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319 AtuaYYo fisioterapYutica no tratamento das fraturas tibiais com ilizarov

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Atuação fisioterapêutica no tratamento das fraturas tibiais com 
ilizarov 
 
Ana Carolina Alves Peixoto 
ana_carolp@hotmail.com 
 
 
Pós-graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual – 
Faculdade FAIPE 
 
 
Resumo: A tíbia é um dos ossos longos que ocorrem fraturas de alta energia, o tratamento 
cirúrgico necessita de uma fixação externa e o mais utilizado é o método de Ilizarov, porém 
para o tratamento ocorrer sem muitas complicações é importante uma reabilitação 
adequada com uma proposta fisioterapêutica diferenciada. O objetivo desse estudo foi 
dissertar sobre os aspectos gerais relacionados a este método, discutindo recursos 
fisioterapêuticos que podem ser utilizados no processo de reabilitação. Este estudo consistiu 
em uma revisão sistemática de literatura realizada de Marco a Setembro de 2015 junto aos 
seguintes bancos de dados científicos: SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO e LILACS. A 
pesquisa foi ampliada a sites de fisioterapia, medicina, livros, trabalhos de conclusão de 
curso e revistas científicas, abrangendo trabalhos nos últimos quartoze anos (2000 – 2014). 
O resultado consiste em poucos protocolos fisioterapêuticos que estão descritos de forma 
detalhada, e dentre os citados estão a crioterapia, cinesioterapia, eletroterapia e 
orientações gerais, diminuindo as chances do paciente desenvolver hipotonia, perda de 
força muscular, hipotrofia, diminuição da amplitude de movimento, perda da 
funcionalidade do membro acometido e demonstrando a eficácia do tratamento 
fisioterapêutico. Conclui-se que o tratamento é indispensável para esses pacientes e sendo 
realizada da forma correta minimiza os efeitos negativos sobre a qualidade de vida e 
aperfeiçoa a funcionalidade do membro inferior ajudando o paciente a habituar-se em suas 
condições atuais. 
Palavras chaves: Fixador Externo; Ilizarov; Tratamento Fisioterapêutico. 
 
 
1. Introdução 
Na anatomia humana a tíbia é o segundo maior osso, fortemente vinculado à fíbula, 
possui uma forma triangular apresentando três bordas: anterior, medial e lateral, podendo ser 
palpada na borda anterior e face medial, nela encontram-se inserido os músculos tibiais 
anteriores e posteriores que juntos realizam a dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão 
do tornozelo (DREEBEN, 2010). 
A tíbia é medial e mais resistente que a fíbula articulando–se com o fêmur pela sua 
extremidade proximal. Estes ossos articulam-se distalmente com o talús, sendo que a tíbia é 
responsável pela transmissão do peso (DANGELLO e FATINNI, 2005). 
Conforme Reis et al (2005), a vascularização da tíbia é diminuída e há pouca 
cobertura de tecido, devido a isso são as mais acometidas por traumas. Entre as causas mais 
frequentes estão os traumas de alta-energia, os acidentes automobilísticos, motociclísticos e 
atropelamentos, além das fraturas em consequência de ferimento por projétil de arma de 
fogo. Nesses traumas de alta energia é essencial identificar a classificação das fraturas 
diafisárias das tíbias para um tratamento eficaz ao paciente (HUNGRIA e MERCADANTE, 
2008). 
Estas fraturas são classificadas em abertas, fechadas, estáveis e instáveis. As abertas 
ocorrem quando há uma comunicação da fratura com o meio exterior chamada assim de 
fraturas expostas e as fechadas não existem essa relação. Logo, as estáveis ocorrem quando 
os fragmentos estão de acordo com o posicionamento anatômico da estrutura afetada e nas 
fraturas instáveis os fragmentos ósseos estão desviados da posição anatômica (RUARO, 
2004). 
Atualmente, para cuidar dessas fraturas existem dois tipos de tratamento: o 
conservador e o cirúrgico. O conservador ocorre quando não há intervenção cirúrgica 
podendo ou não necessitar de redução incruenta. E no tratamento cirúrgico usa-se quando 
não é possível utilizar o tratamento conservador dando-se através do método cruentos o qual 
se ajustam os fragmentos fraturados, utilizando materiais de síntese interna, como por 
exemplo, a utilização do fixador externo (RUARO, 2004). 
Segundo Ruaro (2004), o fixador externo é o tratamento cirúrgico mais indicado por 
ser eficiente na estabilização e minimizar o sangramento o qual é utilizado quando ocorrem 
fraturas abertas, fechadas cominutivas e segmentares, com lesões vasculares, em pacientes 
com idade avançada, politraumatizados e quando o tratamento conservador não obteve 
resultados positivos. De acordo com os estudos, a utilização do fixador externo é 
predominante em homens entre 21 a 30 anos, principalmente, por acidentes de transito sendo 
eles 35% por motos, 28,50% por derrapagens e 17,32% por automóveis e 5% por trauma 
esportivo (PICADO et al, 2000). 
Segundo REIS et al (2005), o fixador externo mais utilizado é o de Ilizarov por não 
provocar maiores danos ao suprimento vascular da tíbia e por acarretar grande impacto na 
qualidade de vida e na funcionalidade dos seus usuários (ANDRADE e SILVESTRE, 2008). 
 De acordo com Rotbande e Ramos (2000), o sistema de Ilizarov é inovador, pois une 
dois semicírculos conectados tornando um anel o qual é fixado um par de fios de Kirschner 
que transfixam o osso possibilitando a utilização de fios mais finos transfixados em vários 
planos, proporcionando melhor estabilização óssea. Esse tipo de tratamento busca estimular 
a consolidação da fratura para devolver a funcionalidade mecânica do osso, capacitando-o 
novamente para suportar o peso e proporcionar o movimento fluido das articulações 
adjacentes (ALVES et al, 2010). 
Após a fratura é colocado o fixador externo onde são aplicadas forças tensionais 
através da distração. Na instalação o Ilizarov promove uma regeneração óssea a partir de 
dois a sete dias e quando o objetivo é alcançado esta distração é interrompida. A regulagem 
do aparelho inicia-se entre o sétimo e o décimo quarto dia de pós-operatório e o 
alongamento pode atingir um total de dezesseis a dezoito centímetros do aparelho no 
paciente (ALVES et al, 2010). 
Há uma extrema necessidade de identificar a classificação da fratura para obter um 
bom prognóstico e estabelecer um tratamento eficaz, sendo necessário saber o tempo 
aproximado de consolidação de cada tipo de fratura e para compreender os tipos de trauma é 
importante entender as patologias, procedimentos cirúrgicos e precauções associadas, além 
de identificar os comprometimentos e limitações funcionais e possíveis incapacidades. No 
entanto, em todos os casos de fratura a rapidez na consolidação óssea depende do padrão de 
fratura e da amplitude das lesões nos tecidos moles (HOPPENFELD, 2001). 
A programação de tratamento fisioterapêutico geralmente se inicia após a colocação 
do fixador externo devendo ser realizada uma avaliação inicial das condições gerais do 
paciente. Caso não haja o tratamento precoce, há consequências deletérias como edema do 
membro acometido, inflamação dos orifícios dos fios, rigidez ativa temporária, limitação da 
amplitude de movimento das articulações adjacentes, déficit de força muscular, 
propriocepção e entre outros (ALVES et al, 2010). 
O tratamento fisioterapêutico traz componentes essenciais para aperfeiçoar o 
prognóstico e a funcionalidade do paciente, minimizando os efeitos deletérios da 
imobilização bem como no próprio trauma. A fisioterapia atua nas complicações vasculares, 
mudanças posturais para combater as escaras, mobilização muscular e vascular para impedir 
o tromboembolismo, cuidados específicos com a região traumatizada para evitar a perda das 
funções e rigidez muscular (MACRI e tal, 2009). 
Segundo Ruaro (2004), as fraturas dos ossos da perna trazem dificuldades de 
tratamento, seja cirúrgico ou conservador. As possíveis deformidades ósseas consequentes 
de consolidaçãoviciosa é a presença de sequelas produzidas pela imobilização que leva a 
incapacidade funcional reversível, sendo proporcional a quantidade de energia que gerou o 
trauma (RECKERS et al, 2007). 
Durante o período de imobilização com o fixador externo, a fisioterapia estará 
voltada para as articulações do joelho, tornozelo e pés que terão suas amplitudes de 
movimentos restauradas ou mantidas, realizando exercícios de mobilização passiva e ativa, 
que também influenciarão na circulação sanguínea (LARA et al, 2009). 
Para Lara et al (2009), nos casos de fraturas e métodos de fixação a sustentação do 
peso será tardia, sendo observado um calo nas radiografias e se houver um bom contato 
cortical, o paciente pode sustentar o peso pelo contato dos dedos do pé com muletas ou 
andador. O atendimento é aplicado aos pacientes portadores do fixador de Ilizarov e irá atuar 
com grande coadjuvante, tendo como objetivo a manutenção dos seus sistemas orgânicos, a 
reeducação e recuperação de suas funções motoras (ALVES et al, 2010). 
O protocolo fisioterapêutico consta crioterapia, alongamento, cinesioterapia ativa, 
mobilização do membro acometido, propiocepção, treino de marcha, eletroterapia, 
orientações gerais e em movimentar as articulações adjacentes. E este tratamento é dividido 
em etapas o qual será discutido ao decorrer do trabalho (ANDRADE e SILVESTRE, 2008). 
O objetivo desse estudo foi dissertar sobre os aspectos gerais relacionados ao método 
de Ilizarov, discutindo recursos fisioterapêuticos que podem ser utilizados no processo de 
reabilitação. 
 
