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Aula 3 Rochas alunos 20170816 1947

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ROCHA
Profa. Cida Nogueira Campos
R1-ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: 
Breve Histórico; Classificação das Rochas
R2-ROCHAS PARA REVESTIMENTO: 
Introdução / Produção (Exploração e Processamento);
Propriedades das Rochas de Revestimento (Requisitos para 
Granito / Análise Petrográfica / Densidade, Absorção e Porosidade 
/ Dilatação Térmica / Resistência à Compressão / Módulo de 
Ruptura / Flexão a 04 pontos / Impacto de Corpo Duro / NBR 
15846:2010-Revestimento de Fachadas com Placas de Rocha / 
Deterioração das Rochas. 
R3-AGREGADOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
As rochas sempre estiveram presentes nas construções das obras de engenharia.
HOMEM NÔMADE
PONTES NATURAIS 
Nessa época, o ABRIGO era a própria PELE DOS ANIMAIS.
Breve Histórico
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Pequena 
evolução: 
O Homem 
passou a imitar 
a natureza.
Breve Histórico
Foram muito utilizadas devido a sua 
abundância na natureza, sua resistência e durabilidade.
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Estão presentes nas pirâmides do Egito, e em monumentos como pontes, estradas, 
aquedutos, palácios, castelos e igrejas: 
± 3.000 a.C. - EGIPCIOS - Rio Nilo
Uma das 7 maravilhas do mundo
O arquiteto
IMHOTEP 
construiu a 
pirâmide, de 
degraus, com 
a utilização
de Pedras do 
Rio Nilo de 
até 500 ton.
Breve Histórico
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
 CHINESES (2.000 a.C) - Bastante audaciosos na estrutura 
(ARCOS DE PEDRA com DIMENSÕES EXTREMAMENTE ESBELTAS –
comportando-se no Limite da Resistência)
Primeiros no Mundo a utilizar como vão 
central um grande arco de pedra (37 metros)
Construída pelo arquiteto Li Chun, 
a ponte enfrentou 
Inundações, Guerras e Terremotos.
Curiosidade: 
Para facilitar a execução, os projetos das pontes eram 
desenhados em escala ampliada nas paredes.
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
 GREGOS - Levaram o uso do Mármore para o domínio público, seja em 
Escultura ou em arquitetura. 
ATENAS
± 440 a.C. 
Por outro lado, deve-se aos romanos a sua aplicação em construções privadas, 
como símbolo de status e riqueza de seu proprietário.
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
 ROMANOS - Bastante desenvolvidos nas áreas de Engenharia e 
Arquitetura (construíam ESTRADAS, TÚNEIS e PONTES).
Sabiam trabalhar bem com METAIS: Bronze, Ferro, Ouro e a Prata.
O Coliseu de Roma 
construído entre 69 e 79 d.C
(dominavam o processo 
construtivo de ARCOS)
“opus cementicium ou concretus” 
material que gerou grande avanço 
técnico para a época. 
(significa “obra cimentícia”)
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Ponte do Gard – França – sec. I a.C. 
Aqueduto – Segóvia (Espanha)–sec. II a.C.
Breve Histórico
Livro: “De Architectura” (± 1 a.C.) - Descreve o comportamento de VIGAS E APOIOS. 
MACHU PICCHU – Cidade Perdida dos Incas; 
construída entre séculos XIV e XV - está a 2.450mts do nível do mar, 
Descoberta em torno de 1910.
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
Machu Picchu (Peru): um dos lugares históricos mais bonitos 
do mundo. 
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
Processo Construtivo dos Monumentos Históricos 
da Arquitetura Jesuítica Capixaba
Os autores modernos dão origem jesuítica, às principais povoações da 
costa do Espírito Santo. 
Eles construíram edificações para atender as necessidades do culto, 
do ensino, da moradia e da produção de alimentos. 
Por isso, além das igrejas, do colégio e das residências nas aldeias, 
organizaram também as fazendas. 
“USO DE PEDRA E CAL”
Uso de Pedra e cal de concha (cal conchífera) na composição das 
argamassas utilizadas nas construções arqueológicas 
(concha queimada, areia, e óleo de baleia).
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
Processo Construtivo dos Monumentos Históricos 
da Arquitetura Jesuítica Capixaba
A primeira construção jesuítica no Espírito Santo foi o conjunto formado pela 
Igreja de São Thiago e Colégio dos Jesuítas, fundada em 1573. 
