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APS 2017 OBRAS DE TERRA

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
CURSO: Engenharia Civil
Obra de Implantação do Trevo de Triagem Norte
Aterro para construção de rodovia 
Trecho DF-003 a DF-002
Ana Paula Meireles .......................... RA: B85BGG-8.............. EC0Q30
Jéssyca Pimentel.............................. RA: B69062-3................ EC0Q30
Layriele Alves Ribeiro ..................... RA: B82CGE-1.............. EC0Q30
Michele Stefany da Silva................... RA: B6866I-2................ EC0Q30
BRASILIA/DF
AGOSTO/2017
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
CURSO: Engenharia Civil
Obra de Implantação do Trevo de Triagem Norte
Aterro para construção de rodovia 
Trecho DF-003 a DF-002
Trabalho apresentado a título de Atividade Prática Supervisionada e como requisito parcial à conclusão do 10º Semestre do curso de Engenharia Civil da Universidade Paulista – campus Brasília/DF.
 BRASILIA/DF
AGOSTO/2017
INTRODUÇÃO
De uma forma ou de outra, todas as obras de Engenharia Civil apoiam-se sobre o solo, além disso, muitas delas utilizam o próprio solo como elemento de construção, as barragens e os aterros de estradas, por exemplo.
Obras de Edifícios verticais, fundações, muros de contenção de solos para barragens e construções, estacas, blocos, cortes em rodovias e aterros para túneis, viadutos e pontes de uma forma geral, compactação dos solos para pavimentação asfáltica, e contenção dos taludes são os principais tipos de obras que são executadas com escavações e aterros.
O significado da palavra solo não é o mesmo para todas as ciências que estudam a natureza. Para fins de Engenharia Civil, ele é definido como uma mistura natural de um ou diversos minerais (às vezes com matéria orgânica) que podem ser separados por processos mecânicos simples, tais como, agitação em água ou manuseio. Em outras palavras, o solo é todo material que possa ser escavado, sem o emprego de técnicas especiais, como, por exemplo, explosivos.
Para o Engenheiro Civil, a necessidade do conhecimento das propriedades do solo vai além do seu aproveitamento como material de construção, pois o solo exerce um papel especial nas obras de Engenharia, uma vez que cabe a ele absorver as cargas aplicadas na sua superfície, e mesmo interagir com obras implantadas no seu interior. Todas as obras de Engenharia Civil se assentam sobre o terreno e, por isso, requerem que o comportamento do solo seja devidamente considerado. Assim, pode-se dizer que a Mecânica dos Solos estuda o comportamento do solo quando submetidos a tensões (como nas fundações) ou quando aliviados (como nas escavações) ou perante o escoamento de água nos seus vazios.
OBRAS DE TERRA 
“Uma obra de terra pode ser entendida como uma estrutura construída com solo ou blocos de rocha, isto é, na qual o solo e a rocha são os materiais de construção”. São consideradas obras de terra: as barragens de terra e de enroscamento, compactação de aterros, aterros sobre solos moles, aterros rodoviários e tratamento de fundações de barragem. A estas obras damos o nome de obras “artificiais”, ou seja, que têm influência do homem. Há casos em que o solo e arrocha intervêm como material natural, interessando a sua condição intacta, enquanto sua fundação requer tratamentos mecânicos, químicos (injeções), etc., por exemplo: aterros sobre solos moles; fundações de barragens de terra; de enroscamento e de concreto; e as obras de contenção de encostas naturais.
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
As obras civis só podem ser convenientemente projetadas, depois de um conhecimento adequado da natureza e da estrutura do terreno que vão ser implantadas.
A não observação de certos princípios de investigação ou mesmo negligência diante de obtenção de informações acerca do subsolo tem conduzido ruínas totais ou parciais em obras.
O custo de um programa de um programa de prospecção bem conduzido situa-se entre 0,5 a 1% do valor da obra. Projetos geotécnicos de qualquer natureza são normalmente executados com base em ensaios de campo, cujas medidas permitem uma definição satisfatória da estratigrafia do subsolo e uma estimativa realista das propriedades geomecânicas dos materiais envolvidos.
Informações que se Buscam em um Programa de Prospecção:
Área em planta, profundidade e espessura da camada de solo identificado;
Compacidade dos solos granulares e a consistência dos coesivos;
Profundidade do topo da rocha e suas características (litologia, área em planta, profundidade, grau de decomposição etc);
Localização do NA;
Extração de amostras indeformadas (ensaios mecânicos do solo).
