Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INFLAÇÃO DEFINIÇÃO, ORIGEM, TENDÊNCIAS E PLANOS ECONÔMICOS FLÁVIO PEREIRA MATEUS DOTA TIAGO VENAN OBJETIVO Analisar o conceito de inflação e das políticas econômicas brasileiras aplicadas para contê-la. •TÓPICOS ABORDADOS ➢DEFINIÇÃO ➢ORIGEM ➢TENDÊNCIAS ➢PLANOS ECONÔMICOS • CRUZADO • BRESSER • VERÃO • COLLOR • REAL INTRODUÇÃO ➢DEFINIÇÃO • É um aumento contínuo e generalizado dos preços em vigor numa dada economia, observado ao longo de um dado período de tempo. INTRODUÇÃO ➢Aumento generalizado INTRODUÇÃO ➢ORIGEM • Ela pode ser causada por diversos fatores, e de acordo com esses fatores ela recebe um determinado título. 1. INFLAÇÃO MONETÁRIA 2. INFLAÇÃO DE CUSTOS 3. INFLAÇÃO DE DEMANDA 4. INFLAÇÃO INERCIAL INTRODUÇÃO ➢INFLAÇÃO MONETÁRIA • Impressão de dinheiro pelo governo. INTRODUÇÃO ➢INFLAÇÃO DE CUSTOS • Aumento nos meios de produção, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, matéria- prima, mão de obra. INTRODUÇÃO ➢INFLAÇÃO DE DEMANDA • Aumento ou excesso de consumo, aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço. INTRODUÇÃO ➢INFLAÇÃO DE DEMANDA INTRODUÇÃO ➢INFLAÇÃO INERCIAL • A inflação presente é uma função da inflação passada (INDEXAÇÃO). INTRODUÇÃO ➢INDICADORES • IPC (índice de Preços ao consumidor; medido pela FIPE-Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas); IPC-S; • IGP (Índice Geral de Preços; calculado pela Fundação Getúlio Vargas); IGP-DI; IGP-M; INTRODUÇÃO ➢INDICADORES • IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo; calculado pelo IBGE); • INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor; medido pelo IBGE); INTRODUÇÃO ➢TENDÊNCIAS ➢BOLETIM FOCUS: • 'prévia da inflação' do IBGE apontou aumento nos preços em outubro; • O IBGE divulgou que o IPCA-15 – considerado uma prévia da inflação no mês – teve alta de 0,34% em outubro, ante 0,11% em setembro. O aumento foi puxado principalmente pelo reajuste no preço dos combustíveis. PLANOS ECONÔMICOS: PLANO CRUZADO CONTEXTO • Desde do fim do período ditatorial o país enfrentava um aumento nos índices de inflação. • O poder de compra dos trabalhadores reduzia-se de maneira acelerada. • Empresário encontravam-se com dificuldade de planejar suas ações futuras. • Iniciava-se uma concentração de renda acelerada. PLANO CRUZADO • O Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas, lançado pelo governo brasileiro em 28 de fevereiro de 1986. • Sendo José Sarney o presidente da República e Dilson Funaro o ministro da Fazenda. • https://www.youtube.com/watch?v=TOdzFViggrU PLANO CRUZADO • Objetivo: • Combater a inflação inercial e a recessão econômica, sem comprometer o crescimento. MEDIDAS DO PLANO • Reforma monetária. MEDIDAS DO PLANO • Congelamento dos preços em todo varejo por um ano, os quais eram fiscalizados por cidadãos comuns (Fiscais do Sarney). MEDIDAS DO PLANO • Congelamento dos salários pela média de seu valor dos últimos seis meses. Acrescido de um bônus de 8%. • Salário mínimo subiu 16%. • os reajustes salariais passaram a ser realizados por um dispositivo chamado "gatilho salarial" ou "seguro-inflação", que estabelecia o reajuste automático dos salários sempre que a inflação alcançasse 20% MEDIDAS DO PLANO • Criação de uma espécie de seguro-desemprego para aqueles que fossem dispensados sem justa causa ou em virtude do fechamento de empresas. • Desconto em carnês de prestação que estavam inclusa a previsão de inflação. (DESINDEXAÇÃO). • Congelamento da Taxa de Câmbio por um ano em 13,84 Cruzados = 1 Dólar. RESULTADOS • O sucesso do plano foi estrondoso. • A economia retomou seu crescimento (taxas de inflação tiveram uma queda vertiginosa) • Rápido aumento do poder de compra dos assalariados (menor índice de indigência e de pobreza). RESULTADOS RESULTADOS CRISE DO PLANO CRUZADO • Excesso de demanda. • Escassez • Empresários praticando ágio • De julho a outubro de 1986, o governo permaneceu imóvel diante do agravamento da escassez de produtos e à deterioração das contas externas. • PMDB elege maioria dos governadores das unidades da federação. FRACASSO • Congelamento e cristalização de preços relativos • Ausência de controle de gastos do governo • Proximidade eleitoral levou o país a perder uma parcela considerável PLANO ECONÔMICO: PLANO CRUZADO II MEDIDAS DO PLANO • Descongelamento dos preços dos produtos e serviços. • Alterou o cálculo da inflação. • Reajuste dos aluguéis a ser negociado entre proprietários e inquilinos. • Aumento de impostos sobre bebidas e