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MONROISMO.pptx

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Pan-Americanismo “Monroísta”, Desenvolvimentismo e Serviço Social 
Pan-Americanismo “Monroísta e Bolivarista ”, 
Diversas discussões existem acerca da verdadeira origem do pan-americanismo, que se diz ser um movimento de solidariedade entre os países americanos.
Associado ao monroísmo, o pan-americanismo é um movimento amplo que, a princípio, visa ordenar e fortalecer as relações e associações nos Estados da América em seus diversos pontos comuns de interesse, sejam eles diplomáticos, sociais, econômicos ou políticos a fim de preservar a integridade do continente e protegê-lo da intromissão de outros, buscando a independência econômica e política dos países europeus, os colonizadores.
Na América do Sul, se apresentou principalmente com o Bolivarismo de Simon Bolívar, um venezuelano que dirigiu a luta pela independência da Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador.
Defendeu a necessidade de união frente à possível contra-ofensiva da Espanha, apoiada pela Santa Aliança.
 Bolívar tentou diversas vezes unir os Estados americanos, como ocorreu em 1824, quando convidou os governos da América a reunirem-se com o objetivo de organizar uma confederação. 
Tal fato só veio a ocorrer em 1826, no Congresso do Panamá, considerado a primeira manifestação do pan-americanismo. O congresso acabou mostrando-se um fracasso, por diversos motivos. Apesar disto, os ideais pan-americanos bolivaristas não cessaram, e novos congressos foram reunidos. Esses ideais deram bases ao sentimento de solidariedade continental.
O Monroísmo 
Representa a visão norte-americana do Pan-Americanismo, bem distinta do Bolivarismo e fundada a com a percepção do predomínio dos EUA sobre os demais Estados americanos. 
Sua primeira manifestação foi a Mensagem Presidencial de James Monroe enviada ao Congresso dos EÚA em 1823. Nela, Monroe negava aos europeus o direito de intervenção no continente americano, seja para criar áreas de colonização ou para reprimir a independência recém conquistada pela maioria dos Estados americanos.
Sua primeira manifestação foi a Mensagem Presidencial de James Monroe enviada ao Congresso dos EÚA em 1823. Nela, Monroe negava aos europeus o direito de intervenção no continente americano, seja para criar áreas de colonização ou para reprimir a independência recém conquistada pela maioria dos Estados americanos.  
No documento eram demonstradas a preocupação norte-americana com a sua própria segurança (inclusive pelos projetos territoriais expansionistas dos EUA), o interesse norte-americano em garantir um comércio livre com países independentes, que torna-se evidente ao constatarmos que o governo dos EUA foi dos primeiros a estabelecer relações diplomáticas com os novos Estados surgidos com a conquista da independência.
Em 1800 vamos ter no continente americano a busca de uma unidade americana, de fortalecimento deste continente e essa luta vai se dá principalmente pela busca da superação dos processos de colonização. 
Os EUA tinha interesse nessa unidade, pois  EUA não era mais colônia e estava  em  
processo de industrialização, crescimento econômico, só que os demais países de seu continente ainda eram colônia da Europa.
O interesse dos EUA não era o desenvolvimento  do continente Americano e sim o desenvolvimento do seu pais, para que ele pudesse explorar esses países, esses países precisavam ter autonomia política e econômica e ou seja, necessitavam sedes ligar da Europa.
A segunda fase pan-americanismo
 A experiencia e a força acumulada pelos Estados Unidos com o triunfo n Segunda Guerra Mundial permitiu à esse pais organizar a sua hegemonia a nível mundial após a Conferencia das Nações Unidas sobre a Organização Internacional (São Francisco, 1945.
Em 1947 celebrou no Rio de Janeiro o Tratado Inter-Americanos de Assistencia Reciproca (TIAR) que foi base e suporte estratégico requerido para criação da Organização dos Estados Americanos (OEA), sendo firmada na Carta de Bogotá (1948) no decurso da IX Conferencia Internacional dos Estados Americanos. 
