonomia de sujeitos e coletividades, conformando redes de corresponsabilidades para possibilitar a integralidade das práticas
em saúde. O espaço escolar ganha destaque na perspectiva intersetorial para a produção da saúde. A escola, por ser um espaço de construção da cidadania, é apontada como espaço privilegiado para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde.
Para a concretização das propostas conceitual, metodológica e instrumental de promoção da saúde, a educação em saúde tem sido apontada como um conjunto de práticas pedagógicas de caráter participativo, construtivistas e transversais a vários campos de atuação. Tais ações podem abranger simultaneamente três dimensões:
	a dimensão geral do fenômeno saúde/doença, que se expressa nas relações sociais, para a adesão a propostas libertadoras;
	a dimensão particular das políticas em cada contexto, incorporando princípios como intersetorialidade, equidade, participação e controle social de educação para a cidadania;
	a dimensão das singularidades dos sujeitos sociais e suas representações sobre saúde e doença, em que princípios pautados em práticas que objetivam comportamentos saudáveis e também a ação participativa de cada ator em determinado cenário traduzem-se em práticas que objetivam a introjeção da vontade de mudar, de fazer algo, produzindo novos sentidos para as experiências vividas.  
A escola é considerada, então, um cenário para a promoção da saúde, por ser um importante equipamento social do território e agregar uma parcela significativa de crianças, adolescentes e jovens da comunidade. A escola é um espaço pedagógico por excelência, no qual as ações de educação para a saúde são favorecidas com vistas à formação para a cidadania. Por isso, as estratégias de promoção da saúde na escola objetivam a construção de um ambiente escolar favorável à saúde e a escolhas mais saudáveis.
Plano de aula.
Tema da aula: Compartilhando saúde no Ensino Fundamental I.
Objetivo(s) 
- Saber que hábitos não saudáveis podem contribuir para o surgimento de doenças.
- Conhecer atitudes que contribuem para a manutenção do próprio corpo.
- Entender como as atitudes podem influenciar a saúde.
Conteúdo(s) 
- Hábitos saudáveis e não saudáveis.
- Saúde corporal.
Ano(s) : 1º, 2º, 3º, 4º, 5º.
Duração: Três aulas.
Recursos utilizados.
Folhas de papel A4, lápis de cor, quadro e giz.
Metodológia 
1ª etapa 
Inicie uma conversa com os alunos sobre a importância da saúde para o bom funcionamento do corpo. Você pode fazer uma analogia entre o corpo humano e uma máquina. Para que ela funcione direito, todas as suas peças também precisam estar funcionando bem. Ou seja: manutenção é fundamental. Com o nosso corpo não é diferente. Trata-se de uma "máquina biológica" que só funciona bem se tiver suas "peças" em ordem. Lance para os estudantes a seguinte pergunta: "O que podemos fazer para manter o bom funcionamento do nosso corpo?". O intuito é verificar se eles identificam que, para o corpo humano funcionar adequadamente, é preciso cuidar da saúde - e que uma das maneiras é adotar bons hábitos, tais como manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, beber bastante água, reservar um tempo para a diversão, dormir cerca de oito horas por noite etc. Pode ser que os alunos não façam ideia do que seja um hábito saudável. Nesse caso, você precisa intervir e orientar a discussão. Descubra quais sãos as concepções da turma sobre o assunto e registre as ideias no quadro em forma de tabela para facilitar a organização e a socialização das informações mais tarde.
2ª etapa 
Retome a discussão com os estudantes utilizando as informações contidas na tabela da etapa anterior. Nesse momento, relembre as ideias apresentadas pela turma. Agora que eles já têm uma noção do que são práticas consideradas saudáveis e não saudáveis, questione: "Um hábito saudável pode acabar se tornando não saudável?". Peça, por exemplo, que eles imaginem uma pessoa que não consome nenhum tipo de carne (fonte de proteínas) ou carboidrato (massas em geral), alimentando-se exclusivamente de vegetais. Será que essa alimentação é adequada? Deixe que as crianças pensem por alguns instantes sobre essa situação. O objetivo é levá-los a perceber que excessos podem ser prejudiciais à saúde, mesmo que pareçam saudáveis (não consumir nenhum tipo de carne ou carboidrato pode trazer problemas sérios de saúde, principalmente para quem ainda está em fase de crescimento). Em seguida, organize os estudantes em duplas e proponha um novo desafio. Cada dupla deverá escolher um hábito saudável e um não saudável. As crianças terão de fazer desenhos para retratar as duas situações (enquanto uma delas desenha o hábito saudável numa folha de papel, a outra desenha o hábito não saudável em outra folha). Além de desenhar, elas deverão explicar por escrito, no verso das folhas, por que aquele desenho representa um hábito saudável ou não saudável, e quais os benefícios ou malefícios relacionados a ele. Por fim, recolha e guarde os desenhos, pois eles serão utilizados na próxima etapa.
