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Estácio- Pará 
Acadêmico: 
 
PONTO 1 – ESTRUTURA ONU 
 
Organização das Nações Unidas – ONU (1945) 
 
No art. 7º estão dispostos os órgãos das Nações Unidas. 
 
Ficam estabelecidos como órgãos principais das Nações 
Unidas: uma Assembleia Geral (AG), um Conselho de 
Segurança (CS), um Conselho Econômico e Social 
(ECOSOC), um Conselho de Tutela (Tutela), uma Corte 
Internacional de Justiça (CIJ) e um Secretariado (SG). 
 
 Assembleia Geral: órgão deliberativo com 
reuniões anuais, que materializa o princípio de 
igualdade das nações (1 Estado = 1 voto). Pode 
fazer recomendações, indicações de 
comportamento. 
 Conselho de Segurança: órgão responsável pela 
manutenção da paz e segurança internacionais (art. 
25 em adiante). Composto por 15 membros, dos 
quais 5 são membros permanentes com poder de 
veto (capacidade de bloquear determinada 
discussão substantiva). 
 
Os membros permanentes são Rússia, China, Reino 
Unido, França e Estados Unidos . 
 
Os 10 membros restantes são rotativos, eleitos a cada dois 
anos. Decisões e resoluções podem ou não ser vinculantes. 
Art. 25: quando vinculantes, as decisões são obrigatórias 
para todos os Estados. Para ser aprovada, uma resolução 
precisa ter 9 votos afirmativos e nenhum veto (países podem 
se abster). 
 
 Corte Internacional de Justiça: principal órgão 
jurisdicional da ONU. Para que a corte exerça sua 
jurisdição, é necessário que o Estado reconheça a 
jurisdição da CIJ. Mesmo que um Estado seja 
membro da ONU, precisa reconhecer a jurisdição 
da Corte. Tem duas possibilidades de atuação: 
 
Pareceres consultivos : não são obrigatórios. São a 
interpretação da Corte sobre determinada matéria jurídica. 
Quem pode requisitar: AG, CS, outro órgão da ONU desde 
que tenha autorização da AG e o tema solicitado seja do seu 
interesse. Estados não podem solicitar pareceres consultivos. 
 
Contencioso: em situações de quebra da ordem 
internacional. Somente Estados podem solicitar um parecer 
contencioso na CIJ, somente Estados podem ser julgados. A 
partir do momento que a Corte profere sua sentença, o 
parecer é obrigatório para as partes e não há possibilidade de 
recurso. 
 
PONTOS 2 – MEIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS 
 
 MEIOS DIPLOMÁTICOS 
 
Os seis meios diplomáticos mais comuns e cobrados nas 
provas são: 
 
1. Inquérito – Fact Finding – Averiguação de fatos que 
podem ser averiguados por comissões, podendo gerar 
inquéritos. 
2. Negociações – o meio mais antigo. É o entendimento 
direto entre as partes envolvidas, bilateral ou multilateral. 
3. Bons ofícios – um terceiro oferece um espaço neutro para 
a negociação entre as partes. 
4. Conciliação – uma evolução da mediação, formada por 
uma comissão normalmente de número ímpar, podendo ter 
diversos especialistas escolhidos pelas partes que ao fim 
apresentam um sugestão / relatório, que pode ou não ser 
aceito pelas partes. Ela é mais formal que a mediação e pode 
estar prevista em tratados. 
5. Mediação – um terceiro analisa o caso e dá sugestões 
para se chegar a um acordo. 
 
 MEIOS POLÍTICOS 
 
Muito semelhantes aos meios diplomáticos, mas ocorrem em 
meio a organizações internacionais, como a ONU, por 
exemplo, devendo obedecer ao princípio da não ingerência 
(não intervenção). 
 
 MEIOS JURISDICIONAIS 
 
Eles dizem qual é o direito, baseiam-se em regras de 
conduta definidas entre os Estados. São vinculantes, mas 
somente podem ser aplicados mediante a vontade dos 
Estados. 
 
Os dois meios mais conhecidos são: 
 
1. Arbitragem – meio não judicial, porque não é 
permanente. O laudo ou sentença arbitral é obrigatório, mas 
sua execução depende das partes, tornando possível uma 
mediação suplementar. Em geral, uma sentença arbitral é 
irrecorrível, à exceção do Mercosul (o Tribunal Permanente 
de Revisão do Mercosul pode rever laudos de sentenças 
arbitrais). 
 
2. Meios Judiciais – são cortes permanentes com seus juízes 
e procedimentos previstos anteriormente a qualquer 
controvérsia, não sendo eles constituídos somente para uma 
situação específica. 
 
 MEIOS COERCITIVOS DE SOLUÇÃO DE 
CONTROVÉRSIAS 
 
Contramedidas – um Estado contra o outro. Exemplos: 
 
Retorsão – o Estado X que se sente de alguma maneira 
ofendido pelo tratamento recebido ao visitar o Estado Y, 
pode passar a tratar o Estado Y de igual maneira quando for 
visitado por este. 
Represália* (sem uso da força) – é comum aumentar taxas e 
impostos como forma de represália. Com o uso da força 
seria ilícito. 
Boicote – pode-se romper as relações diplomáticas ou 
interromper serviços e relações econômicas. 
Embargos com sequestro de navios; 
 
PONTO 3 – IMUNIDADE DIPLOMÁTICA E 
IMUNIDADE CONSULAR 
Estácio- Pará 
Acadêmico: 
 
 
Base legal: 
Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 
(Brasil assinou e ratificou em 1965). 
Convenção de Viena sobre Relações Consulares de 1963 
(Brasil assinou e ratificou em 1967). 
Representantes de sujeitos diferentes (diplomatas e 
representantes consulares). 
Dever de respeito às leis locais. 
 
 Imunidade Diplomática 
Referente aos indivíduos representantes do Estado. 
Embaixada: embaixador / diplomata – trata das relações 
entre os Estados, questões políticas. 
• Diplomatas, servidores administrativos (oficiais de 
chancelaria), parentes dependentes economicamente (de 
ambos): imunidade diplomática ou imunidade rationae 
personae (em relação à pessoa). Os tipos são: imunidade em 
matéria penal, civil e tributaria. 
− Imunidade penal (imunidade absoluta): pessoa não pode 
ser julgada e processada por Estado estrangeiro; deve ser 
julgada pelo Estado brasileiro. 
− Imunidade civil e Imunidade Tributária. 
• Empregados privados (trabalham para uma das pessoas 
acima): não têm imunidades. 
 