Atual Palácio Anchieta
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
Processo Construtivo dos Monumentos Históricos 
da Arquitetura Jesuítica Capixaba
Aldeias que guardam remanescentes das construções primitivas: 
Igreja de Reis Magos (1580); Nossa Senhora da Conceição (Guarapari) e 
Nossa Senhora da Assunção (Anchieta).
Igreja de Reis Magos (Nova Almeida -1580)
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
Processo Construtivo dos Monumentos Históricos 
da Arquitetura Jesuítica Capixaba
Nossa Senhora da Conceição (Guarapari)
Profa. Cida Nogueira Campos
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Breve Histórico
Processo Construtivo dos Monumentos Históricos 
da Arquitetura Jesuítica Capixaba
Nossa Senhora da Assunção (Anchieta).
Devido principalmente à RESISTÊNCIA e DURABILIDADE e 
pela grande diversidade de padrões cromáticos e estruturais, 
são aplicadas ainda hoje, amplamente, na construção civil, 
de várias formas:
Breve Histórico
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Profa. Cida Nogueira Campos
•da forma natural (pedra britada, fundação, alvenaria);
• beneficiada (placas para revestimento de pisos, paredes e
fachadas);
• chapas para tampos de pias e balcões;
• elementos ornamentais (estátuas, adornos, arte funerária).
Ao longo dos anos, sua função estrutural foi gradativamente 
substituída pela de revestimento.
Classificação das Rochas
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
De acordo com a formação na natureza:
Rochas Magmáticas ou Ígneas: Resultam do resfriamento e 
solidificação do magma, gerado no interior da crosta terrestre. 
Rochas Intrusivas (Formadas 
em Profundidade)
Lento + muita pressão
Cristais visíveis a olho nu
Ex: Granito
Rochas Extrusivas (Formadas 
próximas à superfície)
Rápido + sem pressão
Cristais pequenos, ñ visíveis
Ex: Basalto
Profa. Cida Nogueira Campos
Classificação das Rochas
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
De acordo com a formação na natureza:
Rochas Magmáticas ou Ígneas
Profa. Cida Nogueira Campos
São rochas maciças, e geralmente com características físicas e mecânicas
homogêneas (isotropia).
Sua abundância e boas características físicas e mecânicas favorecem seu uso em obras
civis, e sua boa aparência os torna muito utilizados como rocha ornamental e para
revestimento.
ISOTROPIA: é a propriedade que caracteriza 
as substâncias que 
possuem as mesmas propriedades físicas 
independentemente
da direção considerada.
Independentemente da cor e da nomenclatura, comercialmente as Rochas Ígneas são
denominadas “GRANITOS”.
Classificação das Rochas
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
De acordo com a formação na natureza:
Rochas Sedimentares:Profa. Cida Nogueira Campos
Formadas pela 
erosão, transporte, 
e decomposição 
de rochas e pela 
precipitação 
química. 
Ex: Areia, Arenito, Argila,Carvão Mineral, Calcário, Dolomita
Ex: TRAVERTINO
Formadas pela junção de sedimentos 
oriundos da fragmentação de outras 
rochas, e ocorre graças à ação 
dos agentes externos. 
Classificação das Rochas
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
De acordo com a formação na natureza:
Rochas Sedimentares:
Profa. Cida Nogueira Campos
A Estratificação é típica de Rochas Sedimentares, com camadas distintas e
espessuras variáveis.
Geralmente são rochas mais brandas, isto é, com menor resistência
mecânica.
Classificação das Rochas
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
De acordo com a formação na natureza:
Rochas Metamórficas:
Profa. Cida Nogueira Campos
Resultantes da transformação das rochas magmáticas ou sedimentares,
devido à variação de pressão e temperatura, com novas propriedades e outra
composição mineral.
Exemplo: Mármores . 
Derivadas de outras preexistentes.
As deformações de parte das rochas metamórficas e sedimentares 
conferem-lhe anisotropia, que é a variação espacial das propriedades 
mecânicas, conforme o plano de orientação dos minerais.
Classificação das Rochas
ROCHA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
De acordo com a formação na natureza:
Rochas Metamórficas:
Profa. Cida Nogueira Campos
Exemplos: 
-Mármores (predominante calcita ou dolomita);
-Quartzitos (arenitos); 
-Ardósias (predominante mica); e
-Gnaisses (quartzo/feldspato). 
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Introdução
Profa. Cida Nogueira Campos
Rochas Ornamentais - são todos os materiais rochosos aproveitados
pela aparência estética e utilizados como elemento decorativo,
em trabalhos artísticos e como materiais de construção.