3.1 Tipos de Prospecção Geotécnica
3.1.1 Processos Indiretos
Resistividade elétrica
Sísmica de refração
Não fornecem os tipos de solos prospectados, mas somente correlações entre estes e suas resistividades elétricas e suas velocidades de propagação de ondas sonoras.
3.1.2.	Processos Diretos
Permitem o reconhecimento do solo prospectado mediante análise de amostras, provenientes de furos executados, estas fornecem subsídios para um exame táctil-visual, além de executar ensaios de caracterização.
3.2.1.	Poços
Os poços são perfurados manualmente, com auxílio de pás e picaretas. Para que haja facilidade de escavação, o diâmetro mínimo deve ser da ordem de 60cm. A profundidade atingida é limitada pela presença do NA ou desmoronamento, quando então se faz necessário revestir o poço. Os poços permitem um exame visual das camadas do subsolo e de suas características de consistência e compacidade, por meio do perfil exposto em suas paredes. Permitem também a coleta de amostras indeformadas, em forma de blocos.
3.2.2. Trincheiras
As trincheiras são valas profundas, feitas mecanicamente com o auxílio de escavadeiras. Permite um exame visual contínuo do subsolo, segundo uma direção e, tal como nos poços, pode-se colher amostras indeformadas.
3.2.3. Sondagens a Trado
O trado é um equipamento manual de perfuração. Compõe-se de uma barra de torção horizontal conectada por uma luva T a um conjunto de hastes de avanço, em cuja extremidade se acopla uma cavadeira ou uma broca, geralmente em espiral.
A prospecção por trado é de simples execução, rápida e econômica. No entanto, as informações obtidas são apenas do tipo de solo, espessura de camada e posição do lençol freático. As amostras colhidas são de deformadas e situam-se acima do NA.
3.2.4. Sondagens de Simples Reconhecimento (SPT) e (SPT-T)
O método de sondagem à percussão, é o mais empregado no Brasil, é uma ferramenta rotineira e econômica, empregada em todo o mundo, permitindo a indicação da densidade de solos granulares, também aplicado à identificação da consistência de solos coesivos e mesmo de rochas brandas.
O SPT (Standard Penetration Test) constitui-se de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. A perfuração é realizada por tradagem ou circulação de água utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de escavação. As amostras representativas do solo são coletadas a cada metro de profundidade por meio de amostrador-padrão, diâmetro externo de 50mm. 
O procedimento de ensaio consiste na cravação deste amostrador no fundo de uma escavação (revestida ou não), usando um peso de 65kg, caindo de uma altura de 750mm. O valor do NSPT é o número de golpes necessário para fazer o amostrador penetrar 30cm, após uma cravação inicial de 15cm.
3.2.5. Sondagens Rotativas
É empregada na perfuração de rochas, de solos de lata resistência e matacões ou blocos de natureza rochosa. O equipamento compõe-se de uma haste metaliza rotativa, dotada, na extremidade, de um amostrador, que dispõe de uma coroa de diamante.
O movimento de rotação da haste é proporcionado pela sonda rotativa que se constituiu de um motor, de um elemento de transmissão de um fuso que imprime às hastes os movimentos de rotação, recuo e avanço. È possível à retirada de testemunhos de rochas para avaliar, dentre outras coisas,a integridade estrutural do maciço rochoso.
Métodos Semi-Diretos
Os valores obtidos possibilitam por meios de correlações indiretas informações sobre as naturezas dos solos. Foram desenvolvidos por causa das dificuldades de amostrar certos tipos de solos, como areias puras e argilas moles. Não fornecem o tipo de solo, mas somente certas características de comportamento mecânico, obtidas mediantes correlações. Ex: Vane-test, CPT, CPTU, DMT, PMT entre outros.
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 
Segundo Barros (1997), vários tipos de obras em solos, tais como construções de estradas de rodagem, barragens, muros de arrimo e aeroporto exigem movimentos de terra (terraplenagem) constituídos por cortes e aterros executado pelo homem. Os solos destinados aos aterros deverão ser, invariavelmente, compactados.
Um solo, quando transportado e depositado para a construção de um aterro, fica num estado relativamente fofo e heterogêneo e, portanto, além de pouco resistente e muito deformável, apresenta comportamento diferente de local para local. A compactação tem em vista estes dois aspectos: aumentar a intimidade de contato entre os grãos e tornar o aterro mais homogêneo. O aumento da densidade ou redução do índice de vazios é desejável não por si, mas porque diversas propriedades de solo melhoram com isto (PINTO, 2002).