2. Metodologia 
 Este estudo consistiu em uma revisão sistemática de literatura. A busca por este tema 
foi realizado com base aos seguintes bancos de dados científicos: SCIELO, GOOGLE 
ACADÊMICO e LILACS. A pesquisa foi ampliada a sites de fisioterapia, medicina, livros, 
trabalhos de conclusão de curso e revistas científicas, abrangendo trabalhos nos últimos onze 
anos (2000 – 2011). 
 Foram encontrados 42 artigos científicos e 6 livros. Para a busca foram utilizadas 
seguintes palavras chaves: Fixador Externo, Ilizarov, Técnicas Fisioterapêuticas e Fratura da 
Tíbia. No critério de inclusão foram utilizados os artigos que continham o tratamento 
fisioterapêutico e excluídos os que faziam a utilização de Ilizarov em animais, artigos que 
não possuíam ano e os anteriores ao ano de 2000. Após a leitura do material selecionado, 
foram analisados resultados obtidos e os critérios metodológicos dos estudos envolvendo o 
tema abordado. 
3. Resultados 
Neste estudo de revisão de literatura foram encontrados 42 artigos científicos, sendo 
utilizados 22 artigos e foram 20 excluídos. As pesquisas excluídas foram os textos que 
faziam a utilização de Ilizarov em animais, atendimento á domicílio e artigos que não 
possuíam ano. Posteriormente a leitura do material selecionado, o qual é citado no quadro 
abaixo, foram analisados os resultados obtidos e os critérios metodológicos dos estudos 
envolvendo o tema abordado. 
 