Já as Rochas para Revestimento constituem uma aplicação
específica das rochas ornamentais.
Compreendendo:
-placas e ladrilhos (pisos, escadas, fachadas e paredes).
-peças acabadas e semi-acabadas (tampos de mesas, bancadas de
cozinhas, e de lavatórios, tampos para uso na construção civil).
Podem ter funções Estruturais (alvenaria/pilares) e de Revestimento.
No Brasil, o uso da Pedra é quase totalmente destinado 
para REVESTIMENTO!
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Introdução
Profa. Cida Nogueira Campos
O padrão estético não pode ser o principal critério para escolha da 
rocha de revestimento, e nem ser regido apenas pela moda!
Devido à diversidade de materiais, usos e tecnologias, necessita-se 
incorporar critérios técnicos na escolha da rocha. 
Exemplos de Propriedades das rochas a serem analisadas devido ao seu emprego:
Propriedade
Função do Revestimento
Pisos 
Exta Int
Paredes 
Ext Int
Fachadas Tamposb
Absorção de água x x x x x x
Desgaste abrasivo (dureza) x x - - - -
Flexão x x x x x x
Compressão X x x X x -
Dilatação térmica x x x x x -
x = obrigatória; x = muito importante; x = importante
a = tráfego de pedestres e de veículos, b = pia de cozinha
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Produção
EXPLORAÇÃO E PROCESSAMENTO
Prospecção e Pesquisa
Lavra
Processamento
Desdobramento:
Serragem para 
obtenção 
de CHAPAS 
(1,5 x 2.8)
Acabamento:
Tem funções: 
estética e 
funcional.
Profa. Cida Nogueira Campos
Tratamento:
Consiste na aplicação de produtos 
visando principalmente minimizar os 
“defeitos”. 
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Produção
EXPLORAÇÃO E PROCESSAMENTO
Prospecção e Pesquisa
Profa. Cida Nogueira Campos
Pesquisa Geológica / 
Estudos de Mercado / 
Ensaios e Caracterização 
/ Avaliação Técnica e 
Econômica
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Produção
EXPLORAÇÃO E PROCESSAMENTO
Profa. Cida Nogueira Campos
Lavra
Produção de Blocos Comerciais
(± 1,5 x 1,5 x 2,8)
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Produção
EXPLORAÇÃO E PROCESSAMENTO
Profa. Cida Nogueira Campos
Processamento
Operação nos Blocos para a obtenção 
-de produtos acabados (tampos, 
bancadas, acabamentos) 
-ou semi-acabados (chapas, placas, 
ladrilhos).
Desdobramento: Serragem para obtenção de CHAPAS (1,5 x 2,8)
Desdobramento, Acabamento e Tratamento:
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Produção
EXPLORAÇÃO E PROCESSAMENTO
Profa. Cida Nogueira Campos
Processamento Operação nos Blocos para a 
obtenção 
-de produtos acabados 
(tampos, bancadas, 
acabamentos) 
-ou semi-acabados (chapas, 
placas, ladrilhos).
Principais Acabamentos:
-APICOADO; 
-TERMICO (OU FLAMEADO);
-LEVIGADO; 
-JATEADO
-POLIDO 
-ALISAMENTO; 
-SERRAGEM; 
-FRATURA NATURAL.
ACABAMENTOS ANTIDERRAPANTES:
FLAMEADO 
Acabamento de 
superfície de aspecto 
rugoso e ondulado, 
conferido por choque 
térmico, para utilização 
em granito em áreas 
externas 
APICOADO 
Acabamento de 
superfície 
aconselhado para 
áreas externas. 
Tem aspecto poroso e 
textura uniforme 
(obtido por 
marteladas).
LEVIGADO 
Acabamento de superfície 
semi-polido. 
Este acabamento dá aspecto 
opaco às peças de mármore ou 
granito a partir do lixamento 
com abrasivos. Indicado para 
áreas internas e externas 
JATEADO
Acabamento de superfície à
base de jato de areia, em peças
de mármore ou granito.
Sem brilho, é indicado para áreas
externas.
ACABAMENTOS ANTIDERRAPANTES:
RESINADO
Acabamento de superfície em
mármores e granitos feitos a
partir da aplicação de resina
líquida e lustração da mesma.
Cobre os poros que existem nas
pedras dando um melhor
polimento e brilho superior
POLIDO
indicado para pisos internos e
paredes internas e externas.
