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UTFPR – Campus Curitiba LABORATÓRIO DE FÍSICA 1 Nome: _________________________________________________________________________Data:___________ ROTEIRO DE AULA PRÁTICA I) Título I: Estudo experimental envolvendo atrito – Coeficiente de atrito estático II) Objetivo: Utilizar o plano inclinado para verificar a atuação da força de atrito estático. III) Material utilizado: Plano inclinado composto de duas tábuas, taco de madeira, dinamômetro e transferidor. IV) Procedimento: 1 - Determine o peso do taco de madeira e anote-o; P = _______N 2 - Com o taco de madeira sobre a superfície na horizontal, puxe o taco com o dinamômetro (também na horizontal), observando qual o valor da força necessária para colocar o taco em movimento. Faça uma série de tentativas e faça uma média destes valores; F = ______N 3 - Coloque as forças que estão agindo no taco na situação mostrada na figura abaixo; 4 - Sabendo que, antes do taco entrar em movimento, ele estava em equilíbrio, calcule então o coeficiente de atrito estático (e); 5 - Com o taco sobre a rampa, eleve uma das rampas até que o ângulo seja de 15o; 6 - Na figura abaixo, coloque as forças, através de vetores, que estão atuando no taco nesta nova situação; 7 – Calcule o valor da força de atrito estático; 8 – Eleve a rampa aos poucos até começar o deslizamento. Anote o valor do ângulo para o qual ocorreu um deslizamento aproximadamente uniforme (MRU). Repita algumas vezes este procedimento, anotando o valor médio do ângulo Poderemos chamá-lo de ; = ______ graus 9 – Na figura abaixo, coloque as forças que estão agindo no taco, considerando o ângulo médio de ocorrência do movimento “aproximadamente” uniforme; 10 – Considerando que o taco está em equilíbrio, calcule o coeficiente de atrito estático (e) I) Título II: Coeficiente de atrito dinâmico II) Objetivo: Essa é uma segunda técnica, para a determinação do coeficiente de atrito dinâmico entre duas superfícies. III) Material e Montagem: Usamos uma estrutura elevada, com plano horizontal polido e dotado de uma polia fixa em sua extremidade direita. A estrutura móvel é constituída por um simples bloco de madeira (de base bem polida) munido de um pequeno gancho no centro da face posterior e outro corpo de madeira que fica dependurado e régua completam a lista de material. IV) Equacionamento: Nessa situação inicial, mantenha o bloco A em repouso sobre plataforma horizontal; o corpo B mantém o fio tracionado. Ao soltar o corpo A, o sistema fica sob a ação da gravidade; o bloco A desliza sobre a plataforma sob a ação das forças horizontais, a saber: T aplicada pelo fio e fd aplicada pela plataforma, opondo-se à T. Aplicando-se a segunda lei de Newton para cada corpo na direção do movimento vem: bloco A bloco B Como vem que: {1} A velocidade horizontal do bloco A, no instante em que B atinge a base inferior (solo), após percorrer a distância H, é dada pela expressão de Torricelli: ===> {2} Quando B colide com a base inferior (solo), o fio fica frouxo, isto é, a força tensora anula-se e o bloco A vai 'freando', pela ação da força de atrito dinâmico. Até parar, o bloco A desliza de uma distância D. Aplicando-se o teorema do trabalho-energia energia cinética temos: ===> ===> {3} Comparando as equações {3} e {2} tem-se: ===> {4} Levando-se {4} em {1} resulta: donde: = Esta é a equação para calcular o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a superfície. Como mA, mB e H são parâmetros experimentais, basta medir o deslizamento D, para se obter o coeficiente de atrito dinâmico característico das superfícies em contato. Obs.: Repare que a gravidade (g), apesar de fator determinante do desenvolvimento do experimento, não participa da expressão final, de modo que, quem quiser fazer esse experimento na Lua ou em Marte, fique à vontade ... a técnica funcionará.
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