É possível dizer-se que durante a segunda guerra mundial se engendra e, como TIAR e a OEA, se consolida uma segunda fase do pan-americanismo, monroista que, revelando-se jurídica e organicamente mais elaborada, desenvolvendo-se no interior de uma complexa trama de vínculos e compromissos de crescente dependência em face da potencia do norte.
Um núcleo centralizador do poder, que possibilitou aos EUA legaliza e aprofunda a sua intervenção e o seu predomínio no continente 
Passa a ser a Secretária geral da OEA – reorganizando seus diferentes departamentos técnicos – assuntos econômicos, sociais, estatísticos, cooperação técnica , educacionais, científicos, jurídicos e informação publica
Passam a se articular no continente, atraves da OEA
Uniao Catolica Internacional de Serviço Social – a OEA irá influenciar por meio da Divisão de Habitação e Planejamento - cria o Centro Inter-americano de Habitação (CINVA)
Vai influenciar na formação dos Assistentes Sociais – Habitação e no desenvolvimento de Comunidade, do planejamento e da pratica profissional integrada equipes multidisciplina
Desenvolvimento de Comunidade e o Serviço Social
A expressão Desenvolvimento de Comunidade foi pioneiramente utilizada, em 1942, pelo governo inglês, e o intuito era auxiliar os países na conquista da independência.
A exigência capitalista de dominação sobre estes países, que propõem para si um futuro em novos termos, desperta e preocupa as grandes potências
Dessa maneira, o Desenvolvimento de Comunidade se a firma como fundamental estratégia de ação de um país sobre outros. 
Institucionalizado pela Organização das Nações Unidas após a Segunda Guerra Mundial, o Desenvolvimento de Comunidade foi postulado num momento histórico marcado pela chamada.
A ONU assumiu a função 
estratégica de garantir a ordem social e preservar 
os regimes e ideologias democráticos
ideologia recebida na época 
influencia pelos EUA/centralismo 
político e intervencionismo militar
Nesse período, não tem como tender para a História do Brasil sem estar voltado para o mapa da Guerra Fria.
No Brasil vamos ter nesse período os Presidentes Dutra e Vargas...
CONSTITUIÇÃO DE 1946
 Foi necessário primeiro desfazer-se da grande instituição do Estado Novo: a CARTA MAGNA DE 1937.
O mandato presidencial passa de 4 para 5 anos, mas o único presidente eleito a cumpri-lo será Juscelino Kubitschek. 
CONSTITUIÇÃO DE 1946
 Defende a alta elite brasileira totalmente conservadora e não apoia o populismo. Confundindo socialismo com o populismo.
 Evita movimentos grevistas.
I Interesses ruralistas.
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 Não há reforma agrária.
Estado de Dutra
 Aproximação dos EUA.
 Crescimento da inflação.
 Marcado por endividamento.
 Economia fragilizada sem tecnologia, sem crescimento 
 econômico.
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Havia por parte dos Estados Unidos um controle da América pela via econômica.
Os Estados Unidos precisavam de matéria prima da América para sustentar-se como potência econômica industrial da época.
A Europa e a Ásia estavam destruídas com a guerra. Ou seja, precisavam reestruturar a Europa e parte da Ásia e descolonizar a África.
A crise de 29 ocorreu porque os estadunidenses acreditavam que fossem autossuficientes.
O mercado interno não conseguiu acompanhar internamente. 
Os norte americanos precisavam de alianças mais próximas. O populismo não era interessante pois encarecia a mão de obra e requeria Leis Trabalhistas.
 
 Dutra aproxima dos interesses norte americanos e cria um pacto de aliança no combate ao comunismo.
 
Em troca, o governo receberia o capital estrangeiro com o primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento de Infraestrutura.t
Plano Nacional de Desenvolvimento e Infraestrutura
Plano Salte
ENERGIA
TRANSPORTE
ALIMENTAÇÃO
SAÚDE
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 A política de incentivo à industrialização não é do Brasil, e sim, no Brasil.
 O Brasil deveria ser um produtor dos interesses do capital norte
americano. 
 
 
A política de aliança entre Dutra e Estados Unidos, permitiu um candidato próprio. 