Quadro: Resumo dos artigos pesquisados. 
ARTIGOS AUTOR ANO OBJETIVO RESULTADO CONCLUSÃO 
Fratura 
diafisária da 
tíbia 
Kojima, 
k; 
Ferreira, 
R.13 
2011 Reforçar os 
conceitos básicos e 
informações sobre 
as novidades no 
tratamento de 
fratura na diáfise da 
tíbia. 
O resultado da 
analise dos 
estudos incluídos 
mostra que em 
relação a não 
união, a fresagem 
traz benefícios, 
tendo menor taxa 
de falha da 
consolidação e 
promovendo uma 
consolidação mais 
rápida. 
Não há 
consistência dos 
estudos clínicos 
da fresagem, pois 
nas fraturas 
fechadas parece 
haver vantagem 
na fresagem, mas 
na fratura exposta 
isto não ocorre. 
Existe 
evidência 
clínica, 
baseada em 
estudo de 
metanálise 
para melhor 
opção de 
osteossíntese 
nas fraturas 
expostas da 
diáfise da 
tíbia? 
Reis, F, B, 
D; 
Fernandes
, H, J, A; 
Belloti, J, 
C.23. 
2005 Analisar entre as 
melhores 
evidências clínicas 
da literatura sobre 
os métodos de 
osteossíntese para 
as fraturas expostas 
diafisárias da tíbia. 
A vantagem do 
uso da haste 
intramedular 
fresada sobre a 
não fresada 
permanece 
incerta. 
As evidências 
atuais 
demonstram que o 
uso de haste 
intramedular não 
frisado diminui o 
risco reativo de 
infecção 
superficial e 
consolidação 
viçosa quando 
comparadas com 
o fixador externo. 
Qualidade de 
vida e 
funcionalidade 
em pacientes 
com fixadores 
externos 
submetidos a 
tratamento 
fisioterapêutic
o. 
Andrade, 
S, A, R; 
Silvestre, 
M, V.2. 
2008 Analisar os 
aspectos 
relacionados à 
qualidade devido à 
funcionalidade de 
membros inferiores 
em pacientes com 
fixador externo. 
O presente estudo 
demonstrou a 
carência de 
trabalho científico 
relacionados ao 
fixador externo e 
fisioterapia. 
Os trabalhos 
encontrados 
consistem na 
abordagem 
terapêutica em 
pacientes com 
fixador externo de 
forma a propiciar 
a funcionalidade e 
qualidade de vida 
durante a 
utilização do 
fixador externo. 
Osteossíntese 
provisória das 
fraturas 
expostas da 
diáfise da tíbia 
Hungria, 
J, O, S; 
Mercadan
te, T, M.10. 
2008 Avaliar a eficácia 
do fixador externo 
não transfixante 
como tratamento 
provisório das 
Todos os 36 
pacientes foram 
submetidos na 
emergência à 
limpeza cirúrgica 
O fixador externo 
não transfixante é 
útil como fixação 
provisória das 
fraturas expostas 
com fixador 
externo não 
transfixante. 
fraturas expostas. e estabilização 
com fixador 
Pinless. 
da diáfise da tíbia 
quando se visa à 
conversão para a 
osteossíntese 
intramedular. 
Método de 
Ilizarov de 
fixação 
externa e 
possibilidades 
de 
intervenções 
fisioterapêutic
as: Uma 
revisão de 
literatura. 
Alves, K, 
F, P; 
Costa, H, 
D, P; 
Canavarr
o, R, A; 
Guimarãe
s, I, L; 
Ferreira, 
A, P, B; 
Santana, 
D, V, A, 
G.1. 
2010 Dissertar sobre os 
aspectos gerais 
relacionados a esse 
método de fixação 
externa e 
descobrindo os 
recursos 
fisioterapêuticos 
que podem ser 
usados no processo 
de reabilitação. 
Foi possível 
elucidar a real 
importância do 
tratamento 
fisioterapêutico 
em pacientes 
portadores de 
Ilizarov, a partir 
de uma revisão 
acerca das 
diversas técnicas 
e métodos de 
tratamento 
fisioterapêutico 
que podem ser 
direcionados a 
cada um dos 
sinais e sintomas 
comumente 
apresentados 
pelos pacientes. 
Foi possível 
ressaltar a real 
importância do 
tratamento 
fisioterapêutico 
em pacientes 
portadores de 
Ilizarov. 
Atualização 
em fixação 
externa: 
conceitos e 
revisão. 
Rotbande, 
I, S; 
Ramos, 
M, R, F.24 
2000 Realizar uma 
revisão de literatura 
a uma fixação 
externa. 
Observa-se no 
histórico dos 
fixadores externos 
uma importante 
evolução no 
decorrer dos anos 
e acredita-se que 
muito ainda se 
tenha a modificar 
e a aprender até 
que se consiga 
uma maior 
harmonia entre 
biologia e 
tecnologia. 
Na tíbia, o fixador 
externo circular é 
a melhor escolha 
e deve ser levado 
até o tratamento, 
pois o índice de 
complicação e 
estaticamente 
bem inferior ao 
do fêmur. 
Fixação 
biológica das 
fraturas da 
Tíbia pela 
técnica de 
placa em 
ponte: Uma 
opção de 
tratamento. 
Reckers, 
L,J; 
Raymund
o, J, L, P; 
Braga, D; 
Tessmer, 
M, G, S.22. 
2007 Avaliar 12 casos de 
fraturas da tíbia, 
tratadas pela técnica 
de placa em ponte 
pelo acesso ântero - 
lateral da perna. 
Dos 12 pacientes 
avaliados que 
foram submetidos 
à osteossíntese de 
tíbia pela técnica 
de placa em 
ponte, oito 
apresentaram 
fraturas do terço 
médio e em dois 
destes a 
associação com 
fraturas do terço 
proximal e distal 
estavam 
presentes. 
A técnica 
proposta 
apresenta 
resultados 
semelhantes aos 
encontrados na 
literatura com 
outras técnicas, 
colocando-se uma 
forma alternativa 
e tratar e fácil 
aplicabilidade. 
Influência da 
reabilitação 
física na 
consolidação 
Macri, S, 
P, C, S; 
Watanabe
, W, T; 
2009 Verificou - se com 
esse estudo que a 
atividade física 
aumenta a 
Os resultados 
obtidos permitem 
inferir que o 
processo de 
Os resultados 
mostram que a 
atividade física 
aumenta a 
óssea em 
indivíduos 
com fixador 
externo 
circular. 
Silva, W, 
W; 
Bissaco, 
M, A, S.16. 
consolidação óssea 
em indivíduo com 
fixador externo 
circular. 
distração/ 
compressão 
gerado 
repetidamente 
pelo fixador 
externo circular 
associado a 
exercício físico 
melhora a 
qualidade de 
formação óssea. 
consolidação 
óssea. 
Efeitos 
deletérios: 
Ausência da 
cinesioterapia 
na mobilidade 
articular em 
politraumatiza
do. 
Silva, M, 
R; 
Anzolin, 
R, M; 
Claro, T, 
C e 
Medeiros, 
T, C.27. 
2008 Relatar os efeitos 
deletérios da 
ausência da 
cinesioterapia na 
mobilidade articular 
e politraumatizado 
após intervenção 
cirúrgica. 
Baseados nos 
resultados deste 
relato e com 
outros autores, 
dados extraídos 
da literatura 
sugerem que o 
paciente colabore 
com o tratamento, 
evitando, dessa 
forma, 
complicações que 
possam ocorrer 
mais tardiamente 
sem a fisioterapia. 
Conclui-se a 
importância da 
mobilização 
precoce sugerindo 
obter o resultado 
satisfatório, 
fazendo com o 
que indivíduo 
recupere mais 
rapidamente seu 
estado anterior. 
Fratura 
diafisária 
fechada de 
tíbia no 
adulto. 
 