cigarros. • Aumento das tarifas de serviços públicos. • Aumento da carga fiscal. PLANO CRUZADO II • A taxa de câmbio, oficialmente congelada, estava sobrevalorizada, favorecendo o aumento das importações e prejudicando as exportações. PLANO CRUZADO II • O pânico veio em 20 de fevereiro de 1987, quando, diante da queda vertiginosa das reservas cambiais (reservas em moeda estrangeira), • O ministro Funaro suspendeu os pagamentos do serviço da dívida externa aos bancos privados. • Os preços dispararam, o governo desistiu de controlá-los, restabelecendo-se a indexação CONSEQUÊNCIA • Aumento exagerado dos preços • Disparo do Gatilho Salarial • Reduziu poder de compra da população • Perda da popularidade do governo • Badernaço • Depredação do ônibus do presidente FRACASSO • Depois de uma curta existência, de novembro de 1986 a junho de 1987, o Plano Cruzado II havia se tornado apenas mais um plano de estabilização fracassado e assim, em maio de 1987, cinco meses após a sua edição, o ministro da Fazenda, Dílson Funaro, foi substituído por Luís Carlos Bresser Pereira.. PLANOS ECONÔMICOS: PLANO BRESSER PLANO BRESSER • O Plano Bresser foi um plano de estabilização da economia brasileira instituído em 12 de junho de 1987, quando Luiz Carlos Bresser Pereira era o Ministro da Fazenda. PLANO BRESSER • Objetivo: • Adotar uma política monetária e fiscal rigorosa, com a intenção de reduzir o déficit público e impedir um crescimento explosivo da demanda como acontecera durante os primeiros meses do Plano Cruzado. PRINCIPAIS MEDIDAS • Congelamento geral de preços e salários por um prazo de 90 dias. Após esta primeira fase, o plano previa uma fase de flexibilização de preços, com reajustes mensais de preços salários, a fim de corrigir eventuais desequilíbrios herdados na fase anterior, após os ajustes da fase de flexibilização. • O plano estabelecia a liberação dos preços, estabelecendo um novo indexador, a URP (Unidade de Referência de Preços), que reajustaria os salários e determinaria os tetos para os reajustes de preços. • Tentativa de redução da divida externa RESULTADO • Poucos meses após a implantação do plano, a inflação voltou a crescer, graças às pressões para aumento dos preços dos bens que tinham ficado defasados por conta do congelamento. • Como as empresas temiam novo congelamento de preços no final do ano, foram feitas remarcações defensivas que contribuíram para o aumento da inflação. • Além disso, a atividade econômica continuou desacelerando PLANO BRESSER • Com Bresser, o Brasil decreta nova moratória em julho, desta vez ao Clube de Paris, e propõe grandes cortes de gastos e de subsídios, com demissões de pessoal no setor público, enxugamento da máquina governamental e cortes nos investimentos públicos. PLANO BRESSER • A inflação retoma rapidamente seu ritmo e supera a marca de 10% ao mês. Bresser tenta convencer Sarney a adotar pacote de reformulações tributárias, comnovos cortes de gastos públicos e maior redução da máquina estatal. Sarney não concorda, e o ministro pede demissão em dezembro. • A inflação, contida por um período muito curto, só faria crescer dali em diante. Nova tentativa de estabilização seria feita em janeiro de 1989 (Plano Verão). RESULTADO • Preço e salários ficaram estáveis por 3 meses • Fracasso no ajuste Fiscal • Fracasso na negociação da divida externa • Politica Monetária descontrolada • Recessão • Superávit Comercial PLANOS ECONÔMICOS: PLANO VERÃO PLANO VERÃO • O Plano Verão foi um plano de estabilização da economia brasileira instituído em 15 de janeiro de 1989, tendo sido implementado pelo Ministro da Fazenda Maílson Ferreira da Nóbrega, que havia assumido o lugar de Bresser Pereira. OBJETIVO • Estabilizar a inflação em 15% a menos e reduzir o déficit de 8% do PIB para 4%. • Meta: • Conter a demanda, pela diminuição dos gastos públicos e da elevação da taxa de juros. PRINCIPAIS MEDIDAS • A lei que instituiu o Plano modificava o índice de rendimento da caderneta de poupança, congelava preços e salários, criava uma nova moeda, o cruzado novo (inicialmente atrelada em paridade com o dólar). PLANO VERÃO • O cruzado novo correspondia a mil cruzados. PRINCIPAIS MEDIDAS • Taxa de Juros Alta • Redução dos gastos públicos • Novas tentativas de ajuste fiscal • Dispunha sobre a desindexação da economia, como estratégia de combate à inflação PRINCIPAIS MEDIDAS • Extinção da Unidade de Referência de Preços (URP) • Subindexação dos contratos financeiros para reduzir o valor real da dívida pública • Não houve ajuste