 Imunidade Consular 
Consulado: cônsul – temas relacionados aos nacionais no 
país no qual o consulado está localizado. As imunidades 
consulares são mais restritas que as diplomáticas. 
 
• Familiares dependentes, pessoal administrativo e 
empregados particulares: não têm imunidades. 
 
PONTO 4: CONDIÇÃO JURÍDICA DO 
ESTRANGEIRO 
1. Deportação 
Conceito: é a retirada compulsória de um indivíduo que 
entrou ou permaneceu irregular no Brasil. 
Motivo: entrada irregular ou permanência irregular 
(ausência de visto ou documento válido). 
Regulamentação: artigos 57 a 64 da Lei nº 6815 / 1980 
(Estatuto do Estrangeiro). 
Competência: Polícia Federal. 
Possibilidade de retorno: o deportado poderá retornar se 
sanar a condição que gerou a deportação. 
Caso não permitido: extradição velada. 
Art. 57. Nos casos de entrada ou estada irregular de 
estrangeiro, se este não se retirar voluntariamente do 
território nacional no prazo fixado em Regulamento, será 
promovida sua deportação. 
Art. 61. O estrangeiro, enquanto não se efetivar a 
deportação, poderá ser recolhido à prisão por ordem do 
Ministro da Justiça, pelo prazo de sessenta dias. 
Parágrafo único. Sempre que não for possível, dentro do 
prazo previsto neste artigo, determinar-se a identidade do 
deportando ou obter-se documento de viagem para 
promover a sua retirada, a prisão poderá ser prorrogada 
por igual período, findo o qual será ele posto em liberdade, 
aplicando-se o disposto no artigo 73. 
 
2. Expulsão 
Conceito: retirada do estrangeiro do território nacional 
quando este tenha atentado contra a ordem, os bons 
costumes e o interesse nacional. 
Regulamentação: lei 6815/80 art.65 a 75 
Competência: Presidente da República, por meio de 
decreto, mas também tramita no âmbito do Ministérioda 
Justiça. 
Possibilidade de retorno: não poderá retornar ao país, a não 
ser que o decreto de expulsão seja revogado. 
Caso não permitido: indivíduos casados com cônjuges 
brasileiros há mais de cinco anos, indivíduos com 
dependentes. 
Importante: não há expulsão de brasileiros natos , pois a 
Constituição proíbe crime de banimento. 
3. Extradição 
Conceito: é a entrega de um indivíduo para outro Estado, 
onde o indivíduo está sendo processado ou já foi condenado 
por algum crime. 
Há uma série de requisitos para que a extradição ocorra, por 
exemplo: indivíduo deve ter sido condenado por crime ou 
está sujeito a processo no outro Estado, o crime cometido 
deve ser considerado crime no Brasil com pena superior a 1 
ano, entre outras 
Competência : Supremo Tribunal Federal. 
Caso não permitido: art. 5º da Constituição, incisos 51 e 
52. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito 
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o 
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da 
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico 
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por 
crime político ou de opinião; 
ATENÇÃO: A extradição pode estar baseada e tratado 
ou em promessa de reciprocidade: 
• Tratado: quando a extradição é baseada em tratado, o STF 
não pode simplesmente se negar a analisar o processo, é 
obrigado a analisar o pedido. 
• Promessa de reciprocidade: caso a extradição seja 
baseada em promessa de reciprocidade, o governo brasileiro 
poderá negar a análise do caso. 
Fases da extradição (são três) 
1. Executiva (art. 80 do Estatuto do Estrangeiro): pedido de 
extradição deve ser feito por via diplomática. 
Art. 80. A extradição será requerida por via diplomática ou, 
na falta de agente diplomático do Estado que a requerer, 
diretamente de Governo a Governo, devendo o pedido ser 
instruído com a cópia autêntica ou a certidão da sentença 
condenatória, da de pronúncia ou da que decretar a prisão 
preventiva, proferida por Juiz ou autoridade competente. 
Esse documento ou qualquer outro que se juntar ao pedido 
conterá indicações precisas sobre o local, data, natureza e 
circunstâncias do fato criminoso, identidade do 
extraditando, e, ainda, cópia dos textos legais sobre o 
crime, a pena e sua prescrição. 
§ 1º O encaminhamento do pedido por via diplomática 
confere autenticidade aos documentos. 
§ 2º Não havendo tratado ou convenção que disponha em 
contrário, os documentos indicados neste artigo serão 
Estácio- Pará 
Acadêmico: 
 
acompanhados de versão oficialmente feita para o idioma 
português no Estado requerente. 
§ 2º Não havendo tratado que disponha em contrário, os 
documentos indicados neste artigo serão acompanhados de 
versão oficialmente feita para o idioma português no Estado 
requerente. 
2. Judiciária: o STF ele analisa os requisitos para que haja 
ou não a extradição. STF faz análise objetiva e formal, não 
faz análise dos fatos ou investiga o processo judicial. 
Capacidade contenciosa limitada. 
3. Administrativa: o Presidente da República toma a decisão 
final, não sendo vinculado ao STF. 
Refúgio: refugiados não podem ser extraditados. 
Importante: há uma diferença entre o conceito de 
extradição e o conceito de entrega (quando o indivíduo é 
entregue para o Tribunal Penal Internacional. 
 
a) Cargos Privativos de Brasileiros Natos previstos na 
CF, art.12: 
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros 
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta 
Constituição. 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 
ATENÇÃO: brasileiro naturalizado pode ser Ministro 
das Relações Exteriores. 
b) Restrições à empresas jornalísticas e de 
radiodifusão: 
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de 
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de 
pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que 
tenham sede no País. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 36, de 2002) 
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do 
capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e 
de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá 
pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou 
naturalizados há mais de dez anos, que exercerão 
obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o 
conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 36, de 2002) 
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e 
direção da programação veiculada são privativas de 
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em 
qualquer meio de comunicação social. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 36, de 2002) 
 
Ponto 5 – Direito Internacional e o NOVO CPC 
Competência Internacional (art. 21 a 24) 
 
O que é? 
Hipóteses em que a Justiça Brasileira é competente para 
julgar uma demanda. 
Quais são os tipos? 
1- COMPETÊNCIA CONCORRENTE 
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira 
processar e julgar as ações em que: 
I – o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver 
domiciliado no Brasil; 
II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; 
III – o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no 
Brasil. 
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, 
considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica 
estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. 
ATENÇÃO – NOVIDADE!!!!!!!! 
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira 
processar e julgar as ações: 
I - de alimentos, quando: 
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; 
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou 
propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de 
benefícios econômicos; 
II - decorrentes de relações de consumo, quando o 
consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; 
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se 
submeterem à jurisdição nacional. 
 
