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Direito processual penal - caso 7

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Direito Processual Penal I
Aluno: Cleilson Nunes de Oliveira				Matrícula: 201502290031
CASO 01
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se : 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? 
Neste caso, Ana Paula possui legitimidade de ser parte, visto que esta foi vitima de um crime, entretanto, por ser relativamente incapaz, deverá suprir sua incapacidade com a representação para que esta possa praticar os atos processuais. 
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal? 
Há algumas divergências quanto ao caso. Para uma parte da doutrina, caso Paula fosse casada não haveria necessidade de representação, visto que o com o casamento ela alcançaria emancipação, tornando-a plenamente capaz. Para outra parte, mesmo com a emancipação Paula é inimputável, já que a emancipação só gera efeitos civis, e caso fizesse falsas afirmações não estaria sujeita as sanções pela prática do injusto penal de Denunciação Caluniosa. Assim, seria necessária a intervenção do representante legal e não possuindo Paula representante legal, seria viável a nomeação de curador especial (artigo 33 do CPP).
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva?
Caso Paula possuísse 18 anos, de acordo com o Código Civil Brasileiro, esta seria plenamente capaz para praticar atos da vida civil, portanto, a ação seria exclusiva.
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta. 
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros. 
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. 
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível. 
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil. 
3- Relativamente às regras sobre ação civil ?xadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese. 
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor ?xado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

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