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Diferencie receptores ianotrópicos dos metabotrópicos

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Diferencie receptores ianotrópicos dos metabotrópicos, explicando por qual via ocorre a ativação desses receptores: 
Receptores ianotrópicos estão envolvidos principalmente na transmissão sináptica rápida, abre o canal iônico diretamente, já o receptor metabotrópico o neurotransmissor abre o canal iônico indiretamente, tendo a presença do segundo mensageiro para ativação dos canais iônicos específicos, efeito e mais lento.
Receptor ianotrópicos liga-se a moléculas de acetilcolina para que o receptor seja ativado.
Via de ativação do receptor metabotrópicos, em repouso, a subunidade está ligada a uma molécula de GDP. Quando o neurotransmissor se liga ao receptor o GDP é trocado pelo GTP e a proteína G se torna ativa.
O que leva determinados receptores a passar pelo processo de dessensibilização?
A ativação ou inibição de um receptor induzidos por fármacos, frequentemente tem impacto duradouro sobre a responsividade subsequente do receptor à ligação do fármaco.
Os mecanismos que medeiam esses efeitos são importantes, uma vez que impedem a estimulação excessiva que poderia levar à lesão celular ou afetar adversamente o organismo como um todo. Muitos fármacos exibem uma redução dos efeitos com o decorrer do tempo. Ocorrendo a diminuição da capacidade de responder a estimulação por um fármaco ou ligante, ou seja, a dessensibilização. 
Como ocorre a ativação dos receptores citoplasmáticos?
Os receptores da classe I estão presente no citoplasma e na presença de seu ligante migram até o núcleo para ativar ou inibir a transcrição gênica. Geralmente atuam como monômeros. Seus ligantes são principalmente de natureza endócrina.
Cite as principais diferenças (via efetora, segundos mensageiros) entre os receptores acoplados a proteína G e receptores enzimáticos:
Os mecanismos de sinalização acoplados a proteína g estão envolvidos em numerosos processos importantes, incluindo visão, olfação e neurotransmissão. Receptores enzimáticos existem cinco categorias principais de receptores transmembrana com domínios citosólicos enzimáticos. A. O maior grupo é constituído pelos receptores com tirosinocinases. Após ativação induzida pelo ligante, esses receptores sofrem dimerização e transfosforilam resíduos de tirosina no receptor e, com freqüência, em proteínas citosólicas alvo. O receptor de insulina e a proteína BCR-Abl fornecem exemplos de receptores com tirosinocinases. B. Alguns receptores podem atuar como tirosinofosfatases.
Como ocorre o ciclo de ativação dos receptores acoplados a proteína G?
Os receptores acoplados à proteína G representam a classe mais abundante de receptores no corpo humano. Esses receptores, que estão expostos na superfície extracelular da membrana celular, atravessam a membrana e possuem regiões intracelulares que ativam uma classe singular de moléculas de sinalização, denominadas proteínas G. (As proteínas G são assim designadas em virtude de sua ligação aos nucleotídeos de guanina, GTP e GDP.) Uma das principais funções das proteínas G consiste em ativar a produção de segundos mensageiros, isto é, moléculas de sinalização que transmitem o sinal fornecido pelo primeiro mensageiro — habitualmente um ligante endógeno ou um fármaco exógeno — a efetores citoplasmáticos. A via mais comum associada às proteínas G consiste na ativação de
ciclases, como a adenilil ciclase, que catalisa a produção do segundo mensageiro, o 3ʼ,5ʼ-monofosfato de adenosina cíclico (cAMP), e a guanilil ciclase, que catalisa a produção do 3ʼ,5ʼ-monofosfato de guanosina cíclico (cGMP). As proteínas G podem ativar a enzima fosfolipase C (PLC), que, entre outras funções, desempenha um papel essencial no processo de regulação da concentração de cálcio intracelular. Após ativação por uma proteína G, a PLC cliva o fosfolipídio de membrana, o fosfatidilinositol-4,5-difosfato (PIP2), produzindo os segundos mensageiros diacilglicerol (DAG) e inositol-1,4,5-trifosfato (IP3). O IP3 deflagra a liberação de Ca2+ das reservas intracelulares, aumentando acentuadamente a concentração citosólica de Ca2+ e ativando eventos moleculares e celulares distais. O DAG ativa a proteinocinase C, que, a seguir, medeia outros eventos moleculares e celulares, incluindo contração do músculo liso e transporte iônico transmembrana.

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