O lixamento com abrasivos de
granulação cada vez menores
torna espelhada a superfície das
pedras. No final, a peça é
lustrada com produtos químicos
ACABAMENTOS COM BRILHO:
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Profa. Cida Nogueira Campos
Granito 
AMARELO VENEZIANO
O Espírito Santo é Líder Nacional na Extração, Produção e Beneficiamento de 
MÁRMORE e GRANITO. 
O Estado é uma das maiores fontes fornecedores de ROCHAS ORNAMENTAIS 
do Brasil e do Mundo. 
Produção
No Norte do Estado, a extração e o beneficiamento do Granito estimulam o 
desenvolvimento dos municípios.
A região é conhecida como Núcleo de Extração de Nova Venécia e tem este município 
como referência.
O Brasil situa-se entre os maiores produtores MUNDIAIS de mármores e granitos! 
Profa. Cida Nogueira Campos
Produção
No Sul do Estado, Cachoeiro de Itapemirim se destaca como principal centro de 
extração, onde concentram-se as jazidas de Mármore. 
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Para a utilização adequada das rochas na construção civil, é muito 
importante o conhecimento de suas propriedades físicas e mecânicas
Profa. Cida Nogueira Campos
A correta utilização da rocha requer o auxílio de Normas que permitam a orientação na escolha 
do material adequado e que forneçam parâmetros para a correta elaboração dos projetos. 
A Normalização se desenvolve em 02 níveis: 
-Procedimentos de ensaios e o de -Requisitos (especificações) 
que os materiais devem cumprir, de acordo com o seu uso. 
NORMA
Tipo de 
Rocha
Densidade 
Aparente 
(ρa) 
kg/m³
Absorção (αa) 
e 
Porosidade (η) 
%
Resistência à 
Compressão 
Uniaxial (σc) 
MPa
Módulo de 
Ruptura 
(σtf) 
MPa 
Resistência à 
Flexão (σf) 
Ensaio a 04 
pontos 
MPa 
ABNT NBR 
15844
Granito
Mínima 
2550
Máxima 
0,4 (αa) 
1,0 (η)
Mínima100
Mínima 
10
Mínima 
8,0
Requisitos a serem atendidos para os Granitos:
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
A determinação das Propriedades de Rochas é 
realizada em laboratório, por meio de ensaios 
normalizados, 
e compreendem a obtenção de:
-parâmetros petrográficos, físicos e mecânicos,
que permitam a caracterização tecnológica da rocha 
para uso na construção civil 
ou
no revestimento de edificações.
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
Diversos estudos mostram que a presença da água na rocha 
provoca vários efeitos nas propriedades das rochas, 
dentre os quais a redução da resistência mecânica. 
*ABNT NBR 15845:2015 - Rochas para revestimento - Métodos de Ensaio.
Esta Norma especifica os métodos de ensaios em rochas para revestimento, que são:
-Análise petrográfica(estrutura, cor, minerais, textura e granulação);
-Densidade aparente, porosidade aparente e absorção de água.
-Coeficiente de dilatação térmica linear.
-Resistência ao congelamento e degelo.
-Resistência à compressão uniaxial.
-Módulo de ruptura (flexão por carregamento em três pontos).
-Flexão por carregamento em quatro pontos.
-Resistência ao impacto em corpo duro.
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
ANÁLISE PETROGRÁFICA.
Estudos macroscópicos e microscópicos a serem executados em
laboratório especializado, visando à caracterização completa e
classificação de uma rocha, que devem ser executados por geólogo(a).
Compreende a descrição:
-macroscópica (principalmente estrutura e cor);
-microscópica (minerais, textura, granulação).
Depende da cor dos minerais essenciais e de seus componentes acessórios.
Está relacionada aos defeitos estruturais, à composição química ou às impurezas
contidas no mineral.
Macroscopia COR 
Exemplo:
Granito Amarelo: a coloração “amarelo-ferruginosa” 
geralmente vem do intemperismo, que modificou a cor 
original da rocha.
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
ANÁLISE PETROGRÁFICA.
Microscopia (minerais, textura, granulação).
**Petrografia Microscópica: tem como objetivo a visualização detalhada dos 
constituintes da rocha, permitindo avaliar as implicações de suas propriedades no 
comportamento posterior dos produtos aplicados.
Microscópio óptico de luz transmitida 
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
DENSIDADE APARENTE, POROSIDADE APARENTE E 
ABSORÇÃO DE ÁGUA .