A UDN não contava com o regresso de Vargas para presidente.
 
POPULISMO 
X 
CONSERVADORISMO 
Entreguismo / conservadorismo
Mentalidade de que se deveria entregar o Brasil ao capital norte-americano.
 Havia por parte da elite brasileira que o Brasil era um país maravilhoso. O ruim era o povo brasileiro que não permitia o crescimento do país.
A elite brasileira cria uma falsa ideologia de que o povo brasileiro não trabalhava e que não éramos produtivos. 
 
Governo Vargas (1951-1954)
 APOSTA NO SUBSOLO.
 AUMENTO SALARIAL.
 CAMPANHA POPULISTA.
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Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e o Petróleo Brasileiro (Petrobras).
Vargas é o construtor do moderno Estado brasileiro. O líder da transformação de uma economia agrárioexportadora voltada para fora em outra industrializada e voltada para dentro, ele criou instituições que contribuíram para o desenvolvimento econômico e social do país. 
A Consolidação das Leis do Trabalho ainda é o arcabouço geral de regulação das relações de trabalho; sem mencionar o salário mínimo; a ampliação do crédito agrícola via programas do governo federal e de carteiras do Banco do Brasil; a criação do BNDES, que ainda financia boa parte dos investimentos na indústria e na infraestrutura; a criação das companhias Vale do Rio Doce e Siderúrgica Nacional (ambas em 1942) e da Petrobrás (em 1954).
Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente. 
JK apresentou ao povo brasileiro o seu Plano de Metas, cujo lema era “cinqüenta anos em cinco”. Pretendia desenvolver o país cinqüenta anos em apenas cinco de governo.
O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.
Interligou regiões do país, até então isoladas, com a construção da malha rodoviária, estimulou a ocupação das regiões mais distantes do país que se transformou em gigantesco canteiro de obras, em que eram construídas indústrias (automobilística, de eletrodomésticos etc.), hidrelétricas, usinas, e Brasília, capital do Brasil
Balanço do governo JK 
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. 
A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. 
O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. 
A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.
Desenvolvimento de Comunidade
A Organização das Nações Unidas, no decorrer dos anos 1950 e 1960, voltou-se à sistematizar e disseminar um modelo de Desenvolvimento de Comunidade que se define como um processo que envolve a integração dos esforços da população aos planos regionais e nacionais de desenvolvimento econômico e social.
Desenvolvimento de Comunidade
[...] as preocupações da ONU para com as áreas subdesenvolvidas se aliam às preocupações da OEA e do governo americano. Expande-se, assim, o DC no final da década de 50, numa perspectiva de modernização dos diversos setores de vida das populações subdesenvolvidas. Esta expansão traz como consequência a abertura de um mercado de consumo para os produtos industrializados e a modernização da mão de obra para preencher as exigências do mercado de trabalho penetrado pelo capital monopolista. Nessa região a problemática própria da penetração do capital monopolista tende a ser projetada como problema cultural da população (2004, p.43).
A sua finalidade é capacitar as comunidades para contribuírem com o progresso do país. Ainda, prevê a participação popular nos esforços para melhorar seu nível de vida e o apoio técnico -governamental para tornar os programas de mútua ajuda eficaz,
É reservada à população a incumbência de se responsabilizar pelo desenvolvimento de sua comunidade e pelo progresso do país (SOUZA, 2004.
Importante 
lembrar!
Serviço Social como profissão
O Serviço Social como profissão institucionalizada e legitimada, surge com a questão social, “nasce de ações sociais de inspiração católica, ganhando pulso com a crescente intervenção estatal ou empresaria na área social, especialmente a partir da década de 1940.”(SILVA, 2008).
Década de 1930 1945 - influência franco-belga, sob a égide do pensamento neotomista;
Década de 1945 a 1950 - influência norte-americana, através de várias correntes do pensamento de matriz positivista;
Década de 1950 a 1960 – influência norte americana, através do ideário desenvolvimentista. (Silva, 2008).
A partir de 1965 inicia o processo de questionamento e crítica do Serviço Social latino-americano, denominado movimento de reconceituação.