2- COMPETÊNCIA EXCLUSIVA 
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com 
exclusão de qualquer outra: 
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no 
Brasil; 
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à 
confirmação de testamento particular e ao inventário e à 
partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da 
herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha 
domicílio fora do território nacional; 
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união 
estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, 
ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou 
tenha domicílio fora do território nacional. 
 
ATENÇÃO – NOVIDADE!!!!!!!! 
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o 
processamento e o julgamento da ação quando houver 
cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em 
contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. 
§ 1
o
 Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de 
competência internacional exclusivaprevistas neste 
Capítulo. 
Ponto 4 – Direito Internacional e o NOVO CPC - 
Cooperação Jurídica Internacional (art. 26 e ss) 
 
ATENÇÃO – NOVIDADE!!!!!!!! 
 
Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida 
por tratado de que o Brasil faz parte e observará: 
I - o respeito às garantias do devido processo legal 
no Estado requerente; 
II - a igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao 
acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-
se assistência judiciária aos necessitados; 
Estácio- Pará 
Acadêmico: 
 
III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses 
de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado 
requerente; 
IV - a existência de autoridade central para recepção 
e transmissão dos pedidos de cooperação; 
V - a espontaneidade na transmissão de informações 
a autoridades estrangeiras. 
§ 1
o
 Na ausência de tratado, a cooperação jurídica 
internacional poderá realizar-se com base em 
reciprocidade, manifestada por via diplomática. 
§ 4
o
 O Ministério da Justiça exercerá as funções de 
autoridade central na ausência de designação específica. 
Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por 
objeto: 
I - citação, intimação e notificação judicial e 
extrajudicial; 
II - colheita de provas e obtenção de informações; 
III - homologação e cumprimento de decisão; 
IV - concessão de medida judicial de urgência; 
V - assistência jurídica internacional; 
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial 
não proibida pela lei brasileira. 
Do Auxílio Direto 
É o instrumento de colaboração internacional, por meio do 
qual se cumpre a solicitação de uma autoridade estrangeira. 
No auxílio direto o pedido é encaminhado pela autoridade 
central ao órgão que deverá realizar o ato processual 
solicitado, sem que para isso seja necessária a expedição de 
carta rogatória. Como se vê, o auxílio direto busca dar maior 
agilidade ao processo, mediante assistência mútua entre os 
Estados no exercício das suas respectivas funções 
jurisdicionais. 
Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer 
diretamente de decisão de autoridade jurisdicional 
estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. 
Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada 
pelo órgão estrangeiro interessado à autoridade central, 
cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a 
clareza do pedido. 
Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o 
Brasil faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos: 
I - obtenção e prestação de informações sobre o 
ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou 
jurisdicionais findos ou em curso; 
II - colheita de provas, salvo se a medida for adotada 
em processo, em curso no estrangeiro, de competência 
exclusiva de autoridade judiciária brasileira; 
III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não 
proibida pela lei brasileira. 
Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-á 
diretamente com suas congêneres e, se necessário, com 
outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e 
pela execução de pedidos de cooperação enviados e 
recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições 
específicas constantes de tratado. 
Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a 
autoridade central o encaminhará à Advocacia-Geral da 
União, que requererá em juízo a medida solicitada. 
Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a 
medida solicitada quando for autoridade central. 
Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser 
executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo 
que demande prestação de atividade jurisdicional. 
 
Da Carta Rogatória 
Para que serve? 
São utilizadas para que um tribunal realize atos fora de sua 
jurisdição, ou seja, é o pedido de um juiz ligado a uma 
jurisdição para que o juiz de outra jurisdição cumpra alguma 
ordem do processo judicial (fazer citação, pedir pagamento, 
produzir uma prova). 
 
Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o 
Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e 
deve assegurar às partes as garantias do devido processo 
legal. 
§ 1
o
 A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao 
atendimento dos requisitos para que o pronunciamento 
judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil. 
§ 2
o
 Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do 
pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade 
judiciária brasileira. 
HÁ concessão do exequatur à carta rogatória pelo 
Superior Tribunal de Justiça 
Homologação de Sentença Estrangeira 
Art. 963. Constituem requisitos indispensáveis à 
homologação da decisão: 
I - ser proferida por autoridade competente; 
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a 
revelia; 
III - ser eficaz no país em que foi proferida; 
IV - não ofender a coisa julgada brasileira; 
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição 
que a dispense prevista em tratado; 
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública. 
 
