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Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho
A qualidade de vida no ambiente de trabalho visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver suas atividades na organização através de ações para o desenvolvimento pessoal e profissional.
A administração pública deve buscar permanentemente uma melhor Qualidade de Vida no Trabalho promovendo ações para o desenvolvimento pessoal e profissional de seus servidores. Para tanto, as instituições públicas devem desenvolver e implantar programas específicos que envolvam o grau de satisfação da pessoa com o ambiente de trabalho, melhoramento das condições ambientais gerais, promoção da saúde e segurança, integração social e desenvolvimento das capacidades humanas, entre outros fatores.
Tal qualidade de vida visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver suas atividades na organização tendo como ideia básica o fato de que as pessoas são mais produtivas quanto mais satisfeitas e envolvidas com o próprio trabalho. Portanto, a ideia principal é a conciliação dos interesses dos indivíduos e das organizações, ou seja, ao melhorar a satisfação do trabalhador dentro de seu contexto laboral, melhora-se consequentemente a produtividade.
Também faz-se necessário avaliar, de forma sistemática, a satisfação dos servidores, pois, nesse processo de autoconhecimento, as sondagens de opinião interna são uma importante ferramenta para detectar a percepção dos funcionários sobre os fatores intervenientes na qualidade de vida e na organização do trabalho.
Entre os muitos fatores que implicam a melhoria na qualidade de vida no trabalho, segue abaixo algumas ações que podem ser implantadas:
Uso e desenvolvimento de capacidades
Aproveitamento das habilidades;
Autonomia na atividade desenvolvida;
Percepção do significado do trabalho.
Integração social e interna
Ausência de preconceitos;
Criação de áreas comuns para
integração dos servidores;
Promoção dos relacionamentos interpessoais;
Senso comunitário.
Respeito à legislação
Liberdade de expressão;
Privacidade pessoal;
Tratamento imparcial.
Condições de segurança e saúde no trabalho
Acesso para portadores de deficiência física;
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
Controle da jornada de trabalho;
Ergonomia: equipamentos e mobiliário;
Ginástica laboral e outras atividades;
Grupos de apoio anti-tabagismo,
alcoolismo, drogas e neuroses diversas;
Orientação nutricional;
Salubridade dos ambientes;
Saúde Ocupacional.
A vida do brasileiro em função do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
A qualidade de vida do brasileiro vem aumentando e, um dos principais motivos dessa mudança é o equilíbrio que os trabalhadores vêm conseguindo manter entre o tempo gasto com trabalho e vida pessoal. Embora haja no mercado atual uma tendência inegável para a mudança de trabalho por parte de funcionários em todo o País, uma pesquisa realizada pela empresa Regus (especializada em espaços para escritórios) indica que o profissional daqui anda mais feliz com seu emprego em 2013.
Com uma base de 26 mil pessoas entrevistadas em diferentes partes do mundo, o estudo indica uma melhoria na qualidade de vida do brasileiro, que em 82% dos casos se declara mais satisfeito com o trabalho agora do que no ano passado. Somando 137 pontos no índice estabelecido pelo levantamento, o Brasil fica consideravelmente acima da média mundial (de 120 pontos), e em nono lugar na lista completa, que destaca Panamá (156 pontos), Chile (142 pontos) e Índia (138 pontos) entre os primeiros lugares.
Para estabelecer o cálculo do índice usado na pesquisa foram levados em consideração fatores como horas trabalhadas e o tempo disponível para dedicar a questões sem relação com a empresa ou o ambiente de trabalho.
Segundo as principais conclusões obtidas pelos resultados da pesquisa, a flexibilidade de horários e de local de trabalho são alguns dos pontos mais relevantes para a satisfação dos trabalhadores – que, de acordo com outro estudo realizado pela mesma empresa, afirmam em mais de 50% dos casos poder passar mais tempo junto a família tendo acesso a este tipo de alternativa.
Além de mostrar o aumento na qualidade de vida do brasileiro, os resultados também revelam que o trabalhador que conta com seu próprio negócio também é mais feliz que os funcionários contratados por empresas, registrando um índice de satisfação que soma 84% para os empreendedores contra 70% dos colaboradores.
