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Desafio Profissional 17NOV2015

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​UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO FACNET
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
Acadêmicos: 
Antônio Julio dos Santos Diniz. RA: 0150554550
Fábio Antonio de Oliveira Veras. RA: 9497563089
Layane Caroline de Oliveira Neves. RA: 9362296077
Luís Miguel A. T. Alberto. RA: 9374302765
Renato Rodrigues Duarte. RA: 9681460800
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas norteadoras:
Financiamentos Públicos;
Políticas Públicas;
Estado E Poder Local.
Tutor EaD:
Profª. Viviani Catia Dias Lauriano
Brasília – DF
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
PASSO 1: AJUDE ANA A COMPREENDER O SISTEMA DE SAÚDE NO CONTEXTO FEDERATIVO BRASILEIRO ................................................................ 4
Identifique as principais origens dos problemas na organização do sistema de saúde durante o percurso de Ana ...................................................................... 4
Como se organiza a relação entre os municípios? ............................................ 4
Tomando como referência o modelo de federalismo adotado no Brasil, como pode ser interpretado o caso de Ana? ............................................................... 4
De que maneira os pressupostos em defesa da descentralização contribuiriam com a melhoria dos serviços de saúde à Ana? ................................................. 5
PASSO 2: AJUDE ANA A COMPREENDER A DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS PARA A SAÚDE NO BRASIL ................................................................................... 7
Qual a lógica e sistemática adotada para o financiamento dos serviços de saúde? Explique .............................................................................................................. 7
De que maneira a distribuição dos recursos para a saúde afeta a realidade de Ana, que precisou se deslocar para outro município para realizar seus exames com um especialista? ........................................................................................................ 7
Quais as responsabilidades e investimentos em saúde que Ana pode reivindicar do prefeito de seu município? E em relação às responsabilidades dos Estados e da União? São diferentes? São conflitantes? Justifique ............................................................................................................................ 7
PASSO 3: AUXILIE ANA A IDENTIFICAR INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL ............................................................................................... 10
Ana está em busca de auxílio para reivindicar melhorias no serviço de saúde em seu município. No âmbito dos serviços de saúde, a quem Ana pode recorrer e como? .............................................................................................. 10
Caso Ana identifique algum órgão a quem possa reclamar direitos, sua reivindicação no município é suficiente para possibilitar uma mudança na gestão dos serviços de saúde na região? Explique. ........................................ 10
Qual é o melhor caminho a ser adotado por Ana, se ela desejar participar ativamente das decisões relacionadas à destinação de recursos, por exemplo, para a contratação de mais médicos ginecologista em sua cidade? Explique. .......................................................................................................................... 10
Quais os principais desafios que você acredita que Ana irá enfrentar ao buscar seu direito de participar dos instrumentos de controle social? ........................ 11
PASSO 4: ANALISE AS CONDIÇÕES DA SAÚDE DO SEU MUNICÍPIO ............. 12
Escolha uma experiência, a que mais fez você refletir sobre a organização do sistema de saúde na sua região. Pode ser uma situação de dificuldade para a realização de um serviço de saúde, uma barreira de acesso em alguma unidade, à dificuldade na interação com outros municípios. Pode ser uma experiência pessoal familiar, uma matéria de jornal, ou outra fonte de pesquisa. Analise, a partir dessa experiência sobre qual tem sido a forma de organização do sistema de saúde em seu município. ......................................................... 13
Analise, com base nas informações contábeis do último quadrimestre da gestão do seu município, quais valores e percentuais de financiamento para a saúde do seu município e de um município vizinho ........................................ 13
Quais as principais diferenças e semelhanças do seu município em relação município de Ana? ........................................................................................... 14
PASSO 5: IDENTIFIQUE INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DA SAÚDE ............................................................................................................... 15
CONCLUSÃO .......................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 19
INTRODUÇÃO
Nosso país nos últimos vinte anos vem passando por significativas mudanças de gestão, dentre elas a descentralização administrativa. Neste relatório, veremos como é importante a descentralização especificamente na área da saúde, onde vários municípios não tem os recursos necessários para implementar as devidas mudanças em sua estrutura, alterando assim a qualidade de atendimento à população.