Procedimento de homologação 
LINDB Art. 15. Será executada no Brasil, a sentença 
proferida no estrangeiro, que reúna osseguintes requisitos: 
(a) haver sido proferida por juiz competente. 
(b) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente 
verificado revelia. 
(c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades 
necessárias para a 
execução no lugar em que foi proferida. 
(d) estar traduzida por intérprete autorizado. 
(e) ter sido homologada por Superior Tribunal de Justiça. 
Ponto 6 – Direito Internacional e o Direito Aplicável 
Determinação do Direito Material Aplicável 
LINDB 
Artigo Objeto de 
Conexão(Qual 
direito?) 
Elemento de 
Conexão(lei de 
qual país?) 
7º caput Nome, capacidade, 
personalidade, direito 
de família 
Domicílio da 
pessoa 
7º ,parag. 1º Impedimentos e 
formalidades de 
celebração do 
casamento 
Lugar do 
casamento 
Estácio- Pará 
Acadêmico: 
 
7º , parag.3º Invalidade do 
casamento 
1º domicílio 
conjugal se 
domicílio dos 
noivos diferente 
7º, parag.4º Regime de bens no 
casamento 
1º domicílio 
conjugal se 
domicílio dos 
noivos diferente 
8º , caput Direitos reais(posse, 
propriedade e garantia 
de bens)- bens imóveis 
Lei do país onde 
está situado o 
bem 
8º, parag. 2º Penhor Lei daquele em 
que se encontra a 
posse da coisa. 
9º,caput Obrigações Lei do país onde 
a obrigação foi 
constituída 
9º,parag.2º Obrigações contratuais Lei do país onde 
o contrato foi 
celebrado 
(residência do 
proponente) 
10, caput Sucessões (quando 
filho e cônjuge 
estrangeiros) 
Lei do último 
domicílio do de 
cujus 
10, parag.1º Sucessões(quando 
filho ou cônjuge 
brasileiro(s) 
Lei brasileira ou 
da nacionalidade 
do de cujus, a 
mais benéfica ao 
brasileiro 
 
 
Ponto 8 – Direito da Integração e Mercosul 
 
DIREITO DA INTEGRAÇÃO 
Zona de livre comércio – objetiva facilitar a integração 
econômica por meio da redução 
progressiva das barreiras tarifárias entre os países do 
bloco. 
União Aduaneira – redução progressiva das barreiras 
tarifárias além de uma tarifa externa comum, ou seja, 
há uma tentativa de se uniformizar o tratamento em 
relação a terceiros países. 
Mercado Comum – livre circulação de bens, serviços, 
pessoas e capitais. 
União Monetária – além das características do 
mercado comum, ela apresenta uma moeda em 
comum entre os países membros. 
 
MERCOSUL 
Iniciou-seno eixo Brasil-Argentina, como uma 
integração econômica que se ampliou com o tempo. 
Hoje os membros são o Brasil, a Argentina, o Uruguai, 
o Paraguai e a Venezuela. Além destes, há alguns 
Estados associados: Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e 
Equador. O Suriname e a Guiana são por enquanto 
apenas Estados observadores. Em 2012 tem-se a 
entrada da Venezuela e o protocolo de adesão da 
Bolívia, que demonstra interesse em se integrar ao 
processo. O regionalismo aberto que também o 
caracteriza seria a preocupação em expandir a 
integração para além da área comercial. 
Criado em 1991 no Tratado de Assunção, ele é 
caracterizado como um Mercado Comum, hoje, 
porém, ele é considerado uma União Aduaneira 
Imperfeita. Isto porque a tarifa externa comum (TEC) 
possui exceções a alguns produtos. A livre circulação 
de bens, serviços, capitais e pessoas ainda não está 
implementada. 
1991 – Protocolo de Brasília – trata da solução de 
controvérsias no bloco. 
1992 – Protocolo de Las Leñas – trata de uma 
cooperação jurídica entre os países do bloco. 
1994 – Protocolo de Ouro Preto – estabelece a 
personalidade Jurídica do Mercosul – Sujeito de 
Direito Internacional. Estabelece também a estrutura 
institucional do Mercosul, além da necessidade do 
consenso para a tomada das decisões do grupo. 
1998 – Protocolo de Ushuaia – Cláusula Democrática 
do Mercosul – instituições democráticas são um dos 
pilares para o aprofundamento do Mercosul. 
2002 – Protocolo de Olivos – define os sistema de 
solução de controvérsias do Mercosul, aprofunda e 
desenvolve o que iniciou-se em Brasília. 
2011 – Protocolo de Montevidéu – chamado de 
Ushuaia 2 – reforça a característica 
democrática do bloco. 
 
PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO MERCOSUL 
CMC – Conselho Mercado Comum – Órgão superior, 
principal, do Mercosul. Responsável pela condução 
política do processo de integração. Exerce a 
personalidade jurídica do bloco. 
GMC – Grupo Mercado Comum – Órgão executivo (e 
administrativo) do Mercosul. 
 
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS 
O documento essencial para esta análise é o 
protocolo de Olivos (2002). Estabelece: 
Negociações diretas – art.4º 
Processo opcional GMC – que poderá atuar como 
mediador. 
Arbitragem ad doc – painel de árbitros que irão 
analisar a controvérsia. 
Tribunal Permanente de Revisão (TPR) – traz a 
possibilidade de recurso (duplo grau), como disposto 
no artigo 17, onde se analisará somente questões de 
direito. No entanto, no artigo 23 diz que se as partes 
assim quiserem, elas podem ir direto para o TPR, no 
qual ele fará uma análise tanto de fato quanto de 
direito. 
Existe também a possibilidade de acessos de 
empresas e pessoas ao processo de solução de 
controvérsias do Mercosul, mas é feita de maneira 
indireta via sessão nacional do país no grupo mercado 
comum. 
 
INSTÂNCIA INTERGOVERNAMENTAL 
 
A integração do Mercosul é intergovernamental, ou 
seja, não há instâncias supranacionais (superiores), 
mas é baseado no consenso. Não há efeito direto - 
não se pode invocar uma normativa do Mercosul em 
Estácio- Pará 
Acadêmico: 
 
um tribunal nacional, pois primeiro é necessário que 
tal normativa seja internalizada pela legislação 
brasileira. Também não há aplicabilidade imediata, 
pois um juiz não pode de imediato aplicar uma lei do 
Mercosul, ele precisa aplicar a lei brasileira. O STF já 
reconheceu estas duas características como parte 
característica do Mercosul (Acórdão Porta Rogatória 
8279-RepArg1998) 
 