Uma pesquisa conduzida pela GPTW (Great Place To Work) mapeou os fatores que os funcionários de PME’s (pequenas e médias empresas) realmente valorizam em sua empregos e que, por consequência, aumentam sua satisfação no trabalho.
Os resultados do estudo acusaram que o que os profissionais de pequenas e médias empresa mais valorizam são, em ordem:
1. Desenvolvimento Profissional
2. Qualidade de Vida
3. Remuneração e Benefícios
4. Estabilidade
Ou seja: eles buscam muito mais do que apenas o salário ao final do mês. É preciso desmistificar essa crença, que ainda está cravada na cabeça de muitos gestores e profissionais no mercado de trabalho.
4 ações para aumentar satisfação no trabalho
Tendo em vista o ranking resultante da pesquisa, acompanhe abaixo alguma ações a serem tomadas pela empresa que deseja oferecer aos seus funcionários o que eles mais valorizam:
1) Desenvolver é essencial
Os seus colaboradores, assim como sua empresa, estão sempre em busca de crescimento e desenvolvimento. Portanto, invista na capacitação do seu time, sempre com um planejamento bem feito e deixando claro ao colaborador qual é o caminho natural dele dentro da organização.
O que fazer: crie um plano de carreira para cada colaborador e mostre aonde ele pode chegar e o que é preciso fazer para chegar lá. 
2) Vida com qualidade
De que adianta estar com tudo no trabalho, se sua vida pessoal é desajustada? Esse desequilíbrio é um inimigo da qualidade de vida.
Morar longe da empresa, pegar trânsito todo dia no percurso casa-trabalho, cobrança em excesso e falta de espaço para realizações pessoais desmotivam qualquer funcionário. E isso é péssimo para a empresa.
O que fazer: crie ações que extrapolem o âmbito profissional do funcionário. Procure deixar o ambiente de trabalho agradável.
3) Trabalhar e ganhar
Segundo a pesquisa, remuneração entra em terceiro lugar na lista de geradores de satisfação no trabalho. E ela envolve não somente salário, mas também benefícios.
Nesse sentido, é importante estipular um sistema meritocrático de remuneração, no qual cada colaborador ganha proporcionalmente ao quanto contribui à empresa. É mais justo e gera menos insatisfação.
O que fazer: busque firmar parcerias com academias, restaurantes, lojas e outros estabelecimentos que ofereçam serviços (benefícios) valorizados pelos seus colaboradores. Criar um grêmio corporativo é outra sugestão.
4) Estabilidade profissional
Pular de um emprego a outro não é uma opção que agrada à maioria dos profissionais. Por mais que ficar estagnado não seja exatamente um desejo unânime no mundo empresarial (não à toa esse item aparece em quarto no ranking do estudo), as pessoas normalmente se motivam mais quando criam vínculo com a organização e se sentem parte de um time.
O que fazer: estabilidade começam com uma contratação eficaz – quanto melhor você contratar, mais longa será a carreira do profissional na empresa. Tenha descrição de cargos bem definidas e ajustadas à realidade do seu negócio.
Trabalhar até morrer ou morrer de trabalhar? Por que a qualidade de vida no trabalho atual está roubando sua felicidade
Stephanie era uma funcionária de uma grande empresa Telecom na França em busca de um direito básico esquecido pelas grandes corporações: a qualidade de vida no trabalho.
“Era” porque, aos seus 32 anos, ela escreveu suas últimas palavras em um email enviado ao pai, pouco antes de se jogar da janela do escritório:
“O meu chefe não sabe, obviamente, mas serei a 23ª funcionária a se suicidar. Não aceito a nova reorganizaçãodo serviço. Vou mudar de chefe e, para passar por aquilo que eu vou passar, prefiro morrer. Deixo no escritório a bolsa com as chaves e o celular. Levo comigo a minha carta de doadora de órgãos, nunca se sabe. Não gostaria que você recebesse uma mensagem desse gênero, mas estou mais do que perdida. Quero-lhe bem, papai”.
A empresa em questão é a gigante telecom do mercado francês, Orange, com mais de 150.000 funcionários e um faturamento em torno de € 40 bilhões (aproximadamente R$ 175 bilhões hoje em dia).