Grandi, J, 
E, Elias, 
N, Skaf A, 
Y11. 
2007 Estabelecer a 
orientação com 
aplicabilidade para 
a realidade 
brasileira, em 
pontos controversos 
relacionados às 
fraturas diafisárias 
fechadas na tíbia no 
adulto. 
O resultado final 
não mostra 
diferenças na 
angulação ou no 
encurtamento 
quando 
comparado o 
tratamento entre 
haste 
intramedular e 
fixador externo 
dinâmico. 
Não há diferença 
na angulação ou 
no encurtamento 
quando 
comparado o 
tratamento entre 
haste 
intramedular e 
fixador externo 
dinâmico. O 
tempo de 
consolidação é 
similar aos dois 
métodos. 
Correção da 
falha óssea 
femoral e 
tibial pelo 
método do 
transporte 
ósseo de 
Ilizarov. 
Picado, C, 
H, F; 
Paccola, 
C, A, J, e 
Filho, E, 
F, A.20. 
2000 Verificar como o 
ortopedista 
brasileiro trata as 
lesões expostas em 
relação à 
classificação, 
indicação cirúrgica, 
método de fixação 
entre outros. 
Em todos nossos 
pacientes ocorreu 
formação do 
regenerado. A 
consolidação 
entre o fragmento 
transportado e o 
fragmento alvo 
foi naturalmente 
obtida em sete 
pacientes. 
Os principais 
métodos que 
discordaram da 
literatura foram 
método de 
estabilização, 
tempo de uso de 
antibióticos e 
indicação de 
fechamento 
primário. 
Efeito do 
exercício 
isométrico no 
período de 
redução 
fechada por 
tração 
esquelética 
balanceada em 
fraturas 
Stadnick, 
E; Junior, 
A, S, A.28. 
2002 Analisar as 
consequências da 
aplicação de 
cinesioterapia ativa 
(isometria) Na 
relação dos fragmentos 
das fraturas de fêmur e 
tíbia e na integridade dos 
tecidos adjacentes. 
Este estudo 
caracteriza a 
efetividade da 
atuação da 
fisioterapia como 
parte crescente e 
adicional no 
tratamento clínico 
das fraturas dos 
casos em questão, 
A 
interdisciplinarida
de na reabilitação 
completa de 
pacientes 
acometidos 
por disfunções 
físicas deve-se 
fazer presente no 
cotidiano de 
diafisárias de 
fêmur e Tíbia. 
 
sem gerar fatores 
influenciavelment
e negativos ao 
prognóstico dos 
pacientes. 
instituições da 
saúde, visando o 
trabalho em 
conjunto e a troca 
de informações 
unidas por um só 
objetivo: o bem 
estar de nossos 
pacientes. 
Demonstrando 
assim, a 
capacidade 
individual de 
realizar as tarefas 
a nós atribuídas. 
Abordagem 
Fisioterapêutic
a em paciente 
com fratura de 
tíbia e fíbula; 
Relato de 
caso. 
 
Maschio, 
M 15 
 
2009 Elaborar um plano 
de tratamento 
adequado e com 
embasamento 
teórico, a partir da 
avaliação 
fisioterapêutica e 
dados colhidos no 
prontuário do 
paciente com 
fratura no terço 
distal da tíbia e 
fíbula no MID. 
 
Este estudo foi 
realizado nas 
dependências do 
Hospital 
Universitário 
Santa Terezinha, 
da Universidade 
do Oeste de Santa 
Catarina – 
UNOESC, 
Campus de 
Joaçaba, durante 
o Estágio 
Supervisionado 
de Fisioterapia 
Hospitalar. 
A fisioterapia 
quando aplicada a 
indivíduos 
acamados em 
hospitais tem 
grande 
importância na 
clínica geral, pois, 
auxilia na 
recuperação da 
saúde, evita 
aderências e 
deformidades 
articulares, 
melhora condição 
motora e prepara 
o individuo para a 
recuperação de 
suas atividades de 
vida diária. 
A visão do 
ortopedista 
brasileiro 
sobre a 
descarga 
parcial de 
peso em 
ortostase nas 
fraturas 
expostas da 
diáfise da 
tíbia após 
osteossíntese
. 
 
Sella , V, 
R. G., 
Paula C. 
D. 
Machado
, Hélio J. 
A. 
Fernand
es, 
William 
R. 
Limonge, 
Fernand
o B. Reis, 
Flávio 
Faloppa.
26 
 
2009 Verificar, entre os 
ortopedistas 
brasileiros, qual ou 
quais são os 
métodos de 
osteossíntese 
adotados para o 
tratamento de 
fraturas expostas de 
tíbia, se indicam o 
tratamento 
fisioterápico, 
quando e quais 
fatores influem para 
liberar a descarga 
parcial em 
ortostase, tanto para 
a função quanto 
para a fisioterapia. 
A maioria dos 
médicos (48,9%) 
pertencia à região 
sudeste do país, 
seguidos pela 
região sul 
(27,4%) e 
nordeste (13,7%), 
sendo que o 
centro-oeste 
representou 8,2% 
e o norte 1,8%. 
Quanto às 
especialidades, os 
traumatologistas 
corresponderam a 
51% do público e 
as especialidades 
de quadril e 
joelho 
compuseram 
13,8% e 12,7%, 
respectivamente. 
Concluiu-se que 
há preferência 
pelos FES, a 
grande maioria 
indica tratamento 
fisioterápico e o 
material de 
síntese influencia 
o tempo de 
liberação de 
descarga parcial 
de peso em 
ortotatismo. 
Intervenção 
Fisioterapêutic
a em fratura 
de tíbia tratada 
com fixação 
externa. 
Pereira, 
M, L; 
Leite, I, J, 
R; 
Hermann, 
F; Brito, 
C, I, B.19 
2010 O objetivo deste 
trabalho é relatar a 
proposta de 
tratamento, 
condutas e 
intervenção 
fisioterapêutica 
realizadas neste tipo 
de lesão eabordagem 
fisioterapêutica. 
Os resultados 
esperados nesse 
tipo de 
abordagem 
fisioterapêutica 
são manutenção 
da amplitude de 
movimento das 
articulações 
envolvidas, 
recuperação da 
sensibilidade 
plantar da 
propriocepção do 
membro 
acometido. 
Neste contexto o 
programa de 
tratamento 
fisioterapêutico 
trás componentes 
essenciais para 
aperfeiçoar o 
prognóstico e a 
funcionalidade do 
paciente, 
minimizando os 
efeitos deletérios 
do trauma. 
Proposta de 
tratamento 
Fisioterapêutic
o para fratura 
exposta de 
membro 
Inferior: 
Relato de 
Caso. 
Lara, F, 
H; Leite, 
I, J, R e 
Brito, C, 
I, B.14 
2009 O programa de 
tratamento 
fisioterapêutico trás 
componentes 
essenciais para 
otimizar o 
prognóstico e a 
funcionalidade do 
paciente,minimizan
do os efeitos 
deletérios da 
imobilização bem 
como do próprio 
trauma. 
Relatou-se que as 
condutas 
fisioterapêuticas 
realizadas com o 
paciente em 
questão durante o 
período pós-
colocação do 
fixador externo e 
pré-operatório da 
segunda cirurgia a 
ser realizada é 
minimizando os 
efeitos deletérios 
da imobilização 
bem como do 
próprio trauma. 
As condutas 
fisioterapêuticas 
realizadas com o 
paciente em 
questão durante o 
período pós – 
colocação do 
fixador externo e 
pré-operatório da 
segunda cirurgia a 
ser realizada. 
Influência do 
intervalo de 
tempo entre as 
sessões de 
alongamento 
no ganho de 
flexibilidade 
dos 
isquiotibiais 
 
