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Disposições Gerais
O direito de sucessões encontra-se normatizado no Capítulo VI, por 
intermédio dos artigos 610 a 673 da Lei nº 13.105/2015 - Novo Código 
de Processo Civil ou Processo Civil de 2015.
De pronto, verifica-se que o Art. 610 preserva a dualidade de regimes de 
inventários e partilha, em extrajudicial e judicial, no caso de todos os
herdeiros serem capazes e concordes naquele e judicial nos demais 
casos. Ressalte-se que, mesmo havendo a previsão de inventário 
extrajudicial, nada obsta a que se opte pela via do inventário judicial.
Os prazos para abertura da sucessão - dois meses - e encerramento - 
doze meses seguintes - estão previstos no Art. 611, podendo o Juiz, de 
ofício ou a requerimento, dilatar aquele prazo.
Há previsão expressa no Art. 612 de que sejam decididas todas as 
questões de direito, se na existência de fatos relevantes, estes estejam 
provados por documentos. Noutra via, caso haja necessidade de 
produção de outros meios de prova, esta discussão será resolvida por 
meio de procedimento comum ou especial, se houver.
2. Da legitimidade para requerer o 
inventário.
O Art. 615 em seu caput regulamenta a legitimidade ativa (quem pode 
atuar como autor) para requerer o inventário e a partilha, noutras 
palavras, terá legitimidade quem estiver na posse e administração do 
espólio.
Por sua vez, o parágrafo único do dispositivo retro mencionado assevera 
que a petição inicial do inventário seja, necessariamente, acompanhada 
da certidão de óbito, documento indispensável à propositura da ação.
Os demais legitimados para propor a ação de inventário e partilha 
encontram-se relacionados nos incisos de I a IX do Art. 616.
3. Do Inventariante e das primeiras 
declarações.
O rol de quem poderá ser investido das funções de inventariante 
encontra-se insculpido, ordenadamente, nos incisos de I a VIII do Art. 
617, o qual será intimado de sua nomeação e, deverá prestar, dentro de 5
(cinco) dias, o compromisso de bem e fielmente desempenhar sua 
função.
Os misteres e as incumbências do Inventariante vêm insculpidas nos 
Arts. 618 a 625, dentre os quais o de administrar e representar o espólio 
ativa e passivamente; prestar primeiras e últimas declarações; alienar 
bens de qualquer espécie, etc.
O conteúdo das primeiras declarações é tratado no Art. 620, que poderá 
ser prestada mediante petição, firmada por procurador com poderes 
especiais, dentro em 20 (vinte) dias contados da data em que prestou 
compromisso, das quais se lavrará termo circunstanciado, no qual serão 
exaradas as informações elencadas em seus incisos e parágrafos.
Observe-se que o Art. 622 trata das hipóteses de remoção do 
inventariante, que poderá ser removido de ofício ou a requerimento, 
tendo, contudo, prazo de contraditório de 15 (quinze) dias para este 
defender-se e produzir provas.
O inventariante removido entregará imediatamente ao substituto os 
bens do espólio e, caso deixe de fazê-lo, será compelido mediante 
mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse, sem prejuízo de 
multa a ser fixada pelo juiz em montante não superior a três por cento 
do valor dos bens inventariados.
4. Das Citações e das Impugnações.
O Art. 626 registra as regras que devem ser observadas para a citação 
dos interessados no inventário e na partilha, considerando, inclusive, a 
publicação do edital, por determinação legal, para interessados incertos 
ou desconhecidos, assim como para a intimação da Fazenda Pública e, se
for o caso, do Ministério Público e do testamenteiro.
Feitas as intimações, as partes terão o prazo comum de quinze dias para 
se manifestarem sobre as primeiras declarações, ocasião em que poderão
arguir erros, omissões e sonegação de bens (Art. 627), bem como sobre a
nomeação do inventariante e para contestação da qualidade de quem foi 
incluído como herdeiro.
Nesta toada, a Fazenda Pública, também no prazo de quinze dias, 
informará ao juízo, de acordo com os dados que constam de seu cadastro
imobiliário, o valor dos bens de raiz descritos nas primeiras declarações.
5. Da avaliação e do cálculo do imposto.
Concluídas eventuais impugnações sobre as primeiras declarações, o juiz
determinará a avaliação dos bens do espólio ou, sendo capazes todas as 
partes, não se procederá à avaliação se a Fazenda, intimada 
pessoalmente, concordar de forma expressa com o valor atribuído nas 
primeiras declarações, aos bens do espólio. (Vide Arts. 630 a 638).
Ressalte-se que, consoante o Art. 638, o cálculo do imposto deverá ser 
submetido ao contraditório das partes, no prazo comum de cinco dias, e, 
em seguida, à Fazenda Pública, após o que, o magistrado homologará o 
cálculo do imposto.