 
Ponto 9 – Direito Marítimo 
 
 
LIMITES DO ESTADO 
Composição do território 
• Espaço terrestre: definições de fronteiras, espaço 
territorial, o solo do Estado. 
• Espaço aéreo: é a área acima do espaço terrestre, onde o 
Estado exerce soberania. 
Tem um limite: depois de determinado ponto passa a ser 
espaço sideral. 
• Espaço marítimo: domínio marítimo foi regulamentado na 
Convenção de Montego Bay 
de 1982 (Convenção sobre o Direito do Mar): 
− Mar territorial: espaço em que o Estado pode exercer a sua 
soberania máxima e efetiva, limite: 12 milhas a partir da 
linha de base (do limite do espaço territorial em direção ao 
mar). 
− Zona contígua: 12 milhas, ou 24 milhas a partir da linha 
de base. Na zona contígua as ações que o Estado pode fazer 
são de fiscalização, liberdade de ação, controle de atividade 
suspeita. 
− Zona econômica exclusiva: 200 milhas a partir da linha de 
base. Exercício de direito soberano por parte daquele 
Estado: exclusividade de pesca, prospecção, colher material 
que pode ser comercializado. 
− Plataforma continental: de 200 milhas até 350 a 
partir da linha de base, fronteiras para o Estado 
pescar, extrair minerais, algas para estudo 
genético, pesquisas cientificas etc. 
Alguns países escandinavos têm problemas em 
relação às fronteiras, levando os casos à Corte 
Internacional de Justiça. 
Caso da Plataforma Continental do Mar do 
Norte: o direito do Estado soberano sobre sua 
plataforma continental tem por fundamento a 
soberania que ele exerce sobre o território – ou 
seja, a plataforma continental é o prolongamento 
natural do território. O domínio territorial do 
Estado vai até a plataforma continental, depois 
disse temos o alto mar (patrimônio comum da 
humanidade, não é domínio soberano de nenhum 
Estado). 
 
 
 
 
 
DIREITOS HUMANOS 
 
Princípio da Subsidiariedade 
Afirmação histórica – positivação (marcos); 
Internacionalização dos Direitos Humanos – Justiça 
Internacional 
a) DUDH/48 (global); 
b) Pactos de Direitos/66 (global); 
c) Pacto de San José da Costa Rica/69 (regional)*** 
 
 Conceito 
Os direitos humanos estão firmados pelas normas 
jurídicas de âmbito internacional que se reconhecem ao ser 
humano, independentemente de sua vinculação com 
determinada ordem Constitucional. 
 Os direitos fundamentais , segundo a maior parte da 
moderna doutrina constitucional, são aqueles reconhecidos 
e vinculados à esfera do Direito Constitucional de 
determinado Estado (SARLET, 2009a, pp. 30-31). 
 
 Classificação 
 
Direitos de 1ª Geração: surgem com a Revolução Francesa 
(1787-1789). As características desta geração são: a) Os 
direitos são individuais (liberdades públicas); b) O Estado 
tem uma postura negativa (abstenção) = não interfere na 
vida do indivíduo de maneira alguma; c) A marca é a 
liberdade. 
Direitos de 2ª Geração: surgem com as Constituições 
Mexicana (1917), Russa (1918) e de Weimer (1919). As 
características desta geração são: a) Os direitos 
caracterizam-se em direitos econômicos e sociais; b) O 
Estado tem uma postura positiva (fazeres) = interfere na 
vida do indivíduo de maneira a, digamos, protegê-lo; c) A 
marca é igualdade. 
Direitos de 3ª Geração. Características: a) São direitos 
relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio 
ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao 
direito de propriedade sobre o patrimônio comum da 
humanidade e ao direito de comunicação. São direitos 
transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à 
Estácio- Pará 
Acadêmico: 
 
proteção do gênero humano; b) Pode-se dizer que são os 
direitos difusos e coletivos. c) A marca é a fraternidade ou a 
solidariedade 
 
 Características 
Universalidade (universal => todos tem dignidade => a 
dignidade é o conceito que unifica toda a raça humana: 
independentemente de sua origem, cor, etnia, sexo, idade, 
condição social, religião, crença política, situação penal e 
outras características individuais e sociais, todos os seres 
humanos possuem a mesma dignidade e, por isso, devem ser 
igualmente respeitados.); 
Imprescritibilidade (não prescreve => não se perde os 
direitos humanos);Inalienabilidade (inalienável => não se pode alienar a 
dignidade => ausência de conteúdo patrimonial direto => 
são intransferíveis, inegociáveis); 
Historicidade (mudanças, evolução, ampliação do direito ao 
longo dos anos, como, p. ex. o direito à liberdade que surge 
após a Revolução Francesa; e o direito à igualdade que surge 
com as Constituições Mexicana, Russa e de Weimer); 
Irrenunciabilidade (não é possível abrir mão desses direitos). 
 
Dignidade da pessoa humana. 
 
Atributo inerente ao ser humano. Vetor de união e 
atração de todos os direitos humanos. 
 
 
Ponto 5: Sistema Interamericano de Direitos Humanos . 
O Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos 
Humanos foi desenvolvido no âmbito da Organização dos 
Estados Americanos (OEA). 
 Tal sistema baseia-se, fundamentalmente, no trabalho de 
dois órgãos: 
 A Comissão Interamericana de Direitos Humanos - 
CIDH 
 A Corte Interamericana de Direitos Humanos - 
Corte 
Cada um deles está composto por sete membros, nomeados 
e eleitos pelos Estados na Assembléia-Geral da OEA. 
Os membros atuam individualmente, isto é, sem nenhuma 
vinculação com os seus governos, e também não 
representam o país de sua nacionalidade. 
 
 
 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL E CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
DUDH/ 1948 
Art. 1° - Todas as pessoas nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos. São dotados de razão e 
consciência e devem agir em relação uns aos outros 
com espírito de fraternidade. 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO 
BRASIL (CF) – 1988 
Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito 
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade (...) 
 
 Art. 2° - 
 1. Toda pessoa tem capacidade para gozar os 
direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração 
sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, 
sexo, língua, religião, opinião política ou de outra 
natureza, origem nacional ou social, riqueza, 
nascimento, ou qualquer outra condição. 
 
 PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
 
 PRINCÍPIO DA IGUALDADE 
 
 
CF/88 
• Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade (...) 
 I - homens e mulheres são iguais em direitos e 
obrigações, nos termos desta Constituição; 
 
 PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
 PRINCÍPIO DA IGUALDADE 
 
DUDH 
• Art. 3° - Toda pessoa tem direito à vida, à 
liberdade e à segurança pessoal. 
 