3ª etapa 
As duplas participarão de um jogo em que uma tentará adivinhar a justificativa do desenho de outra, com base nos hábitos saudáveis e não saudáveis discutidos anteriormente. Se for possível, organize as carteiras dos alunos para facilitar a integração e estimular a participação de todos. Distribua os desenhos aos respectivos autores. Em seguida, peça que eles troquem os desenhos, de modo que ninguém permaneça com o desenho original, e informe que não é permitido olhar o que está escrito no verso de cada folha, pois a ideia é justificar o desenho recebido de um colega com base nas ideias apresentadas pela classe sobre hábitos saudáveis e não saudáveis. Deixe claro que o objetivo não é vencer, mas proporcionar uma situação coletiva de aprendizagem e interação.
Avaliação 
Peça que os alunos escrevam um guia de orientação com base na seguinte pergunta: "Como os hábitos saudáveis podem influenciar na saúde do nosso corpo?". Essa é uma maneira de averiguar se as crianças perceberam que praticar exercícios, adotar uma alimentação balanceada, dormir oito horas por noite e reservar tempo para se divertir são hábitos saudáveis que ajudam a manter a saúde do corpo e afastar doenças. Durante o jogo, avalie como os alunos justificaram seus desenhos, procurando estabelecer relações entre o que foi desenhado e o que foi discutido no decorrer das aulas. Se julgar necessário, apresente e discuta com eles mais alguns exemplos de hábitos saudáveis e não saudáveis. 
CONCLUSÃO
Pensamos  que, com essa visão, através da integração planejada entre educação e saúde mediadas por uma educação libertadora, poderíamos contribuir no processo de promoção da saúde no espaço escolar, almejando o desenvolvimento total do sujeito: o corpo, a inteligência, a sensibilidade, o sentido estético, a responsabilidade pessoal, a espiritualidade. Isso implica que os seres humanos sejam preparados, pela educação que recebem, para agirem nas diferentes circunstâncias da vida. Para isso, cada um deveria ter pensamento autônomo e crítico, ou seja, ser capaz de realizar uma análise crítica da realidade de seu cotidiano, para uma ação na resolução dos problemas em saúde que o circundam. Resolução esta que não pode estar prescrita, não pode ser verticalizada e igual para todos, exigindo a criação conjunta dos seres envolvidos nela. A partir do momento em que a população em geral tiver condições de refletir criticamente sobre o que lhe é imposto nos campos da saúde e da doença, poderá reivindicar que a resolução do problema não está apenas na mudança do seu comportamento para ter saúde ou adoecer, e sim na mudança também da organização social, pois o conceito de saúde está além do aspecto biológico de ser ou não portador de uma doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o bem estar bio-psico-social, que envolve a moradia, o direito à saúde, à educação, ao lazer, ao saneamento básico e a outros que estão longe de ser contemplados para a maior parte da população brasileira. O presente estudo evidenciou a promoção de saúde
no âmbito educacional, com o objetivo e compreender de que forma a educação em saúde está presente nas escolas de Ensino Fundamental, com foco na promoção de saúde.
REFERÊNCIAS
www.scielo.bf/pdf/hcsm/v22n2/01o4-5970-hcsm-2014005000028.pdf
www.portalmec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf
www.dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernosab/abcad24.pdf
www.sbp.com.br/img/cadernosbpfinal.pdf
vivaprojetospedagogicos.blogspot.com/.../projeto-pedagogico-higiene-corporal-e.htm...
seer.unipampa.edu.br/index.php/siepe/article/view/3385
www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/1031/pdf

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