Veremos também como a questão da descentralização, em suas vertentes positivas e negativas, podem ser aprimoradas e levadas ao status de necessidade pública para que as demandas nesse segmento sejam plenamente atendidas, com a qualidade e agilidade necessárias à prestação de serviços públicos de caráter de emergência. 
O Sistema Público de Saúde no país, que abrange a União, Estados, Municípios e Distrito Federal, carece de profundas mudanças, pois não é tolerável que a vida seja tratada como mercadoria ou como algo que pode aguardar a burocracia resolver.
É notório que, com a descentralização e investimentos sérios e sistemáticos nos municípios, os estados e a União não sofreriam com o êxodo de pessoas em busca de atendimentos básicos, sobrecarregando localidades e instalando o caos no atendimento.
Acreditamos que população e governo, discutindo ações e soluções em conjunto e havendo responsabilidade com as políticas implantadas, há de se perceber, em pouco tempo, mudanças significativas em âmbito nacional, começando pelos municípios.
No relatório, veremos então como a descentralização e as devidas políticas adotadas podem reverter o quadro caótico que se instalou em todo país.
Lembramos que a participação popular é fundamental na forma em que os recursos são utilizados, não só na saúde, mas lembramos a importância de outros serviços essenciais, como a segurança e a educação, para não nos estendermos.�
PASSO 1: AJUDE ANA A COMPREENDER O SISTEMA DE SAÚDE NO CONTEXTO FEDERATIVO BRASILEIRO
Identifique as principais origens dos problemas na organização do sistema de saúde durante o percurso de Ana.
Gestão ineficiente e ineficaz;
Desorganização e deficiência administrativa;
Recursos investidos sem a racionalização do seu uso, não gerando impacto significativo na solução dos problemas e na qualidade do atendimento;
Baixa eficiência da rede hospitalar;
Falta de contratação de profissionais qualificados;
Qualificação da rede, capacitação de pessoal e recursos tecnológicos requeridos para o atendimento.
Como se organiza a relação entre os municípios?
Os municípios são os principais responsáveis pela gestão e execução dos serviços públicos de saúde, podem constituir convênio para desenvolver em conjunto as ações e serviços de saúde, organizando-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das açõesde saúde.
Tomando como referência o modelo de federalismo adotado no Brasil, como pode ser interpretado o caso de Ana?
Ao SUS cabe a tarefa de promover e proteger a saúde, garantindo atenção qualificada e contínua aos indivíduos e às coletividades, de forma eqüitativa.
Desenvolver responsabilização sanitária é estabelecer claramente as atribuições de cada uma das esferas de gestão da saúde pública, assim como dos serviços e das equipes que compõem o SUS, possibilitando melhor planejamento, acompanhamento e complementaridade das ações e dos serviços.
O estado federativo brasileiro não tem conseguido desempenhar satisfatoriamente a tarefa de conciliar o modelo de gestão local das políticas públicas com a existência de padrões nacionais de investimento e de qualidade.
De que maneira os pressupostos em defesa da descentralização contribuiriam com a melhoria dos serviços de saúde à Ana?
As competências das três esferas de governo responsáveis pela gestão do SUS - federal, estadual, e municipal - são estabelecidas por meio de artigos que delimitam tanto as atribuições comuns entre elas, como também as que são específicas de cada uma.
A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.
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PASSO 2: AJUDE ANA A COMPREENDER A DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS PARA A SAÚDE NO BRASIL
Qual a lógica e sistemática adotada para o financiamento dos serviços de saúde? Explique.
Os serviços de saúde são financiados pela União, Estados, DF e Municípios, tendo em vista a universalidade do direito à saúde e a descentralização de aplicação dos recursos.
No que se refere à universalidade, a Constituição Federal dispõe em seu artigo 196 que a saúde é direito de todos e dever do Estado.
Além disso, no tocante à descentralização, as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, e constituem um sistema único de saúde (SUS).
De que maneira a distribuição dos recursos para a saúde afeta a realidade de Ana, que precisou se deslocar para outro município para realizar seus exames com um especialista?