CF/88 
• Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade (...) 
 
DUDH 
• Art. 4° - Ninguém será mantido em escravidão 
ou servidão; a escravidão e o tráfico de 
escravos estão proibidos em todas as suas 
formas. 
 
CF/88 
• Art. 5° - 
• III - ninguém será submetido a tortura nem a 
tratamento desumano ou degradante; 
• XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória 
dos direitos e liberdades fundamentais. 
 
DUDH 
• Art. 5° - Ninguém será submetido a tortura, 
nem a tratamento ou castigo cruel, desumano 
ou degradante. 
 
• Art. 5° - 
• III - ninguém será submetido a tortura, nem a 
tratamento desumano ou degradante; 
• XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e 
insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, 
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, 
por eles respondendo os mandantes, os executores e 
os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
 
DUDH 
• Art. 6° - Toda pessoa tem o direito de ser, em 
todos os lugares, reconhecido como pessoa 
perante a lei. 
 
CF/88 
• Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e 
do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
 (…) 
 III - a dignidade da pessoa humana. 
• Art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se 
nas suas relações internacionais pelos seguintes 
princípios: 
 (…) 
 II - prevalência dos direitos humanos . 
 
 
DUDH 
• Art. 7° - Todos são iguais perante a lei e tem 
CF/88 
• Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
 
 
direito, sem qualquer distinção, a igual proteção 
da lei. Todos têm direito a igual proteção 
contra qualquer discriminação que viole a 
presente Declaração e contra qualquer 
incitamento a tal discriminação . 
 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade (...) 
 § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta 
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos 
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais 
em que a República Federativa do Brasil seja parte . 
 
DUDH 
• Art. 8° - Toda pessoa tem direito a receber dos 
tribunais nacionais competentes remédio 
efetivo para os atos que violem os direitos 
fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela 
constituição ou pela lei. 
 
CF/88 
• Habeas Corpus (art. 5°, LXVIII); 
• Mandado de Segurança (art. 5°, LXIX e LXX); 
• Mandado de Injunção (art. 5°,LXXI); 
• Habeas Data (art. 5°,LXXII). 
 
DUDH 
• Art. 9° - Ninguém será arbitrariamente preso, 
detido ou exilado. 
 
CF/88 
• Art. 5° - 
• LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus 
bens sem o devido processo legal; 
• LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito 
ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade 
judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente militar, 
definidos em lei. 
 
DUDH 
Art. 10 - Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
uma justa e pública audiência por parte de um tribunal 
independente e imparcial, para decidir de seus direitos e 
deveres ou do fundamento de qualquer acusação 
criminal contra ele 
CF/88 
• Art. 5° - 
• LIII - ninguém será processado nem sentenciado 
senão pela autoridade competente; 
• LV - aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os 
meios e recursos a ela inerentes. 
 
DUDH 
• Art. 11 - 
• 1. Todo o homem acusado de um ato delituoso 
tem o direito de ser presumido inocente até que 
a sua culpabilidade tenha sido provada de 
acordo com a lei, em julgamento público no 
qual lhe tenham sido asseguradas todas as 
garantias necessárias a sua defesa. 
 
CF/88 
• Art. 5° 
• LV - aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os 
meios e recursos a ela inerentes ; 
• LVII - ninguém será considerado culpado até o 
trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
 
DUDH 
• Art. 11 – 
• 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer 
ação ou omissão que, no momento, não 
constituiam delito perante o direito nacional ou 
internacional. Também não será imposta pena 
mais forte do que aquela que, no momento da 
prática, era aplicável ao ato delituoso. 
 
CF/88 
• Art. 5° - 
• XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, 
nem pena sem prévia cominaçãolegal; 
• XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar 
o réu. 
 
DUDH 
• Art. 12 - Ninguém será sujeito a interferências 
na sua vida privada, na sua família, no seu lar 
ou na sua correspondência, nem a ataques a 
sua honra e reputação. Todo o homem tem 
direito à proteção da lei contra tais 
interferências ou ataques. 
 
CF/88 
• Art. 5° - 
• X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a 
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito 
a indenização pelo dano material ou moral decorrente 
de sua violação; 
• XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém 
nela podendo penetrar sem consentimento do 
morador, salvo em caso de flagrante delito ou 
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, 
por determinação judicial; 
 
 
• XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas , salvo, no último caso, por 
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal. 
 
DUDH 
• Art. 13 – 
• 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
locomoção e residência dentro das fronteiras de 
cada Estado. 
• 2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer 
país, inclusive o próprio, e a este regressar. 
 
CF/88 
• Art. 5° - 
• LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre 
que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer 
violência ou coação em sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. 
• XV - é livre a locomoção no território nacional em 
tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos 
da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus 
bens. 
 
DUDH 
• Art. 14 – 
• 1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o 
direito de procurar e de gozar asilo em outros 
países. 
• 2. Este direito não pode ser invocado em casos 
de perseguição legitimamente motivada por 
crimes de direito comum ou por atos contrários 
aos objetivos e princípios das Nações Unidas . 
 
CF/88 
• Art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se 
nas suas relações internacionais pelos seguintes 
princípios: 
 (...) 
• X - concessão de asilo político. 
 
DUDH 
• Art. 15 – 
• 1. Toda pessoa tem direito a uma 
nacionalidade. 
• 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
nacionalidade, nem do direito de mudar de 
nacionalidade. 
 
CF/88 
• Art. 12 - São brasileiros: 
• I – natos 
 (…) 
• II – naturalizados 
 (…) 
• Lei n° 818/1949. 
 
DUDH 
• Art. 16 – 
• 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem 
qualquer restrição de raça, nacionalidade ou 
religião, tem o direito de contrair matrimônio e 
fundar uma família. Gozam de iguais direitos 
em relação ao casamento, sua duração e sua 
dissolução. 
• 2. O casamento não será válido senão com o 
livre e pleno consentimento dos nubentes. 
• 3. A família é o núcleo natural e fundamental 
da sociedade e tem direito à proteção da 
sociedade e do Estado. 
 