Após 35 empregados se matarem entre 2008 e 2009, o diretor da época, Didier Lombard, cedeu ao cargo.
Ele foi obrigado a se retratar após sugerir que o suicídio era uma “moda” da companhia.
Além disso, o jornal francês, Le Parisien publicou um documento interno da companhia de 2006 atestando que Lombard falava deliberadamente para os diretores que ele era responsável por cortar 22.000 pessoas da empresa, adicionando:
“Ou eu farei isso de um jeito ou de outro, pela porta ou pela janela.”
Infelizmente, esse não é um caso específico ou isolado.
Outro gigante do mercado global, dessa vez no setor bancário, o Bank of America Merryl Linch notificou a morte de um estagiário por excesso de trabalho, após 3 dias seguidos de muito stress.
A idade dele? Apenas 21 anos.
O problema é grave. As consequências, irreparáveis.
Mas por que e como chegamos a esse ponto?
E mais importante:
O que podemos fazer para que nosso futuro (profissional e pessoal) não seja roubado por uma péssima qualidade de vida?
Isso é o que vamos discutir nesse artigo.
Qualidade de Vida no Trabalho: Muito mais importante do que você imagina
Como você leu na introdução, o assunto sobre qualidade de vida no trabalho nas empresas é sério e merece toda atenção necessária.
Inclusive, você sabia que existe um termo em japonês para definir “morte por excesso de trabalho”?
Esse termo é Karoshi e, de acordo com um estudo do governo, em torno de 150 pessoas morrem de Karoshi por ano.
O conceito de qualidade de vida no trabalho é simples:
“É uma forma de se pensar a respeito das pessoas, trabalho e organização, de modo global e abrangente.”
Não existe separação da satisfação no trabalho com a vida de um indivíduo como um todo.
Logo, o trabalho assume uma dimensão enorme em nossas vidas. Afinal, em média, passamos mais de 90.000 horas trabalhando ao longo dela.
São 3.750 dias, 535 semanas ou 10 anos trabalhando.
Mas isso só acontece porque a maioria de nós está acostumado a ver o trabalho como uma obrigação, um lugar para esperar pelo fim de semana ou até mesmo uma necessidade para se sustentar na vida.
A razão desse pensamento?
Em resumo: baixa relação entre a missão que te envolve e a qualidade de vida no trabalho que você está inserido.
As empresas não investem o suficiente em programas de qualidade de vida no trabalho por acreditarem que a conta não fecha.
Ao invés de pensarem em produtividade, felicidade e parcerias de longo prazo, tratam pessoas inteligentes como somente mais um número em suas planilhas de custos.
Qualidade de Vida nas Empresas
Você já se perguntou por que muitos de nós trabalham 8 horas por dia com baixa produtividade, enquanto outras pessoas são capazes de gerar resultados de uma semana inteira em apenas 4 horas?
Essa diferença de produtividade, na maioria das vezes, está relacionada ao nosso ambiente de trabalho e à nossa motivação para exercer as tarefas que fazem parte do dia a dia.
Aliás, muitos empregos exigem uma carga diária de trabalho entre 10 e 12 horas, não deixando espaço para outras atividades, como estudo, exercícios físicos e lazer.
Além da falta de tempo, as exigências das empresas estão cada vez mais descabidas, deixando muitas pessoas doentes com a enorme pressão.
Nunca tivemos tantos casos de ataques cardíacos, derrames, pressão alta, diabetes, câncer e depressão.
Outro dado alarmante: 70% dos brasileiros afirmam sofrer com o estresse relacionado ao trabalho, de acordo com a pesquisa feita pela ISMA (Internacional Stress Management Association).
Como encontrar motivação em um cenário como esse?
A boa notícia é que algumas organizações estão preocupadas com o bem estar de seus funcionários, e não somente porque são “boazinhas”, mas sim porque perceberam a clara relação entre produtividade e felicidade.
E felicidade está relacionada ao conceito de qualidade de vida no trabalho.
As corporações começam a ver o desempenho melhorar e as faltas e licenças médicas diminuírem quando passam a investir em programas de qualidade de vida no trabalho.
A verdade é que, na sociedade atual, o trabalho é visto não só como ganha-pão, mas sim como fonte de realização.