Gama,Z,A
,S; 
Dantas,A,
V,R; 
Souza,T,U
. 6 
2009 Verificar se a 
variação no 
intervalo de tempo 
entre sessões de 
alongamento 
influencia no ganho 
de flexibilidade. 
Após 10 sessões, 
identificou-se 
aumento da 
flexibilidade nos 
grupos 
experimentais, 
porém sem 
diferença entre 
estes. O grupo 3X 
aumentou 
significativamente 
a partir do 10º dia 
do programa 
(quinta sessão) e 
o grupo 5X, a 
partir do terceiro 
(terceira sessão). 
O alongamento 
aumenta a 
flexibilidade dos 
isquiotibiais, 
independente do 
tempo entre as 
sessões (24 ou 48 
horas); e a 
variável tempo 
não influencia o 
ganho de 
flexibilidade total. 
Porém, com cinco 
sessões semanais, 
ganha-se 
flexibilidade mais 
rapidamente. Isso 
sugere que o 
ganho de 
flexibilidade é 
sessão-
dependente. 
 
Influência do 
volume de 
alongamento 
estático dos 
músculos 
isquiotibiais 
nas variavéis 
isocinéticas 
 
Grego, N, 
A; 
Manffra, 
E, F 8 
 
2009 A influência do 
volume do 
alongamento 
estático dos 
isquiotibiais em seu 
desempenho 
isocinético 
Os resultados 
sugerem, 
portanto, que as 
alterações na 
rigidez muscular, 
que causaram 
ganhos na ADM, 
não seriam as 
únicas 
responsáveis 
pelos déficits de 
força. Além disso, 
conclui-se que a 
capacidade 
máxima de 
produção de força 
é dependente do 
volume de 
alongamento, mas 
a produção de 
trabalho ao longo 
de algumas 
repetições não é. 
A capacidade 
máxima de 
produção de força 
do grupo 
muscular dos 
isquiotibiais dos 
voluntários deste 
estudo foi alterada 
pelo volume do 
alongamento 
Pseudo-
aneurisma de 
artéria tibial 
posterior pós-
tratamento de 
fratura de 
perna com 
fixador 
externo: relato 
de caso e 
revisão da 
literatura 
Moraes, 
D, F; 
Hosni, R, 
A, E, J; 
Diniz, C, 
A, M; 
Perozin, J, 
S; 
Gonçalves
, J, P; 
Diniz, J, 
A, A 17. 
2007 Descreve um caso 
de pseudo-
aneurisma da artéria 
tibial posterior 
devido ao uso de 
fixador externo para 
tratamento de 
fratura dos ossos da 
perna, bem como as 
técnicas utilizadas 
para seu tratamento. 
A técnica de 
ITGUS descrita 
originalmente por 
Cope&Zeita em 
1986,permaneceu 
em desuso por seu 
possível potencial 
de 
morbidade.Precon
iza-se que o 
procedimento de 
ITGUS seja 
realizado em 
hospital 
preparado para 
tal,por 
ultrassonografia 
vascular 
habilitado e com 
apoio imediato 
caso haja algum 
problema durante 
a intervenção,pelo 
risco de 
embolização 
distal do PA. 
A facilidade e 
efetividade do 
tratamento não 
invasivo dos PA 
de artérias 
periféricas, 
principalmente da 
ITGUS, são bem 
conhecidas. 
Apesar de não 
conseguirmos 
obliterar o PA 
através de CGUS 
ou ITGUS, o 
tratamento 
cirúrgico foi bem 
sucedido, 
confirmando que 
a laceração 
arterial 
necessitava de 
tratamento mais 
agressivo. 
Como são 
tratadas as 
fraturas 
expostas da 
tíbia no 
Brasil? Estudo 
Transversal 
Balbachev
sky, D; 
Belloti, J, 
C; 
Martins, 
C, V, E; 
Fernandes
, H, J, A; 
Faloppa, 
F; Reis, F, 
B. 
2005 O objetivo deste 
estudo é verificar 
como o ortopedista 
brasileiro trata estas 
fraturas em relação 
a: classificação, 
indicações 
cirúrgicas, método 
de limpeza, método 
de fixação, 
indicações de 
fechamento 
primário, tempo 
para reconstrução 
de partes moles e 
duração do uso de 
antibióticos. 
Quinhentos e 
dezoito 
questionários 
foram coletados, 
porém foram 
desconsiderados 
onze 
questionários, 
pois um deles foi 
respondido por 
um ortopedista 
estrangeiro e dez 
encontravam-se 
incompletos. 
Consequentement
e, 507 
questionários 
foram 
considerados 
válidos para a 
análise estatística 
final. 
Existem muitos 
métodos para 
estabilização 
destas fraturas, 
sendo que os 
fixadores 
externos, hastes 
intramedulares e 
placas são os mais 
frequentemente 
utilizados. 
Epidemiologia 
das fraturas 
diafisárias da 
tíbia 
Grecco, 
M, A, S; 
Prado, J, 
J; Rocha, 
M, A; 
Barros, J, 
W 7 
2002 Estudo 
epidemiológico de 
tais fraturas 
diafisárias de tíbia, 
avaliando-as a fim 
de especificar essas 
lesões entre nós. 
Foram observados 
27 
pseudoatrose,em 
7 casos de 
fraturas fechadas 
tratadas com 
redução e 
imobilização 
gessada,redução 
aberta e 
imobilização 
gessada em 2 
casos,com fixador 
externo 
sequenciado em 
dias. 
Podemos concluir 
que as fraturas da 
diáfise da tíbia 
tiveram maior 
incidência no 
sexo masculino, 
as causas mais 
frequentes foram 
os acidentes de 
trânsito (motos, 
derrapagens, 
automóvel e 
bicicleta). 
Avaliação na 
qualidade de 
vida em 
pacientes com 
fratura de 
tíbia. 
Nasciment
o, O, R; 
Morais, F, 
S, C; 
Mauricio, 
R, D, S; 
Barroco, 
E, N; 
Fujiki, C, 
M. 18. 
2009 Avaliar o impacto 
da fratura na 
qualidade de vida 
dos pacientes. 
Observou-se uma 
diminuição dos 
valores de 
avaliação do 
questionário SF- 
36 demonstrada 
estatisticamente 
(p<0,05) tanto 
pelo teste U de 
Mann-Whitney, 
entre os itens do 
SF-36 e retorno 
ou não às 
atividades 
prévias, como 
com relação ao 
resultado do SF-. 
36 estratificado 
para a avaliação 
clínica (Johner e 
Wruhs), por meio 
do teste de 
Kruskal-Wallis. 
Concluiu-se que, 
fratura da tíbia, 
mesmo com uma 
boa evolução 
clínica, promoveu 
uma piora na 
qualidade de vida 
dos pacientes 
analisados. 
4. Discussão 
Hungria e Mercadante (2008) relatam que devidoao mecanismo de trauma e a escassa 
cobertura cutânea ântero-medial a fratura de diáfise da tíbia é mais frequente. Conforme as 
pesquisas de Kojima e Ferreira (2011), o tratamento adequado evita o aparecimento de 
falhas da consolidação, consolidação viciosa e reoperações. 
De acordo com Reckers et al (2007), as fraturas da diáfise da tíbia são importantes por 
duas razões: pela sua alta frequência e pelas constantes controvérsias que costumam 
desencadear. Estas fraturas estão entre as mais graves musculoesqueléticas e comuns e as 
mesmas variam tão amplamente em gravidade que prescrições gerais para tratamento não 
estão aplicáveis a todos os pacientes (LARA et al, 2009). 
Apesar dos avanços Grandi, Elias e Skaf (2007), relatam que as fraturas de tíbia 
continuam sendo um grande desafio para os ortopedistas. Por ser um osso com 1/3 de seu 
diâmetro com pouca cobertura de partes moles e com localização favorável a traumas de alta 
energia e algumas fraturas tem prognóstico reservado. 
Sendo assim ainda há discordâncias quanto ao tratamento desse tipo de fratura, pois 
segundo Reckers et al (2007), nos dias modernos, existem ortopedistas que defendem o 
tratamento destas fraturas com gesso e órteses, por redução cirúrgica e fixação interna com 
placa e parafusos, por hastes intramedulares, e através de fixação externa. 
Um dos métodos de tratamento mais utilizado é o fixador externo, um dispositivo de 
compartilhamento de carga que mantém o alinhamento e comprimento da fratura e permite 
que o paciente tenha mobilidade, deixando livres as articulações proximais e distais ao local 
da fratura. Como o tempo necessário para a consolidação é prolongado e a solicitação 
mecânica perdura por longo período nas fraturas expostas da diáfise da tíbia, a fixação 
externa tende a perder a eficiência até que a resolução definitiva ocorra (LARA et al, 2009). 
