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SEMINÁRIO LUZ NATURAL

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Iluminação Natural
 UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS 
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO 
Disciplina: Conforto Ambiental I (EAR024) 
PROFESSORA: Manoela Leiro 
Rafaella Rotondano Sales - 616132030
Andreza Rosa Bezerra Piton - 033161210
Rodrigo Santos Baião - 033161104
EQUIPE
Luminância x Iluminância
Iluminância - Fluxo luminoso por unidade de superfície da mesa, expressa em lux, senão a que chega aos olhos refletida por essa mesa.
Luminância - Fluxo luminoso por unidade de ângulo sólido de visão, proveniente da unidade de superfície “aparente” dessa mesa, expressa em candelas por metro quadrado - cd/m2.
Zênite
Ponto da esfera celeste diretamente oposto ao nadir, que se situa na vertical do observador, sobre a sua cabeça.
Fontes de luz natural 
Sol;
Céu;
Superfícies edificadas (ou não)
Luz direta 
Luz difusa 
Luz refletida ou indireta
Céu claro
Céu parcialmente encoberto 
Céu encoberto
Céu claro: Maior luminância na região mais próxima do sol.
Céu parcialmente encoberto: Luminâncias de forma mais imprevisível.
Céu encoberto: Maior luminância no zênite e menor no horizonte.
FLD - Fator de luz do dia
 Facilita o processo de previsão de luz em um ambiente interior.
 Razão de iluminação entre o interior e exterior medida em porcentagem.
 O conceito de fator de luz do dia é válido somente para condições de CÉU ENCOBERTO, quando não há incidência de luz solar direta. 
CIN – Contribuição da Iluminação Natural 
Facilita o processo de previsão de luz em um ambiente interior
Razão de iluminação entre o interior e exterior medida em porcentagem 
Contribuição da iluminação natural mínimas típicas 
Tabela que apresenta valores de contribuição da iluminação natural típicos para tipos diferentes de espaço. Se a CIN medida for maior que o valor da tabela, a luz natural presente ao longo de todo o ano será mais que suficiente.
Estratégias
Em edifícios com vários pavimentos, uma distancia de 5 metros pode ser totalmente iluminada, após mais 5 metros passa a ser parcialmente iluminado.
Prateleira de Luz
Utilizado para impedir a incidência direta do sol para o interior da edificação, possibilitando assim ausência de ofuscamento e diminuição do calor.
Sua função é refletir a luz para a laje de forro interna da construção aumentando seu alcance de iluminação.
Cores Claras 
Telhados: Aumentam a luz que as clarabóias transmitem.
Fachadas: Refletem melhor a luz para o interior e diminui a carga térmica.
Interior: Deixa todo o ambiente mais iluminado.
A melhor seqüência de refletâncias nas superfícies internas (da mais clara pra mais escura ) em relação à janela. 
Cores Claras 
Distribuição e posicionamento das Janelas 
Quantos mais altas, mais luz;
 Janelas horizontais e espelhadas distribuem mais uniformemente a luz;
 O percentual de uma janela não deve ultrapassar 20% da área do piso, devido a incidência de calor;
 Janelas em mais de uma parede favorece a iluminação bilateral.
N
O
S
L
Melhor orientação para iluminação, apesar do calor que acompanha é muito fácil sombrear as aberturas nesta orientação.
A segunda melhor orientação devido a constância de luz, embora não seja em grande quantidade, a qualidade é alta quando se precisa de luz branca fria.
As piores são LESTE-OESTE , pois recebem luz solar direta com maior intensidade no verão e menor no inverno, dificultando o projeto de proteções solares.
Orientação ideal das aberturas em termos de Iluminação Natural
Porção de luz natural produzida pela luz que entra através de fechamentos superiores dos espaços internos. 
 Vantagens:
Permite iluminação muito mais uniforme que as janelas;
Recebe muito mais luz natural ao longo do dia;
 Desvantagens:
Dificuldade de uso da iluminação zenital através de vidros posicionados verticalmente. 
Iluminação Zenital
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Desvantagem: maior incidência de calor no verão, e menor no inverno. Substituí-los por Clarabóias é a melhor opção.