Serviço Social Tradicional Segundo Netto (1991)
Prática empirista, reiterativa, paliativa e burocratizada dos profissionais de serviço social;
Ética – liberal-burguesa de correção (resultados psicossociais considerados negativos ou indesejáveis);
Filosófica – neotomismo, positivismo, funcionalismo, estrutural-funcionalista;
Projeto Societário – reformista conservador;
Bases teóricas e ideo-culturais - a doutrina social da igreja, o pensamento conservador laico europeu e o estrutural-funcionalismo norte-americano.
Método – voltado para a intervenção, deveria somente ratificar a realidade, visto ser esta harmoniosa e naturalmente equilibrada. O método não era utilizado para o desvelamento da realidade.
(SILVA, 2002) PERCEBE A SOCIEDADE COMO UM CORPO HARMONIOSO E SUA PRÁTICA PROFISSIONAL NEUTRA.
Importante lembrar!
Positivismo e Serviço Social
A teoria positivista considera a realidade social como formada por partes isoladas, não está interessada em conhecer a história e conseqüência dos fatos.
Tal análise, fragmentada da realidade, compromete a prática profissional de Serviço Social, uma vez que são realizados estudos singulares desvinculados da análise de totalidade e as relações sociais são analisadas através dos fenômenos sociais, isolados e fixos.
Restringe a visão de teoria ao âmbito do verificável, da experimentação e da fragmentação.
A intervenção profissional aponta para a conservação da ordem estabelecida, isto é, do ajuste.
No serviço social está expressa em propostas de trabalho:
Positivismo - Pratica do Serviço Social
Para explicar a realidade social o Serviço Social utilizava:
os fundamentos teóricos da doutrina Social da Igreja,
e os conteúdos ideológicos (pensamento conservador)
Funcionalismo: o que é?
Funcionalismo: é um ramo da antropologia e das ciências sociais que procura interpretar e explicar a organização e o funcionamento da sociedade.
Método: consiste em eleger um fenômeno e analisar a relação que estabelece com todo o sistema, mas, do ponto de vista da função, do resultado e da contribuição que essa parte oferece para o todo e para a sua manutenção.
Visão sistêmica: um estudo aprofundado dos sistemas e das partes envolvidas neles. Este conhecimento do todo permitirá analisar ou interferir no mesmo.
Concepção estrutural-funcionalista:
Estrutura: reproduz os elementos estáticos da sociedade, compreendendo todas as relações básicas e padronizadas dessa sociedade, no interior de um grupo e entre os seus grupos.
Processo: permite conhecer os elementos dinâmicos provocadores das alterações desenvolvidas entre os indivíduos e grupos.
Análise crítica do funcionalismo
A sociedade capitalista com as profundas desigualdades é considerada natural, harmônicas e capazes de realizar as necessidades individuais
e sociais;
As condições da exploração capitalista e as relações sociais que sustentam o trabalho alienado,
 inerente ao processo de dominação e manutenção da ordem burguesa;
O caráter contraditório da prática profissional e sua participação no processo de reprodução social dos interesses de classe contrapostos que convivem em tensão;
A dimensão ético política da prática profissional, em nome de uma neutralidade axiológica, afinada com a necessidade de legitimar a suposta face humanitária do Estado e do empresariado.
Desenvolvimentismo
Definição: é uma ideologia política de Estado que visava o desenvolvimento econômico social. Tinha como principio o país deixar de ser subdesenvolvido e passar para desenvolvido.
Econômico: a economia brasileira avançou no processo de industrialização, sem abandonar suas principais características:
- grande disparidade na produtividade entre as áreas rurais e urbanas;
- uma grande maioria da população vivendo em um nível subempregadas nas zonas urbanas;
- aumento da pobreza, gerando iniqüidade e em conseqüência a agressão;
Capitalista dependente - Na medida em que teve como modelo padrão de acumulação e de consumo dos países ricos, procurou reproduzir a estrutura produtiva das nações desenvolvidas, teve que incrementar uma elevada participação do capital e da tecnologia estrangeira, transferidos sob o controle das grandes empresas transnacionais, o que resultou em um elevado grau de dependência da economia dos país em relação centros desenvolvidos.;
Desenvolvimentismo e Serviço Social
Social: esforços da população aliados aos do governo, para melhorar a situação econômica, social e cultural das comunidades, integrá-las na vida da nação e torná-las capazes de contribuir decisivamente para o progresso nacional. O proceder se compõe de dois elementos:
Participação: do povo para elevação de seu nível de vida, baseada na sua própria iniciativa e fornecimento de assistência técnica e de outros serviços para desenvolver esta iniciativa.