A Compactação do solo é necessária por 3 motivos:
1 – Diminuir a compressibilidade do solo, a fim de evitar recalques excessivos.
2 – Aumentar a resistência ao cisalhamento.
3 – Diminuir a permeabilidade.
A compactação de um solo é a sua densificação por meio de equipamento mecânico, geralmente um rolo compactador, embora, em alguns casos, como em pequenas valetas, até soquetes manuais possam ser empregados.
Compactação: Operação por processo manual ou mecânico, destinada a reduzir o volume dos vazios de um solo ou outro material, com a finalidade de aumentar-lhe a massa específica, resistência e estabilidade (DNIT, 2009).
Aterros: Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (Off sets) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada (DNIT, 2009).
Os materiais utilizados em aterros são provenientes das escavações referentes à execução dos cortes e da utilização dos empréstimos, devidamente caracterizados e selecionados com base nos estudos geotécnicos desenvolvidos através do projeto de engenharia. 
Figura 1- Compactação de Terra. Fonte: Portal Metálica
5.1 ATERROS SOBRE SOLOS MOLES
Os solos moles são compostos por sedimentos argilosos com valores de SPT ≤ 4, ou seja, argilas moles ou areias argilosas fofas de deposição recente. Segundo a obra Aterros sobre solos moles, estes tipos de solo têm origem fluvial e estão presentes em todo o mundo, com maior intensidade no Brasil e outros países com costas litorâneas extensas.
Apesar de bastante comuns, os solos moles têm algumas características desfavoráveis como alta compressibilidade e baixa resistência ao cisalhamento. Por essa razão, aterros construídos sobre estes solos precisam receber mais atenção para as questões de estabilidade.
Confira abaixo tipos de aterros sobre solos moles e veja alguns dos métodos utilizados para construí-los.
5.1.1 Aterros de ponta
O deslocamento de solos moles pode ser realizado com o peso próprio do aterro, ou seja, com o avanço de uma ponta de aterro em cota mais elevada que a do aterro projetado. Com isso, a camada mole do solo é empurrada e expulsa, dando lugar a um aterro embutido. Caso exista solo mole remanescente em espessura maior do que a desejada, o engenheiro pode aplicar uma sobrecarga temporária, evitando recalques pós-construtivos.
5.1.2 Aterro convencional com sobrecarga temporária
Consiste em um aterro executado sem dispositivos de controle de recalque ou de estabilidade. O mais comum é que o aterro convencional tenha sobrecarga temporária para aumentar a velocidade dos recalques primários e compensar os recalques secundários. Apesar disto, este método construtivo tem um prazo elevado para estabilização dos recalques e necessita de um grande volume de terraplanagem associado a empréstimo e bota-fora.
5.1.3 Aterros construídos em etapas, com bermas laterais e reforçados
Quando a resistência não drenada das camadas superiores do depósito mole é baixa, torna-se necessária a redução da altura do aterro. Para isso, pode-se construir o aterro em etapas, permitindo o paulatino ganho de resistência da argila. Outra solução está na utilização de bermas de equilíbrio, que permite aumentar o fator de segurança quanto à ruptura e distribuir melhor as tensões. Após o uso de bermas, os geossintéticos para reforço estrutural devem ser instalados para evitar danos mecânicos à estrutura.
5.1.4 Aterro sobre drenos verticais
Também conhecidos como geodrenos, consistem em um núcleo plástico com ranhuras em forma de canaleta, envolto em um filtro de geossintético não tecido de baixa gramatura. Nos aterros feitos sobre geodrenos, executa-se inicialmente a camada drenante e os drenos são solidarizados à sapata de cravação. Em geral, são associados a sobrecargas temporárias, ou seja, instalam-se drenos verticais e aplica-se um vácuo neste sistema.
5.1.5 Aterros leves
Esta técnica consiste no uso de materiais leves no corpo de aterro, reduzindo a magnitude dos recalques. Tem como vantagem a melhoria nas condições de estabilidade desses aterros, permitindo também a implantação mais rápida da obra e diminuindo recalques diferenciais.