Hungria e Mercadante (2008), afirmam em suas pesquisas que quando o fixador 
externo é mantido por muito tempo, existe a possibilidade de contaminação e infecção no 
trajeto dos pinos. 
 Nos estudos de Reis et al (2005), o uso do fixador externo tem sido muito difundido 
pela relativa facilidade de aplicação e por não provocar maiores danos ao suprimento 
vascular da tíbia, entretanto, essas vantagens devem ser confrontadas com a alta frequência 
de infecção nos trajetos de pinos, dificuldades para o tratamento de partes moles e para o seu 
maior potencial de consolidação com deformidades. 
Macri et al (2009), relata que fixador de Ilizarov, também chamado de fixador 
externo circular, aparelho de tração – compressão ou distração osteogênica, mantém a 
rigidez ou estabilidade das estruturas ósseas, com a qual se põe em contato por meio de fios 
ou pinos de aplicação percutânea. Define-se por fixador externo um grupo de aparelhos, 
geralmente, metálicos que permitem manter a rigidez ou estabilidade da estrutura óssea 
(ROTBANDE et al, 2000). 
Segundo MACRI et al (2009), o objetivo do tratamento é a consolidação da fratura, 
para que seja restaurada a função mecânica do osso, a capacidade de suportar o peso e 
proporcionar movimento à articulação. 
Dessa forma Pereira (2010), afirma que no século XIX este dispositivo de fixação 
externa tinha a finalidade de prevenir e/ ou corrigir desvios nas fraturas da tíbia consistindo 
em um método de osteossíntese de simples aplicação, indicado para casos em que ocorre 
lesão de partes moles concomitantemente à fratura. Hoje o fixador externo é um recurso 
importante no tratamento de patologia osteomusculares de difícil obtenção de sucesso com 
outras formas de tratamento (ANDRADE e SILVESTRE, 2008). 
Ilizarov demonstrou que a tração gradual sobre os tecidos vivos origina cargas que 
podem estimular e manter o crescimento ativo e a regeneração de estruturas teciduais. 
Tecidos submetidos a uma tração lenta, mantida, tornam-se metabolicamente ativados, 
sendo o fenômeno caracterizado pela estimulação celular tanto Biosintética como 
proliferativa. Denominou-se este principio de “lei de tensão de tração”. Enfatizando que este 
processo regenerativo depende do suprimento sanguíneo (Alves et al, 2010). 
Segundo Hoppenfeld (2001), o tratamento imediato em paciente com fixador externo 
não deve sustentar peso. Se os tecidos moles edemaciados, o tratamento das feridas o 
permitirem, e se houver bom contato cortical, o paciente pode sustentar o peso pelos 
contatos dos dedos do pé, com ajuda de muletas ou andador e com deambulação de três 
pontos. Essa forma de tratamento não permite sustentação total do peso. 
Segundo Kojima e Ferreira (2011), o processo de consolidação que ocorre após a 
fixação com haste intramedular evolui em fases, sendo a primeira a fase de inflamação, 
seguida da fase de reparação e finalmente a de remodelação. A fratura só pode ser 
considerada curada quando finaliza todo o processo de consolidação e a fase de remodelação 
que pode levar vários meses. Muitos autores consideram a fratura consolidada ao final da 
fase de reparação, momento no qual é possível liberar a carga total no membro acometido. 
Os estudos de Reckers et al (2007), mostram que o tempo de consolidação varia 
consideravelmente e depende do tipo de tratamento realizado. A literatura relata que 
pacientes tratados com fixação externa o tempo de consolidação varia de 15,6 a 17 semanas. 
 O fisioterapeuta deve se preocupar com o processo de cicatrização dos tecidos 
periarticulares e com processo álgico que são pontos fundamentais para a reabilitação com 
sucesso (SILVA et al, 2008). 
Os pacientes que utilizam o fixador externo tem indicação para o tratamento 
fisioterapêutico, o qual busca auxiliar na melhora da função e diminuir o impacto na 
qualidade de vida causada pelos fixadores (ANDRADE e SILVESTRE, 2008). 
Um estudo realizado pelos autores Sella et al (2008), mostra que o método de 
estabilização mais utilizado pelos participantes foi o fixador externo (83,4%). Nota-se 
também que existe um consenso em torno de 96% dos traumatologistas quanto ao 
encaminhamento à fisioterapia, independente do tipo de fixação e concentração da liberação 
para tratamento usando exercícios para descarga de peso após 30 dias de pós-operatório, em 
média, de 52,4%. 
A área da fisioterapia aplicada à reabilitação ortopédica e traumatológica desempenha 
importante papel no tratamento de traumas ocorridos no sistema musculoesquelético, 
visando devolver a funcionalidade comprometida ou ajudando a evitar certas complicações 
decorrentes do trauma (STADNICK e AGUIAR 2002). 
Portanto segundo Alves et al (2010), o tratamento fisioterapêutico deve ser iniciado 
precocemente e deve seguir algumas diretrizes. Um dos principais propósitos do processo de 
reabilitação é ajudar os pacientes a atingir o mais elevado nível de independência funcional 
possível, dentro dos limites de duas incapacidades específicas. 
Percebe-se a relevância da aplicação precoce de técnicas da fisioterapia, visando 
melhorar os resultados do tratamento de fraturas e diminuir as complicações decorrentes 
como: consolidação viciosa, retardo de consolidação e ausência de consolidação 
(STADNICK e AGUIAR 2002). 
Segundo Stadnick e Aguiar (2002), cabe à fisioterapia envolver a aplicação e o ajuste 
de treinamento, quanto ao tipo e quantidade para que se obtenha como resultado a adaptação 
desejada sem lesão, pois segundo eles um organismo ou tecido que não é solicitado 
descondiciona e perde a capacidade que antes possuía. Por isso, que Maschio (2009), fala 
que é importante que o fisioterapeuta realize uma avaliação abrangente para determinar 
todos os possíveis problemas que podem surgir na reabilitação inclusive amplitude de 
movimento, mobilidade articular, flexibilidade muscular,comprometimento de força, 
propiocepção, equilíbrio e marcha. O fisioterapeuta precisa, também, determinar as 
necessidades funcionais que serão impostas ao paciente e estabelecer objetivos a curto e em 
longo prazo de acordo com essas necessidades. 
Os autores Stadnick e Aguiar (2002), explicam que na fase precoce do tratamento, 
devemos posicionar o paciente adequadamente, elevando a extremidade acometida, 
favorecendo o retorno venoso e diminuindo o edema pós-traumático; a movimentação das 
articulações não imobilizadas deve ser incentivada, através de exercícios ativos livres ou 
ativos assistidos, bem como exercícios isométricos e ativos da musculatura acometida. 
As principais finalidades da fisioterapia são manter a imagem psico-social-sensorial 
e motora do paciente, debelar algias e edemas, promover a recuperação muscular, tendinosa 
e articular, melhorar a circulação arteriovenosa e linfática, melhorar a coordenação e 
equilíbrio, bem como estimular a propriocepção (ALVES et al, 2010). 
A combinação da fisioterapia e fixador externo acarreta em grande chance de sucesso 
no ganho funcional como sugerem os autores Andrade e Silvestre (2008). O programa de 