Os funcionários mais motivados são os que enxergam oportunidades de crescimento e encontram meios de conciliar sua vida profissional e pessoal; não necessariamente aqueles com os maiores salários.
Mas você deve estar se perguntando: o que essas empresas estão fazendo na prática para transformar seus empregados em pessoas mais felizes e satisfeitas
Veja abaixo o que grandes companhias como Google, Procter&Gamble e HP (que já foram parte do ranking das melhores empresas para se trabalhar da Revista Exame) estão fazendo para promover a qualidade de vida no trabalho.:
Flexibilidade de horários de entrada e saída (principalmente para funcionários com filhos)
Foco na meta e não no processo
Licença maternidade remunerada de 6 meses e não remunerada de um ano
Trabalho desafiador
Bom clima organizacional
Foco no cliente
Home Office se a função permitir
Uma nova abordagem para empresas 100% virtuais
Como vimos anteriormente, uma das características das empresas que se preocupam com a qualidade de vida no trabalho é oferecer a possibilidade de se trabalhar em casa.
Para saber a verdade sobre trabalhar e ganhar dinheiro em casa, leia esse artigo.
E nessa situação, não é só o funcionário que acaba sendo beneficiado.
Recentemente, o Banco do Brasil decidiu fazer um experimento com 100 de seus empregados trabalhando diretamente de casa.
A motivação inicial, no entanto, não foi a promoção da qualidade de vida no trabalho, mas sim uma redução de 17% nos gastos com energia e aluguel.
Sem falar, é claro, no ganho de 15% na produtividade de cada colaborador remoto, segundo estudo feito pelo próprio Banco.
E por que a produtividade aumenta no sistema Home Office?
O mais óbvio é que não perde-se tempo em deslocamentos. Nada de ficar parado no trânsito ou ter que enfrentar ônibus ou metrô lotados.
Outra é que, o horário é mais flexível, dando a oportunidade de se trabalhar em seu momento mais produtivo ou de fazer outras atividades, como buscar seus filhos na escola.
E por último, um ambiente mais tranquilo e sem interrupções de telefones e colegas, também afeta positivamente a produtividade.
Felizmente, cada vez mais empresas estão decidindo adotar a política de home office por reconhecerem seus benefícios.
Aproximadamente 34% da população mundial já trabalha em algum tipo de atividade home-based. São quase 1.19 bilhão de pessoas, de acordo com a Customer Contact Strategies.
No Brasil apenas 14% das grandes corporações oferecem a possibilidade de trabalho remoto para alguns funcionários e em alguns dias da semana, segundo dados da Top Employers Institute.
Ainda assim é um grande avanço em prol de mais qualidade de vida no trabalho.
Além das questões trabalhistas serem uma barreira para que mais empresas abracem de vez o home office, ainda existe muita relutância por parte dos chefes.
Mesmo com cada vez mais estudos provando o contrário, muita gente ainda acredita que trabalhar de casa (e em alguns casos, de pijama), pode ser prejudicial para produtividade.
Evidente que, sem disciplina, o home office pode acabar comprometendo seu rendimento. Então é sempre necessário fugir das muitas distrações para se manter produtivo.
Conheça as técnicas para vencer os vilões da produtividade nesse nosso artigo aqui.
E se você souber administrar bem suas tarefas, não se distrair e principalmente realizar um trabalho motivador,o sucesso será garantido.
12 DICAS PRÁTICAS
Tenha mais qualidade de vida
Parte superior do formulário
 
A ciência por trás da motivação no trabalho todo dia
Um dos principais pilares da produtividade e motivação no trabalho é você saber exatamente o que te faz pular da cama.
Linguagem comum entre empreendedores digitais: O que faz o seu coração cantar.
Estudos conduzidos por Daniel Pink já mostraram que o dinheiro não é o principal fator de motivação para o trabalho.
Dinheiro é apenas um meio. Nunca um fim.
Mas o que nos motiva a trabalhar todo dia? Por que o trabalho faz parte do nosso dia-a-dia e por que buscamos melhorar cada vez mais nossas habilidades?
Aqui estão os 3 principais fatores que explicam esse desejo pelo trabalho:
Autonomia: Nosso desejo de viver a vida que desejamos. Nossa vontade de ter a liberdade para fazer o que preferimos.