6. Das colações.
Entende-se por Colação como o dever que é imposto aos descendentes e 
ao cônjuge de levarem à herança os valores das doações que receberam 
do de cujus, em vida deste, para que possam compor o valor total da 
legítima dos herdeiros necessários.
Assim sendo, as providências a serem tomadas pelo herdeiro obrigado à 
colação estão estabelecidas nos Artigos 639 a 641. Estes comandos 
determinam que o herdeiro poderá manifestar-se por petição, a partir da
qual será lavrado termo e, em havendo controvérsia ou resistência 
quanto à colação, o juiz, ouvidas as partes no prazo comum de quinze 
dias, decidirá e adotará as providências previstas no Art. 641.
7. Do pagamento das dívidas.
Na hipótese de haver dívidas do espólio, o Art. 642 disciplina as 
providências a serem tomadas para oitiva de todos os interessados.
Concordando as partes com o pedido, o juiz, ao declarar habilitado o 
credor, mandará que se faça a separação de dinheiro ou, em sua falta, de 
bens suficientes para o pagamento.
Não havendo concordância de todas as partes sobre o pedido de 
pagamento feito pelo credor, será o pedido remetido às vias ordinárias, 
ou seja, correrá em processo distinto ao do inventário.
Por fim, o Art. 646, regula a possibilidade de os herdeiros instarem o 
inventariante a indicar bens à penhora nos processos em que o espólio é 
parte executada.
8. Da Partilha.
A partilha está regulamentada no Novo CPC nos artigos 647 a 658.
Dessarte, separados os bens, tantos quantos forem necessários para o 
pagamento dos credores habilitados, o magistrado mandará aliená-los, 
observando-se as disposições do novo CPC relativas à expropriação.
Feito isso, o juiz facultará às partes para que, no prazo comum de quinze
dias, formulem o pedido de quinhão e, em seguida, proferirá a decisão 
de deliberação da partilha, resolvendo os pedidos das partes e 
designando os bens que devem constituir o quinhão de cada herdeiro e 
legatário.
De acordo com o parágrafo único do artigo 647, cabe ao juiz admitir 
antecipadamente o uso e a fruição de determinados bens por qualquer 
um dos herdeiros, com a condição de que, ao término do inventário, os 
bens integrem a sua cota e que, desde o deferimento, cabe ao herdeiro 
beneficiado todos os ônus e bônus decorrentes do exercício daqueles 
direitos.
O Novo CPC, apresenta novas diretrizes a serem observadas no processo 
de partilha, quais sejam:
a) máxima igualdade possível quanto ao valor, à natureza e à qualidade 
dos bens;
b) prevenção de litígios futuros; e,
c) máxima comodidade dos coerdeiros, do cônjuge ou companheiro (a).
O Art. 649 traz uma importante novidade sobre a hipótese de bens 
insuscetíveis de divisão cômoda, serem licitados entre os pretendentes 
ou alienantes judicialmente, partilhando-se assim, o valor respectivo, 
salvo se houver acordo de serem adjudicados a todos.
O esboço da partilha está previsto no Art. 651 expondo em ordem 
crescente os destinatários de seus respectivos pagamentos. Este 
procedimentoserá submetido ao contraditório dos interessados (Art. 
652) que deverão se manifestar no prazo de quinze dias e, superadas 
eventuais questões derivadas das manifestações das partes, a partilha 
será lançada nos autos.
O Art. 653 comanda que a partilha constará de duas partes ideais:
a) O auto de orçamento previsto nas exigências do inciso I e,
b) A folha de pagamento para cada parte que deve observar o disposto 
no inciso II.
Desta feita, pago o imposto de transmissão a título de morte e juntada 
aos autos a respectiva certidão ou informação negativa de dívida para 
com a Fazenda Pública, o juiz julgará por sentença a partilha.
Transitada em julgado a sentença mencionada no parágrafo anterior, 
receberá o herdeiro os bens que lhe tocarem e um formal de partilha, do 
qual constarão as peças arroladas nos incisos de I a V do Art. 655.
O formal de partilha poderá ser substituído por certidão de pagamento 
do quinhão hereditário quando esse não exceder a 5 (cinco) vezes o 
salário mínimo, caso que se transcreverá nela a sentença de partilha 
transitada em julgado.
Por fim, cumpre registrar que é rescindível a partilha julgada por 
sentença nos casos previstos no Art. 657, se feita com preterição de 
formalidades legais ou se preteriu herdeiro ou incluiu quem não o seja.
ASSIS LIMA
	Disposições Gerais
	2. Da legitimidade para requerer o inventário.
	3. Do Inventariante e das primeiras declarações.
	4. Das Citações e das Impugnações.
	5. Da avaliação e do cálculo do imposto.
	6. Das colações.
	7. Do pagamento das dívidas.
	8. Da Partilha.

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