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2-1 Terminologia Básica

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Organização da Aula 
Olá, seja bem-vindo ao segundo encontro da disciplina Gestão De Custos Industriais! 
Nesta aula, nos concentraremos no conceito de custos, bem como suas principais formas de 
classificação. São estes os temas da aula 2: 
1. Terminologia Básica 
2. Principais Formas de Classificação dos Custos 
3. Contabilidade de Custo 
4. Formas de Custeio 
 
 
Assista ao vídeo a seguir e veja a organização desta aula. 
 
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/A
BR/MT50029-A02-P01.mp4 
 Terminologia Básica 
Talvez um dos maiores problemas da sociedade moderna seja o atrito no ato da comunicação. É 
aquela famosa história, a gente diz uma coisa e nosso ouvinte entende outra. Bem, se até mesmo a 
foto de um vestido preto com azul (http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/02/azul-e-preto-ou-
branco-e-dourado-vestido-polemico-quebra-internet.html) gera interpretações diferentes e, por 
consequência, calorosos debates sobre quem está certo, imagine então o que algumas palavras mal 
entendidas podem gerar em um processo de gestão estratégica de custos? No mínimo a falência do 
planejamento elaborado. 
 
 
Se você está se perguntando se é possível resolver isso ou pelo mesmo mitigar seus efeitos, a 
resposta é sim. E a maneira, por incrível que pareça, é até simples. Basta padronizar o uso dos termos 
chaves entre aqueles que estão envolvidos na batalha contra o desperdício. O que, logicamente, exige 
estabelecer um padrão que seja sólido, confiável e amplamente aceito. Nesse sentido, o que a prática 
na mostra é que o mercado, novamente, recorre à “linguagem dos negócios”. 
Portanto, nas linhas que seguem, desvendaremos o significado contábil de palavras que, cedo ou 
tarde, serão usadas em uma comunicação estratégica, sendo estas: gastos, pagamentos, 
investimentos, custos, despesas e perdas. 
Antes de iniciarmos nossa jornada, precisamos entender que os recursos produtivos não são 
necessariamente, elementos estáticos dentro de uma empresa. Eles circulam pela firma e, nesses 
fluxos, vão sofrendo alterações, seja na utilidade que prestam à empresa ou na estrutura física no pós-
produção. No caso da alteração da natureza física, podemos citar a transformação da matéria-prima 
em produto final, como ocorre no caso do tecido que vira uma camisa ou do pacote de farinha que se 
transforma em pães quentes. Já no sentido da alteração da utilidade do bem, podemos usar, como 
exemplo, o efeito que um simples posicionamento tem sobre o produto. 
 
 
 
Pense bem: 
Em uma loja, quando uma camisa está guardada nos fundos do estabelecimento, ela é apenas 
um estoque da empresa, já em uma vitrine, a mesma camisa deixa de ser apenas um elemento 
patrimonial e torna-se uma parte relevante de uma ação de marketing. Por esse motivo, não devemos 
engessar nossa percepção dos custos rotulando bens/serviços de tal forma que nos escape essas 
alterações durante o processo estratégico. É nesse sentido que o uso da classificação que segue nos 
agrega valor informacional, pois ela considera essas mudanças em bens/serviços. Dito isso, vamos 
então iniciar nossa jornada analisando o primeiro momento de sacrifício de uma empresa, o “Gasto”. 
O termo “gasto” é uma expressão que representa a aquisição de um produto qualquer (bem ou 
serviço) mediante o sacrifício da troca. Por que “sacrifício”? Bem, em uma troca deveremos entregar algo 
que já possuímos (ou que iremos possuir) para adquirir o que acreditamos precisar. Portanto, por essa 
lógica, toda a ação de gasto deveria ser respaldada por uma análise criteriosa sobre qual é o valor 
daquilo que é adquirido em relação ao valor do que está sendo fornecido em troca. Pode até parecer 
lógico, mas não se engane, infelizmente, no mercado não é raro encontrarmos gastos que ocorrem por 
questões de impulso ou análises equivocadas sobre as utilidades relativas dentre os ativos trocados. 
 
 
 
 
 
Quanto à temporalidade do “pagamento” (pagamento significa desembolso, todo gasto implica em 
desembolso, porém nem todo desembolso é um gasto. Exemplo: perdas) do gasto realizado, este pode 
ocorrer em três momentos em relação à entrega do produto: antes, durante e depois. No primeiro, 
podemos usar como exemplo aqueles pedidos feitos sob encomenda, nos quais o fornecedor primeiro 
recebe o pagamento e, somente depois, produz e entrega a mercadoria solicitada. Já no segundo caso, 
temos as negociações denominadas de Spot (imediatas), nas quais o gasto (aquisição), o pagamento 
(desembolso) e a entrega do produto (transferência da propriedade) são todos simultâneos. Por fim, na 
terceira possibilidade, tem-se a famosa venda a prazo, que é aquele gasto que tem como característica a 
entrega do produto antes da realização do desembolso, que tem como característica o reconhecimento 
do sacrífico em momento futuro mediante a promessa firmada entre as partes quanto aos termos de um 
contrato formal/informal. 
 
 
CASE 
 
Vamos tentar entender esses conceitos, imagine que você seja dono de uma panificadora e você 
precisou ir até o moinho da cidade para comprar 100 kg de farinha. O simples ato de comprar essa 
matéria-prima já é um gasto, não importa se o pagamento será antecipado, no ato da entrega ou, ainda, 
na condição a prazo. Portanto, aquela história de que não foi gasto nada em uma compra porque ela foi 
a prazo ou, ainda, que a compra foi barata porque estava em promoção, não tem respaldo no processo 
de gestão estratégica de custo. Primeiro, porque qualquer aquisição mediante uma troca é um gasto, 
não importa a temporalidade do desembolso; segundo, algo somente é tido como barato se o benefício 
de sua aquisição superar o sacrífico que ela impôs mediante a troca feita, assim dizer que uma queda de 
preço tornou algo barato, na gestão estratégica, por si só não faz sentido. 
 
 
Neste momento da aula você pode estar se perguntando: “Quer dizer que nem sempre o gasto 
reduz o patrimônio da empresa?”. Parabéns por esta sacada. Os exemplos usados para explicar o 
“gasto” e o “investimento” não acarretaram em alterações no valor do patrimônio líquido da empresa. 
Ou seja, uma empresa, considerando apenas as operações citadas, não fica nem mais rica e nem mais 
pobre simplesmente comprando e estocando dos produtos. Vamos entender o contexto considerando o 
caso dos 100 kg de farinha, a empresa em questão tem um acréscimo no estoque no valor de “$x” 
pela entrada física desse produto. Se essa compra fosse feita à vista, teríamos uma redução de igual 
valor financeiro no caixa, dada a troca entre dinheiro e produto. Agora, se essa compra fosse a prazo, 
no passivo é que teríamos o mesmo o valor financeiro do estoque, pois ele representaria a obrigação 
futura assumida pela empresa para com o fornecedor. Sendo assim, tanto em um caso como no outro, 
o confronto do incremento financeiro do estoque com as contas “Caixa”, na compra à vista, ou 
“Fornecedor”, na compra a prazo, anula qualquer efeito positivo/negativo da aquisição no valor do PL 
da entidade. 
Não deixe de assistir à videoaula a seguir, em que o professor Ernani explica melhor esse 
conteúdo. 
 
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2015/A
BR/MT50029-A02-P02.mp4

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