tratamento fisioterapêutico trás componentes essências para aperfeiçoar o prognóstico e a 
funcionalidade do paciente, minimizando os efeitos deletérios da imobilização bem como do 
próprio trauma (LARA et al, 2009). 
Uma das formas de promover analgesia é através da crioterapia, onde os processos 
químicos e biológicos tornam-se mais lentos. É possível utilizá-la para a redução de dor e do 
edema. Os efeitos locais de aplicação do frio incluem vasoconstricção e diminuição da taxa 
metabólica, reduzindo a velocidade de condução nervosa (ALVES et al, 2010). 
A fisioterapia dispõe de vários tipos de exercícios musculares para a reabilitação de 
seus pacientes um deles é a atividade isométrica. De acordo com Kisner e Colby (2009), o 
exercício isométrico é uma forma de exercício que ocorre quando um músculo se contrai 
sem uma mudança apreciável no comprimento do músculo ou sem movimento articular 
visível. Por isso, estes autores dizem que os exercícios isométricos são de grande valor 
durante o tratamento de fraturas, pois são capazes de fortalecer um músculo sem a 
necessidade de movimento articular e propriedade extremamente útil em patologias 
articulares. 
Os exercícios isométricos são usados na fase inicial da reabilitação sem perigo de 
aumentar a irritação da articulação. Suas vantagens são: aumentam a força muscular estática, 
contribuem para evitar a atrofia, ajudam a diminuir o edema, podem ser realizados em 
qualquer lugar; dispensam equipamentos especiais e podem ser realizados durante breve 
período de tempo (STADNICK e AGUIAR, 2002). 
Outro recurso que pode ser utilizado no tratamento para a redução do quadro álgico é 
eletroterapia que consiste na aplicação de corrente elétrica, através de eletrodos com o 
objetivo de estimular as fibras nervosas (ALVES et al, 2010). 
 Ruaro (2004), afirma que as fraturas dos ossos da perna trazem dificuldades de 
tratamento, seja cirúrgico ou conservador, principalmente este, pela possibilidade de 
deformidade devido à consolidação viciosa, a presença de sequelas produzidas pela 
imobilização que levam a incapacidade funcional irreversível e que é proporcional a 
quantidade de energia que gerou o trauma. 
E para prevenir essas sequelas a fisioterapia utiliza técnicas de mobilização articular, 
utilizadas para tratar disfunções articulares como rigidez e hipomobilidade, e o alongamento 
para a obtenção do aumento da amplitude de movimento. Desta forma a cinesioterapia é 
uma modalidade de tratamento que consiste em administrar exercícios terapêuticos (ALVES 
et al, 2010). 
O autor Alves et al (2010), explica a importância da fisioterapia nestes pacientes. A 
fisioterapia atua como um grande coadjuvante no tratamento, tendo como objetivo a 
manutenção dos seus sistemas orgânicos, a reeducação e a recuperação das suas funções 
motoras. 
Os efeitos positivos dos exercícios terapêuticos incluem desde a prevenção de 
disfunção, até a restauração da mobilidade e flexibilidade, da resistência à fadiga, da força 
muscular e da coordenação, além de promover relaxamento (ALVES et al, 2010). 
Na evolução de uma fratura intervêm múltiplos fatores, como a idade do paciente, a 
lesão de partes moles, a perda óssea, a existência prévia de enfermidades, infecções, cirurgia 
realizada em momento oportuno, a técnica operatória bem escolhida, o conhecimento do 
cirurgião, a reabilitação, a colaboração do paciente e outros fatores (MASCHIO, 2009). 
Retornar ao trabalho, realizar atividades domésticas, cuidar de si e da família são 
afazeres que dependem do controle postural e da resistência e distribuição muscular, 
dificultadas pela assimetria postural adquirida no período em que o membro não fez 
descarga de peso em pé (SELLA et al, 2008). 
Segundo Lara et al (2009), durante o período de imobilização com fixador externo o 
enfoque da fisioterapia será nas articulações de joelho, tornozelo e pé, que devem ter suas 
amplitudes de movimento restauradas ou mantidas, através de exercícios de mobilização 
passiva e ativa, que também irão influenciar na circulação sanguínea gerando diminuição de 
edema. 
Após duas semanas ocorre o início da fase de reparação da consolidação da fratura. As 
células osteoprogenitores se diferenciam em osteoblastos que depositam osso esponjoso 
(HOPPENFELD, 2001). 
 O paciente não deve se deparar com problemas para realizar movimentos ativos do 
quadril. A essa altura o edema e a dor devem ter diminuído consideravelmente. O músculo 
gastrocnêmico funciona como bomba vascular evitando o acúmulo de sangue na perna. Isto 
é importante para evitar tromboflebite e trombose venosa profunda na perna 
(HOPPENFELD, 2001). 
No tratamento da quarta a sexta semana, observa-se o calo unindo o local fraturado e 
comumente a fratura está estável. Continue não permitindo a sustentação de peso. O 
paciente deve usar muletas ou andador e nessa ocasião poderá ter início à sustentação parcial 
do peso (HOPPENFELD, 2001). 
Para Lara et al (2009), essa forma de tratamento não permite sustentação total do peso 
até que tenha sido restabelecida a congruência, nessa caso poderá ter início à sustentação 
parcial do peso, o que irá acarretar em prejuízos proprioceptivos e funcionais no futuro. 
Atividades funcionais também podem ser orientadas durante este período, ensinando ao 
paciente como usar muletas ou andador para transferências do pé com giro em torno da 
perna sadia, vestir calcas etc. 
No tratamento de oito a doze semanas, o osso esponjoso esta sendo substituído por 
osso lamelar. O processo de remodelagem leva meses a anos para completar-se. Deve ser 
iniciada sustentação parcial de peso logo depois da remoção do fixador externo, com a perna 
colocada num aparelho de gesso ou órtese, ou se o fixador tiver sido substituído por uma 
haste intramedular (HOPPENFELD, 2001). 
A essa altura todas as feridas devem estar fechadas, seja por cicatrização primária, seja 
por cobertura com enxerto de pele ou retalho muscular. Devem ter continuidade os 
exercícios de amplitude de movimentos e fortalecimento. Podem ser iniciados exercícios 
leves contra resistência para o joelho, com pesos gradualmente crescentes. Essa rotina deve 
ter continuidade até ser restaurado um padrão de consolidação normal (HOPPENFELD, 
2001). 
Segundo Maschio (2009), a reabilitação quando realizada de forma apropriada, acelera 
o processo de recuperação e permite um retorno precoce as atividades de trabalho. 
Certamente maiores investimentos governamentais na área de reabilitação propiciariam 
menores custos para asociedade. 
Baseado nos artigos nota-se que o assunto abordado necessita de mais pesquisas, no 
entanto é unanime que os estudos comprovam a eficácia do tratamento fisioterapêutico 
adequado, pois o indivíduo lesado pode sofrer com infecções, síndromes compartimentais, 
pseudoartrose e ter a perda da função do membro acometido se caso não passar para fase de 
reabilitação. Deve estar associada com o tratamento médico podendo assim o paciente ter 
uma melhora na qualidade de vida funcional, social realizando, também, suas atividades 
diárias o mais rápido possível. 
 