CF/88 
• Art. 226 - A família, base da sociedade, tem especial 
proteção do Estado. 
 (…) 
• § 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade 
conjugal são exercidos igualmente pelo homem e 
pela mulher. 
• § 6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo 
divórcio, após prévia separação judicial por mais de 
um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada 
separação de fato por mais de dois anos. 
 
DUDH 
• Art. 17 – 
• 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou 
em sociedade com outros. 
• 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
propriedade. 
 
CF/88 
• Art. 5° - 
• XXII - é garantido o direito de propriedade; 
• XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para 
desapropriação por necessidade ou utilidade pública, 
ou por interesse social, mediante justa e prévia 
indenização em dinheiro, ressalvados os casos 
previstos nesta Constituição. 
 
DUDH 
• Art. 18 – Toda pessoa tem direito à liberdade 
de pensamento, consciência e religião; este 
direito inclui a liberdade de mudar de religião 
ou crença e a liberdade de manifestar essa 
CF/88 
• Art. 5° - 
• IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo 
vedado o anonimato; 
• VI - é inviolável a liberdade de consciência e de 
 
 
religião ou crença, pelo ensino, pela prática, 
pelo culto e pela observâcia, isolada ou 
coletivamente, em público ou em particular. 
 
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos 
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos 
locais de culto e a suas liturgias. 
 
DUDH 
• Art. 19 – Toda pessoa tem direito à liberdade 
de opinião e expressão; este direito inclui a 
liberdade de, sem interferências, ter opiniões e 
de procurar, receber e transmitir informações e 
idéias por quaisquer meios, independentemente 
de fronteiras. 
 
• CF/88 
• Art. 5° - 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, 
científica e de comunicação, independentemente de censura 
ou licença 
DUDH 
• Art. 20 – 
• 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
reunião e associação pacíficas. 
 
CF/88 
• Art. 5° 
• XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem 
armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não 
frustrem outra reunião anteriormente convocada para 
o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à 
autoridade competente; 
• XVII - é plena a liberdade de associação para fins 
lícitos, vedada a de caráter paramilitar. 
 
DUDH 
• Art. 20 
• 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de 
uma associação. 
 
CF/88 
• Art. 5° 
• XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou 
a permanecer associado. 
 
DUDH 
• Art. 21 – 
• 1. Todo o homem tem o direito de tomar parte 
no governo de seu país diretamente ou por 
intermédio de representantes livremente 
escolhidos. 
• 2. Todo o homem tem igual direito de acesso ao 
serviço público do seu país. = PRINCÍPIO DA 
IMPESSOALIDADE. 
 
CF/88 
• Art. 1° - 
• Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que 
o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição. 
• Art. 14 - A soberania popular será exercida pelo 
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com 
valor igual para todos, e, nos termos da lei (...) 
 
DUDH 
• Art. 21 - 
• 3. A vontade do povo será a base da autoridade 
do governo; esta vontade será expressa em 
eleições periódicas e legítimas, por sufrágio 
universal, por voto secreto ou processo 
equivalente que assegure a liberdade de voto. 
 
CF/88 
• Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e 
do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
• I - a soberania. 
• Art. 14 - A soberania popular será exercida pelo 
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com 
valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
• I - plebiscito; 
• II - referendo; 
• III - iniciativa popular. 
 
DUDH 
• Art. 22 – Toda pessoa, como membro da 
sociedade, tem direito à segurança social e à 
realização, pelo esforço nacional, pela 
cooperação internacional e de acordo com a 
organização e recursos de cada Estado, dos 
direitos econômicos, sociais e culturais 
indispensáveis à sua dignidade e ao livre 
desenvolvimento de sua personalidade. 
 
CF/88 
• Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da 
República Federativa do Brasil: 
• I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
• II - garantir o desenvolvimento nacional; 
• III - erradicar a pobrezae a marginalização e reduzir 
as desigualdades sociais e regionais ; 
• IV - promover o bem de todos, sem preconceitos 
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de discriminação. 
• Art. 4°. IX - cooperação entre os povos para o 
progresso da humanidade. 
 
 
 
DUDH 
• Art. 23 – 
• 1. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre 
escolha de emprego, a condições justas e 
favoráveis de trabalho e à proteção contra o 
desemprego. 
 
CF/88 
• Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: 
• I - relação de emprego protegida contra despedida 
arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei 
complementar, que preverá indenização 
compensatória, dentre outros direitos; 
• II - seguro-desemprego, em caso de desemprego 
involuntário. 
 
DUDH 
• Art. 23 – 
• 2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem 
direito a igual remuneração por igual trabalho. 
 
CF/88 
• Art. 7° - 
• XXX - proibição de diferença de salários, de 
exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 
 
DUDH 
• Art. 23 – 
• 3. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma 
remuneração justa e satisfatória, que lhe 
assegure, assim como a sua família, uma 
existência compatível com a dignidade 
humana, e a que se acrescentarão, se 
necessário, outros meios de proteção social. 
 
CF/88 
• Art. 7° - 
• IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente 
unificado, capaz de atender a suas necessidades 
vitais básicas e às de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, 
higiene, transporte e previdência social, com 
reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para 
qualquer fim; 
• V - piso salarial proporcional à extensão e à 
complexidade do trabalho; 
• VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em 
convenção ou acordo coletivo; 
• VII - garantia de salário, nunca inferior ao 
mínimo, para os que percebem remuneração 
variável. 
 
DUDH 
• Art. 23 – 
• 4. Toda pessoa tem direito a organizar 
sindicatos e a neles ingressar para proteção de 
seus interesses. 
 
CF/88 
• Art. 8° - É livre a associação profissional ou sindical 
(...) 
 
DUDH 
• Art. 24 – Toda pessoa tem direito a repouso e 
lazer, inclusive a limitação razoável das horas 
de trabalho e a férias remuneradas periódicas. 
 
CF/88 
• Art. 7° - 
• XIII - duração do trabalho normal não superior a oito 
horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada 
a compensação de horários e a redução da jornada, 
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
• XV - repouso semanal remunerado, 
preferencialmente aos domingos; 
• XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo 
menos, um terço a mais do que o salário normal. 
 