Iluminação Zenital - Domo
Cumpre a mesma função do Domo, porem são mais facilmente sombreadas quando necessário, e permitem melhor distribuição de luz ao longo do ano pois podem ser orientadas de forma a aproveitar melhor a luz do inverno e evitá-la no verão.
Iluminação Zenital - Clarabóias
São usados desde o séculos XIX, com o intuito de transmitir luz natural para os ambientes localizados no subsolo. Atualmente também são utilizados em edifícios de vários pavimentos para trazer luz de um piso para o outro
Iluminação Zenital – Piso Transparente 
Iluminação Zenital – Shed
Facilita a iluminação e a ventilação, devem ser utilizados caixilhos, isso impedirá a entrada de chuvas. No Brasil, o shed é mais eficiente quando voltado para o sul. 
Espaço luminoso interno envolvido lateralmente pelas paredes da edificação, coberto com materiais transparentes e translúcidos que admitem luz ao ambientes ligados a ele por componentes de passagem.
O átrio é a melhor opção de abertura zenital numa edificação de vários andares. 
Iluminação Zenital – Átrio
Recurso bastante eficiente para captar a luz natural em ambientes sem contato direto como exterior. Sua eficiência diminui conforme aumente a razão entre sua profundidade e sua largura. As paredes devem ter cores claras ou espelhadas.
Iluminação Zenital – Poço de Luz
O Lanternim é uma das aberturas de coberturas que melhor promove a ventilação do ambiente interno, ajudando a controlar temperaturas mais altas. Ele permite a renovação contínua do ar. No Brasil, sua orientação mais indicada é a norte-sul.
Iluminação Zenital – Lanternim
Iluminação Zenital – Duto com espelho 
Iluminação natural direcionada com espelhos, sistema de espelho que manualmente ou mesmo automaticamente se posiciona pra melhor capturar a luz solar e dirigi-la para o interior do edifício onde ela pode ser espalhada. 
Usam uma técnica de reflexão total interna que é muito mais eficiente. Umas das principais vantagens é sua flexibilidade, que facilita a transmissão de luz através de cantos e dobras estruturais. As fibras óticas podem ser utilizadas também com sistema de iluminação artificial. 
Iluminação Zenital – Fibra ótica
São inseridas nas áreas de sótão de forma inclinada, para aproveitar e iluminar o espaço do telhado.
Iluminação Zenital – Mansarta
Programas de Análise 
de Iluminação 
Alguns programas computacionais simulam as condições de iluminação natural e artificial em um ambiente durante o projeto arquitetônico.
Radiance e Desktop Radiance
Utiliza o Método Ray-tracing, que traça todos os raios de luz e constrói a luminosidade nas superfícies até certo limite de reflexões pré-estabelecido. No final, pode-se visualizar uma imagem do ambiente em 3D.
1 – Escala de luminância | 2 – As cores dessa escola indicam as ISOLINA DE LUMINANCIA | 3 – A figura também mostra que existe penetração solar no ambiente e que isso pode gerar ofuscamento se não adequadamente tratado |4 – Percebe-se a influencia das prateleiras de luz intaladas nas janelas na iluminação natural do ambiente, refletindo a luz solar para o interior no teto da edificação, aumentando a iluminância nessa área para valores de até 500 lux.
Radiance e Desktop Radiance
Ecotect Analysis 2011
 Simula a iluminação natural através do calculo do Dayligth. 
 Não considera conceitos como o ofuscamento e a luminancia das superfícies.
 Identifica possíveis problemas como iluminancias exageradas ou mesmo insuficiente, bem como a má distribuição.
 Alterando-se o modelo é possível identificar rapidamente soluções de iluminação mais adequadas e eficientes.
 Exporta modelos Desenvolvidos no programa Radiance. 
Ecotect Analysis 2011
Ecotect Analysis 2011
Apolux 2012
Programa de analise de iluminação natural.
Permite visualização semi-realista de ambientes.
Inclui ferramentas analíticas como gráficos de cores que representam iluminâncias ou luminâncias (conforme desejado) nas superfícies do ambiente.
Desenvolvido na Universidade Federal de Santa
Catarina pelo professor Anderson Claro.