A descentralização possui tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado possibilita uma alocação de recursos de forma mais eficiente; por outro, provocará disparidades regionais.
Em regiões onde a receita orçamentária é menor, haverá menor capacidade de fornecer serviços de saúde, comparado a regiões vizinhas, o que ocasionará migrações internas indesejáveis, como foi o caso de Ana.
Quais as responsabilidades e investimentos em saúde que Ana pode reivindicar do prefeito de seu município? E em relação às responsabilidades dos Estados e da União? São diferentes? São conflitantes? Justifique.
Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça de forma adequada.
O SUS é um sistema público de saúde que reúne todas as ações, serviços e unidades de saúde sob responsabilidade da União, dos Estados e dos Municípios, de forma integrada. O SUS é considerado um dos mais abrangentes sistemas públicos de saúde do mundo, e presta serviços de forma gratuita a toda a população brasileira.
A saúde do Brasil necessita de mais investimentos, inclusive em respeito aos pacientes, em capacitação, equipamentos e reformas de hospitais para atender à demanda
A responsabilidade dos Municípios, Estados e União é solidária, ou seja, todos têm o dever de garantir o direito constitucional à saúde, conjuntamente ou não, e o cidadão, caso não tenha este direito assegurado, pode escolher qual ente acionar judicialmente para garanti-lo.
União
É responsabilidade da União coordenar os sistemas de saúde de alta complexidade e de laboratórios públicos. Por meio do Ministério da Saúde, a União planeja e fiscaliza o SUS em todo o País. O MS responde pela metade dos recursos da área; a verba é prevista anualmente no Orçamento Geral da União.
Estados
Em harmonia com a Constituição Federal (art. 196), a Lei n. 8.080/90 atribui ao Estado a responsabilidade pela assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica (art. 2º, § 1º e 7º, inciso IV e 6º, inciso I), a quem dela necessite.
É papel dos governos estaduais criar suas próprias políticas de saúde e ajudar na execução das políticas nacionais aplicando recursos  próprios, além dos repassados pela União. Os Estados também repassam verbas aos municípios. Além disso, os estados coordenam sua rede de laboratórios e hemocentros, definem os hospitais de referência e gerenciam os locais de atendimentos complexos da região.
Municípios
É dever do município garantir os serviços de atenção básica à saúde e prestar serviços em sua localidade, com a parceria dos governos estadual e federal. As prefeituras também criam políticas de saúde e colaboram com a aplicação das políticas nacionais e estaduais, aplicando recursos próprios e os repassados pela União e pelo estado.
Igualmente os municípios devem organizar e controlar os laboratórios e hemocentros. Os serviços de saúde da cidade também são administrados pelos municípios, mesmo aqueles mais complexos.
A composição diferenciada , harmônica e integrada dos entes da federação, procura fundamentalmente, atingir a dois propósitos essenciais à concretização dos ideais constitucionais e, portanto, do direito à saúde, que são: A consolidação de vínculos entre diferentes segmentos sociais e o SUS; e A criação de condições elementares e fundamentais para a eficiência e a eficácia gerenciais, com qualidade.�
PASSO 3: AUXILIE ANA A IDENTIFICAR INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
Ana está em busca de auxílio para reivindicar melhorias no serviço de saúde em seu município. No âmbito dos serviços de saúde, a quem Ana pode recorrer e como?
Ana pode recorrer ao judiciário, pedindo que o Ministério Público intervenha. Uma vez que há recursos destinados a saúde em seu município, que não estão sendo utilizados da maneira correta. 
Nos dias atuais é muito comum recorrerem a judicialização da saúde e pode ser uma ajuda valiosa para Ana neste momento, haja vista, que uma liminar do Ministério Público pode antecipar a sua cirurgia.
Caso Ana identifique algum órgão a quem possa reclamar direitos, sua reivindicação no município é suficiente para possibilitar uma mudança na gestão dos serviços de saúde na região? Explique.
É muito difícil acreditar que ocorrerá, pelo menos de imediato uma mudança na gestão dos serviços de saúde. No município onde Ana mora o prefeito alega que a falta dos profissionais de saúde se dá pelas baixas salariais, o valor oferecido aos profissionais não é atrativo suficiente para mantê-los no município. O que de fato deveria ser feito é uma redistribuição de recursos, onde seria avaliada a necessidade de se empregar uma quantidade maior de recursos na saúde, realizando investimentos em hospitais e nos médicos. 