5. Conclusão 
O fixador externo é frequentemente encontrado na prática clínica por proporcionar 
menos danos aos tecidos lesados e por apresentar uma resposta significativa aos 
alongamentos dos ossos e tecidos adjacentes. Sendo assim, o presente estudo realizou uma 
revisão bibliográfica, sobre o tratamento fisioterapêutico realizado em pacientes com 
fraturas tibiais que fazem uso de fixador externo de Ilizarov. 
A reabilitação é indispensável para esses pacientes e quando realizada da forma 
correta devolve a funcionalidade do membro acometido, maior rapidez na recuperação dos 
pacientes, prevenindo limitações da amplitude de movimento e ajudando o paciente 
habituar-se em suas condições atuais. 
No entanto, sugerem-se novas pesquisas com elaboração de protocolos relacionando 
ao tratamento fisioterapêutico com uso de fixação externa pelo método de Ilizarov. 
 
6. Referências 
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FERREIRA, A, P, B, e SANTANA, D, V, A, G. Método de Ilizarov de fixação 
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literatura. Revista Universo, n° 02 – Pesquisa Saúde – Brasil 2010. 
2. ANDRADE, S, A, R; SILVESTRE, M, V. Qualidade de vida e funcionalidade em 
pacientes com fixadores externos submetidos ao tratamento fisioterapêutico. 
Universidade do Estado de Santa Catarina 2008. 
3. BALBACHEVSKY, D; BELLOTI, J, C; MARTINS, C, V, E; FERNANDES, H, J, 
A; FALOPPA, F e REIS, F, B. Como são tratadas as fraturas expostas da tíbia no 
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4. DANGELO, J, G e FATTINI, C, A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2. 
Ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
5. DREEBEN, O. Manual de Sobrevivência para Fisioterapia. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. 
6. GAMA, Z, A, S; DANTAS, A, V, R e SOUZA, T, O. Influência do intervalo de 
tempo entre as sessões de alongamento no ganho de flexibilidade dos 
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