“bem estar-social”, como o objetivo final do desenvolvimento, o qual deve propiciar ao povo condições e oportunidades para “desenvolver, ao máximo, suas capacidades de cidadão sadio, educado e participante”.(Helena Junqueira). Porém, não atingiu seu objetivo, aumento a miséria, a pobreza.
Serviço Social como instrumento: atuava na mobilização, organização, participação do homem no processo.
Serviço Social e postura política – equivocada desde da origem – sempre participaram conscientes ou não. Alguns Assistentes Sociais com a reinserção do proletariado na política, traz a cena política as tendências democráticas contidas e reprimidas no Serviço Social. (JPN) 
SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO E O DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE 
No Brasil inseriu-se na profissão a concepção teórica metodológica do positivismo. Visando o desenvolvimento de Comunidade na zona rural, o marco inicial foi o Seminário de Bem-Estar Social, na Universidade Rural do Brasil. 
Aguiar (2011) pontua a importância da compreensão sobre o surgimento e a evolução do Desenvolvimento de Comunidade no Serviço Social, na qual para isso, estabelece algumas datas, consideradas primordiais a partir do documento de Araxá que dividiu esse processo em 4 principais fases:
Experiências de Organização de Comunidade em moldes norte americanos; 
Experiências isoladas voltadas apenas para melhoria imediata das condições de vida; 
Reconhecimento de atender as problemáticas estruturais;
Participação popular no processo de desenvolvimento através de programas vinculados com o governo. (AGUIAR, 2011.p.92). 
Aguiar (2011), esclarece que as duas primeiras fases supracitadas ocorreram na história brasileira dentre os períodos de 1945 a 1955, na qual em 1945, ainda na instauração do “Serviço Social de Caso” iniciam-se experiências em comunidade, sendo, portanto ressaltar a tomada de medidas realizadas pelo governo nesse momento, que possibilitou posteriormente á implantação de Desenvolvimento de Comunidade.
A terceira fase, aconteceu de forma mais precisa no final da década 1950 até 1964, na qual em 1956 se tem o início do governo de Juscelino Kubitschek que irá intencionalmente assumir a postura desenvolvimentista e, com o golpe militar datado no ano de1964 ocorre o desmonte no que tange a mobilização popular. 
A quarta fase vai ocorrer após 1964 e com maior destaque, a partir de 1968.
Segundo Aguiar (2011), Maria Dulce de Moura Beleza em sua dissertação traz outra forma de periodizar e compreender o Desenvolvimento de Comunidade em Serviço Social, na qual salienta que no período de 1944 a 1953 se introduz a disciplina de Organização de Comunidade no currículo da Escola 
Serviço Social de São Paulo e em seguida, no Serviço Social brasileiro, destacando, nesse momento, a influência norte americana. Nos períodos de 1954 e 1967, os assistentes sociais “começam a tomar consciência da realidade brasileira e realizam um esforço de integração no processo de desenvolvimento Nacional”
(AGUIAR, 2011.p.92). Surge a discussão em torno de como denominar a intervenção do assistente social em comunidade. No que se trata aos acontecimentos brasileiros presencia-se o fim da experiência fortemente nacionalista com a morte de Vargas em 1954, tendo a presença do desenvolvimentismo com Juscelino Kubitschek em 1956. 
A primeira entende a comunidade como local de consenso, tendo uma visão não crítica da realidade e, portanto alinhada com a classe dominante.