5.1.6 Aterros sobre elementos de estacas
Os aterros sobre elementos de estaca ou estruturados são aqueles que em parte ou totalidade do carregamento devido ao aterro é transmitida para o solo de fundação mais competente, subjacente ao depósito mole. Esse tipo de solução minimiza ou elimina a necessidade de utilizar recalques e melhora a estabilidade do aterro. Além disso, diminui o tempo de execução do aterro, já que o alteamento pode ser realizado em uma só etapa.
Figura 2-Obra de Aterro. Fonte: <https://www.msemfoco.com.br/cidades/navirai/leo-matos-visita-obras-de-pontes-e-aterro-em-fazendas/> (2015)
TALUDES 
Existem dois tipos de Taludes que são: Talude natural que é (terreno inclinado) formado naturalmente através da ação de ventos, chuva, sol entre outras forças da Natureza, e o Talude artificial é aquele construído pelo o homem. Os taludes artificiais são aqueles que encontramos em minas a céu aberto, barragens, laterais de estradas, ruas, reservatórios de água, escavações para valas de assentamentos de tubos de água e no fundo de casas construídas perto de declives e aclives.
E por outro lado existe o talude de aterro que é o Talude que se forma através do resultado de deposição de terraplenagem.
Existem diversos meios de criar uma contenção de Taludes como descrevemos abaixo:
Contenção de Taludes com Lona Plástica;
Contenção de Taludes através de Óleo Queimado;
Contenção de Taludes utilizando Grama;
Contenção de Taludes utilizando Pneus usados;
Contenção de Taludes através de Sacaria;
Contenção de Taludes através de Solo Grampeado;
Contenção de Taludes com Estaca Raiz;
Contenção de Taludes através de Enrigecimento
Contenção de Taludes através de Drenagem;
Contenção de Taludes através de Cortina Drenante;
Contenção de Taludes através de Pedra de Mão;
Contenção de Taludes através de Bloco de Concreto;
Contenção de Taludes através de Concreto Armado com Gigantes;
Contenção de Taludes através de Concreto Armado com Contrafortes;
Contenção de Taludes através de Concreto Armado Atirantado;
Contenção de Taludes através de Estaca Prancha;
Figura 3- Acabamento manual de Talude. Fonte: <http://www.terraplenagem.net/dicionario/t/talude/> (2016)
ESTUDO DE CASO
Aterro para construção de Rodovias – Obra de Implantação do Trevo de Triagem Norte – Trecho DF-003 a DF-002
A Ponte do Bragueto, sobre o lago Paranoá, interliga a DF-002 (Eixo Rodoviário Norte/Sul) à DF-007 (Estrada Parque Torto – EPTT), que porsua vez dá acesso às rodovias DF-003 (Estrada Parque Indústria e Abastecimento – EPIA), DF-005 (Estrada Parque Paranoá – EPPR), DF-006 (Estrada Parque Centro de Atividades – EPCA) e DF-009 (Estrada Parque Península Norte – EPPN). Portanto a ponte do Bragueto conecta o Plano Piloto ao Lago Norte, à Granja do Torto e à Região Norte do Distrito Federal, onde se localizam Planaltina e Sobradinho. 
PROJETO EXECUTIVO 
PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA REFORÇO ESTRUTURAL DA PONTE DO BRAGHETTO E REABILITAÇÃO DE PAVIMENTOS, COM MELHORAMENTOS E ADEQUAÇÃO DA CAPACIDADE DAS RODOVIAS - TREVO DE TRIAGEM NORTE.
A STE – Serviços Técnicos de Engenharia SA – apresentou o Relatório de Especificações Técnicas do Projeto referente à elaboração do Projeto Executivo de Engenharia para Refoço Estrutural da Ponte do Braghetto e Reabilitação de Pavimentos, com Melhoramentos e Adequação da Capacidade das Rodovias – Trevo de Triagem Norte, objeto do contrato nº 008/2010, processo n ]113.003.947/2009 e Instrução de Serviço Nº 006/2010.
Para a elaboração do presente trabalho, interessa apenas as especificações dos serviços de Terraplenagem. Todas as informações a seguir fazem parte do Relatório de Especificações Técnicas do Projeto, obtidas diretamente com o Engenheiro Civil Paulo Vitor, um dos Engenheiros responsáveis pela obra.