Qual é o melhor caminho a ser adotado por Ana, se ela desejar participar ativamente das decisões relacionadas à destinação de recursos, por exemplo, para a contratação de mais médicos ginecologista em sua cidade? Explique.
Ana deve participar das reuniões do conselho de saúde em seu município, das votações na assembleia legislativa e buscar canais diretos com a prefeitura, levando suas reivindicações e sugestões ao prefeito. Além disto, os mecanismos de controle social — conferências e conselhos — foram institucionalizados no âmbito do Estado e estão situados no Poder Executivo. Não se tem neste espaço a pretensão do controle do capital, este é incontrolável. Trata-se de garantir o direito à saúde interferindo na elaboração da política do setor. Neste sentido, pode-se disputar o fundo público, denunciar sua alocação crescente para a reprodução do capital em detrimento da reprodução do trabalho, exigir a transparência do uso de recursos públicos e à efetivação dos direitos sociais. Ana pode acompanhar de perto sempre cobrando transparência e conscientização para empregar corretamente os recursos de seu município. A atribuiçãode poder às comunidades também significa que elas devem aprender a distribuir e utilizar racionalmente os recursos.
Quais os principais desafios que você acredita que Ana irá enfrentar ao buscar seu direito de participar dos instrumentos de controle social?
Os principais desafios são fazer com que os instrumentos de controle social sejam realmente eficazes, que os conselhos municipais de saúde sejam órgãos controladores e não controlados, uma vez que estes não são espaços neutros nem homogêneos, pois neles existe o embate de propostas divergentes para dar o rumo da política específica na direção dos interesses dos segmentos das classes dominantes ou das classes subalternas, lá representadas.
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PASSO 4: ANALISE AS CONDIÇÕES DA SAÚDE DO SEU MUNICÍPIO
Escolha uma experiência, a que mais fez você refletir sobre a organização do sistema de saúde na sua região. Pode ser uma situação de dificuldade para a realização de um serviço de saúde, uma barreira de acesso em alguma unidade, à dificuldade na interação com outros municípios. Pode ser uma experiência pessoal, familiar, uma matéria de jornal, ou outra fonte de pesquisa. Analise, a partir dessa experiência sobre qual tem sido a forma de organização do sistema de saúde em seu município.
O caos fatídico que presenciamos na saúde persiste em se prolonga ano após ano, mandato após mandato. Sabemos da quantidade de verba que é destinada, todavia nos deparamos com falta de médicos, péssima qualidade de atendimento, falta de organização, de condições de serviço e etc. Podemos colocar em cheque o que realmente funciona no sistema de saúde brasileiro e como quase todos os dias nos deparamos com os teles jornais informando a morte de mais uma pessoa que não recebeu nem o atendimento médico inicial por falta de medico, de espaço, de remédios e até de funcionários. Vimos recentemente, segundo jornal correio brasiliense, um bebê que morreu no Hospital de Sobradinho (DF), enquanto esperava atendimento na UTI. A vergonha se alastra de forma inescrupulosa ao ver que uma vida pode ser tratada com descaso a ponto de morrer. A criança foi levada ao pronto-socorro após 14 dias e não tinha apresentado nenhuma alteração quando nasceu e segundo fontes seguras, foi entubada e inserida na UTI, com prioridade máxima, porém esperou a liberação do leito que não ocorreu levando a mesma a óbito.
Analise, com base nas informações contábeis do último quadrimestre da gestão do seu município, quais valores e percentuais de financiamento para a saúde do seu município e de um município vizinho.
Lastimável a situação que milhares de pessoas que veem seus parentes morrerem, serem humilhados de todas as formas já hospitalizados e observando a péssima estrutura que é oferecida as pessoas que pagam seus impostos, todavia somente recebem notícias de corrupção atrás de corrupção.