Maestria: Nosso senso de urgência para ser melhor em diversos sentidos, tanto profissional como pessoal.
Propósito: Nossa missão de vida. A intenção de fazer uma diferença no mundo, mesmo que relativamente pequena.
Quando você possui esses 3 fatores muito bem alinhados, você diminui drasticamente as distrações, procrastinações e o contato com pessoas negativas.
Você aprende a dizer: CHEGA!
Chega de tudo que tira sua motivação, foco e capacidade criativa.
Praticamente todos os empreendedores digitais de alta performance que conheço e mantenho forte contato não vêem TV.
Eles também não lêem jornais ou revistas.
Seria ingênuo demais acreditar que a informação local, principalmente nas grandes mídias do mundo “offline” (ou até online), é suficiente para trazer conteúdos de altíssima qualidade, on-demand e praticamente personalizados.
Logo, eles hoje lêem blogs, sites, eBooks. Fazem cursos online ou presenciais. Escutam audiobooks ou podcasts. Participam de grupos de discussão e masterminds.
Como vimos, a motivação no trabalho está ligada a 3 fatores: 
Autonomia 
Maestria
Propósito
E essa motivação vai além de um simples conceito de auto-ajuda.
Se conhecer é fundamental para saber por que você está saindo de uma zona de conforto para buscar uma nova jornada, para onde você está indo e como irá chegar lá.
Você pode saber detalhes de como saí da zona de conforto e conhecer minha história nesse artigo aqui.
É o despertar inerente da curiosidade e a arte de alcançar grandes feitos dentro de cada um de nós.
Se você está trabalhando hoje em algo que não favorece a conexão dos 3 fatores citados, fique de olho.
É muito provável que sua segunda-feira tenha um gosto amargo, assim como a sexta-feira seja um período de grande alívio.
E desse modo, suas habilidades profissionais morrem aos poucos, tirando a oportunidade que você tem de fazer algo memorável no mundo. O “Plano B” já não é tão atraente
Em uma pesquisa da Isma Brasil, foi apontado que 72% das pessoas estão insatisfeitas com seu trabalho.
Além disso, um estudo recente feito pelo instituto de pesquisa Observatório Universitário revelou que 53% dos formados no país trabalham em setores que não têm nada a ver com o curso que fizeram na faculdade.
Em geografia, apenas 1% dos formados atuam na área depois de ganhar o canudo. Em ciências econômicas, 9,1%; em biologia, 9,8%.
Para piorar, os tradicionais “planos B” para quando as coisas dão errado na faculdade já não são tão atraentes.
E se você pensou que a segurança de um emprego público é garantida e com grande oferta de postos de trabalho, sinto em dizer, mas…
Atualmente, o setor estatal responde por apenas 11,3% dos postos de trabalho no Brasil, uma das menores taxas do mundo.
Não é à toa que se espera uma taxa de desemprego acima de 10% em 2016.
Logo, 50% dos brasileiros desempenham mais de uma atividade ou fazem horas extras para compensar os baixos salários de hoje, segundo uma pesquisa recente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Nem os executivos estão livres.
Entre eles, é normal trabalhar mais de 10 ou 12 horas por dia.
O resultado é um quadro de sintomas que deterioram drasticamente a qualidade de vida como:
Stress
Depressão
Mãos tremendo
Mãos frias
Baixa auto-estima
Formigamentos
Dificuldade para dormir
Doenças cardiovasculares
Diabetes
Hipertensão
Entre outros distúrbios.
Apesar de tudo, trabalho e felicidade podem sim andar de mãos dadas.
Mas as condições econômicas atuais somadas ao modelo de trabalho atrasado nas empresas dificultam o principal aspecto que pode garantir esse casamento:
A qualidade de vida.
O que é qualidade de vida
Antes de falar sobre qualidade de vida e sua importância, preciso compartilhar alguns números preocupantes.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 30% dos trabalhadores do planeta apresentam transtornos da ansiedade, estresse ou depressão.
Além disso, os casos de câncer devem crescer cerca de 50% até 2030.
No Brasil 52,5% das pessoas estão com excesso de peso, sem falar daqueles que estão no peso “ideal”, mas possuem muito mais gordura do que músculos, o que é tão perigoso quanto o excesso de peso em si.