8.1.3. Terraplenagem e caixas de empréstimo
Executar uma eficiente sinalização na obra para a proteção do tráfego na via existente, bem como o controle de velocidade dos caminhões entre a jazida e a obra;
Executar permanente aspersão de água nos trechos poeirentos para eliminação de nuvens de poeira, visando à prevenção de acidentes e redução da poluição do ar em áreas habitadas;
Na operação de desmatamento e limpeza das áreas de empréstimo, estocar o solo orgânico para a posterior recuperação dessas áreas, que deverá ser disposto em leira e a uma distância mínima de 5 metros da frente da escavação, para que não seja utilizado, indevidamente, durante a operação de suavização dos taludes;
Efetuar a recuperação das caixas de empréstimo de acordo com as exigências do Órgão licenciador e fiscalizador do meio ambiente no Distrito federal obedecendo aos seguintes passos:
	- suavização dos taludes (1V:4H);
	- construção de terraços (eventual);
	- escarifação do fundo da caixa;
	- retorno do solo orgânico;
	- calagem com pó de calcário (2t/há com PRNT 100%), adubação química com NPK – formulação granulada 4:14:8 (500 kg/há) e gradagem com aradora; 
	- plantio de sementes de gramíneas (brachiária humidícola – 11 kg/há) consorciadas a leguminosas (guandu/leocena – 5kg/ha), preferencialmente, no início da estação chuvosa.
Os locais definidos para receberem os eventuais bota fora deverão ser previamente autorizados pelo Órgão Ambiental e pela Fiscalização.
O serviço de carga e transporte, por meio de caminhão, do material excedente proveniente da escavação, até o bota fora, a ser indicado pela Fiscalização, só poderá ser executado excepcionalmente, depois de devidamente autorizado em Livro de Ordem de Obras pela Fiscalização.
As áreas de bota fora não poderão modificar o escoamento natural dos fluxos d’água.
As áreas de bota fora deverão ser reconformadas de modo a permitir usos alternativos posteriores, a partir da reabilitação ambiental das mesmas.
8.2. Serviços de Terraplenagem
Serviços que tem como objetivo, escavar ou encher de terra uma área deixando o terreno aplainado ou em platôs bem definidos. Esta operação consiste em um conjunto de operações de escavação com transporte, espalhamento e compactação de terras e tem como objetivo atender projetos topográficos, movimentando quantidades de solo para reforçá-lo ou torná-lo seguro. A partir das obras de Terraplenagem, é preparado o terreno para criação de obras de engenharia tais como: rodovias, barragens, canais, o nivelamento das áreas em desenvolvimento para a construção, e a remoção das massas de terra.
8.2.1. Remoção da cobertura vegetal arbustiva
Compreende a retirada da vegetação arbustiva existente sobre o solo, incluindo o seu enleiramento, seguido de exploração e utilização adequada.
8.2.2. Remoção e estocagem do solo orgânico
Compreende a retirada da camada superficial de solo, que contém matéria orgânica, nutrientes minerais e microorganismos, presente nas áreas destinadas ao corpo estradal e empréstimos. Este material juntamente com os restos da vegetação (citada no item anterior), deverá ser estocado em leiras para utilização, retorno aos pés dos taludes de aterro, recuperação de caixas de empréstimo e, se for o caso, na recuperação de áreas degradadas já existentes.
Estas leiras deverão estar dispostas de forma paralela e distância mínima de 2 m do off-set do corpo estradal e de 5 m dos taludes das caixas de empréstimos.
 Os procedimentos gerais para esses serviços deverão obedecer à especificação DNIT 104/2009-ES.
8.2.3. Aterros
Os aterros serão construídos de acordo com a especificação DNIT 108/2009-ES. O material será obtido de cortes e/ou de caixas de empréstimo, conforme indicado em projeto, e compactado com grau mínimo de 100% do método DNER-ME 129/94 (energia intermediária).
Nos aterros com altura até 30 cm serão executados serviços de escavação do subleito e posterior enchimento com material selecionado de modo a se obter no mínimo três camadas com espessuras de 20 cm cada, e grau de compactação não inferior a 100% do método DNER-ME 129/94 (energia intermediária).
O serviço será medido através da seção geométrica, em metros cúbicos.
8.2.4. Cortes
Deverão ser executados de acordo com a especificação DNIT 106/2009-ES. O material obtido será transportado para utilização em aterro ou depositado em locais (bota fora) determinados pela Fiscalização ou conforme projeto de terraplenagem. Nos cortes serão executados serviços de escavação do subleito e posterior enchimento com material selecionado, de modo a se obter no mínimo três camadas com espessuras de 20 cm cada e grau de compactação não inferior a 100% no método DNER-ME 129/94 (energia intermediária). 