fiscal, devido ao calendário eleitoral do governo. Foi um plano de curta duração. • Gerou grandes desajustes às cadernetas de poupança, cujas perdas chegaram a 20,37%. ➢Eleições de 1989 • Fernando Collor de Mello, assume em março de 1990; • Inflação havia atingido 81% em ritmo ascendente; • Collor introduziu um novo projeto. PLANO COLLOR PLANO COLLOR-I ➢Algumas das medidas foram: • Bloqueio Bancário; • Troca de moeda; • Abertura comercial; • Desindexação; • Ajustes nas contas públicas. PLANO COLLOR-I ➢Resultados do Plano Collor I • Atividades econômicas praticamente paralisaram o país ; • Em abril a produção industrial caiu 25,8%; • Queda de quase 5%do PIB; • Aumento da taxa de desemprego, de 3,9% para 5,2%; PLANO COLLOR-I • O plano Collor congelou cerca de 80% dos ativos financeiros, o que deixou intocados cerca 35 a 40 bilhões de cruzeiros, correspondia a 9 % do PIB. • Reduziu a inflação de níveis astronômicos de anos anteriores, contudo não impediu que ela voltasse a subir, e em janeiro de 1991 bateu novamente 20%. PLANO COLLOR-II • Diante da impossibilidade do Plano Collor 1 de controlar efetivamente o aumento da inflação, em 31 de janeiro de 1991, foi anunciado um segundo plano; PLANO COLLOR-II ➢Seu principal objetivo era: • Além de controlar as altas de preços, buscou estimular a indústria nacional, que ia mal. As medidas centrais foram as que congelaram preços e salários, mudaram o critério de indexação e promoveram a reforma financeira PLANO COLLOR-II ➢Algumas das medidas foram: • Congelamento de preços e salários; • Desindexação; • Introdução da TR; • Medidas para equilíbrio fiscal; • Reforma financeira; • Estímulo à economia. PLANO COLLOR-II ➢Resultados do plano: • Causou um impacto de curto prazo , diminuindo a inflação; • Investimentos públicos caem representando 30% do que havia sido programado para o ano • Repetiu o erro dos anteriores não atacando as raízes da inflação, se preocupou em eliminar os mecanismos de propagação ( resultados a curto prazo). COLLOR SAI ➢Impeachment de Collor • Devido a escândalos ligados à corrupção; • Assume seu vice Itamar Franco em 2 de outubro de 1992. PLANO REAL • Entrada de Fernando Henrique Cardoso no Ministério da Fazenda, apoiado por uma equipe de economistas, em sua maioria da PUC-RJ, como Gustavo Franco, André Lara Resende, Francisco Lopes, Edmar Bacha e Pérsio Arida. PLANO REAL ➢Etapas: 1 – Ajuste Fiscal com o estabelecimento do equilíbrio das contas do governo; 2- Criação da unidade real de valor (URV), a fim de estabelecer um padrão estável de valor; 3 - Criação e Emissão de uma nova moeda nacional com poder aquisitivo estável,(Real). PLANO REAL ➢ 1ª Etapa Lançada em junho de 1993, com a Implantação do Programa de Ação Imediata ( PAI); • Corte de gastos públicos; • Recuperação da Receita; • Severidade no relacionamento com Estados e Municípios; • Ajustes nos Bancos Estaduais; • Privatizações. PLANO REAL • Criação da URV ocorreu em 27 de maio de 1994 (moeda fictícia). PLANO REAL • Dia 1 de julho de 1994, 1 RUV passou a ser R$1,00. • Conversão CR$5.ooo,oo equivalem a R$2,00. PLANO REAL ➢Resultados do Plano Real: • A inflação desabou de 40 % a 50% do primeiro semestre de 1994, para 1% a 2% ao mês no final do ano. • PIB cresceu 5,67%, • Setor industrial 7%, • Agropecuária 7,6%, • Setor de serviços 4%. PLANO REAL • Entre junho de 1994 e março de 1995 , a produção industrial cresceu 15,5%. • O plano Real é o mais bem sucedido plano de estabilização do Brasil. CONCLUSÃO • De acordo com os conceitos de inflação apresentados no início e com os planos econômicos abordados, conclui-se que o plano Real foi o mais bem sucedido plano de estabilização da inflação no Brasil. REFERÊNCIAS • http://g1.globo.com/economia/inflacao-como-e- medida/platb/ • https://www.suapesquisa.com/o_que_e/inflacao.htm • https://www.significados.com.br/inflacao/ • http://www.bi.cv/upl/%7B3699e14a-0504-4d05-b557- 2a66cc283160%7D.pdf • https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/boletim- focus/ REFERÊNCIAS • http://g1.globo.com/economia/inflacao-como-os- governos-controlam/platb/ • https://www.infoescola.com/economia/plano-real/ • http://gvpesquisa.fgv.br/publicacoes/pibic/quinze- anos-de-planos-de-estabilizacao-economica-do- plano-cruzado-ao-plano-real ATIVIDADE • Como forma de fixação do conteúdo apresentado, responda a seguinte pergunta: Quais foram os planos econômicos apresentados no trabalho? Descreva seu ano de implementação, o presidente em mandato, e a moeda vigente na época.
Compartilhar