A Densidade fornece o peso da rocha, importante parâmetro para o
cálculo de cargas em construções, o dimensionamento de embalagens,
os custos e meios de transporte, e outros.
A Absorção e Porosidade são considerados fatores determinantes para a
resistência e durabilidade da rocha, e fornecem indicação do estado
fissural e de alteração de rochas.
A Absorção é a capacidade de incorporação de água absorvida, em %. 
Nas rochas ígneas e metamórficas, a porosidade é relativamente baixa por 
serem mais compactas e coesas, especialmente quando comparadas às rochas 
sedimentares. 
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
DENSIDADE APARENTE, POROSIDADE APARENTE E 
ABSORÇÃO DE ÁGUA .
Porosidade e absorção (%)
Uma pedra porosa é:
-Menos resistente à compressão
-Permeável
-Mais aderente à argamassa
Granito
Arenito
Ardósia
Mármore
Muito baixa
Baixa a alta
Baixa
Média 
Absorção e porosidade
A absorção depende do sistema poroso da rocha, responsável pela 
permeabilidade à água, cujo grau depende da estrutura capilar.
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
DENSIDADE APARENTE, POROSIDADE APARENTE E 
ABSORÇÃO DE ÁGUA .
a) ρa = densidade aparente
ρa = [Msec / ( Msat - Msub ) ] x 1000 Obs: valor adotado para densidade aparente da água = 1000 kg/m³
b) ηa = porosidade aparente
ηa = [(Msat - Msec) /(Msat – Msub)] x 100
c) αa = absorção de água
αa = [(Msat – Msec) / Msec] x 100
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR
Os materiais dilatam-se quando se aquecem, e contraem-se ao resfriarem,
implicando variações nas dimensões e no volume.
Os valores são importantes para o 
dimensionamento do espaçamento das juntas de revestimento, em 
pisos, paredes e fachadas.
Caso não seja usada adequadamente, pode ocorrer tensionamento das 
placas, que ao longo do tempo, pode causar fissuramentos e até quebra, 
com alto risco de queda do material, no caso de fachadas.
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR
Está relacionada com a expansão e a contração sofrida pelos sólidos quando submetidos a um
aquecimento e um resfriamento, respectivamente.
A deformação(Δl) devido à variação da temperatura de um dado 
material vai depender do seu coeficiente de dilatação térmica e 
da magnitude da variação da temperatura. 
Δl = l . ΔT . αLINEAR 
Onde:
αLINEAR = coeficiente de dilatação térmica linear (10
-6 mm)/(m.ºC )
l = comprimento inicial
ΔT = variação de temperatura (ºC)
Coeficiente de Dilatação térmica = 8
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
Este ensaio além de fornecer parâmetros para o seu 
dimensionamento como elemento estrutural, 
também é um importante indicativo da integridade física da rocha.
σc = P/A [MPa]
Cálculo da tensão de ruptura na compressão:
σc = tensão de ruptura na compressão, em (MPa).
P = força máxima de ruptura em (N)
A = área da face submetida a carregamento, em (mm²).
Ensaio de Compressão Uniaxial
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
MÓDULO DE RUPTURA 
Ensaio para Determinação do Módulo de Ruptura
Ensaio utilizado para rochas que são utilizadas principalmente 
como telhas, pisos elevados, degraus de escadas, 
tampos de pias e balcões. 
Possibilita principalmente o cálculo do parâmetro espessura. 
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
MÓDULO DE RUPTURA (ou Resistência à tração na flexão a 03 pontos)
Resistência à tração na flexão a 03 postos
σtf = (3 x P x L) 
(2 x b x d²)
σtf = Resistência à flexão em 3 pontos, em MPa.
P = Carga de ruptura em (N)
L = Vão livre (distância entre apoios) em (mm)
b = Largura do c.p, em (mm)
d = Espessura do c.p, em (mm)
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
FLEXÃO POR CARREGAMENTO A 04 (QUATRO) PONTOS
Serve principalmente para analisar o efeito do 
vento em placas de rocha fixadas em fachadas 
com ancoragens metálicas.
σf = (3 x P x L) 
(4 x b x d²)
σf = Módulo de ruptura (resistência à flexão a 4 pontos) expresso em MPa.
P = Carga de ruptura em N
L = Vão livre (distância entre roletes inferiores) em (mm)
b = base = largura do c.p em (mm)
d = Espessura do c.p em (mm)
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
RESISTÊNCIA AO IMPACTO DE CORPO DURO
Este ensaio tem como objetivo determinar a 
resistência ao impacto de corpo duro de rochas 
que se destinam ao uso como materiais de revestimento. 