DUDH 
• Art. 25 – 
• 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida 
capaz de assegurar a si e a sua família saúde e 
bem estar, inclusive alimentação, vestuário, 
habitação, cuidados médicos e os serviços 
sociais indispensáveis, e direito à segurança em 
caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, 
velhice ou outros casos de perda de meios de 
subsistência em circunstâncias fora de seu 
controle. 
 
CF/88 
• Art. 7° - 
• IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente 
unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, 
higiene, transporte e previdência social, com 
reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para 
qualquer fim; 
• V - piso salarial proporcional à extensão e à 
complexidade do trabalho; 
 
 
• VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, 
para os que percebem remuneração variável; 
• XXIV – aposentadoria. 
 
DUDH 
• Art. 25 – 
• 2. A maternidade e a infância têm direito a 
cuidados e assistência especiais. Todas as 
crianças, nascidas dentro ou fora do 
matrimônio, gozarão da mesma proteção social. 
 
CF/88 
• Art. 203 - A assistência social será prestada a quem 
dela necessitar, independentemente de contribuição à 
seguridade social, e tem por objetivos: 
• I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à 
adolescência e à velhice. 
• Art. 227: § 6º - Os filhos, havidos ou não da relação 
do casamento, ou por adoção, terão os mesmos 
direitos e qualificações, proibidas quaisquer 
designações discriminatórias relativas à filiação. 
 
DUDH 
• Art. 26 – 
• 1. Toda pessoa tem direito à instrução 
(educação). A instrução será gratuita, pelo 
menos nos graus elementares e fundamentais. A 
instrução elementar será obrigatória. A 
instrução técnica profissional será acessível a 
todos, bem como a instrução superior, esta 
baseada no mérito. 
 
CF/88 
• Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada 
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. 
• Art. 208 - O dever do Estado com a educação será 
efetivado mediante a garantia de: 
• I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, 
assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos 
os que a ele não tiveram acesso na idade própria; 
• V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da 
pesquisa e da criação artística, segundo a 
capacidade de cada um. 
 
DUDH 
• Art. 26 – 
• 2. A instrução será orientada no sentido do 
pleno desenvolvimento da personalidade 
humana e do fortalecimento do respeito pelos 
direitos do homem e pelas liberdades 
fundamentais. A instrução promoverá a 
compreensão, a tolerância e amizade entre 
todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e 
coadjuvará as atividades das Nações Unidas em 
prol da manutenção da paz. 
• 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha 
do gênero de instrução que será ministrada. 
 
CF/88 
• Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada 
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. 
• Art. 229 - Os pais têm o dever de assistir, criar e 
educar os filhos menores , e os filhos maiores têm o 
dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência 
ou enfermidade. 
 
DUDH 
• Art. 27 – 
• 1. Todo o homem tem o direito de participar 
livremente da vida cultural da comunidade, 
de fruir as artes e de participar do progresso 
científico e de fruir de seus benefícios. 
 
CF/88 
• Art. 214 - A lei estabelecerá o plano nacional de 
educação, de duração plurianual, visando à 
articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus 
diversos níveis e à integração das ações do Poder 
Público que conduzam à: 
• I - erradicação do analfabetismo; 
• II - universalização do atendimento escolar; 
• III - melhoria da qualidade do ensino; 
• IV - formação para o trabalho; 
• V - promoção humanística, científica e tecnológica 
do País. 
• Art. 215 - O Estado garantirá a todos o pleno 
exercício dos direitos culturais e acesso às fontes 
da cultura nacional, e apoiará e incentivará a 
valorização e a difusão das manifestações culturais. 
 
DUDH 
• Art. 27 – 
CF/88 
• Art. 5° - 
 
 
• 2. Todo o homem tem direito à proteção dos 
interesses morais e materiais decorrentes de 
qualquer produção científica, literária ou 
artística da qual sejaautor. 
 
• XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de 
utilização, publicação ou reprodução de suas obras , 
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei 
fixar; 
• XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
 a) a proteção às participações individuais em obras 
coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive 
nas atividades desportivas; 
 b) o direito de fiscalização do aproveitamento 
econômico das obras que criarem ou de que participarem aos 
criadores, aos intérpretes e às respectivas representações 
sindicais e associativas 
DUDH 
• Art. 28 – Toda pessoa tem direito a uma 
ordem social e internacional em que os 
direitos e liberdades estabelecidos na presente 
Declaração possam ser plenamente realizados. 
 
CF/88 
• Art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se 
nas suas relações internacionais pelos seguintes 
princípios: 
• I - independência nacional; 
• II - prevalência dos direitos humanos; 
• III - autodeterminação dos povos; 
• IV - não-intervenção; 
• V - igualdade entre os Estados; 
• VI - defesa da paz; 
• VII - solução pacífica dos conflitos; 
• VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
• IX - cooperação entre os povos para o progresso da 
humanidade; 
• X - concessão de asilo político. 
 
DUDH 
• Art. 29 – 
• 1. Toda pessoa tem deveres para com a 
comunidade, na qual o livre e pleno 
desenvolvimento de sua personalidade é 
possível. 
 
CF/88 
• Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e 
do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
 II - a cidadania. 
DUDH 
• Art. 29 – 
• 2. No exercício de seus direitos e liberdades, 
todo o homem estará sujeito apenas às 
limitações determinadas pela lei, 
exclusivamente com o fim de assegurar o 
devido reconhecimento e respeito dos direitos e 
liberdades de outrem e de satisfazer as justas 
exigências da moral, da ordem pública e do 
bem-estar de uma sociedade democrática. 
• 3. Esses direitos e liberdades não podem, em 
hipótese alguma, ser exercidos contrariamente 
aos objetivos e princípios das Nações Unidas. 
 
CF/88 
• Art. 5º - 
• II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de lei. 
 
DUDH 
• Art. 30 - Nenhuma disposição da presente 
Declaração pode ser interpretada como o 
reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou 
pessoa, do direito de exercer qualquer atividade 
ou praticar qualquer ato destinado à destruição 
de quaisquer direitos e liberdades aqui 
estabelecidos. 
 
CF/88 
• Art. 5° - 
• § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta 
Constituição não excluem outros decorrentes do 
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos 
tratados internacionais em que a República 
Federativa do Brasil seja parte.

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