É nítido que a verba da saúde não é distribuída, não sabemos onde ela é desviada, mas sabemos que ela existe. Observamos falta de remédio, de estrutura, os servidores reclamam da falta de internet, de agulhas, de coletores de sangue, de computadores, de mesas, ou seja, não conseguimos notar nenhum ponto positivo da ação governamental em quase todas as áreas não somente da saúde.
O GDF em 2015, apresentou um resumo com as necessidades para suplementar as dívidas do governo até dezembro de 2015. Podemos notar na imagem abaixo que há uma necessidade de mais de 912 milhões de reais para suprir o déficit deixado pelo governo anterior, segundo o próprio governo e mesmo com mais de 7 bilhões declarados como necessidade na LOA para o ano, foi decretado estado de calamidade pública na saúde. Observe a imagem abaixo:
Relatório de execução orçamentária da Secretaria de Saúde do DF (Foto: Reprodução)
Quais as principais diferenças e semelhanças do seu município em relação município de Ana?
Em relação ao município de Ana, existem várias diferenças como: A quantidade de habitantes que é muito menor que em Brasília, Por ser autônoma, não existe a necessidade de ajuda de outros municípios e de outro estado para realizar outros tipos de consultas, pois aqui há todos os tipos de especializações medicas e a verba destinada é muito maior. Existem hospitais e/ou centros de saúde em todas as cidades satélites e alguns funcionam 24 horas, mesmo que existam reclamações diárias de faltar de atendimentos durante vários dias. Apesar de existir hospitais/centros de saúde nas cidades, existe uma semelhança entre o município de Ana com o fato de várias vezes pessoas são obrigadas a se deslocar de cidade para cidade atrás de atendimento, muitas vezes devido à falta de medico ou por que o hospital/centro não tem a especialidade necessária. Enfim, um colapso, falta de organização e de gestão onde como quase tudo no Brasil, nosso governantes tratam o povo com descaso, mesmo sendo ele, o detentor do poder.�
PASSO 5: IDENTIFIQUE INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO 
REGIONAL DA SAÚDE
A garantia de uma vida com dignidade constitui elemento por si só de pleno exercício de todo direito fundamental. Liberdade e autonomia individuais somente se tornam realidade se forem respeitados, pois com tais direitos básicos o cidadão tem dignidade e não sobreviverá às margens da sociedade. 
A seguridade social é um conjunto de ações dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
Elencamos os princípios da universalidade da cobertura e do atendimento, da igualdade dos benefícios, da unidade de organização, onde o Poder Público, nos termos da lei, aplicando os princípios da descentralização da gestão administrativa e com a participação popular, pode e deve oferecer serviços de saúde de primeiro mundo. 
Na Constituição, a importância do direito a saúde não é tratada simplesmente como norma constitucional, mas sim, como um direito fundamental e indispensável para uma vida com dignidade, onde os direitos fundamentais e, de forma ímpar, a dignidade da pessoa humana, a que se referem, são tratados como indissociáveis, estando no centro o discurso jurídico constitucional. 
Atualmente existem diversos mecanismos legais que obrigam o Poder Público a fornecer os direitos constitucionais de cada cidadão, como o mandado de segurança, importante aliado daqueles que, muitas vezes, padecem nas recepções de hospitais, sem medicamentos, médicos ou estrutura digna, na grande maioria das vezes por causa da omissão e o descaso de administradores que desviam as verbas necessárias à manutenção da saúde pública.
A manutenção de fiscalização eficaz do uso desses recursos, o aparelhamento de todas as unidades de saúde municipais, estaduais e até mesmo as federais, políticas sérias e complementares às leis já instituídas para o fomento do crescimento da qualidade e estímulo para a formação de pessoal na área, seriam os primeiros passos rumo às mudanças vitais necessárias para a completa solidificação da saúde pública em nosso país.�
CONCLUSÃO
Em nossas considerações finais, podemos elencar que a importância dos itens aqui explanados devem ser, criteriosamente e metodicamente, implantados, quebrando os paradigmas firmados desde a época do Brasil colônia, arrastando-se pelo período burocrático, até chegarmos à era da nova Gestão Pública.
Passos importantes foram dados no caminho ideal para que os serviços essenciais possam realmente ser gerenciados à nível de primeiro mundo. Essa mudança passa pelo ponto crucial, que é a participação popular no uso dos recursos públicos. 