Existem três posturas distintas dos assistentes sociais nesses períodos, 
A segunda, marcada por uma visão mais global em relação às questões do desenvolvimento por mudanças na estrutura da sociedade, e, essas com o objetivo de melhorar o sistema capitalista, a ênfase dessa postura aconteceu a partir de 1960
Na terceira postura, os profissionais se comprometeram com classes exploradas se colocando a serviço delas, uma vez que percebem os antagonismos presente na sociedade da época e assumem a luta de transformação das estruturas
Esta postura aconteceu entre 1960 e 1964
As práticas e as produções teóricas do Desenvolvimento de Comunidade, realizadas durante o período de 1960-1964, registram, de um lado, os postulados funcionalistas de integração social e, de outro, intensos movimentos de participação que idealizavam mudanças sociais.
A conjuntura estrutural passou a ser questionada por meio da organização política em torno das ‘reformas de base’. A intensa mobilização articulada pelas Ligas Camponesas conquistou, em 1963, o Estatuto do Trabalhador Rural, demonstrando que os movimentos populares cresciam em organização.
Diante desta intensa crise estrutural e conjuntural, tem início, no interior da profissão, um debate de âmbito macrossocietário, e a atuação profissional é amplamente questionada. Oportunamente, Faleiros (1981) diz que, na política 
do Serviço Social, há interpelação do indivíduo como ‘caso’, ‘grupo’ e ‘comunidade’, transformando os sujeitos do processo de solução de problemas numa cadeia de relações individuais.
Criam-se, ainda, divisões artificiais que negamos fundamentos da sociedade de classes. Sendo assim, é a partir desses questionamentos que, em meados da década de 1960, através do Movimento de Reconceituação, a categoria profisisonal percebe as implicações estruturais societárias. 
O Movimento é considerado um marco no que se refere ao posicionamento dos assistentes sociais. Ammann esclarece que:
Antes do Movimento, os trabalhadores sociais podiam ser classificados como ‘intelectuais tradicionais’ (Gramsci) ligados à burguesia, empregados do Estado, para manter a ordem estabelecida, amortecer os conflitos e atenuar os problemas sociais. Com o Movimento de Reconceituação, ao tomar uma posição comprometida com as classes trabalhadoras, os profissionais da área buscaram novos métodos de trabalho, compatíveis com a teoria dialética então adotada (1991, p.150)
No final dos anos 1960 e no início dos anos 1970 do século XX, houve um movimento político-cultural heterogêneo - o movimento
de reconceituação - que trouxe para os assistentes sociais a identificação político-ideológica da existência de lados antagônicos – duas classes sociais antagônicas – dominantes e dominados, negando, a neutralidade profissional, que historicamente tinha orientado a profissão. 
Abriu na categoria a possibilidade de articulação profissional com o projeto de uma das classes, dando inicio ao debate coletivo sobre a dimensão política da profissão. 
O movimento de reconceituação do Serviço Social na América Latina constituiu-se numa expressão de ruptura com o Serviço Social tradicional e conservador. Conforme afirma Netto (2005) “mesmo contida e pressionada nos limites de uma década, a reconceituação marcou o Serviço Social latino-americano” (NETTO, 2005, p.12). 
O movimento de Reconceituação ocorreu nos quadros da guerra fria, da influência norte-americana, crise do capitalismo e lutas sociais. 
Pesquisar:
O movimento de Reconceituação 
Apresentação próxima aula
Desenvolvimento de Comunidade DC
“Processo através do qual os esforços do próprio povo se unem aos das autoridades governamentais com o fim de melhorar as condições econômicas, sociais e culturais das comunidades, integrar essas comunidades na vida nacional e capacitá-las a contribuir plenamente para o progresso do país”
Década de 50 por recomendação da ONU e OEA se define uma política de assistência técnica e programas de DC; Ainda na década de 50 a ONU volta sua atenção para o Serviço Social realizando três pesquisas distintas aos níveis de auxiliar, graduação e pós-graduação;Preocupação do Serviço Social brasileiro com o DC atrelado ao pensamento internacional ;Necessidade de modernizar a agricultura e criar condições para o sistema capitalista;Governo de JK em 1958;
Roda de debates
Cenário de simulação

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