Como exemplo, pode ser utilizado para
analisar a resistência à queda de uma
ferramenta no piso de uma indústria.
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
Propriedades
Profa. Cida Nogueira Campos
OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE AS PROPRIEDADES:
A ROCHA resiste bem mais a COMPRESSÃO do que a TRAÇÃO!
Os ensaios mecânicos nas rochas devem ser realizados em 
corpos de prova secos e também saturados!
GRANITORocha Ígnea
Composição mineralógica: Quartzo, mica, feldspato
Principais Propriedades:
Baixa absorção, porosidade e permeabilidade
Alta resistência mecânica 
Alta resistência a ataques químicos
Alta durabilidade
Alta dureza
QUARTZITOS
Rocha metamórfica (a partir de arenitos)
Composição mineralógica: rocha silicosa, 
predomina o Quartzo
Principais Propriedades:
Compacto
Alta resistência química
Alta estabilidade térmica (Resistência ao 
aquecimento do sol)
Alta dureza - Baixa trabalhabilidade
Baixo custo
Antideslizante (antiderrapante)
ARDÓSIA
Rocha metamórfica 
Composição mineralógica: Quartzo, mica, feldspato, carbonato, oxido de 
ferro, material carbonoso, pirita
Principais Propriedades:
Granulação fina
Alta durabilidade
Baixa dureza
Baixo custo
Baixa absorção, porosidade e
permeabilidade 
Inalterabilidade física e cromática
MÁRMORE
Rocha Metamórfica ( a partir do calcário)
Composição mineralógica: Minerais de calcita
Propriedades:
Média resistência mecânica 
Baixa resistência a ataques químicos
Baixa dureza
Alta absorção, porosidade e permeabilidade
CASQUEIRO DO GRANITO
Duas chapas laterais do bloco serrado são denominadas
CASQUEIRO e, possuem apenas uma das faces regulares do corte.
São utilizadas para calçamentos.
MÉTODOS DE COLOCAÇÃO E RECOMENDAÇÕES
Pisos e paredes
São comumente assentados com argamassa convencional ou colante.
Em pavimentos, pisos de rochas podem ser assentados com ou sem o uso
de argamassa: PEDRAS PORTUGUESAS, PARALELEPÍPEDOS,
LAJOTAS, ETC., em geral, por possuírem espessura maior que 5cm,
costumam ser assentadas com areia e são apropriados para suportar
cargas maiores.
Pedras com espessura mais fina (aproximadamente 1,5cm), são
normalmente assentadas com argamassa.
O revestimento de fachadas, atualmente, é feito pela fixação das placas de
rocha (espessura mínima de 3 cm), por elementos e pinos metálicos
(inserts), de aço inoxidável, conhecido pelo método “fachadas ventiladas”
(ABNT NBR 15846:2010 – Rochas para revestimento – projeto, execução e
inspeção de revestimento de fachadas de edificações com placas de rocha
fixadas por insertos metálicos)
ALTERAÇÃO E DETERIORAÇÃO DAS ROCHAS
A alteração das rochas inicia-se com sua exposição ao
intemperismo, ainda em seu estado natural, sobre a face da
Terra.
Os processos intempéricos podem ser físicos ou químicos e,
geralmente, ocorrem concomitantemente.
O processo físico consiste em uma série de processos
acumulativos que culminam na quebra mecânica
(fraturamento) das rochas e, consequentemente, sua
desintegração.
O processo químico ocorre por reações como a oxidação,
hidrólise e hidratação entre os minerais e os solventes.
DETERIORAÇÃO DAS ROCHAS
Os principais agentes atmosféricos que atuam nas
rochas, utilizadas em revestimentos são:
• umidade;
• temperatura do ar (acelera reações químicas)
• insolação e resfriamento noturno (responsáveis pelos
movimentos térmicos)
•vento e energia cinética (promovem ação abrasiva sobre as
superfícies)
• constituintes do ar e poluentes atmosféricos (gasosos e
aerosóis – condicionam as taxas de agentes químicos)
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MAIS COMUNS
• Manchamentos
Resultam da ação da umidade e/ou da utilização de materiais inadequados
para o assentamento, limpeza e manutenção.
• Cristalização de sais
Provoca modificações estéticas e físicas, podendo levar à desintegração
das rochas.
O mecanismo de degradação é a pressão de cristalização dos sais, em
fissuras, e depende do grau de saturação da solução salina e do tamanho
do poro.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS

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