Tal acompanhamento também encoraja a vontade política em prestar o melhor serviço, pois é notório que o investimento certo, feito da forma correta, além de tornar o serviço essencial mais eficaz, reduz drasticamente o uso desses recursos em metodologias de correção e até mesmo de realocação em metodologias equivocadas e também mais caras em atendimentos as demandas.
È importante salientar que os órgãos de controle e fiscalização são mecanismos que podem implementar as devidas mudanças necessáriaspara o correto uso de tais recursos e aplicação de normas e técnicas para alcançar os objetivos traçados na busca da excelência em prestação de serviços públicos.
A saúde, por ser algo de cunho vital, merece de todos nós o mais amplo mecanismo de fórmulas e projetos de aprimoramento e modernização do gerenciamento, tão importante naquilo que pode elevar ao status de serviço essencial e plenamente eficaz prestado nos municípios, estados e União.
Destarte, não é justo nem politicamente correto ou aceitável que as demandas sejam atendidas por municípios ou estados em que a gestão esteja funcionando e que os responsáveis pelos atendimentos precários não busquem as devidas mudanças e implementações necessárias para que o quadro, tão enfaticamente explorados pela imprensa e demais veículos de mídia, não sofra as mais significativas mudanças.
Analisar a percepção dos gestores sobre a implantação das mudanças nos serviços de saúde, na perspectiva de construção do SUS, averiguar a relação entre a gestão e os resultados de mudanças, se espera a contribuição com informações capazes de apontar caminhos para orientar a política de gestão participativa dos serviços de saúde, melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, bem como contribuir para a promoção de ações mais eficazes para a comunidade local e a avaliação das já existentes.
As transformações tecnológicas da atualidade exigem mudanças constantes. 
Os avanços tecnológicos, políticas públicas mais efetivas demandam um novo olhar para esta gestão. 
Este relatório buscou refletir sobre algumas tendências na gestão, várias formas de Gestão da Qualidade, Gestão Estratégica e da Gestão Participativa – Cogestão.�
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMO MELHORAR A GESTÃO PÚBLICA DE SAÚDE NO SEU MUNICÍPIO? Disponível em: <http://www.ezcare.com.br/blog/como-melhorar-a-gestao-publica-de-saude-no-seu-municipio>. Acessado em: 05 Nov. 2015.
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE BARREIRAS/BA. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/64ra/resumos/resumos/8112.htm>. Acessado em: 05 Nov. 2015.
O SUS NO SEU MUNICÍPIO. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_municipio_garantindo_saude.pdf>. Acessado em: 05 Nov. 2015.
A EDUCAÇÃO POPULAR NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE NO MUNICÍPIO: EM BUSCA DA INTEGRALIDADE. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-32832004000200006&script=sci_arttext
>. Acessado em: 05 Nov. 2015.
FONTE DO CORRERIO BRASILIENSE. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/12/13/interna_cidadesdf,339018/bebe-com-14-dias-de-vida-morre-esperando-atendimento-em-uti-de-hospital.shtml>. Acessado em: 10 Nov. 2015.
FONTE DA IMAGEM. Disponível em: <http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/09/para-pedir-verba-gdf-envia-camara-cardapio-do-rombo-na-saude.html>. Acessado em: 10 Nov. 2015.
SAÚDE: UM DIREITO ESSENCIALMENTE FUNDAMENTAL. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=140
74>. Acesso em 14/11/2015.
MANUAL BÁSICO DE SAÚDE PÚBLICA. Disponível em: < http://www.mpsp.mp
.br/portal/page/portal/Cartilhas/manual_basico_saude_publica.pdf>. Acesso em 16/11/2015.
UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS TÊM PAPÉIS DIFERENTES NA GESTÃO DO SUS. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/governo/2014/10/o-papel-de-cada-ente-da-federacao-na-gestao-da-saude-publica>. Acesso em 16/11/2015.
DESAFIOS DO CONTROLE SOCIAL NA ATUALIDADE. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282012000100008
>. Acessado em: 14 de Novembro de 2015.
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