E se aquela “vozinha” na sua cabeça está pensando em fatores genéticos para justificar números tão altos…
Não custa lembrar que 70% do quanto e do como vivemos deve-se ao estilo de vida que adotamos, e apenas 30% correspondem aos fatores genéticos.
E são esses 70% ligados ao estilo de vida que definem nossa qualidade de vida. É sobre ele que vou escrever mais abaixo.
Mas primeiroQual é o conceito de qualidade de vida?
Qualidade de vida é o método utilizado para medir as condições de vida de um ser humano ou é o conjunto de condições que contribuem para o bem físico e espiritual dos indivíduos em sociedade.
Envolve o bem espiritual, físico, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida.
Porém, não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
Ou mesmo expectativa de vida. Principalmente, porque alguns estudos mostram que, apesar do aumento da expectativa de vida, esses anos adicionais são vividos com má qualidade.
Mas então… Como ter efetivamente uma alta qualidade de vida?
Primeiro, é importante lembrar que, apesar de ser possível medir a qualidade de vida em uma escala de 0 a 100 através de 100 perguntas, ela se expressa melhor através de uma sensação.
Afinal, existem pessoas que trabalham 6h por dia e tem uma péssima qualidade de vida. Já outras, trabalham 10h-12h por dia e tem uma excelente qualidade de vida.
O “segredo” por trás dos números é como se trabalha nessas horas e o que a pessoa faz em seu tempo livre.
Podemos resumir essa efetividade em 10 hábitos saudáveis que podem se aplicar como regra geral para impulsionar sua qualidade de vida.
10 Hábitos saudáveis para garantir uma melhor qualidade de vida
Não sentar por muito tempo: Sentar é o novo fumar. Além de dificultar sua respiração em uma postura sentada, você reduz a produção de enzimas que ajudam a quebrar gordura. Dores nas costas, redução da queima calórica e aumento no risco de câncer são consequências diretas de permanecer sentado por muito tempo.
30 minutos de exercício diariamente: A prática de atividade física aumenta a produção de diversos hormônios (serotonina, endorfina) ligados ao prazer e bem-estar, diminuindo a ansiedade e favorecendo a capacidade cognitiva.
Pegar sol: A vitamina D é fabricada a partir da penetração dos raios ultravioleta B do sol. A carência desta vitamina está associada a 17 tipos de câncer.
Meditação e autoconhecimento: Indivíduo está ligado a individualidade. Portanto, se conhecer melhor aliado a práticas de meditação ajudam você a entender o que funciona e o que não funciona para otimizar sua qualidade de vida.
Beber mais água: Cerca de 70% do corpo humano adulto é composto por água. Consumir pouca água durante o dia pode provocar cansaço e sonolência,dor de cabeça, fome e até mesmo confusão mental. Quando existe uma queda de 5% no volume de água no corpo, seu cérebro perde em torno de 30% de seu desempenho.
Cuide de sua energia – Afaste-se de pessoas negativas: Não existe algo mais contagioso do que energia, para o bem ou para o mal. Lembre-se: Você é a média das 5 pessoas com quem mais se relaciona: se deseja ser uma pessoa melhor, relacione-se com pessoas melhores.
Evite excesso de glúten e açúcar: Produtos do tipo light, diet, zero e fit não são realmente saudáveis como se vendem. Um Toddy, por exemplo, tem em sua composição 90% de açúcar. Já o consumo em excesso de glúten pode aumentar os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia e hipertensão.
Planejamento para execução: Quando você não monta sua agenda, fica a mercê da agenda alheia. E quando você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve. Torne-se responsável pelo rumo da sua vida.
Respiração: Em geral, respiramos superficialmente através da respiração torácica. Ao contrair os músculos abdominais na respiração você fortalece seu diafragma, obtendo mais oxigênio a cada inspiração.
Pratique a gratidão: A habilidade de sentir e expressar a gratidão são aspectos vitais para a saúde emocional, além de melhorar os relacionamentos
Para informações mais detalhadas sobre cada um desses pontos, além de outros hábitos saudáveis, recomendo consultar esse post no Guia da Boa Forma.

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