A medição dos serviços deverá ser efetuada com base no volume geométrico do aterro executado com o material escavado e multiplicado o seu valor pelo fator (ƒ) assim calculado:
onde:
 é a densidade do solo compactado; e
 é a densidade do solo seco natural.
As densidades retrocidas serão fornecidas pela Gerência de Tecnologia do DER-DF.
Caso o material não seja utilizado na confecção dos aterros deverá ser medido de acordo com a especificação DNIT 106/2009-ES.
Com base nas especificações técnicas citadas acima pela empresa STE – Serviços Técnicos de Engenharia SA, foi executado o aterro para a construção da estrada que fará ligação da DF-003 (Estrada Parque Indústria e Abastecimento – EPIA) a DF-002 (Eixo Rodoviário Norte/Sul). 
Figura 4 - Limpeza e preparação do terreno onde será executado o aterro. Fonte: Relatório técnico – STE Serviços técnicos de Engenharia SA (2017)
Figura 5 - Limpeza e preparação do terreno onde será executado o aterro. Fonte: Relatório técnico - STE Serviços técnicos de Engenharia SA (2017)
Figura 6- Limpeza e preparação do terreno onde será executado o aterro. Fonte: Relatório técnico - STE Serviços técnicos de Engenharia SA
As fotos acima mostram o a execução do preparo e limpeza do terreno onde foi executado o aterro. Veja a seguir o aterro pronto, já com o pavimento executado, fotos tiradas pelas integrantes do grupo na visita ao local da obra.
Figura 7- Aterro da Rodovia já compactado e pavimentado. Foto: Integrantes do Grupo (2017)
Figura 8-Pavimento executado sobre o aterro. Foto: Integrantes do Grupo (2017)
Figura 9-Talude do aterro. Foto: Integrantes do grupo (2017)
Figura 10-Foto das integrantes do grupo no local da obra. 
Figura 2-Foto das integrantes do grupo no local da obra.
CONCLUSÃO
Considerando o desenvolvimento do estudo de caso da Rodovia dos Trechos DF-003 à DF-002, conclui-se que a obra conforme em estudosdiversos apresenta impactos significativos, tanto positivos quanto negativos ao meio ambiente. Visando assim, é de essencial importância a analise dos impactos para o andamento do projeto. Foram feitos estudos para a execução dentro da terraplanagem limitando taludes, remoção de cobertura como vegetação, estocagem do solo, aterros e cortes, utilizando assim técnicas e regras estabelecidas dentro da norma.
Contudo, propôs uma boa sinalização adequada, controlando a velocidade durante todo o percurso, executando-se uma boa diminuição de poeira com técnicas administradas, limpeza e desmatamento garantindo livre acesso ao transporte de construção. Porém os meios corridos foram feitos para dar sequencia de a rodovia trazer a construção adequada para se atender à necessidade de toda a rodovia. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DNIT, Terraplanagem-Aterros-Especificações de Serviços. IPR-2009.
MASSAD, Faiçal. Obras de terra – Curso básico de geotecnia. 2ª edição. Editora Oficinas de Textos, 2003.
https://www.stradasterraplanagem.com.br/obras-realizadas acesso em: 24/08/2017
http://wwwo.metalica.com.br/ensaio-de-compactacao acesso em: 24/08/2017
http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/togot_Unid02.1GeotFund-AterroSolosMoles.pdf acesso em: 01/09/2017
http://www1.dnit.gov.br/anexo/Anexo/Anexo_edital0004_02-00_0.pdf acesso em: 01/09/2017
http://igsbrasil.org.br/wp-content/uploads/2014/07/CCO-2012-Conten%C3%A7%C3%A3o-e-estabiliza%C3%A7%C3%A3o-de-aterro-rodovi%C3%A1rio-com-estrutura-em-solo-refor%C3%A7ado-e-geossint%C3%A9ticos3.pdf acesso em: 01/09/2017
http://www.terraplenagem.net/dicionario/t/talude/ acesso em: 03/09/2017
http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/togot_Unid04EstabilidadeTaludes01.pdf acesso em: 03/09/2017
https://www.msemfoco.com.br/cidades/navirai/leo-matos-visita-obras-de-pontes-e-aterro-em-fazendas/ acesso em: 03/09/2017

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