Apolux 2012
TropLux
Desenvolvido pelo professor Ricardo Cabús – Universidade Federal de Alagoas.
Simula qualquer tipo de céu com distribuição de luminâncias. 
Se baseia em Raio Traçado (Ray Tracing). 
TropLux
Lux
Desenvolvido pela professora Dra. Márcia Peinado Alucci. 
Numa planilha de Excel o Lux calcula a distribuição de Fator de Luz Diurna num ambiente e estima o consumo de energia elétrica para complemente da luz natural. 
Lux
Luz natural necessariamente implica em acréscimo de carga térmica para o interior da construção? 
A integração da iluminação com as necessidades térmicas devem ser consideradas em um projeto, pois as aberturas responsáveis por transmitir a luz natural que penetra nos ambientes, também transmitem calor solar (radiação), ventilação natural e ruídos indesejáveis externos. Visto isso, a iluminação natural deve ser considerada diretamente para cada função arquitetônica, pois as respostas desejadas variam de ambiente para ambiente. O percentual de uma janela não deve ultrapassar 20% da área do piso, devido a incidência de calor.
LAMBERTS, R; DUTRA, L; PEREIRA, F. Eficiência Energética na Arquitetura3ª ed:ELETROBRAS/PROCEL : 2014.
Sérgio Gourlat, ARQUITETURA SUSTENTÁVEL PARTE 1. Disponível em: <http://sergiogoulart.com/z-12-artigos-dicas-titulo-artigo.html>. Acesso em: 30 de março de 2017.
Lana Kantor, Como aproveitar a luz natural? – Dicas, materiais e sugestões
. Disponível em: <https://www.hometeka.com.br/aprenda/como-aproveitar-a-luz-natural/>. Acesso em: 30 de março de 2017.
Joana Coccarelli, Iluminação Natural Zenital: Tipos. Disponível em: < http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/iluminacao-natural-zenital-tipos/2/ >. Acesso em: 30 de março de 2017.
Luis Lancelle, Iluminância x Luminância. Disponível em: < http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed21/21_DiscussaoAberta_Lancelle.pdf >. Acesso em: coloque a data de acesso: 30 de março de 2017.
Elyzia Rodrigues , Iluminação Natural. Disponível em: < http://www.dicadaarquiteta.com.br/2015/02/iluminacao-natural.html >. Acesso em: 30 de março de 2017.
Rejane Dumond, Aproveitando iluminação e ventilação natural. Disponível em: < http://www.arquitetaresponde.com.br/aproveitando-iluminacao-e-ventilacao-natural/>. Acesso em: 31 de março de 2017. 
Referências 
Falta: 
 - Tipos de céu (pagina 154)
 - Iluminação artificial como suplemento de iluminação natural (pagina 160 a 163)
 - Não entendi o que ela quis dizer com “avaliação”, e tbm não entendi bem “aproveitamento” mas acho que engloba fonte e estratégias. 
Modelos para referencia:
Site: 
Autor, título. Disponível em: <website visitado>. Acesso em: coloque a data de acesso: dia, mês e ano. 
 
Livro:
Outros trechos interessantes caso vcs precisem 
Os níveis de iluminação internos proporcionados pela luz natural dependem de dois fatores principais: das características do ambiente construído (geometria do ambiente, tamanho e orientação das aberturas, refletância das superfícies internas, vizinhança, etc.) e da disponibilidade de luz natural externa. Como analisa Souza (2003), a iluminância externa por sua vez depende da distribuição de luminâncias do céu. 
A iluminância da luz natural está sempre variando conforme as condições atmosféricas, tanto ao longo do dia quanto ao longo do ano. Outro fator importante que altera a disponibilidade de luz natural externa é a latitude do local, fator este que faz com que os benefícios da luz natural mudem de região para região. Como já dito no item 2 (com relação à radiação solar) as mudanças da posição do sol no céu fazem com que a distribuição de luminâncias do céu seja diferente, proporcionando variações na disponibilidade de luz natural. A quantidade e o tipo de nuvens também alteram a disponibilidade de luz natural, assim como a névoa e poeira suspensa na atmosfera.

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